PIS/Pasep: pagamentos dos abonos de ano-base 2019 e 2020 ainda podem ser sacados; veja como
Os trabalhadores que deixaram de sacar o abono salarial podem resgatar os valores até o final do ano.
Por Renata Baptista, g1
Quem deveria ter feito o saque entre julho de 2019 e junho de 2020 pode conseguir o dinheiro. — Foto: Lis Lopes/G1
Os trabalhadores que esqueceram ou preferiram não sacar o abono salarial PIS/Pasep do ano-base de 2019 ainda podem solicitar o dinheiro.
Esse público deveria ter realizado o saque entre julho de 2019 e junho de 2020, mas tem uma nova chance até o fim do ano – assim como os que tiveram o abono liberado neste ano, referente ao ano-base 2020, cujo calendário de pagamentos começou no dia 8 de fevereiro, com possibilidade de saque até o dia 29 de dezembro
Como sacar
Para fazer o saque do valor “esquecido”, o trabalhador precisa fazer uma requisição formal de reemissão.
O pedido pode ser feito
Caso a pessoa peça a reemissão, ela terá até dia 29/12 para sacar. E, se não sacar, somente poderá fazê-lo no calendário do próximo ano, pedindo novamente a reemissão.
Quem tem direito ao abono ‘esquecido’?
Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias naquele ano.
É preciso que o trabalhador já estivesse inscrito no PIS/Pasep há pelo menos 5 anos naquele ano, e com os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou eSocial, conforme categoria da empresa.
O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e é pago na Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil.
Como consultar?
Os trabalhadores podem consultar se têm direito ao abono salarial por meio do telefone 158, ou do aplicativo Carteira de Trabalho Digital.
Se o trabalhador já tem o aplicativo, é recomendado que ele faça a atualização.
Na coluna DESENVOLVIMENTO PESSOA deste sábado temos mais uma mini-palestra de Ivan Maia. Desta vez sobre “O que define a quantidade de Dinheiro que Você Ganha”. Desde que nascemos estamos sendo bombardeados com crenças falsas, falsos dogmas e aprendendo falsos caminhos. E entre os maiores enganos que nos ensinam estão os conceitos sobre o dinheiro e a prosperidade. Uma lástima! Você precisa saber O Que Define a Quantidade de Dinheiro que Você Ganha. Chega de ser enganado!
Fátima também se encontrou com Lula em outras viagens oficiais pagas pelo Governo do RN
24/05/2022 13h45
Foto: Instagram
A governadora Fátima Bezerra, do PT, recebeu diárias e passagens aéreas pagas com dinheiro público para ir a São Paulo em datas – nos meses de fevereiro e março deste ano – nas quais teve encontros públicos com o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva. As informações estão no Portal da Transparência do Governo do Estado. A mais recente “coincidência” ocorreu na semana passada quando a governadora voltou à capital paulista e participou do casamento do ex-presidente. As informações sobre a concessão das diárias da semana passada foram excluídas.
De acordo com o Portal da Transparência, Fátima Bezerra recebeu quase 4 mil reais em diárias para viajar a São Paulo entre os 7 a 10 de fevereiro e também no período de 9 a 11 de março. Nas duas ocasiões, a governadora divulgou agenda pública e institucional, mas coincidentemente teve encontros com Lula, devidamente registrados em suas redes sociais.
No período de 7 a 10 de fevereiro, quando a governadora recebeu 3,5 diárias, a agenda oficial registrava reunião com diretores da companhia aérea TAP. No encontro, a empresa aérea comunicou à governadora o aumento na frequência semanal de voos entre Natal e Lisboa. Na agenda oficial, a governadora teve a companhia da secretária estadual de Turismo, Aninha Costa.
No dia 9 de fevereiro, Fátima publicou em suas redes sociais foto e texto sobre o encontro com Lula e a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann. No texto, ela informou ter discutido “a situação política”, “os desafios futuros do Rio Grande do Norte” e “a reconstrução do Brasil”.
No dia 10 de março, Fátima publicou fotos de sua participação na Expo Revestir, uma feira de pisos e revestimentos. No mesmo dia, publicou fotos do encontro de mulheres do Lula. Neste post, a professora cravou um erro crasso de português: “As mulheres voltarão a ser feliz (sic) no Brasil!”.
Gautam Adani é conhecido por ser um dos maiores empresários da Índia
WIKIMEDIA COMMONS
A pessoa que mais ganhou dinheiro em 2022 é um indiano: Gautam Adani, chamado de “rei da infraestrutura” no país asiático de mais de 1,4 bilhão de habitantes. Ele é conhecido por ser um dos maiores empresários da Índia, com investimentos que vão desde minas de carvão, um dos seus primeiros negócios, a usinas de energia, portos e aeroportos.
Todos os negócios fazem parte do portfólio do Adani Group, cujas ações tiveram valorização recente na Bolsa da Índia, o que fez a fortuna de Adani saltar R$ 217 bilhões (US$ 43,4 bilhões) desde janeiro, segundo o ranking de bilionários organizado pela Bloomberg.
Com isso, seu patrimônio é hoje de US$ 120 bilhões, o que o torna a pessoa mais rica da Ásia — e a sexta do mundo, à frente de nomes como Larry Page e Sergey Brin, fundadores da Alphabet (dona do Google), e do megainvestidor americano Warren Buffett.
A fortuna de Adani começou a se multiplicar rapidamente durante a pandemia, época em que o empresário passou a anunciar uma série de investimentos. Um dos planos do grupo que mais chamam atenção é o de aportar US$ 70 bilhões a projetos ligados à energia renovável até 2030, uma medida que se alinha com os planos da Índia e do primeiro-ministro, Narendra Modi.
O líder indiano se comprometeu durante a COP26, em 2021, a zerar as emissões de carbono nos próximos 50 anos. Mais do que isso, prometeu que metade da energia produzida no país virá de energias renováveis — hoje, elas representam apenas 3% da matriz.
História
Aos 18 anos e não muito fã de estudar, Adani abandonou a faculdade e se mudou de Ahmedabad, sua cidade natal, para Mumbai, onde abriu uma empresa voltada a diferenciar diamantes verdadeiros de cópias baratas. O negócio evoluiu para compra e venda das pedras preciosas e, aos 20 anos, ele se tornou milionário.
Em seguida, passou a atuar no comércio exterior de uma fábrica de plástico em Ahmedabad, recém-comprada por um de seus irmãos. Adani cuidava tanto da compra de matérias-primas quanto das vendas.
O negócio evoluiu para mineração de carvão e, beneficiado pela abertura comercial da Índia em 1991, ele se tornou um dos grandes empresários do país. A escalada seguiu com ele vencendo o contrato de privatização do Porto de Mundra, o maior porto comercial (e mais importante ponto de importação de carvão) da Índia.
Nos últimos anos, com o apoio de Modi para o desenvolvimento da infraestrutura indiana, o magnata avançou para outras áreas. Hoje, ele comanda sete aeroportos, que representam praticamente 25% de todo o tráfego aéreo do país.
Agora, Adani tem ampliado a sua atuação em países vizinhos, como o Sri Lanka, onde vai construir um terminal portuário. Para completar, também passou a investir nos últimos meses em data centers, segmento em que quer atuar em toda a Índia, que se tornou um dos polos tecnológicos mais importantes do mundo.
Três a cada quatro brasileiros apontam o dinheiro como sua maior preocupação, diz pesquisa
Apenas 17,8% dos entrevistados afirmaram que conseguem cobrir os gastos e poupar algum dinheiro ao fim do mês. Outros 33,7% confidenciaram que os gastos são maiores que a renda mensal.
Por Raphael Martins, g1
09/05/2022 02h00 Atualizado há 3 horas
Notas, moeda, Real, dinheiro, notas de dinheiro — Foto: Reprodução/Pixabay
Uma pesquisa da fintech Onze, cedida com exclusividade ao g1, mostra que 74% dos brasileiros dizem que o dinheiro é sua maior fonte de preocupação. O número é maior do que a angústia pela família (60%), pela saúde (57%) e pelo trabalho (44%).
A sondagem colheu respostas de 1.603 pessoas, todas elas trabalhadoras assalariadas em regime CLT. A segmentação da amostra é ainda mais preocupante, pois trabalhadores formais costumam ter renda maior que os informais.
Das principais dificuldades quando o assunto é dinheiro, a pesquisa destaca o sacrifício de montar um “colchão” de conforto financeiro. Apenas 17,8% dos entrevistados afirmaram que conseguem cobrir os gastos e poupar algum dinheiro ao fim do mês.
Na outra ponta, 42,7% disseram que a renda atual cobre os gastos, mas sem sobras. Outros 33,7% confidenciaram que os gastos são maiores que a renda mensal. Os demais não fazem nenhum controle financeiro e não souberam responder.
Estresse financeiro
Esse sentimento de pressão causado pelo dinheiro é chamado de “estresse financeiro”. Os impactos se espalham tanto pela saúde física como pela produtividade no trabalho e nas relações pessoais.
Dos entrevistados, 30,6% disseram que a preocupação constante com o dinheiro afeta o desempenho no trabalho. Dessa fatia, o principal sintoma é a perda de sono pela aflição financeira (59,1%), seguida de perda de foco (54,8%), mau humor e impaciência com colegas (20,3%) e necessidade de resolver pendências ao longo do dia (20%).
“Levando em consideração que o dinheiro é a maior preocupação de 74% dos entrevistados e 31% afirmam ter seu rendimento afetado, chegamos a uma média de 25% de trabalhadores afetados pelo estresse financeiro. Ou seja, 1 em cada 4 trabalhadores CLTs”, diz relatório da Onze.
Oito em cada dez brasileiros têm dívidas a pagar; juros altos são armadilhas
Quando o assunto é a vida pessoal, 54,5% dos entrevistados admite que a preocupação financeira tem atrapalhado.
Entre os sintomas, o principal é a falta de energia para aproveitar o tempo com entes queridos (62,3%). Em seguida, mau humor e falta de paciência com a família (47,9%) e desentendimentos com o parceiro (32,6%).
Por fim, a Onze também avaliou os efeitos do estresse financeiro na saúde mental. Nada menos que 75% percebem influência. Lidera a sensação de ansiedade (71,6%), seguida de pensamento constante sobre pagamentos e dívidas (64,5%), desânimo (58,3%), irritabilidade (46,7%) e medo do futuro (45,9%).
Como superar o estresse financeiro?
Em entrevista ao podcast Educação Financeira desta segunda-feira (9), Ana Paula Netto, consultora financeira da Onze, afirma que o principal gatilho de estresse financeiro é a falta de organização.
“Com base em outras pesquisas que fizemos, o que te leva a ter saúde financeira é a disciplina. Mas as pessoas relutam em se organizar porque, em geral, associam dinheiro a sentimentos negativos”, diz.
Segundo a planejadora financeira Paula Bazzo, a quebra dessa inércia pode vir de um estudo de si mesmo sobre estilo de organização.
“Tem pessoas que não funcionam ao tentar ‘planilhar’ esses números. É preciso tirar esse peso de que tudo tem que ser planilhado. Tem pessoas que desistem antes mesmo de começarem”, afirma.
Bazzo diz que separar uma ou duas horas por semana para pensar nas obrigações financeiras em cada área da vida já pode ser um bom início. Assim, já se pode ter um norte para avaliar se a pessoa está dentro ou ultrapassou os limites.
“Para aquela pessoa que é completamente desorganizada e não se reconhece no processo de organização financeira, ter um orçamento um pouco mais simples é mais funcional do que tentar fazer uma planilha super complexa e cheia de gráficos”, diz a especialista.
Dinheiro esquecido”: nascidos a partir de 1984 já podem agendar saque
Usuário que perder a repescagem só poderá retornar a partir de 28 de março
Agência Brasil
Atualizado 21/03/2022 às 09:16
José Cruz/Agência Brasil
Pessoas nascidas a partir de 1984 já podem solicitar o saque de recursos esquecidos em instituições financeiras. A regra também vale para empresas abertas após esse ano. O serviço deve ser feito pelo site Valores a Receber, criado pelo Banco Central (BC) para consulta e agendamento da retirada de saldos residuais.
A consulta foi aberta na noite de 13 de fevereiro. Na ocasião, o próprio sistema informou a data e o horário em que usuários com recursos a sacar devem retornar ao site para fazer o agendamento. O processo vai até sexta-feira (25). Quem perder o prazo ou o horário poderá fazer uma repescagem no sábado (26), das 4h às 24h. O usuário que perder a repescagem só poderá retornar a partir de 28 de março.
Após pedido de saque, a instituição financeira terá até 12 dias úteis para fazer a transferência. A expectativa é que pagamentos realizados por meio de Pix ocorram mais rápido.
Para agendar o saque, o usuário deve ter conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br. Identificação segura para acessar serviços públicos digitais, a conta Gov.br está disponível a todos os cidadãos brasileiros.
O login tem três níveis de segurança: bronze, para serviços menos sensíveis; prata, que permite o acesso a muitos serviços digitais; e ouro, que permite o acesso a todos os serviços digitais.
Segundo o balanço mais recente do BC, cerca de 114 milhões de pessoas e 2,7 milhões de empresas acessaram o sistema de consultas criado para o resgate do dinheiro. Desse total, 25,9 milhões de pessoas físicas e 253 mil empresas descobriram que têm recursos a receber.
A maior parte dos recursos esquecidos, no entanto, é de pequeno valor. De acordo com levantamento do BC, saldos de até R$ 1 correspondem a 42,8% dos casos e montantes de até R$ 10 concentram 69,7% do total.
Confira passo a passo para a retirada do dinheiro:
Passo 1 Acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br na data e no período de saque informado na primeira consulta. Quem esqueceu a data pode repetir o processo.
Passo 2 Fazer login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro). Se o cidadão ainda não tiver conta nesse nível, deve fazer logo o cadastro ou aumentar o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br. O BC aconselha o correntista a não deixar para criar a conta e ajustar o nível no dia de agendar o resgate. Confira aqui como aumentar o nível do login Gov.br.
Passo 3 Ler e aceitar o termo de responsabilidade
Passo 4 Verificar o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem (tipo) do valor a receber. O sistema poderá fornecer informações adicionais, se for o caso. A primeira etapa da consulta só informava a existência de valores a receber, sem dar detalhes.
Passo 5 Clicar na opção indicada pelo sistema:
“Solicitar por aqui”: para devolução do valor por Pix em até 12 dias úteis. O usuário deverá escolher uma das chaves Pix, informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo, caso precise entrar em contato com a instituição.
“Solicitar via instituição”: a instituição financeira não oferece a devolução por Pix. O usuário deverá entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de retirada: Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Crédito (DOC).
Importante: Na tela de informações dos valores a receber, o cidadão deve clicar no nome da instituição para consultar os canais de atendimento.
Calendário
Para evitar excesso de procura no site, o Banco Central escalonou o pedido conforme a idade do correntista ou a data de fundação da empresa. A cada semana, um público diferente será atendido.
O prazo de agendamento para pessoas nascidas antes de 1968 ou empresas fundadas antes desse ano estendeu-se de 7 a 11 de março, com repescagem em 12 de março. Quem nasceu entre 1968 e 1983 ou abriu empresa nesse período, pôde fazer o agendamento entre 14 e 18 de março, com repescagem em 19 de março. As repescagens aos sábados ocorrem das 4h às 24h.
Quem perder o sábado de repescagem poderá pedir o resgate a partir de 28 de março, independentemente da data de nascimento ou de criação da empresa. O BC esclarece que o cidadão ou empresa que perder os prazos não precisa se preocupar. O direito a receber os recursos é definitivo e eles continuarão guardados pelas instituições financeiras até o correntista pedir o saque.
Nesta primeira fase, estão sendo liberados R$ 3,9 bilhões esquecidos em instituições financeiras. Em maio, haverá nova rodada de consultas, com mais R$ 4,1 bilhões disponíveis.
Além dos valores residuais em bancos, o cidadão pode ter outras fontes de dinheiro esquecido, como cotas de fundos públicos, revisão de benefícios da Previdência Social, restituições na malha fina do Imposto de Renda e até pequenos prêmios de loterias. A Agência Brasil preparou guia para facilitar a busca por recursos adicionais.
Os nascidos entre 1968 e 1983 ou empresas fundadas nesse período, que têm valores a receber esquecidos em instituições financeiras, poderão saber a quantia e agendar o saque a partir desta segunda-feira (14) até sexta-feira (18). No sábado (19), terá repescagem das 4h às 14h, para quem perder o prazo.
O serviço por meio do SVR (Sistema Valores a Receber), do Banco Central, abriu as consultas em 14 de fevereiro, para que se pudesse verificar se havia valores em contas bancárias. Agora é possível saber qual é o valor e agendar o resgate.
No caso de existência de saldos residuais em instituições financeiras, o próprio site informou a data e horário de retorno para agendar a retirada. O calendário é escalonado, de acordo com a data de nascimento ou abertura da empresa.
Calendário do resgate e da repescagem
• 7 a 11 de março Nascidos antes de 1968 ou empresas abertas antes desse ano Repescagem: sábado, 12 de março, das 4h às 24h
• 14 a 18 de março Nascidos entre 1968 e 1983 ou empresas fundadas nesse período Repescagem: 19 de março, das 4h às 24h
•21 a 25 de março Nascidos a partir de 1984 ou empresas abertas a partir dessa data Repescagem: 26 de março, das 4h às 24h
• A partir de 28 de março Quem perder a repescagem poderá pedir o resgate a partir dessa data
A primeira etapa prevê 28 milhões de pessoas e empresas com dinheiro a receber, num total de R$ 3,9 bilhões. A segunda etapa deve começar em 2 de maio, com mais R$ 4,1 bilhões para serem resgatado
Após o pedido de saque, a instituição financeira terá até 12 dias úteis para fazer a transferência. A expectativa é que pagamentos realizados por meio do Pix ocorram mais rapidamente.
Mas, para fazer o resgate, é preciso ter conta nível prata ou ouro do portal gov.br, que demandam mais autenticações como reconhecimento facial e autorização via aplicativo.
Passo a passo para agendar o saque
Passo 1 Faça a consulta no valoresareceber.bcb.gov.br/publico para saber se você ou sua empresa têm valores a receber do sistema financeiro.
Dados necessários: • pessoa física: CPF e data de nascimento; e • pessoa jurídica: CNPJ e data de abertura.
• Se tiver valores a receber, siga para o passo 2. • Se não tiver valores a receber, volte na data informada pelo sistema, quando as instituições terão enviado novos dados ao Banco Central.
Passo 2 Verifique a data informada pelo sistema para você consultar o valor e solicitar a devolução. Fique atento também ao horário do seu agendamento (das 4h às 14h ou das 14h às 24h). • Se sua data e horário são agora, siga para o passo 3. • Se não, volte na data e no horário informados pelo sistema.
Passo 3 Clique no botão: “Acessar Meus Valores a Receber”.
Passo 4 Faça login em sua conta gov.br (nível prata ou ouro). Se ainda não a tem, faça uma em acesso.gov.br e volte aqui dentro de sua data e horário.
Passo 5 Leia e aceite o Termo de Ciência.
Passo 6 Veja na tela do sistema:
• o valor a receber; • a instituição que deve devolver o valor; • a origem (tipo) do valor a receber; e • informações adicionais, quando for o caso.
Passo 7 Clique na opção que o sistema mostrar e siga as orientações indicadas:
“Solicitar por aqui”
• A instituição devolverá o valor via Pix em até 12 dias úteis. • Selecione uma das suas chaves Pix e informe seus dados pessoais. • Guarde o número de protocolo, para entrar em contato com a instituição, se necessário.
“Solicitar via instituição”
• A instituição não faz devolução por Pix em até 12 dias úteis. • Entre em contato pelo telefone ou email informado pela instituição para combinar a forma de devolução.
BC deve começar a liberar consulta de valores e pedidos de resgate
Site do BC já recebeu 116 milhões de consultas. A partir de segunda, clientes poderão também saber qual o valor que têm a receber.
Por g1
07/03/2022 01h29 Atualizado há 4 horas
Os brasileiros com algum dinheiro ‘esquecido’ nos bancos vão poder conferir o valor dos recursos e pedir o resgate a partir desta segunda-feira (7). São R$ 4 bilhões que serão pagos a 28 milhões de clientes – 26 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de empresas, segundo o Banco Central.
Entre os dias 7 e 14 de março, as consultas e pedidos de resgate serão liberados apenas para as pessoas nascidas antes de 1968 e para as empresas criadas antes deste mesmo ano. Para os demais, os recursos serão liberados nas semanas seguintes (veja o calendário mais abaixo)
Até a última sexta-feira (25), 116.808.865 clientes, pessoas físicas e empresas, tinham feito consultas no sistema para saber se têm algum dinheiro esquecido. Desse total, segundo o BC, 25,9 milhões de contas de pessoas físicas e 253 mil contas de pessoas jurídicas tinham algum alguma quantia a receber. Outros 90,6 milhões não tinham saldo.
Banco Central libera consulta de dinheiro ‘esquecido’ em bancos: saiba como fazer
Calendário
As consultas de valores e pedidos de resgate devem ser feitos seguindo o calendário abaixo, que considera a data de nascimento do cliente ou de criação da empresa.
Calendário BC SVR
Como consultar o valor e pedir o resgate
ANTES DE PEDIR O RESGATE:
Quem já fez a consulta inicial para saber se tem ou não recursos recebeu uma data específica para retornar ao site do valoresareceber.bcb.gov.br. Quem ainda não fez a primeira consulta deve fazê-lo o mais breve possível – não é preciso esperar o dia 7. É só acessar o site do valoresareceber.bcb.gov.br e fazer a consulta usando o número do CPF e a data de nascimento
Para fazer a consulta dos valores, é preciso ter acesso à conta gov.br, nível prata ou ouro. Se você ainda não tem, clique aqui e veja como fazer.
Saiba como ter login na plataforma gov.br do tipo ‘prata’ ou ‘ouro’
PASSO A PASSO PARA CONSULTAR O VALOR E PEDIR O RESGATE:
Fazer login com sua conta gov.br (nível prata ou ouro).
Ler e aceitar o Termo de Responsabilidade
Consultar: a) o valor a receber; b) a instituição que deve devolver o valor; c) a origem (tipo) do valor a receber; e d) informações adicionais, quando for o caso.
Clicar na opção que o sistema indicar: a) ” Solicitar por aqui ” significa que a instituição oferece a devolução do valor via Pix no prazo de até 12 dias úteis: – selecionar uma das chaves Pix e informar os dados pessoais; – guardar o número de protocolo, se precisar entrar em contato com a instituição.
b) ” Solicitar via instituição ” significa que a instituição não oferece a devolução por Pix no prazo de até 12 dias úteis: entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de devolução do valor.
Para consultar os canais de atendimento da instituição, é preciso clicar no nome da mesma na tela de informações dos valores a receber.
E se eu perder a data para pedir o resgate?
Segundo o BC, a consulta inicial poderá ser feita a qualquer momento. Caso o cliente não acesse novamente na data e período informado, terá que voltar no sábado da repescagem, de acordo com o calendário. A repescagem vai funcionar durante todo o dia, das 4h às 24h.
Quem perder seu sábado de repescagem, poderá consultar ou solicitar o resgate do saldo existente a partir de 28/03/2022.
“Mas não se preocupe, mesmo se você não consultar ou solicitar o resgate do saldo existente em todas essas datas, ele continuará guardado à sua espera”, informa o BC.
Secretaria responsável por obras em encostas da Região Serrana tinha propina personalizada, a ‘taxa de oxigênio’, diz MPF
Segundo o Ministério Público Federal, desvio chegou a R$ 4 bilhões após tragédia em 2011. Três secretários estaduais de Obras foram presos e pasta foi marco de esquema criminoso, dizem investigadores.
Por Arthur Guimarães e Marco Antônio Martins, g1 Rio
20/02/2022 06h00 Atualizado há 15 minutos
Sérgio Cabral admite existência da “taxa de oxigênio” em obras
Secretaria gênese da corrupção investigada pela Lava Jato do Rio, segundo procuradores a pasta estadual de Obras do RJ viveu anos subjugada por uma organização criminosa especializada em fraudar licitações, superfaturar material de construções e desviar dinheiro público.
O Ministério Público Federal descobriu, e a Justiça vem concordando, que, por 15 anos, a secretaria responsável por melhorar a infraestrutura do Estado – inclusas aí as obras para encostas na Região Serrana – foi transformada em um bunker arrecadador de propina, além de uma mina de dinheiro clandestino para campanha política do então PMDB.
E a tragédia da Região Serrana, em 2011, foi um marco no esquema criminoso, segundo os procuradores, com liberação de muitas obras, em pouco tempo e, principalmente, em caráter emergencial – o que permite às autoridades contratar sem a licitação tradicional.
Foi nessa época, exatamente para recuperar a área, que, segundo a Lava Jato, o governo do estado convidou uma figura considerada central para a quadrilha, de acordo com o MPF: Affonso Henrique Monnerat, nomeado subsecretário extraordinário para a construção da Região Serrana.
Segundo investigadores, anotações apreendidas mostram propina recebida por Affonso Monnerat — Foto: Reprodução
De cara, ele foi denunciado por improbidade administrativa. Segundo procuradores de Nova Friburgo, cidade também na Região Serrana, houve sobrepreço nos contratos para a reconstrução de pontes destruídas pelas chuvas.
As construtoras foram contratadas de forma fraudulenta, mediante o emprego de propostas comerciais inidôneas de outras empresas, apenas para dar cobertura aos preços praticados, segundo o MPF.
Os procuradores dizem que essa era “uma missão inicial”. Cumprida essa etapa, ele foi nomeado chefe de Gabinete da Secretaria de Governo, subordinado direto de Wilson Carlos, um dos líderes da organização criminosa, segundo o MPF.
As investigações mostram que, ao deixar a Secretaria de Estado de Obras, Monnerat “deixa de fazer jus às vantagens indevidas do órgão” e “passa a receber dinheiro em espécie”. Ou seja, ele mudou de uma caixinha de propina para outra.
Bilhetes apreendidos pelos investigadores contêm várias anotações com o nome Monerat. No total, em 12 vezes os manuscritos registravam os valores “oriundos de propina” indo para os seus bolsos, somando cerca de R$ 300 mil, diz o MPF.
Depois da atuação na secretaria de Obras, Monnerat foi alçado ao segundo cargo mais importante do estado. Virou chefe da Secretaria de Governo, levado por seu antigo parceiro Luiz Fernando Pezão, que virara governador.
O que dizem os citados
A defesa de Pezão disse, na ocasião das denúncias, que ele não tinha nenhuma movimentação vultosa ou sinais de riqueza porque ele não tem riqueza. Ele tem um patrimônio modesto, compatível com os 36 anos de vida pública”
Quando foi preso, Affonso Monnerat negou conhecer os fatos.
Os advogados de Hudson Braga não foram encontrados.
Continuar lendoSEGUNDO MPF, SECRETARIA RESPONSÁVEL POR OBRAS NA ENCOSTA DA REGIÃO SERRANA DO RJ VIVEU ANOS SUBJUGADA A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ESPECIALIZADA EM DESVIAR DINHEIRO PÚBLICO
BC libera consulta de dinheiro ‘esquecido’ em bancos; veja como fazer
Serviço foi retomado depois que grande volume de acessos derrubou primeira versão do site.
Por g1
13/02/2022 23h20 Atualizado há 6 horas
Está liberada novamente a consulta aos recursos ‘esquecidos’ pelos brasileiros nos bancos, depois da interrupção do serviço em janeiro, depois que o volume de acessos derrubou o site do Banco Central.
O serviço foi restabelecido em uma página específica. Mas, no primeiro acesso, o cliente pode consultar apenas se há ou não recursos disponíveis.
Segundo o Banco Central, os clientes precisam do CPF, no caso das pessoas físicas, e do CNPJ, no caso das empresas, para consultar a existência de recursos para saque.
A página vai informar uma data para consultar os valores e solicitar o saque – anote esta data
Após o acesso, consulte o valor e solicite a transferência
Veja como consultar ‘dinheiro esquecido’ em novo site do Banco Central
E se eu perder a data para pedir o resgate?
Segundo o BC, a consulte inicial poderá ser feita a qualquer momento. Caso o cliente não acesse novamente na data que será informada no primeiro acesso, ele deverá retornar à página e refazer a consulta inicial. O sistema irá informar então uma nova data para que seja feita a consulta dos valores e o pedido de resgate.
Quando o dinheiro será pago?
Segundo o Banco Central, os valores esquecidos nos bancos serão devolvidos somente a partir de 7 de março.
Como será o pagamento?
A devolução será preferencialmente por PIX. Após acessar o sistema, se o cliente solicitar o resgate sem a chave PIX, a instituição financeira escolhida entrará em contato para realizar a transferência.
Cuidado com golpes
O BC faz um alerta em relação a tentativas de golpe, e dá as seguintes instruções:
O único site para consulta ao SVR (sistema de valores a receber) e para solicitação de valores é valoresareceber.bcb.gov.br.
O Banco Central NÃO envia links NEM entra em contato com o cidadão para tratar sobre valores a receber ou para confirmar seus dados pessoais.
NINGUÉM está autorizado a entrar em contato com o cidadão em nome do Banco Central ou do Sistema Valores a Receber.
Portanto, o cidadão NUNCA deve clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram.
O cidadão NÃO deve fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. É golpe!
Até R$ 8 bilhões
Segundo o Banco Central, nesta primeira fase do serviço são cerca de R$ 3,9 bilhões de valores a serem devolvidos para 24 milhões de pessoas físicas e jurídicas. Os valores decorrem de:
contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central;
cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e
recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.
Ao todo, o Banco Central estima que os clientes tenham a receber cerca de R$ 8 bilhões. Deste total, R$ 900 mil foram resgatados. O restante dos valores será disponibilizado no decorrer deste ano de 2022, fruto de:
tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC;
contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; e
outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.
Gratidão é a palavrinha mágica para as pessoas evoluírem, entrarem num ciclo virtuoso e darem um salto quântico na sua evolução espiritual. Por isso o destaque desta sexta-feira, pra você começar bem o seu fim de semana, é a história da empresária americana Sara Blakely que ao fechar um grande negócio resolveu fazer uma distribuição de lucros por gratidão aos seus colaboradores. Leia o artigo completo a seguir e conheça esse grande exemplo de desprendimento!
Empresária surpreende funcionários com dinheiro e passagens aéreas por gratidão
Sara Blakely. A empresária que decidiu oferecer aos funcionários viagens e 10 mil dólares Foto: Divulgação/Instagram
Uma empresária norte-americana surpreendeu seus funcionários com passagens aéreas e dinheiro por gratidão.
Foi a própria Sara Blakely, CEO da Spanx, famosa marca de roupas quem fez questão de anunciar aos funcionários o presente de reconhecimento.
Depois de ter fechado mais um grande negócio, ela fez questão de retribuir quem fez a empresa crescer e decidiu e deu a cada um dos funcionários dois bilhetes de avião em primeira classe para qualquer parte do mundo e 10 mil dólares, cerca de 60 mil reais, para gastarem na viagem.
Começo e promessa
Sara Blakely começou por ser vendedora numa empresa de faxes e foi com esse dinheiro que fundou a Spanx. O negócio tornou-se um sucesso e Blakely quis presentear os funcionários.
“Quando comecei a empresa [Spanx], escrevi num quadro branco no meu quarto: ‘Um dia, esta empresa vai valer 20 milhões de dólares.’ E toda a gente se riu de mim”, partilhou Sara Blakely, num discurso emotivo dirigido aos funcionários e partilhado na rede social Instagram.
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O anúncio foi feito numa reunião com os funcionários em que alguns estavam presentes e outros estavam em videochamada. O vídeo foi partilhado pela própria no Instagram.
No vídeo é possível sabermos que todos os funcionários da empresa, Spanx (conhecida marca de roupa feminina norte-americana), vão ter direito a dois bilhetes de avião em primeira classe para qualquer lugar do mundo, e ainda a 10.000 dólares (cerca de 8.600 euros) para gastar durante a viagem.
Ainda no vídeo, Sara Blakely aproveita o momento para fazer um brinde à sua empresa e ao progresso que conseguiu com o seu trabalho desde os tempos da universidade.
“Eu disse que esta empresa um dia valeria 20 milhões de dólares”, afirma.
Blakely explica ainda que esta ação na sua empresa mostra que é possível as mulheres terem sucesso no mundo do empreendedorismo, e dedica este momento à mãe e às avós que, segundo ela, “tiveram menos opções como todas as mulheres antes delas”.
Empresário Alex Saab, acusado de lavar dinheiro desviado da Venezuela
DIVULGAÇÃO/REUTERS
Uma extensa rede de corrupção da Venezuela aos poucos está sendo desvendada pelas autoridades internacionais. Nesta semana, dois nomes muito próximos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro ganharam destaque pelo envolvimento em casos de desvio e de lavagem de dinheiro.
O general Hugo Armando Carvajal, ex-chefe do serviço secreto da Venezuela, conhecido como “El Pollo” Carvajal, revelou à Justiça espanhola como funcionava o financiamento ilegal de partidos de esquerda na América Latina e na Europa pelo governo venezuelano. Ele relata que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria um dos beneficiados pelo esquema.
Já o empresário colombiano Alex Saab, extraditado de Cabo Verde, na África, onde estava preso desde junho de 2020, para os EUA no último sábado (16), pode dar detalhes de como agiu para ocultar o patrimônio de Chávez e para realizar transações a pedido de Maduro, atuando como testa de ferro dos presidentes.VEJA TAMBÉM
Segundo reportagem publicada pelo El País, Saab comprou US$ 350 milhões, o equivalente a R$ 1,93 bilhão, em materiais que seriam usados para a construção de casas na Venezuela em 2011. No entanto, a operação foi realizada com contratos fictícios firmados com empresas de fachada e nunca resultou em obras do governo Maduro.
O caso entrou na mira das autoridades dos EUA quando parte desse dinheiro foi transferida para contas bancárias em território americano. Foi o que levou ao pedido de prisão e à extradição de Saab. Se for responsabilizado por esse crime, ele poderá pegar uma pena de até 20 anos de prisão.
Em meio às investigações, o governo Maduro procurou blindar Saab e tratar sua atual situação em território americano como “sequestro”. Na tentativa de evitar o julgamento e uma possível prisão do empresário, a Venezuela lhe concedeu cidadania e o título de embaixador do país, mesmo após ele já ter sido preso em Cabo Verde.
Na última segunda-feira (18), Saab esteve diante de um juiz em Miami, mas os advogados pediram o adiamento da audiência para que fosse montada a estratégia da defesa. Ele agora deve se apresentar ao juiz em 1º de novembro.
“Está aqui em seu comparecimento inicial por uma acusação de conspiração para cometer lavagem de dinheiro e sete acusações de lavagem de instrumentos monetários”, declarou o juiz John J. O’Sullivan, do tribunal federal do distrito sudeste da Flórida, durante audiência por videoconferência.
A oposição venezuelana comemorou a extradição durante o fim de semana, assim como o presidente da Colômbia, Iván Duque.
“Eu espero que todos os aportes que Alex Saab fizer à Justiça dos Estados Unidos também mostrem o que há por trás dessa rede. É uma narcoditadura que pretendeu usar essa rede para lavar dinheiro”, disse o presidente colombiano, um dos maiores críticos do chavismo, durante visita oficial a São Paulo.
O ex-chefe do Serviço Secreto da Venezuela, general Hugo Armando Carvajal, conhecido como “El Pollo” Carvajal, enviou uma carta de sete páginas ao juiz espanhol Manuel García-Castellón em que relata detalhes de um esquema de financiamento de partidos de esquerda na América Latina e na Europa pelos governos de Hugo Chávez e de Nicolás Maduro. Entre os beneficiados estaria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As informações foram divulgadas pelo site espanhol Okdiario nesta semana.
“O governo venezuelano financia ilegalmente movimentos políticos de esquerda no mundo há pelo menos 15 anos, incluindo o financiamento da criação do partido político espanhol Podemos”, diz Carvajal. “Enquanto eu era diretor de Inteligência Militar e Contrainteligência da Venezuela, recebi muitos relatórios que mostravam que esse financiamento internacional estava acontecendo.”
Carvajal cita como exemplos “concretos” de beneficiados pelo esquema de financiamento: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; Néstor Kirchner, na Argentina; Evo Morales, na Bolívia; Fernando Lugo, no Paraguai; Ollanta Humala, no Peru; Zelaya, em Honduras; Gustavo Petro, na Colômbia; Movimento Cinco Estrelas, na Itália; e o partido Podemos, na Espanha.
No documento endereçado à Justiça espanhola, ele relata em detalhes como era o envio de dinheiro à Espanha durante a criação do partido de esquerda Podemos. Segundo Carvajal, os valores foram transportados para a Europa por meio de malas diplomáticas, um sistema oficial de correspondência entre governos e o corpo diplomático no exterior e que não permite violação.
Ele conta que o dinheiro era levado por um homem de confiança do governo venezuelano da embaixada de Cuba, em Caracas, para o Ministério das Relações Exteriores, onde era recebido por Williams Amaro, secretário de Maduro.
Amaro seria o responsável por enviar as quantias à embaixada do país na Espanha por meio das malas diplomáticas. Já em território espanhol, o dinheiro era recebido por Ramón Gordils, vice-ministro de Cooperação Econômica da Venezuela e presidente do Bancoex de Comércio Exterior, e entregue a Juan Carlos Monedero, um dos fundadores do Podemos.
Carvajal relata na carta que a última vez que soube desse tipo de operação foi em 7 julho de 2017, quando Ramón Gordils retornou a Caracas em um voo da Iberia.
Ele afirma ter como provar a existência do esquema de financiamento de partidos de esquerda pelo governo da Venezuela. “Tenho informantes que testemunharam diferentes estágios dessa rede. Pedi aos meus advogados que os contatassem enquanto eu estava na prisão para perguntar se eles estariam dispostos a atestar meu testemunho, e alguns responderam sim sobre concordar em testemunhar perante um juiz.”
O R7 entrou em contato com a assessoria do ex-presidente Lula, mas não obteve resposta até o momento.
Capturado na Espanha
Carvajal foi preso na Espanha em setembro, acusado de envolvimento no tráfico de drogas. Ele estava foragido desde novembro de 2019, quando vivia em Madri, um dia antes de sua extradição para os Estados Unidos ser autorizada.
“Estou há dois anos trancado em apartamentos. Mudava a cada três meses, menos nesta ocasião, em que fiquei oito meses no mesmo apartamento”, disse aos policiais no momento em que estava sendo algemado.
A agência antidrogas dos Estados Unidos chegou a oferecer uma recompensa equivalente a R$ 50 milhões por informações que levassem à prisão do ex-chefe do Serviço Secreto da Venezuela.
Continuar lendoEM CARTA ENVIADA À JUÍZ ESPANHOL POR EX-CHEFE DO SERVIÇO SECRETO DA VENEZUELA DIZ QUE LULA FOI BENEFICIADO NO ESQUEMA DE PARTIDO DE ESQUERDA DA AMÉRICA LATINA
Diante do caos instalado nos corredores superlotados do Hospital Walfredo Gurgel, pela suspensão das cirurgias eletivas em hospitais conveniados ao SUS, na sessão plenária da Assembleia Legislativa, desta quinta-feira (7), a deputada estadual Cristiane Dantas demonstrou preocupação ao tomar conhecimento de portaria do Ministério da Saúde (N° 3.641 de 22/12/2020) que define, para o exercício de 2021, a estratégia de acesso a procedimentos cirúrgicos eletivos no SUS.
Segundo a parlamentar, a portaria prevê recursos para a realização das cirurgias eletivas no Rio Grande do Norte. “O RN possui R$ 5,84 milhões para a realização das cirurgias eletivas, mas esse dinheiro só é disponibilizado após realização dos procedimentos. E, pasmem, essas cirurgias podem ser realizadas contando com esse recurso e, se o Estado não as fizer, perderá o dinheiro até o dia 31 de dezembro de 2021. Se o Ministério da Saúde destina recursos para as cirurgias eletivas. Por que o Estado não paga os hospitais conveniados?”, questionou.
A deputada acrescentou que no saldo da conta da Sesap, do último dia 31 de agosto, tinha disponível R$ 177 milhões para custeio livre. “Existe dinheiro em caixa, então o Estado fazendo as cirurgias eletivas, pagando os hospitais terá o dinheiro ressarcido pelo Ministério da Saúde”.
Diante dessa informação relevante para a saúde pública, Cristiane Dantas questionou o motivo do Estado não realizar esses procedimentos e exigiu respostas da Secretaria Estadual de Saúde. “Porque quem sofre são os pacientes à espera dessas cirurgias eletivas”, finalizou.
Corremos risco de ter uma impunidade maior”, diz juiz sobre lei da improbidade
Eduardo André Brandão afirmou à CNN que novo projeto precisaria ter um debate social maior
Produzido por Vinícius Tadeu*Alvaro Gadelha*da CNN
em São Paulo
05/10/2021 às 21:52
Em entrevista à CNN, o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Eduardo André Brandão, afirmou que com a nova Lei de Improbidade Administrativa “corremos risco de ter uma impunidade maior”.
Segundo o juiz, as alterações no texto-base feitas no Senado “tornaram o projeto menos pior do que foi aprovado na Câmara dos Deputados”. No entanto, ele ainda ressalta que há a chance do projeto causar “uma dificuldade maior na apuração do mau uso do dinheiro público”.
Nesta terça-feira (5), a Câmara sete das oito emendas que vieram do Senado ao projeto. A votação será retomada na quarta-feira (6).
Um dos principais pontos de discussão sobre a nova lei é a necessidade da comprovação de dolo para punição a agentes públicos, ou seja, a intenção de prejudicar a administração pública. Atualmente, há a permissão para condenação dos mesmos por omissões ou atos dolosos e culposos — sem intenção de cometer crime.
“Toda lei com o tempo precisa se adequar a nova realidade”, pontuou Brandão. No entanto, ele reforça que a atualização não é motivo para essas mudanças drásticas e que alterações dessa envergadura precisariam de um debate social mais intenso.
“Não podemos usar esse argumento para desnaturar completamente uma lei que vem cumprindo os seus objetivos.”
A Câmara dos Deputados adiou a votação da Lei de Improbidade Administrativa para a próxima quarta-feira (5).
Lentidão nos processos
Na Câmara dos Deputados, o texto previa que investigações de atos de improbidade teriam de ser concluídas no prazo de 180 dias, prorrogável uma única vez pelo mesmo período. Porém, o relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Weverton Rocha (PDT-MA), aumentou o prazo para um ano, prorrogável uma única vez por igual período.
Segundo Brandão, alguns processos não podem ser acelerados, pois exigem um trabalho minucioso dos investigadores. “Sempre queremos a justiça efetiva, que seja rápida e atenda aos objetivos legais”, disse.
“Mas são condutas que não são tão fáceis de serem investigadas. Então não são processos imediatos.”
Sindicato acusa governo Fátima de tirar dinheiro dos servidores
22/09/2021 06h32
A despesa com os servidores no RN teve uma queda de 2% comparado com 2020. Valor que já vinha caindo desde o início do governo Fátima Bezerra, segundo informações do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta do RN (Sinsp).
“Como será que o governo consegue reduzir a folha salarial mesmo com a alta inflação e contratando mais gente? A mágica do governo é reduzir salário, através da reforma da previdência, não pagar o ADTS dos servidores e realizar sua política de gestão com o dinheiro que deveria ser destinado aos funcionários do Estado”, escreveu o sindicato em uma postagem em seu site.
Para o Sinsp-RN, esse é mais um dado que confirma que a política do Estado não é arrecadar mais, nem mesmo fazer concurso público e sim a troca dos servidores por terceirizados, comissionados, bolsistas e estagiários, a fim de reduzir a folha de pagamento.
“Além disso, esse governo admite fazer gestão com recursos dos próprios servidores. É uma gestão que congela ADTS e realiza reforma para diminuir ainda mais o já baixo salário dos funcionários públicos”, reclama o sindicato. Com informações do portal Grande Ponto.
PF abre inquérito contra prefeito abordado com R$ 500 mil em caixas de papelão
Alba, conhecido como Gringo, prestou um depoimento aos policiais no qual teria dito que a origem do dinheiro era lícita, mas não especificou de onde ela vinha
Caio Junqueira
Atualizado 01/09/2021 às 21:03
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o prefeito de Cerro Grande do Sul (RS), Gilmar João Alba. Ele foi abordado pelos policiais quando tentava entrar em São Paulo pelo aeroporto de Congonhas, no dia 26 de agosto, com R$ 505 mil em caixas de papelão na sua bagagem de mão.
Alba, conhecido como Gringo, prestou um depoimento aos policiais no qual teria dito que a origem do dinheiro era lícita, mas não especificou de onde ela vinha.
Chamou atenção o fato de ele ter dito que o valor era de R$ 1,4 milhão, o triplo do que havia dentro de sua bagagem. O inquérito aberto pela PF tem como um dos objetivos apurar de onde veio o dinheiro e para onde ia.
O prefeito foi um dos que coordenaram a campanha do presidente Jair Bolsonaro em 2018 e é ligado politicamente ao deputado federal Bibo Nunes que, como ele, também é do PSL do Rio Grande do Sul. Bibo é um dos organizadores das manifestações de 7 de Setembro a favor de Bolsonaro (sem partido).
Sob reserva, investigadores disseram à CNN que é ainda é prematuro associar os recursos aos atos. Organizadores dos protestos por sua vez disseram à CNN que não há qualquer relação com as manifestações.
A CNN procurou o prefeito. Ele informou que só prestará informações no dia 14 de setembro às 15h na Câmara dos Vereadores de Cerro Grande do Sul. Gilmar João Alba também ameaçou a produção afirmando: “cuidado com o que vai falar”.
A CNN também procurou Bibo Nunes, mas ele não atendeu nem respondeu ao pedido de informações.
PF indicia Renan Calheiros por corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Investigações apontam que senador pediu e recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012; defesa diz estar confiante no arquivamento da investigação
Teo Cury e Gabriela Coelho, da CNN, em Brasília
Atualizado 03 de julho de 2021 às 15:47
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) é relator da CPI da PandemiaFoto: Jefferson Rudy – 29.abr.2021/Agência Senado
A Polícia Federal indiciou o senador Renan Calheiros (MDB-AL) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que o senador, que hoje é relator da CPI da Pandemia, pediu e recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012.
O dinheiro, de acordo com os investigadores, teria sido pago em troca de o senador atuar pela aprovação de uma resolução que restringia incentivos fiscais a produtos importados que vinham sendo concedidos pelos Estados com o objetivo de beneficiar a Braskem.
Os investigadores apontam que o senador, identificado com o codinome “Justiça” no sistema da Odebrecht, recebeu, por intermédio de um funcionário de seu operador financeiro, o dinheiro no dia 31 de maio de 2012, no bairro Mooca, em São Paulo (SP).
Em nota, o advogado Luís Henrique Machado, que atua na defesa do senador, informou estar confiante de que a investigação será arquivada por acreditar que as apurações estão baseadas apenas em depoimento de delatores (leia mais abaixo).
“Ao final de complexa investigação criminal, verificou-se a existência de elementos probatórios concretos de autoria e materialidade para se atestar a presença de indícios suficientes de que o Senador da República José Renan Vasconcelos Calheiros, no exercício de mandatos sucessivos de Senador da República desde 1995, juntamente com outras pessoas, cometeu o delito de corrupção passiva ao solicitar e receber pagamentos indevidos no montante de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), no dia 31.05.2012, ano em que não foi candidato nas eleições, no contexto da aprovação do Projeto de Resolução do Senado nº 72/2010, convertido na Resolução do Senado Federal nº 13/2012”, escreveu o delegado no relatório.
O inquérito foi aberto pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), em abril de 2017 a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e com base na delação premiada de ex-executivos do grupo Odebrecht.
O relatório de 110 páginas, assinado pelo delegado Vinicius Venturini, foi enviado ao STF nesta quinta-feira (1º). Fachin, responsável pelo inquérito na Corte, deve agora enviar o caso para a PGR analisar o relatório concluído pela PF e decidir se denuncia o senador ou se arquiva a investigação.
Nota da defesa de Renan Calheiros
“O Senador Renan Calheiros é investigado desde 2009 pela Procuradoria-Geral da República. Sob o aspecto investigativo, a sua vida foi devassada e jamais foi encontrado qualquer indício de ilicitude sobre os seus atos. Nunca tratou, tampouco autorizou ou consentiu que terceiros falassem em seu nome. Por fim, importante salientar que aproximadamente dois terços das investigações contra o Senador já foram arquivadas por falta de provas. Assim como os demais inquéritos, a Defesa está confiante que a investigação da Odebrecht também será arquivada, até porque nenhuma prova foi produzida em desfavor do Senador, restando, somente, a palavra isolada dos delatores.”
Mais tarde, o senador enviou a jornalistas uma nota, se dizendo “surpreso” com a decisão da Polícia Federal, que, segundo ele, “não tem competência” para indiciá-lo.
“A Polícia Federal não tem competência para indiciar senador. Apenas o STF. Essa investigação está aberta desde março de 2017 e como não encontraram prova alguma, pediram prorrogação.”
E finaliza: “Estou surpreso que justamente agora, quando a PF, instituição de Estado, abre investigação sobre a Precisa para facilitar Habeas Corpus do vendedor da vacina da propina e garantir seu silêncio na CPI. Mas não irei me intimidar. Os culpados pelas mortes, pelo atraso das vacinas, pela cloroquina e pela propina irão pagar”.
Esquerda e OAB fazem fogo cruzado contra Secretaria de Cultura: Eles querem o dinheiro da Lei Rouanet na marra…
14/05/2021 às 09:38
André Porciuncula
No último dia 10 de maio, o Secretário Nacional de Incentivo e Fomento à Cultura André Porciuncula fez uma postagem em seu Twitter com a cópia de uma decisão judicial assinada pelo juiz Itagiba Catta Preta Neto da Justiça Federal da 1ª região, no Distrito Federal, que recusou um pedido de afastamento do cargo.
“Saiu a decisão da Ação que visava me afastar do cargo da Rouanet, movida pelos deputados Túlio (Gadelha – PDT/PE) e Benedita (da Silva – PT/RJ). O senhor juiz, Itagiba Catta Preta, negou o pedido e ainda salientou, nas palavras dele, que o pedido era por motivos ‘ideológicos e ODIOSA DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA’.”, escreveu o secretário, completando em seguida com um trecho da sentença proferido pelo juiz.
“Os autores populares não conseguem esconder que, por trás de toda sua argumentação, está o intuito imediato de afastar do Cargo ou das atribuições em comento, o Secretário, por motivos ideológicos e odiosa discriminação religiosa.”
A ação da esquerdalha para arrancar Porciuncula do cargo, na marra, em defesa de uma casta de artistas que se tornaram ricos em função da Lei Rouanet e que ainda insistem em se pendurar nas tetas do poder público, foi desconstruída pelo juiz, que ainda desvendou artimanhas nada republicanas, senão desonestas e canalhas por parte dos autores da ação, considerando não terem sequer discutido questões técnicas ou de capacidade profissional para exercer a função no pedido de afastamento, mas apenas questões relacionadas à vida particular do secretário.
Nos comentários, André Porciuncula ainda comenta a seriedade do juiz que proferiu a sentença:
“Queria reforçar que a sentença é uma aula de direito e integridade. Parabéns ao senhor juiz Itagiba Catta Preta”!
Mas, no mesmo post, uma resposta da deputada federal Áurea Carolina (PSOL/MG), uma das autoras da ação, mostra que eles não desistiram e já encaminham novo recurso.
“Nossa ação contra a portaria autoritária da Rouanet foi indeferida. O juiz responsável compreendeu que nosso objetivo seria afastar o secretário de fomento do cargo, por motivos ideológicos e odiosa discriminação religiosa. Como não é verdade, vamos recorrer da decisão”.
E por trás de tudo isso, uma outra notícia que passou a circular nesta quarta-feira (12), mostra que há uma verdadeira ação coordenada para fazer pressão sobre o governo, com a finalidade de arrancar o dinheiro da Rouanet, seja como for.
Apenas 24 horas depois da derrota dos deputados na justiça, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também foi à justiça, na mesma vara do Distrito Federal, com uma ação contra o que chamou de “paralização da Lei Rouanet no governo Bolsonaro”.
A entidade “governada” pelo defensor de esquerdistas e opositores de Jair Bolsonaro, Felipe Santa Cruz alega no texto do documento protocolado na justiça que o governo federal “têm por objetivo declarado o desmonte da cena cultural no país”e alega que “ilegais limitações e indevidas intervenções” na aprovação de projetos submetidos à Lei Rouanet representam ‘evidente dano ao patrimônio público e social’.
Ao afirmar, portanto, que há ilegais limitações e indevidas intervenções, a OAB se refere justamente à secretaria administrada por André Porciuncula, que passa a ser atacada em várias frentes, na esperança de que, em algum momento, a decisão caia no colo de “alguém mais alinhado à ideologia” dos solicitantes.
A ação elaborada pela OAB tem 36 páginas, entretanto, traz uma série de ataques e acusações subjetivas, típicas de quem se apega a narrativas, preferindo ignorar questões administrativas e financeiras que competem somente ao poder executivo.
“Atos omissivos e comissivos de autoridades vinculadas à União Federal têm acarretado incalculáveis danos ao patrimônio público e social na medida em que violam as garantias fundamentais do direito à cultura e ao acesso à cultura, em total desrespeito à ordem jurídica vigente e aos compromissos internacionais assumidos pela Federação”, diz o texto, que ainda acusa Jair Bolsonaro de “travar uma notória guerra contra a cultura desde a campanha presidencial” e ainda de “adotar uma operação tartaruga ao impor uma meta de analisar mensalmente o limite de 120 novas propostas dentro da Lei Rouanet”.
O texto da ação movida pela OAB contém ainda uma frase que, por si só, demonstra a necessidade do setor cultural fazer uma autoanalise e buscar repensar se está, de fato, fazendo o tipo de arte que a população brasileira espera:
“Tal limitação drástica no número de projetos é uma redução gigantesca na produção cultural do país, em absoluta asfixia do setor, que vive quase que exclusivamente do mecenato”.
Ora, se é assim que a OAB e a esquerda enxergam os trabalhadores da cultura no Brasil – pessoas que só sobrevivem a partir do mecenato, há algo errado com a arte por eles praticada, considerando que não conseguem, por si só, conquistar público, audiência e consumidores de sua produção.
O fato é que eles não se conformam que a mamata acabou, e não vai adiantar o fogo cruzado … o povo já autorizou!
PDT contrata o marqueteiro João Santana, preso por lavagem de dinheiro
23/04/2021 às 12:39
O PDT contratou o jornalista João Santana, responsável pelas campanhas de Luis Inácio Lula da Silva (2006) e Dilma Roussef (2010 e 2014) para “ajudar” na área de comunicação da sigla. Santana foi o marqueteiro oficial do PT por longos anos. O investimento reforça a ideia de que Ciro Gomes vai, realmente, disputar eleição presidencial de 2022.
João Santana está tão otimista com seu “pupilo” que, em entrevista concedida ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, em outubro de 2020, chegou a dizer que Lula deveria ser vice na chapa encabeçada por Ciro.
“O Lula está em uma condição que não pode nem perder nem ganhar, porque assumiria o governo sangrando. Ele é o melhor perfil de vice que se pode ter”, disparou, acrescentando que também poderia trabalhar para uma candidatura de esquerda, na disputa de 2022.
Ciro Gomes e o presidente da legenda, Carlos Lupi, comemoraram a contratação no Twitter.
João Santana foi um dos investigados na Operação Lava Jato. Ele foi condenado a mais de sete anos de prisão por lavagem de dinheiro, em 2017. Mas, aderiu a um acordo de delação premiada e, por isso, cumpriu apenas um ano e seis meses de reclusão no regime fechado diferenciado. Ou seja: recolhimento domiciliar integral com uso de tornozeleira eletrônica. Em seguida, passou aos regimes semiaberto e aberto.
O fato é que nenhum marketing se iguala ao do presidente Jair Bolsonaro. Ele passeia, cumprimenta, entra e sai de residências por todo o Brasil; provando que o trabalho honesto e fiel aos princípios determinados nas eleições de 2018 continuam sendo um eficiente “boca a boca”. E o melhor: sem um tostão investido.
Em meio a, talvez, maior crise pandêmica e econômica de todos os tempos em toda a humanidade e de tantas notícias tristes e negativas, uma pesquisa avaliou as 100 empresas com melhor reputação no Brasil. Esse é o destaque da nossa coluna BOAS NOTÍCIAS desta sexta-feira, que tenho prazer de trazer ao seu conhecimento. Então conheça a seguir o ranking das 100 empresas com melhor reputação no Brasil durante a pandemia.
Ranking: 100 empresas com melhor reputação no Brasil na pandemia
As 100 empresas melhor avaliadas pelos brasileiros estão no ranking da 7ª edição da pesquisa de campo Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (Merco), divulgada pela revista Exame.
O levantamento, feito entre julho e dezembro de 2020, com 2.366 entrevistados, traz nas primeiras posições a Natura, a Ambev, o Magazine Luiza, o Grupo Boticário e o Bradesco. (veja lista baixo)
O ranking este ano teve movimentações fortes tanto de crescimento como de queda de posições, com destaque para o iFood que subiu 63 posições e chegou ao 35º lugar, seguido por Cacau Show, de 99ª para 37ª e BRF, que subiu 54 posições e foi de 82ª para 28ª colocada.
Lylian Brandão, diretora geral da Merco Brasil, disse essas empresas tiveram o compromisso de manter os negócios em ordem durante a pandemia da Covid-19 sem deixar de lado a responsabilidade corporativa e social.
“Essas ações tiveram ainda mais relevância no ano passado. Além disso, um destaque do ranking é o protagonismo das empresas brasileiras no TOP 5”.
A Merco destacou também os 100 líderes com melhor reputação no país e teve um recorde de 12 mulheres na lista.
Veja o ranking das 100 mais:
2020
2019
EMPRESA
SETOR
1
1
NATURA
COSMÉTICOS E PERFUMARIA
2
2
AMBEV
BEBIDAS
3
10
MAGAZINE LUIZA
VAREJO
4
4
GRUPO BOTICÁRIO
COSMÉTICOS E PERFUMARIA
5
8
BRADESCO
SERVIÇOS FINANCEIROS
6
5
GOOGLE
INDÚSTRIA DIGITAL
7
3
ITAÚ UNIBANCO
SERVIÇOS FINANCEIROS
8
6
NESTLÉ
ALIMENTOS
9
11
COCA COLA
BEBIDAS
10
9
TOYOTA
INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
11
14
HOSPITAL-SÍRIO LIBANÊS
SERVIÇOS DE SAÚDE
12
21
RENNER
VAREJO DE MODA
13
28
PORTO SEGURO
SEGUROS
14
38
MERCADO LIVRE
INDÚSTRIA DIGITAL
15
15
UNILEVER
BENS DE CONSUMO
16
17
AVON
COSMÉTICOS E PERFUMARIA
17
45
LOJAS AMERICANAS
VAREJO
18
12
NETFLIX
ENTRETENIMENTO
19
20
GERDAU
MINERAÇÃO, SIDERURGIA E METALURGIA
20
19
MICROSOFT
TECNOLOGIA
21
13
VOLKSWAGEN
INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
22
18
HOSPITAL ALBERT EINSTEIN
SERVIÇOS DE SAÚDE
23
27
P&G
BENS DE CONSUMO
24
40
AMAZON
INDÚSTRIA DIGITAL
25
23
SANTANDER
SERVIÇOS FINANCEIROS
26
33
GPA
VAREJO
27
7
APPLE
ELETROELETRÔNICOS
28
82
BRF
ALIMENTOS
29
24
JOHNSON & JOHNSON
BENS DE CONSUMO
30
55
ALPARGATAS
ROUPAS, CALÇADOS E ACESSÓRIOS
31
22
HONDA
INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
32
35
MCDONALD´S
RESTAURANTES
33
46
VIVO
TELECOMUNICAÇÕES
34
25
SAMSUNG
ELETROELETRÔNICOS
35
98
IFOOD
INDÚSTRIA DIGITAL
36
41
BAYER
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
37
99
CACAU SHOW
ALIMENTOS
38
42
NUBANK
SERVIÇOS FINANCEIROS
39
43
BANCO DO BRASIL
SERVIÇOS FINANCEIROS
40
47
CIELO
MEIOS DE PAGAMENTO
41
44
CARREFOUR
VAREJO
42
88
SUZANO
MADEIRA, PAPEL E CELULOSE
43
29
EMBRAER
AVIAÇÃO
44
64
PEPSICO
ALIMENTOS
45
36
LATAM
TRANSPORTE E LOGÍSTICA
46
49
ADIDAS
ROUPAS, CALÇADOS E ACESSÓRIOS
47
53
PETROBRAS
ENERGIA
48
31
TRAMONTINA
BENS DE CONSUMO
49
32
HEINEKEN
BEBIDAS
50
30
FIAT
INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
51
16
DANONE
ALIMENTOS
52
26
MERCEDES BENZ
INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
53
59
CASAS BAHIA
VAREJO
54
56
IBM
TECNOLOGIA
55
37
IPIRANGA
ENERGIA
56
95
AZUL
TRANSPORTE E LOGÍSTICA
57
–
VISA
MEIOS DE PAGAMENTO
58
78
3M
QUÍMICA E PETROQUÍMICA
59
75
JBS
ALIMENTOS
60
66
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
SERVIÇOS FINANCEIROS
61
51
RAIA DROGASIL
FARMÁCIA
62
65
BUNGE
AGRONEGÓCIO
63
39
FACEBOOK
INDÚSTRIA DIGITAL
64
60
CLARO
TELECOMUNICAÇÕES
65
73
AREZZO
ROUPAS, CALÇADOS E ACESSÓRIOS
66
–
ULTRAFARMA
FARMÁCIA
67
–
XP INVESTIMENTOS
FUNDOS DE INVESTIMENTO
68
–
DROGARIA SÃO PAULO
FARMÁCIA
69
48
FORD
INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
70
68
LENOVO
ELETROELETRÔNICOS
71
–
TOTVS
TECNOLOGIA
72
52
VOLVO
INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
73
81
TIGRE
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
74
79
FLEURY
SERVIÇOS DE SAÚDE
75
50
GOL
TRANSPORTE E LOGÍSTICA
76
63
GRUPO GLOBO
COMUNICAÇÕES
77
71
AURORA ALIMENTOS
ALIMENTOS
78
70
SIEMENS
ELETROELETRÔNICOS
79
72
AMIL
SERVIÇOS DE SAÚDE
80
94
ELETROBRAS
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA
81
80
BRASKEM
QUÍMICA E PETROQUÍMICA
82
97
WEG
BENS DE CAPITAL
83
74
KLABIN
MADEIRA, PAPEL E CELULOSE
84
100
USIMINAS
MINERAÇÃO, SIDERURGIA E METALURGIA
85
67
GE
CONGLOMERADO
86
62
GRUPO BIG
VAREJO
87
84
BASF
QUÍMICA E PETROQUÍMICA
88
77
TIM
TELECOMUNICAÇÕES
89
–
COSAN
ENERGIA
90
87
VALE
MINERAÇÃO, SIDERURGIA E METALURGIA
91
91
MONDELEZ
ALIMENTOS
92
86
OI
TELECOMUNICAÇÕES
93
69
GRUPO ABRIL
COMUNICAÇÕES
94
85
CARGILL
AGRONEGÓCIO
95
89
ULTRAPAR
CONGLOMERADO
96
–
3G CAPITAL
FUNDOS DE INVESTIMENTO
97
–
ALIMENTOS COAMO
ALIMENTOS
98
96
ENEL
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA
99
92
NOVONOR
CONGLOMERADO
100
34
VOTORANTIM
CONGLOMERADO
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do Só Notícia Boa – com informações da Exame
Bolsonaro entrega ferrovia e dispara contra o MST: “acabei com dinheiro de ONG para eles”
08/03/2021 às 07:47
Fotos: Lula Marques (fotos públicas) e Agência Brasil
No decorrer da semana passada, o presidente Jair Bolsonaro participava de cerimônia de entrega de uma ferrovia no estado de Goiás, quando elogiou a atuação do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, no comando de uma das pastas mais estratégicas para o Governo e aproveitou o momento para dizer que o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) está sendo combatido na sua gestão.
“Imagine vocês se o PT tivesse ganho as eleições. Em falar nesse partido do mal, há dois anos vocês não ouvem falar em MST. Por que? Fizemos a nossa parte, acabei com dinheiro de ONG para eles. Algumas boas ONGs foram para o espaço, mas isso é efeito colateral”, disparou.
Bolsonaro acrescentou que a demarcação das áreas indígenas no Brasil equivale ao tamanho da região Sudeste e disse:
“Não tem mais invasão do MST. Vocês há dois anos não acordam mais e têm uma notícia de publicação no Diário Oficial da União de que você perdeu a sua fazenda porque uma portaria foi assinada pelo ministro da Justiça para demarcar mais uma reserva indígena. Nada contra os índios, pelo contrário, mas já são 14% do nosso território demarcado como terra indígena. Equivale à região sudeste, não está de bom tamanho?”, questionou.
O presidente também citou o povo Yanomami, informando que a quantidade de terra demarcada é “absurda”, sendo “duas vezes o tamanho do Rio de Janeiro para 9.000 índios”.
“Temos locais aqui que não pode passar uma rodovia, uma ferrovia, porque passa por dentro de uma reserva que tem apenas um índio dentro dela, como em Mato Grosso. Que país é esse? Que irresponsabilidade é essa?”, questionou, indignado.
Por isso, ele defende não mais demarcar terras indígenas no país:
“Levo ‘porrada’ do mundo todo, como aquele que ‘não dá bola’ para a questão ambiental. Temos um excelente ministro do Meio Ambiente, que falei que só sai do meu governo, se for elogiado pela Globo ou pela Folha “, ironizou.
Com as “bençãos” de Barroso, senador “Cueca” retoma o mandato
18/02/2021 às 05:3
Fotomontagem: Crédito José Cruz/Agência Brasil
O senador Chico Rodrigues está devidamente autorizado a retomar o seu mandato senatorial.
A decisão é do ministro Luis Roberto Barroso.
Para quem não se lembra, o senador de Roraima foi afastado de suas funções pelo próprio STF, após ter sido alvo da PF em investigação sobre desvios de recursos para o enfrentamento da Covid.
Rodrigues é suspeito de ser o chefe de um grupo criminoso que desviou recursos públicos da Secretaria de Saúde de Roraima.
Numa situação constrangedora, a Polícia Federal apreendeu cerca de R$ 18.000 na cueca de Chico Rodrigues em operação na casa do senador. Em um cofre havia outros R$ 10.000 e USD 6.000, narrou a PF.
Alguns meses decorridos do deplorável evento, o mesmo STF autoriza o senador a retomar o seu mandato.
Flagrado com dinheiro na cueca, Chico Rodrigues prepara retorno ao Senado
Larissa Rodrigues, da CNN, em Brasília
08 de janeiro de 2021 às 19:48
Senador Chico Rodrigues (DEM-RR)
O senador licenciado Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado no dia 14 de outubro com cerca de R$ 33 mil escondidos na cueca, já prepara seu retorno ao Senado Federal.
O parlamentar, acusado de desviar recursos que seriam destinados para o combate da Covid-19 em Roraima, pediu para se afastar dos trabalhos parlamentares por 121 dias após o escândalo. No entanto, a licença vence em 17 de fevereiro e, segundo fontes ouvidas pela CNN, o parlamentar já avisou que irá reassumir o mandato.
Segundo o presidente do Conselho de Ética do Senado, senador Jayme Campos (DEM-MT), como a representação contra o parlamentar ainda não andou na Casa, Rodrigues poderá sim reassumir o cargo. Campos é do Democratas (DEM), o mesmo partido do senador licenciado.
De acordo com fontes do DEM, Chico Rodrigues também trabalhou para que seu filho não assumisse o mandato e, assim, o assunto esfriasse até seu retorno à Casa.
O administrador Pedro Arthur Ferreira Rodrigues é o primeiro suplente do senador licenciado e deveria ter sido chamado para herdar a cadeira do pai durante os 121 dias de licença. No entanto, o administrador não foi procurado pelo Senado para isso.
A assessoria de imprensa de Chico Rodrigues confirmou que o suplente não foi convocado pela Casa e disse que não comentaria o retorno do parlamentar à Casa.
A CNN apurou que Davi Alcolumbre (DEM-AP) concordou que seria melhor ficar para um outro presidente da Casa lidar com o assunto.
Fontes do gabinete do atual presidente do Senado afirmam ainda que ele não tem intenção de convocar Pedro Rodrigues durante o recesso, mesmo tendo esse poder. Procurada, a assessoria de imprensa do Senado afirmou que não comentaria o assunto.
Já a comunicação de Alcolumbre não respondeu aos questionamentos da reportagem.
Entenda
Após Chico Rodrigues ser flagrado com o dinheiro na cueca, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o afastamento do senador, por 90 dias.
No entanto, antes mesmo que a determinação da Corte fosse analisada pelo Plenário do Senado, o parlamentar pediu o afastamento. Durante a licença de 121 dias, Rodrigues continua com alguns benefícios, como plano de saúde e imóvel funcional.
O senador licenciado responde ao Conselho de Ética do Senado a um pedido de quebra de decoro que pode levar à cassação de seu mandato.
O colegiado, no entanto, está com as atividades suspensas desde o início da pandemia do novo coronavírus e depende da revogação de uma resolução assinada pela Mesa Diretora para voltar a funcionar.
Se for cassado, Chico Rodrigues perde não apenas os benefícios do Senado, como também, foro privilegiado e imunidade parlamentar.
Na nossa caminhada do AUTOCONHECIMENTO, nesta quinta-feira trago para você, aqui na coluna DESENVOLVIMENTO PESSOAL um Exercício de Reprogramação Mental para o Dinheiro, que a May Andrade vai nos ensinar, através dos ensinamentos do sensacional Best Seller Joseph Murphy no livro “Como atrair o dinheiro”. Aqui você vai aprender quantas vezes você precisa repetir uma frase para que seu subconsciente mude o padrão mental. Então, o que está esperando? Assista logo esse vídeo altamente esclarecedor e mude a sua realidade!
É bem provável que você já saiba quase tudo que deve fazer com seu dinheiro, mas o que NUNCA deve fazer, talvez você ainda não saiba ou não tenha pensado nisso. Por isso, neste domingo, aqui na coluna DESENVOLVIMENTO PESSOAL, você vai assistir a mais um resumo animado. Desta vez sobre “coisas que você NUNCA deve fazer com o seu dinheiro”.
6 coisas que você NUNCA deve fazer com seu dinheiro |
Quando olhamos para a nossa moeda, o Real, hoje, temos a impressão de que os preços dos produtos em geral subiram muito desde que ela foi criada em 1994, pois quando nos lembramos que a saca de 100 kg de arroz custava R$ 10,00 e hoje custa R$ 71,00 e o galão de gasolina saltou de R$ 0,50 em julho de 1994 para R$ 5,90 em outubro de 2020, ficamos achando que os preços de tais produtos subiram muito nesses 26 anos. Na verdade, os preços desse produtos caíram muito, quando comparados com uma moeda real, como o ouro, que mantém sua reserva de valor. Portanto, convido você a ler o bem escrito artigo a seguir para entender a diferença de uma moeda real e uma moeda fake!
De 1994 até hoje, não foram os preços que subiram; foi a moeda que caiu — e isso é fácil de provar
Impressionantemente, as coisas nunca estiveram tão baratas
A característica mais sensacional de uma economia de mercado é que os preços dos bens e serviços caem ao longo do tempo.
E isso vale inclusive para nós, brasileiros.
Sim: hoje, os preços de tudo estão mais baixos do que estavam em julho de 1994, quando surgiu o real (como irei provar mais abaixo).
Infelizmente, essa queda de preços é ocultada pelo fato de não utilizarmos dinheiro real.
Dinheiro versus moeda corrente
Dinheiro real é qualquer moeda que tenha todas as três características a seguir: é meio de troca, é uma unidade de conta e é uma reserva de valor.
Essa é a definição clássica de dinheiro em todos os manuais de macroeconomia. E está correta.
Ou seja, além de ser usado para transações diárias e além de ter preços estabelecidos em sua unidade, o dinheiro também tem de guardar seu valor ao longo do tempo. Se, no entanto, ele perde poder de compra ao longo do tempo, então não é dinheiro real, pois não é reserva de valor.
Se não é dinheiro real, então é apenas moeda corrente. E tudo que é corrente, como o próprio nome diz, é apenas passageiro, e não vai durar.
Vários itens já foram utilizados ao longo da história como moeda corrente: tabaco, açúcar, sal, gado, pregos, cobre, grãos, rosários, chá, conchas, anzóis e, é claro, papel pintado.
Cada um à sua época, todos estes produtos foram meios de troca e unidade de conta. As pessoas precificavam as coisas em unidades destes bens e então transacionavam usando estes itens como meio de troca.
Mas nenhum deles era dinheiro real, pois nenhum era reserva de valor — qualquer pessoa que houvesse acumulado conchas ou anzóis visando a se aposentar teria ficado pobre.
Hoje, a nossa moeda corrente é o real. Trata-se de uma moeda estatal, de curso forçado (ou seja, todos são obrigados a aceitá-la; recusar-se é crime) e fiduciária (o valor depende apenas da confiança que as pessoas lhe atribuem). Ela é utilizada como meio de troca e unidade de conta. Compramos e vendemos em reais, precificamos em reais e calculamos orçamentos, custos, lucros e prejuízos em reais.
Mas nossa moeda não é reserva de valor. Se fosse, teria ao menos mantido o mesmo poder de compra que tinha quando surgiu em julho de 1994, quando o arroz custava R$ 0,64 o quilo, o pão francês, R$ 0,09 a unidade, e o filé mignon, R$ 6,80 o quilo (veja outros valores da época aqui).
Pode não parecer, mas, na prática, o real em nada se diferencia das conchas e dos anzóis utilizados no passado. E terá o mesmo destino. Pode até demorar, mas vai acontecer.
Dinheiro real versus dinheiro fake
O fato de utilizarmos como meio de troca e unidade de conta uma moeda que não é uma reserva de valor ofusca o fato de que tudo hoje está mais barato do que estava em 1994.
Com efeito, a afirmação de que hoje as coisas estão mais baratas do que estavam em 1994 nem deveria surpreender, pois é algo lógico e direto: houve um grande aumento da oferta de bens e serviços nestes últimos 26 anos.
Hoje, há muito mais restaurantes a quilo, há muitos mais lojas disputando clientes, e há muito mais variedade e quantidade de roupas, carros e de itens domésticos à venda. Há muito mais empreendedores e produtores hoje do que havia em 1994. Há, em suma, muito mais produtos e serviços sendo ofertados. No Brasil e ao redor do mundo.
Isso não é apenas uma questão econômica, como também demográfica.
Sim, há também mais consumidores e demandantes. Mas, ora, dado que só é possível demandar quem antes produziu (você só tem renda para consumir se antes houver trabalhado e produzido), então, no mínimo, esse aumento da demanda ou bens e serviços foi equilibrado pelo aumento da oferta de bens e serviços, de modo que os preços deveriam, no máximo, estar iguais.
No entanto, os preços em reais dispararam. Normal. O real não é dinheiro real (sem trocadilhos). É apenas uma moeda corrente estatal e que é monopólio do governo. Sendo um monopólio do governo, não é de se espantar que a qualidade desta moeda se degrade ao longo do tempo.
No entanto, se mensurarmos a evolução dos preços utilizando dinheiro de verdade, veremos que, mesmo vivendo em uma economia pouco livre e muito regulada, ainda assim, graças ao incrível aumento na produção — característica intrínseca ao capitalismo —, os preços caíram.
Nós não conseguimos perceber esta queda simplesmente porque utilizamos um dinheiro fake, para recorrer a um termo da moda. Se trocarmos o dinheiro fake pelo dinheiro real, iremos constatar que tudo está mais barato.
E qual é o dinheiro real? Quem acompanha este Instituto há mais tempo sabe que o dinheiro real é e sempre foi o ouro.
Embora hoje já não seja mais utilizado como meio de troca — simplesmente porque os governos monopolizaram esta atividade, e baniram toda a concorrência —, o ouro manteve impecavelmente sua característica de reserva de valor.
Por isso, a maneira correta de mensurar a evolução dos preços reais das coisas é acompanhar a variação dos seus preços em dinheiro real, pois apenas o dinheiro real é reserva de valor. Mensurar a evolução dos preços em uma moeda fake apenas obscurece a realidade.
E como variaram os preços?
Tudo barateou
Indo direto ao ponto, e começando com um item bem popular, vejamos a variação do preço do arroz.
O gráfico abaixo mostra a evolução do preço, em reais, de 100 quilogramas de arroz no mercado de commodities — ou seja, é o preço cobrado pelo produtor rural (a série disponível começa no fim de 1999):
Gráfico 1: evolução do preço de 100 quilogramas de arroz, em reais, no mercado de commodities
Já o gráfico abaixo mostra a evolução do preço destes mesmos 100 quilogramas de arroz em gramas de ouro:
Gráfico 2: evolução do preço de 100 quilogramas de arroz, em gramas de ouro, no mercado de commodities
O contraste não poderia ser mais gritante. Em reais, o arroz encareceu de R$ 10 para R$ 71 neste período de 21 anos. Um aumento de 610%.
Já em ouro, o arroz barateou. E muito. Ao passo que você precisava de 0,69 grama de ouro para comprar 100 quilos de arroz no início do ano 2000, hoje você precisa de apenas 0,21 grama de ouro para comprar os mesmos 100 quilos de arroz. Trata-se de uma queda de quase 70%.
Vamos para o próximo.
O gráfico a seguir mostra a evolução do preço, em reais, de um galão de gasolina no mercado de commodities. É exatamente este valor que a Petrobras utiliza para precificar a gasolina que vende em suas refinarias:
Gráfico 3: evolução do preço, em reais, de um galão de gasolina no mercado internacional de commodities
Já o gráfico abaixo mostra a evolução do preço deste mesmo galão de gasolina em gramas de ouro:
Gráfico 4: evolução do preço, em gramas de ouro, de um galão de gasolina no mercado internacional de commodities
De novo, o contraste impressiona: ao passo que o galão de gasolina saltou de R$ 0,50 em julho de 1994 para R$ 5,90 em outubro de 2020 (aumento de impressionantes 1.080%), neste mesmo período, em ouro, o galão de gasolina barateou de 0,045 grama para 0,017 grama (queda de 62%).
Gráfico 5: evolução do preço, em reais, de um bushel de soja
Agora, vejamos evolução do preço deste mesmo bushel de soja em gramas de ouro:
Gráfico 6: evolução do preço, em gramas de ouro, de um bushel de soja
A mesma história: encarecimento contínuo em reais; barateamento contínuo em ouro.
Em julho de 1994, você precisava de R$ 400 para comprar um bushel de soja. Hoje, você precisa de R$ 6.080. Um encarecimento de 1.420%.
Neste mesmo período, o preço do bushel de soja caiu de 56 gramas de ouro para 17,4 gramas. Um barateamento de 69%.
Como anedota, se servir de consolo para o governo, ele pode ao menos dizer que a soja realmente encareceu nos últimos meses (repare no pequeno “v” no gráfico do ouro). Só que ela apenas retornou aos valores de janeiro de 2020 — em dinheiro de verdade.
Agora, vamos para a carne.
O gráfico abaixo mostra a evolução do preço da arroba do boi gordo na B3 (a série disponível começa em janeiro de 2001). O preço da nossa picanha é formado aí:
Gráfico 7: evolução do preço da arroba do Boi Gordo, em reais, na B3.
Agora, eis a evolução do preço desta mesma arroba de boi gordo em gramas de ouro:
Gráfico 8: evolução do preço da arroba do Boi Gordo, em gramas de ouro, na B3.
Em janeiro de 2001, eram necessários R$ 40 para comprar uma arroba de boi gordo. Hoje não sai por menos de R$ 273. Encarecimento de 582%.
Por outro lado, ao passo que você precisaria de 2,40 gramas de ouro para comprar uma arroba de boi gordo em janeiro de 2001, hoje você precisa de apenas 0,80 grama de ouro. Barateamento de 67%.
Também como anedota, repare que os preços da carne, em dinheiro de verdade, realmente subiram muito ao fim de 2019, como todos sentimos. Mas foi um fenômeno pontual. Hoje, em dinheiro de verdade, já está bem mais barato. Quase nas mínimas históricas.
O próximo é o milho.
O gráfico abaixo (a séria disponível começa ao fim de 2009) mostra a evolução do preço da saca de milho na B3. Por ser a ração de suínos e frangos, seu preço impacta diretamente nos custos de produção destes itens:
Gráfico 9: evolução do preço, em reais, de uma saca de milho na B3
Agora, e evolução do preço desta mesma saca de milho em gramas de ouro:
Gráfico 10: evolução do preço, em gramas de ouro, de uma saca de milho na B3
O milho, curiosamente, é o único item que, em ouro, não está próximo de suas mínimas históricas. Ele já esteve mais barato em outros anos, o que comprova que, hoje, ele realmente pode ser considerado caro.
Mesmo quem não é do ramo agrícola, mas entende o básico de economia, sabe que tal fenômeno certamente se deve a algum problema atual de safra ou à perspectiva de um problema futuro de safra. Uma rápida pesquisa na internet comprova isso.
Em todo caso, em dinheiro real, o milho está mais barato hoje do que estava em 2009. E muito mais caro em dinheiro fake.
Ao fim de 2009, eram necessários R$ 20 para comprar uma saca de milho. Hoje, são necessários R$ 83. Um aumento de 315%.
Neste mesmo período, o milho barateou de 0,36 grama de ouro para 0,24 grama. Uma queda de 33%.
Finalmente, vejamos agora os preços gerais da economia brasileira.
O gráfico abaixo mostra a evolução do índice de preços gerais ao consumidor. Na prática, o gráfico mostra quantos reais são necessário para comprar uma cesta contendo uma fatia de todos os bens de consumo pesquisados pelo IBGE para calcular a evolução do IPCA.
Gráfico 11: evolução do índice de preços ao consumidor na economia brasileira; ou, quantos reais custa uma cesta contendo uma fatia de todos os bens de consumo computados pelo IBGE
Já o gráfico abaixo mostra a evolução do preço desta mesma cesta, em gramas de ouro:
Gráfico 12: evolução do índice de preços ao consumidor, em gramas de ouro: ou, quantos gramas de ouro custa uma cesta contendo uma fatia de todos os bens de consumo computados pelo IBGE
Como gran finale, e como foi prometido, perceba que os preços de todos os bens de consumo caíram no Brasil — quando precificados em dinheiro de verdade.
Ao passo que, mensurado em dinheiro fake, tudo hoje está mais caro, a realidade é que, mensurado em dinheiro real, tudo está mais barato.
Utilizando o dinheiro fake, eram necessários R$ 21, em julho de 1994, para comprar uma cesta contendo uma fatia de todos os bens de consumo da economia. Hoje, são necessários R$ 132. Encarecimento de 529% — que é exatamente o IPCA acumulado no período.
Porém, utilizando dinheiro de verdade, precisaríamos de 2,4 gramas de ouro para comprar essa cesta em julho de 1994. Hoje, precisamos de apenas 0,4 grama. Uma deflação de preços de impressionantes 83%.
Ou seja, nossa economia, quando precificada em dinheiro de verdade é deflacionária. Ou seja, ela é saudável e funciona bem.
Para concluir
A economia de mercado e o capitalismo são inerentemente deflacionários. Quanto mais se produz, maior a oferta, maior a necessidade de vender (para se obter renda), maior a disputa por consumidores, maiores os descontos.
Aquilo que sempre foi explicado pela teoria foi agora comprovado na prática, com dados e fatos.
Com efeito, tal “descoberta” nem deveria ser impactante, pois, quando o mundo estava sob o padrão-ouro clássico, os preços caíam anualmente. Foi apenas quando passamos a utilizar moeda estatal (dinheiro fake), que essa percepção de queda nos preços foi extinta.
Vale enfatizar: os preços continuaram caindo normalmente e continuam caindo até hoje. Nós é que paramos de perceber (e de sentir) porque trocamos o “mensurador”. Trocamos a unidade de conta. Em vez de dinheiro de verdade, que possui reserva de valor, passamos a utilizar dinheiro fake, que perde valor com o tempo.
Por fim, atente-se para o seguinte: esse fenômeno da contínua desvalorização da moeda gerou um agigantamento do setor financeiro — pois as pessoas, afinal, têm de adotar alguma medida para proteger o poder de compra da sua poupança —, criando justamente aquilo que os críticos do capitalismo chamam de “financeirização” da economia, arranjo em que os mercados financeiros adquirem importância central, deixando o setor produtivo, que é quem genuinamente gera riqueza, em segundo plano.
Se o dinheiro fosse o ouro, o papel proeminente hoje ocupado pelo mercado financeiro seria muito menor. Os críticos do “financismo” estão xingando a consequência e ignorando totalmente a causa — que é o uso da moeda estatal fiduciária.
Quanto a você: não deixe o seu padrão de vida e o da sua família a mercê desta farsa. Proteja-se utilizando dinheiro de verdade.
Fonte: Mises Brasil
Continuar lendoECONOMIA: AO CONTRÁRIO DO QUE SE IMAGINA, DESDE A CRIAÇÃO DO REAL, NÃO FORAM OS PREÇOS QUE SUBIRAM E SIM A MOEDA QUE CAIU
Parece que o Senado virou, definitivamente, casa da mãe Joana e puxadinho da casa do senador Davi Alcolumbre. Nesta sexta-feira ele resolveu passar por cima de tudo e de todos, inclusive da liturgia do cargo para beneficiar e até premiar o “homem cueca”, por suas travessuras. Demonstrando autoridade máxima, tipicamente ditatorial, resolveu de uma canetada só autorizar a licença do super “herói” para tratar de interesse particular, que deveria ter sido submetido à votação pelo plenário, bem como a posse do filho do senador licenciado à vaga do pai, completando assim a lambança desenfreada. São coisas do Brasil! Um país tupiniquim de dimensões continentais que o seu povo insiste em continuar dormindo em berço esplendido, enquanto as outras nações seguem em frente rumo ao desenvolvimento social, cultural, econômico, intelectual e político. Mantendo no poder escórias como essa da nossa sociedade. É triste, mas é verdade!
Alcolumbre atropela tudo para ‘salvar’ Chico Cueca
24/10/2020 às 12:49
Chico Rodrigues e Davi Alcolumbre
O caso do senador Chico Rodrigues, flagrado com dinheiro entre as nádegas, que pediu licença para tratar de interesse particular à Mesa Diretora do Senado, deveria ter sido submetido à votação pelo plenário.
Essa é a prática já adotada por inúmeras vezes.
Recentemente, na própria gestão de Davi Alcolumbre, o caso de um senador – Cid Gomes – que pediu afastamento por 122 dias, foi lido e votado pelo plenário.
Casos anteriores, em gestões de outros presidentes, também foram submetidos ao plenário.
Porém, com o senador ‘Cueca’ o tratamento foi diferenciado.
Alcolumbre decidiu sozinho, sem ouvir ninguém.
Com isso, o filho do senador licenciado assume a vaga do pai e Alcolumbre vai aguardar para ver se o caso esfria.
Flagrado com dinheiro na cueca pela Polícia Federal, o senador licenciado Chico Rodrigues (DEM-RR) responde na Justiça Federal por crimes como ocupação de terras públicas e fraude em licitação.
Levantamento feito pela CNN encontrou sete ações em andamento que citam o senador (a relação não inclui processos eleitorais). Ele foi excluído de uma das ações por conta de um erro no processo: a denúncia feita pelo Ministério Público Federal foi recebida pela Justiça antes de ter sido autorizada pela Assembleia Legislativa de Roraima (na época, Rodrigues era vice-governador e a licença é exigida pela Constituição estadual).
A mulher do senador, Selma Maria Ferreira Rodrigues, continua como ré no processo, acusada de invasão de terras públicas. Ela recorreu ao Supremo Tribunal Federal para ser excluída da ação, mas não obteve sucesso.
Há outros três processos relacionados a questões de ocupação de terras. Um deles é movido pelo Incra, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.
A maior parte das ações corre em segredo de Justiça, o que dificulta a obtenção de detalhes sobre seus andamentos. O extrato de um dos processos informa apenas que se trata de investigação em torno de fraude em processo licitatório.
Em 2017, o MPF recorreu contra uma absolvição de Rodrigues, acusado de desviar verba de R$ 1 milhão que era destinada ao plantio de café no município de São Luiz do Anauá (RR).
Os recursos foram obtidos por emenda parlamentar proposta pelo próprio Rodrigues, então deputado federal. Ele foi absolvido na primeira instância da Justiça Federal por falta de provas.
Oito pessoas, acusadas de terem atuado em conluio com o hoje senador chegaram a ser condenadas em outro processo relacionado ao caso. A empresa beneficiada com a verba federal pertencia a parentes de Rodrigues.
A investigação começou em 2010, quando o Supremo Tribunal Federal aceitou denúncia contra o então deputado. Por conta da legislação que prevê prerrogativa de foro para ocupantes de determinados cargos públicos, o processo ainda passou pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Tribunal Reginal Federal da 1ª Região, onde agora tramita o recurso do MPF.
A busca e apreensão na casa de Rodrigues, ocorrida na semana passada, foi motivada por suspeita de desvios de verbas federais destinados ao combate ao novo coronavírus em Roraima.
Chico Rodrigues diz que dinheiro que PF encontrou na cueca dele era para pagar funcionários
19/10/2020 09h57 Atualizado em 7 minutos
Pressionado a se licenciar do mandato, o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) começou a montar uma estratégia de defesa para tentar conquistar o apoio dos colegas e evitar o afastamento dele.
Em mensagem enviada a senadores, ele disse que “nunca tinha sido acordado pela polícia” e que, “num ato de impulso, protegi o dinheiro do pagamento das pessoas que trabalham comigo.”
Senadores que receberam a mensagem avaliam que a explicação de Chico Rodrigues vai ser questionada e que ele precisa comprovar principalmente a origem do dinheiro que estava em sua casa. Se não disser a origem, a avaliação é que o dinheiro seria ilegal.
Com 30 anos de Congresso, Chico Rodrigues tem histórico de envolvimento com corrupção
Na mensagem encaminhada a seus colegas nos últimos dias, ele afirmou que reagiu de impulso porque foi acordado “em meio a pessoas estranhas em meu quarto”.
Ele acrescenta, nas mensagens, que reagiu daquela forma porque “se levassem aquele dinheiro ninguém iria receber naquela semana”. Segundo afirmou o senador a colegas, “não era dinheiro de corrupção.”
No Senado, um grupo de senadores não quer dar aval à decisão de Barroso, alegando que foi uma medida monocrática e que um ministro do STF não poderia afastar um senador nestas condições. O temor destes senadores, porém, é a mensagem que será passada para a população ao salvarem um colega que escondia dinheiro na cueca.
Imagem do relatório da PF mostra momento em que dinheiro foi encontrado na cueca do senador Chico Rodrigues — Foto: Reprodução/PF
Na busca de se explicar para esses colegas, Chico Rodrigues decidiu enviar a mensagem para senadores, entre eles o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. No texto, ele diz ainda que só conseguiu falar agora com seus pares “porque estava sem forças e ainda estou”.
Ele acrescentou que “fui massacrado pelo meu silêncio, fui ridicularizado, fui humilhado”.
Em sua defesa, ele diz que “jamais desviaria dinheiro público” e que não é “chefe de uma organização criminosa”. Afirmou ainda que “nenhum centavo” das suas emendas parlamentares foi “sequer licitado”. As investigações da PF apontam, porém, que o senador teria envolvimento no desvio de recursos destinados ao combate ao coronavírus.
No final da mensagem, ele pede tempo para se explicar e para que não o “condenem previamente”, acrescentando que o inquérito não revelaria nenhum crime que teria sido cometido por ele. Chico Rodrigues encerra o texto dizendo que estava protegendo seu próprio dinheiro e pede que o “julguem de maneira sábia.”
Não tem como não acreditar que o real motivo da antecipação, em apenas duas semanas, da aposentadoria do decano Celso de Mello é por causa da real possibilidade de se aposentar por invalidade, devido a cirurgia que fez no quadril ainda neste ano. Neste caso ele passa a receber sua aposentadoria por invalidez integralmente, sem o desconto do Imposto de Renda. É incrivelmente deprimente e altamente decepcionante perceber que esses atores não estão nem ai para o povo brasileiro, mas única e exclusivamente com o seu próprio bem estar. É difícil dizer qual o maior, se o apego ao poder ou ao dinheiro. Então meus amigos, os exemplos da insensibilidade e desrespeito ao cidadão brasileiro é flagrantemente perceptível e sendo assim é praticamente impossível apoiar e proteger aquele que está fora do raio de ação.
Celso de Mello, do STF, antecipa aposentadoria e deixará cargo em 13 de outubro
O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), informou à presidência da Corte que vai se aposentar no dia 13 de outubro.
A previsão inicial era de que Celso de Mello optasse pela aposentadoria compulsória em 1º de novembro, quando completa 75 anos.
Entretanto, com a decisão comunicada ao ministro Luiz Fux, presidente do STF, o mais antigo membro da Suprema Corte brasileira deve adiantar sua saída em pouco mais de duas semanas.
No mês passado, Celso completou 31 anos desde a sua indicação, em 1989, pelo então presidente José Sarney.
Antes de deixar o cargo, ele espera participar do julgamento que definirá se o depoimento do presidente Jair Bolsonaro ocorrerá de forma presencial ou por escrito.
O chefe do Executivo será ouvido no âmbito do inquérito que apura uma suposta tentativa de interferência na Polícia Federal (PF).
Na nossa coluna DESENVOLVIMENTO PESSOAL desta quinta-feira temos mais um incrível resumo animado de Albano do Seja Uma Pessoa Melhor. Desta vez sobre “A Mentalidade da Escassez”, que rouba seu tempo, sua paz e sua capacidade de ganhar dinheiro. Aprenda como não ser um Zé Continha.
Na web, Salles provoca DiCaprio: ‘dará dinheiro a projeto ambiental do governo?’
Reuters
10 de setembro de 2020 às 12:12
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, publicou mensagem em inglês no Twitter direcionada ao ator Leonardo DiCaprio Foto: Dida Sampaio/ Estadão Conteúdo
O ministro do Meio Ambiente, Ricado Salles, respondeu no Twitter a críticas feitas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo astro de Hollywood Leonardo DiCaprio. Salles indagou se o ator vai “colocar seu dinheiro onde sua boca está” ao perguntar se o ator vai contribuir com um programa de preservação de florestas lançado pelo governo federal.
“Caro @LeoDiCaprio, o Brasil está lançando o projeto de preservação ‘Adote Um Parque’, que permite a você ou qualquer outra empresa ou indivíduo escolher um dos 132 parques na Amazônia e patrociná-lo diretamente por 10 euros por hectare por ano. Você vai colocar seu dinheiro onde sua boca está?”, escreveu o ministro na mensagem em inglês.
A publicação foi uma resposta a outra feita pelo ator, na vépera, em que ele retuitou uma mensagem em inglês em um vídeo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) que pergunta a “todos os cidadãos, governos e pessoas ao redor do mundo: ‘De que lado você está: da Amazônia ou de Bolsonaro?”
O ator também publicou as hashtags em inglês “Corte o financiamento de Bolsonaro”, “Amazônia ou Bolsonaro” e “De que lado você está?”
Ativista ambiental e crítico da política de Bolsonaro para o setor, DiCaprio já foi alvo outras vezes de críticas do governo, feitas inclusive diretamente pelo presidente, que chegou a acusá-lo — apresentar qualquer prova — de financiar pessoas que colocaram fogo na floresta amazônica.
A notícia reveladora do dia, nesta quarta-feira foi a ação da Polícia Federal pela Lava Jato nos escritórios advocatícios em Brasília, que trouxe a tona o sub-mundo da corrupção nos Tribunais de Justiça. Há de ser coincidência demais o filho do presidente do STJ, Eduardo Martins ter sido alvo de mandado de busca e apreensão, bem como o Cristiano Zanin, advogado de defesa do meliante Lula ladrão. Há de ser coincidência demais essa operação ter como alvo um esquema de corrupção no Sistema S. Há de ser coincidência demais que esses escritórios de advocacia estejam a margem e sempre rondando esses Tribunais de 3ª Instância. Tenho certeza que se for a fundo vai chegar não apenas no presidente do STJ, mas em muitos outros membros desse Régio Tribunal. Todos encalacrados em conluio com esses advogados. E é mais do que necessário trazer todo esse esgoto a tona, pois só assim conseguiremos fazer a faxina necessária para por fim a esse desmantelo que é a nossa nação!
Quem diria… PF apreende 800 mil reais, em dinheiro e cheque, no escritório do filho do presidente do STJ
09/09/2020 às 15:42
Eduardo Martins e seu pai Humberto Martins
A ação da Polícia Federal (PF) na operação batizada de ‘E$QUEMA S’, que tem como finalidade desarticular estrutura irregular de pagamento a escritórios de advocacia que atuavam em conluio com o ex-gestor da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio/RJ), Orlando Diniz, tomou conta dos noticiários na manhã desta quarta-feira 09.
Os investigados responderão pelos crimes de tráfico de influência, exploração de prestígio, peculato, estelionato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Porém no meio de toda essa operação uma coisa chamou a atenção…
Em brasília, no Lago Sul, foram encontrados e apreendidos R$ 100 mil em espécie e um cheque de R$ 700 mil no escritório do advogado Eduardo Martins, filho do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins.
Eduardo é investigado pela Operação Lava Jato por suposto desvio de dinheiro no Sistema S.
Segundo informações, as cédulas de R$ 50 e R$ 100 estavam em uma sacola de papel, modo normalmente utilizado para pagamentos ocultos em locais públicos.
O advogado disse que seriam honorários pagos em dinheiro.
A denúncia ofertada pela Lava Jato do Rio contra Eduardo Martins aponta que ele teria sido contratado para “tentar influir em atos da corte” pelo advogado de Lula, Cristiano Zanin.
De acordo com o documento, ele teria recebido R$ 5,5 milhões para atuar no STJ.
Padre investigado por lavagem de dinheiro fala ao Fantástico: ‘Não existe atividade criminosa’
O padre Robson de Oliveira Pereira, de 46 anos, é investigado por suspeita de usar dinheiro de doações de fiéis para comprar uma casa na praia, fazendas e outros itens de luxo.
23/08/2020 22h52 Atualizado há 6 horas
Padre investigado por lavagem de dinheiro ao Fantástico: ‘Não existe atividade criminosa’
A construção da nova Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, Goiás, começou em 2012 e é uma das peças da investigação do Ministério Público goiano, que apura irregularidades em associações presididas por um dos padres mais populares do Brasil.
Contribuições de fiéis financiam a obra, mas a suspeita é de que as doações também estejam sendo usadas para comprar avião, fazendas, terrenos e imóveis de luxo, com a colaboração de laranjas, em um suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro.
Todos os anos, desde o século 19, Trindade recebe romeiros de todo o Brasil, na celebração da festa do Divino Pai Eterno – no ano passado, a festa recebeu 3 milhões de fiéis. Atualmente, o organizador desse grande evento é o padre Robson de Oliveira.
“Afipe” é a Associação dos Filhos do Pai Eterno, entidade civil que ele criou em 2004 e que vive de doações feitas pelo site, pelo telefone e, principalmente, pelo pagamento de boletos enviados pelo correio para todo o país.
Depois de criar esta primeira associação, o padre ainda criou mais duas. Entre 2008 e 2018, as três movimentaram 2 bilhões de reais. O Gaeco, Grupo de Combate à Corrupção do Ministério Público de Goiás, levantou todas as transações financeiras das associações nos últimos 10 anos: negociações difíceis de entender até para os investigadores.
Foram quase três anos de investigação para rastrear e entender mais de 1.200 transações de compra e venda de imóveis, além de transferências, depósitos e saques milionários.
Nesta sexta-feira (21), o MP foi para as ruas de Trindade, Goiânia e São Paulo em uma grande operação. Promotores foram até a casa do padre Robson e mais 15 endereços de pessoas físicas e empresas para cumprir mandados de busca e apreensão.
Segundo os investigadores, os valores movimentados, não só pela Afipe, mas por todos os envolvidos na investigação, podem ser maiores do que R$ 2 bilhões.
Imagens exclusives mostram os promotores fazendo busca na chamada Casa dos Padres em Trindade. O padre Robson acompanhou o trabalho dos investigadores. Os promotores também estiveram em uma casa que o padre usa muito, que tem banheira de hidromassagem, piscina aquecida na área interna e banheiro de mármore. A casa é da Afipe.
Em nota, a Arquidiocese de Goiânia e a Província dos Missionários Redentoristas de Goiás — a congregação do padre — dizem que recebem com surpresa e aceita com humildade os atos praticados pela autoridade judiciária do estado de Goiás. A nota diz que as duas instituições estão abertas para apurar, com transparência, quaisquer denúncias em desfavor de seus membros. Diz também que elas confiam no trabalho evangelizador de cada um de seus sacerdotes e que querem o esclarecimento de todos os fatos.
O secretário de Segurança Pública de Goiás afirma que investigadores se reuniram com emissários do Vaticano.
Na nossa coluna OPINIÃO deste domingo trago mais um texto espetacular do nosso colaborador e economista Ricardo Paz sobre a covardia e a crueldade do governo e dos bancos com a população brasileira que está sendo impactada pela pandemia. O rico dinheirinho dos banqueiros não saem dos seus cofres, não chega na ponta para o guerreiro empresário que carrega o piano nas costas, mesmo o governo assumindo 85% do risco em caso de calote e como se não bastasse o Banco Central emite título da dívida pública para remunerar esse rico dinheirinho que está parado no banco só escutando a conversa. Então convido você a ler o impactante texto a seguir e entender essa malandragem!
QUE PAÍS É ESTE???
BANCOS DEIXAM DE EMPRESTAR R$1,4 TRILHÃO E A SOCIEDADE AINDA PAGA A CONTA DA DÍVIDA PÚBLICA
Isso é coisa de crime organizado! O que deveria ser um mecanismo de política monetária para aumentar ou diminuir a liquidez no interbancário, impactando no volume de empréstimos na economia, virou um dispositivo de “investimento seguro” para os bancos. Se estamos em recessão e pandemia, o excesso de liquidez em nada impactaria na inflação. Isso está mais evidente do que em 2017. É simplesmente vergonhoso o banco central emitir título da dívida pública para remunerar o dinheiro parado dos bancos, protegendo-os de supostos calotes caso emprestassem a juros baixos aos seus clientes. Essa lógica é perversa, pois implica em aumento da dívida pública. Como esclarece Maria Lúcia Fattorelli, as “Operações Compromissadas” significam uma proteção ilegal aos banqueiros. Além disso, expõem uma distorção na dinâmica de economias de mercado, pois simplesmente anula o “risco do negócio” para os bancos. Isso não pode ser considerado um escudo de defesa do sistema financeiro, como alguns podem alegar, enquanto a economia do país segue afundando. Isso é crime contra a economia popular! A gangue Banco Central-banqueiros deveria ser presa imediatamente!!! Onde estão o STF e Congresso Nacional, para irem pra cima dessa imoralidade??? Certamente, muito ocupados na perseguição ao poder executivo.
Escrito por Ricardo Araújo
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