Embriaguez coletiva: uma tentativa de ‘resetar’ a humanidade?

Sem Cristo e com Cristo Os anos que antecederam Cristo foram marcados pelo que se intitulou mais tarde de pecados capitais, especialmente pela soberba, a luxúria e a gula. Em meio a tantos banquetes luxuosos, os ritos de orgia seriam uma tentativa de buscar uma “embriaguez coletiva” ou uma experiência de grupo na qual as … Ler mais

A Ética e a moral

Quais são os seus limites? Atualmente estamos diante de um debate que tem tirado o sono de muita gente, que é sobre a ética e a moral. Principalmente depois que a internet começou a trazer conflitos antes inexistentes e que ainda não haviam sido experimentados nem suas consequências previstas, como é o caso do Inquérito … Ler mais

Felicidade: segredo, capital ou conhecimento?

Filosofia de vida Alguns chamam de lagom, outros de niksen, sendo a sua maioria de origem nórdica. As filosofias de vida para a felicidade vão ganhando espaço na mídia, à medida que o cansaço e os transtornos vão somando vítimas em todo o mundo. A grosso modo, o segredo da felicidade nesses países desenvolvidos é … Ler mais

Apocalipse zumbi: uma solução para a selvageria?

Psicanálise e política 

Muito discute a Psicanálise a respeito das causas sociais. Nada é por acaso. Freud, o fundador, bem como diversos outros psicanalistas viveram o holocausto ou, pelo menos, a ideia dele. Muitos tiveram que fugir de seus países. Era uma época marcada pelo regime nazista e ideologias socialistas. Há, inclusive, quem tenha lutado pelo uso da Psicanálise na rede pública de saúde, como foi o caso de Wilhelm Reich, com as suas policlínicas.

Quando nos dirigimos aos assuntos de relevância, aqui no Brasil, deparamo-nos com uma polarização política: uma direita extremista, que luta pela liberdade econômica e conquista de riqueza através do capitalismo, contra uma esquerda extremista, que defende o socialismo e distribuição das riquezas de forma mais homogênea, tirando do rico e dando para o pobre.

O poder para o rico e para o pobre

Bom, seja de lá ou de cá, o fato é que falamos de extremos. E todo radicalismo pode ser perigoso. Mas, em linhas gerais, é como uma briga entre poder e rebeldia, empregador e empregado. Um que detém a renda e esbanja poder e o outro que quase não tem renda e deseja o poder do primeiro. Assim, é a inveja. Não que não haja razões para isso. De fato, há muitas. Mas todo o ódio que circunda ambos os lados gira em torno do desejo sobre o poder: um de mantê-lo, às custas de alguém que perde, e o outro de conquistá-lo, às custas de alguém que ganha. 

Os primeiros defendem que fizeram por onde, que trabalharam, dedicaram-se, suaram, usaram de sua expertise. Já, as demais dizem que não tiveram oportunidades. Para uns, a ideia da instauração do socialismo é insustentável, para outros, essa é a solução. E chego a pensar no socialismo como um apocalipse zumbi: um ponto em que zeramos as nossas pontuações, igualamo-nos. Finalmente, ninguém é mais que ninguém. Talvez, uma bela oportunidade de invertermos as nossas posições nesse jogo de xadrez.

A selvageria do reconhecimento

A Psicanálise tem um discurso ferrenho sobre o capitalismo selvagem, diz que ele seria o responsável pelo adoecimento das pessoas: ansiedade, depressão etc. Bom, é inegável a sua participação nisso. Mas não ele somente. Existem diversos pontos a serem considerados numa discussão como essa. 

Parece-me que o conservadorismo, por exemplo, não deveria estar relacionado ao capitalismo. Conservar a família faria parte de uma ideia de perpetuação da espécie, além, claro, do medo que temos de sermos resumidos a pó, de sermos esquecidos quando passamos dessa para melhor. Ou seja, é bem verdade que muitos querem perpetuar também as suas conquistas, os seus impérios. Mas esse é apenas um adendo, pois, no final das contas, o império se traduz na lembrança do que alguém foi, que relevância esse alguém teve. Para ler mais sobre a busca pelo reconhecimento, acesse Por que fazem corpo mole? Entendendo a dialética do reconhecimento.

E quanto ao papel do estado? 

Pagamos altos impostos, mesmo recebendo pouco. A empresa em que trabalhamos paga quase o valor de um salário nosso para dar ao estado. O que poderia ser usufruído por nós! Ainda por cima, o estado nos faz pagar por um plano de saúde particular, uma segurança particular, entre outras necessidades, simplesmente porque os impostos que pagamos não são transformados em serviços de qualidade. 

E, então, pergunto: quanto é preciso trabalhar para bancar tudo isso? 

Há algumas dezenas de anos, trabalhar 44 horas semanais podia até ser uma necessidade do próprio ser humano, talvez, de fugir um pouco de casa, do marido, da esposa, dos filhos, uma forma de se entreter. No entanto, hoje, as coisas são diferentes. Já temos entretenimentos muito além do que conseguimos dar conta. A percepção de tempo é completamente outra. Assim, hoje, a necessidade é fugir PARA casa, não DE casa.

Muita coisa mudou e não dá pra pensar sempre da mesma forma. O estado também tem sempre um papel fundamental em como as pessoas se sentem frente ao dinheiro e frente a elas mesmas. E, apesar do vai e vem de mandatos, a essência do estado permanece a mesma. Não importa se entra comunista ou capitalista, quem está no poder sempre quer mais. Há muito de interesse e quase nada de ideal. 

Quem ainda não percebeu isso: Que “o homem é o lobo do homem”?

Essa frase era frequentemente usada pelo filósofo Thomas Hobbes para explicar a natureza humana: egoísta e má, especialmente em seu “Leviatã”. Para explicar que o homem é o maior inimigo dele mesmo. Parece-me que não importa que bandeira ele erga. O homem é homem antes de qualquer bandeira. Em busca de ser, em busca de ter, em busca de se fazer reconhecer…  De repente, você é um leão caçando a presa. De repente, você é um sobrevivente matando zumbi. De repente, você é um oportunista. De repente, você é um selvagem tirando vantagem, com ou sem apocalipse.

Gêneros: do Complexo de Castração a uma análise combinatória de personalidades

Como a homossexualidade se encaixa no Complexo de Édipo? Por algum tempo, a Psicanálise tratou a homossexualidade como uma espécie de disfunção. Afinal, ser homossexual implicava dizer que se estava, digamos, na contramão do Complexo de Édipo, que acabava se baseando em características consideradas tipicamente femininas ou tipicamente masculinas. Bom, mas isso não deixa de … Ler mais

As Sete Leis Espirituais do Sucesso

De Deepak Chopra

A nossa DICA DE LIVRO de hoje é um dos maiores sucessos de venda do renomado autor Deepak Chopra. Em as sete leis espirituais do sucesso, o autor rompe com a ideia mais tradicional de sucesso, ou seja, aquela que está atrelada tridimensionalidade.

Transformador, o novo conceito transcende as barreiras daquilo que se restringe simplesmente à realização material. Eleva sua definição a um nível muito mais pleno, estreitamente ligada à compreensão das necessidades da alma humana e daquilo que é capaz de realizá-la. Este nível mais pleno sai do estritamente material e atinge o âmago da espiritualidade.

Realização pessoal

É exatamente por isso que este livro faz tanto sucesso no mundo todo, já que se manteve entre os mais vendidos nos Estados Unidos por mais de 60 semanas seguidas.

Em sua primeira edição, em 1994, Deepak Chopra abordou um tema que se mostra cada vez mais relevante: a realização pessoal.

Os sete princípios

Identificou de forma prática e acessível os sete princípios que contribuem para que as pessoas abandonem a concepção equivocada de sucesso e o atinjam em sua plenitude.

Segundo o autor, ninguém jamais se sentirá completamente realizado enquanto submeter a sua felicidade às conquistas materiais.

As sete leis espirituais do sucesso apresenta uma visão mais clara e abrangente dos resultados positivos alcançados quando sugere que devemos nos manter atentos às leis simples e poderosas que regem a harmonia do universo.

A partir da compreensão dessas leis, percebemos que o sucesso, em seu sentido mais amplo, não é resultado de ações previamente calculadas, trabalho árduo e ambição. É sim a tradução da serenidade e do bem-estar, de profundos sentimentos de alegria e realização pessoal.

A sintonia com esses princípios nos permite alcançar o que verdadeiramente desejamos – nos transformar em pessoas melhores e, definitivamente, bem-sucedidas. Lendo esse livro sensacional você vai transformar a sua vida!

Ansiedade: Por que o Brasil lidera o número de casos?

Tentando captar uma cultura Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país com mais casos de ansiedade no mundo. Em média, uma em cada cinco pessoas, aqui, é acometida pela doença. É interessante pensar: por que o Brasil está em primeiro lugar nesse ranking? O país tropical é uma das maiores economias … Ler mais

A busca da juventude eterna

Enganando a morte uma década por vez Em seu livro Homo Deus – uma breve história do amanhã, o autor Yuval Noah Harari faz uma previsão bastante apocalíptica do breve futuro que nos espera há menos de 100 anos. Ele trata do tema “imortalidade” com tanta clareza e naturalidade, que chega a assustar. A busca … Ler mais

Uns com tanto, outros com tão pouco: as diferenças culturais perante o caos

O que não faz uma pandemia?! No Japão pós pandemia, desde março, quando o uso de máscaras deixou de ser obrigatório, popularizou-se um curso para exercitar o sorriso. A hora/aula custa em torno de 55 dólares, servindo para fortalecer os músculos faciais e ajudar os seus alunos a se acostumarem com o riso novamente. Durante … Ler mais

O homem que desafiou a linguagem

Simplificar para melhor se relacionar? O engenheiro químico Karl Kasiel Blitz desenvolveu uma nova linguagem, através de símbolos, com o intuito de reduzir o ódio no mundo e promover a paz mundial em meados do século XX. Ele teria nascido em meio a muitas diferentes nacionalidades, onde as pessoas não se entendiam e só havia … Ler mais