Crer ou Não Crer eis a questão!

E você, acredita em que? No segundo livro que tive a oportunidade de publicar, Crer ou Não Crer eis a questão, eu procurei mostrar para o leitor que o ser humano é movido tão somente pela crença. Não apenas a crença em um ou vários deuses, mas a descrença também. O não acreditar em um … Ler mais

O Despertar da Consciência

O conhecimento liberta O Autoconhecimento está em alta atualmente. São tantas pessoas falando sobre o assunto que dá a impressão de ter mais gente informando e ensinado do que as que precisam tomar conhecimento e realmente saber o que é Autoconhecimento, para que haja o Despertar da Consciência. Tenho estudado, me aprofundado e aprendido sobre … Ler mais

O divórcio dos baby boomers: maturidade e dificuldades

O “divórcio grisalho” nos EUA Nos últimos anos, os Estados Unidos estão tendo que lidar com um aumento do número de divórcios entre os baby boomers, o que eles chamam de “divórcio grisalho”. Isso significa que mais pessoas estão morando sozinhas depois dos 60 anos. Segundo a reportagem da CNN Nos EUA, “divórcio grisalho” leva … Ler mais

Filosofia eu quero uma pra viver!

Filosofia e estilo de vida são a mesma coisa? Muito se fala de Filosofia e se tornou uma palavra muito comum na boca das pessoas quando querem, de certa forma “filosofar”. Como bradava Cazuza na sua música: filosofia, eu quero uma pra viver! As pessoa falam em filosofia do estilo de vida porque acham que … Ler mais

Embriaguez coletiva: uma tentativa de ‘resetar’ a humanidade?

Sem Cristo e com Cristo Os anos que antecederam Cristo foram marcados pelo que se intitulou mais tarde de pecados capitais, especialmente pela soberba, a luxúria e a gula. Em meio a tantos banquetes luxuosos, os ritos de orgia seriam uma tentativa de buscar uma “embriaguez coletiva” ou uma experiência de grupo na qual as … Ler mais

A Ética e a moral

Quais são os seus limites? Atualmente estamos diante de um debate que tem tirado o sono de muita gente, que é sobre a ética e a moral. Principalmente depois que a internet começou a trazer conflitos antes inexistentes e que ainda não haviam sido experimentados nem suas consequências previstas, como é o caso do Inquérito … Ler mais

Felicidade: segredo, capital ou conhecimento?

Filosofia de vida Alguns chamam de lagom, outros de niksen, sendo a sua maioria de origem nórdica. As filosofias de vida para a felicidade vão ganhando espaço na mídia, à medida que o cansaço e os transtornos vão somando vítimas em todo o mundo. A grosso modo, o segredo da felicidade nesses países desenvolvidos é … Ler mais

Suicídio é fuga ou arrependimento?

Depende da crença do suicida! Quando começo a analisar a realidade dos jovens atualmente, sinto uma compaixão imensa e ao mesmo tempo impotência por não ter como nem saber como ajudar. Ciente de que no mundo das infinitas possibilidades é realmente uma lástima alguém achar que não tem saída para os seus problemas. A cada … Ler mais

Apocalipse zumbi: uma solução para a selvageria?

Psicanálise e política 

Muito discute a Psicanálise a respeito das causas sociais. Nada é por acaso. Freud, o fundador, bem como diversos outros psicanalistas viveram o holocausto ou, pelo menos, a ideia dele. Muitos tiveram que fugir de seus países. Era uma época marcada pelo regime nazista e ideologias socialistas. Há, inclusive, quem tenha lutado pelo uso da Psicanálise na rede pública de saúde, como foi o caso de Wilhelm Reich, com as suas policlínicas.

Quando nos dirigimos aos assuntos de relevância, aqui no Brasil, deparamo-nos com uma polarização política: uma direita extremista, que luta pela liberdade econômica e conquista de riqueza através do capitalismo, contra uma esquerda extremista, que defende o socialismo e distribuição das riquezas de forma mais homogênea, tirando do rico e dando para o pobre.

O poder para o rico e para o pobre

Bom, seja de lá ou de cá, o fato é que falamos de extremos. E todo radicalismo pode ser perigoso. Mas, em linhas gerais, é como uma briga entre poder e rebeldia, empregador e empregado. Um que detém a renda e esbanja poder e o outro que quase não tem renda e deseja o poder do primeiro. Assim, é a inveja. Não que não haja razões para isso. De fato, há muitas. Mas todo o ódio que circunda ambos os lados gira em torno do desejo sobre o poder: um de mantê-lo, às custas de alguém que perde, e o outro de conquistá-lo, às custas de alguém que ganha. 

Os primeiros defendem que fizeram por onde, que trabalharam, dedicaram-se, suaram, usaram de sua expertise. Já, as demais dizem que não tiveram oportunidades. Para uns, a ideia da instauração do socialismo é insustentável, para outros, essa é a solução. E chego a pensar no socialismo como um apocalipse zumbi: um ponto em que zeramos as nossas pontuações, igualamo-nos. Finalmente, ninguém é mais que ninguém. Talvez, uma bela oportunidade de invertermos as nossas posições nesse jogo de xadrez.

A selvageria do reconhecimento

A Psicanálise tem um discurso ferrenho sobre o capitalismo selvagem, diz que ele seria o responsável pelo adoecimento das pessoas: ansiedade, depressão etc. Bom, é inegável a sua participação nisso. Mas não ele somente. Existem diversos pontos a serem considerados numa discussão como essa. 

Parece-me que o conservadorismo, por exemplo, não deveria estar relacionado ao capitalismo. Conservar a família faria parte de uma ideia de perpetuação da espécie, além, claro, do medo que temos de sermos resumidos a pó, de sermos esquecidos quando passamos dessa para melhor. Ou seja, é bem verdade que muitos querem perpetuar também as suas conquistas, os seus impérios. Mas esse é apenas um adendo, pois, no final das contas, o império se traduz na lembrança do que alguém foi, que relevância esse alguém teve. Para ler mais sobre a busca pelo reconhecimento, acesse Por que fazem corpo mole? Entendendo a dialética do reconhecimento.

E quanto ao papel do estado? 

Pagamos altos impostos, mesmo recebendo pouco. A empresa em que trabalhamos paga quase o valor de um salário nosso para dar ao estado. O que poderia ser usufruído por nós! Ainda por cima, o estado nos faz pagar por um plano de saúde particular, uma segurança particular, entre outras necessidades, simplesmente porque os impostos que pagamos não são transformados em serviços de qualidade. 

E, então, pergunto: quanto é preciso trabalhar para bancar tudo isso? 

Há algumas dezenas de anos, trabalhar 44 horas semanais podia até ser uma necessidade do próprio ser humano, talvez, de fugir um pouco de casa, do marido, da esposa, dos filhos, uma forma de se entreter. No entanto, hoje, as coisas são diferentes. Já temos entretenimentos muito além do que conseguimos dar conta. A percepção de tempo é completamente outra. Assim, hoje, a necessidade é fugir PARA casa, não DE casa.

Muita coisa mudou e não dá pra pensar sempre da mesma forma. O estado também tem sempre um papel fundamental em como as pessoas se sentem frente ao dinheiro e frente a elas mesmas. E, apesar do vai e vem de mandatos, a essência do estado permanece a mesma. Não importa se entra comunista ou capitalista, quem está no poder sempre quer mais. Há muito de interesse e quase nada de ideal. 

Quem ainda não percebeu isso: Que “o homem é o lobo do homem”?

Essa frase era frequentemente usada pelo filósofo Thomas Hobbes para explicar a natureza humana: egoísta e má, especialmente em seu “Leviatã”. Para explicar que o homem é o maior inimigo dele mesmo. Parece-me que não importa que bandeira ele erga. O homem é homem antes de qualquer bandeira. Em busca de ser, em busca de ter, em busca de se fazer reconhecer…  De repente, você é um leão caçando a presa. De repente, você é um sobrevivente matando zumbi. De repente, você é um oportunista. De repente, você é um selvagem tirando vantagem, com ou sem apocalipse.

Vamos esclarecer o que é justiça!

Justiça dos homens e justiça divina: qual a diferença? A palavra Justiça tem estado ultimamente na boca de milhões de brasileiros. Não é para menos com tudo que vem acontecendo no nosso país nos últimos anos. É simplesmente surreal as decisões que vêm sendo tomadas pelo nosso judiciário, a começar pela Instância maior, o STF. … Ler mais