FOMO FOFO OU FORTO?

Novos tempos, novos termos!!!

Fomo Fofo ou Forto? Soa muito estranho, não? Pois é, mas são os novos termos utilizados para descrever alguns sentimentos que podem ser gerados nas pessoas e principalmente no pós pandemia.

Falando sobre o FOMO

Sim, o termo “FOMO” (Fear of Missing Out) refere-se a um sentimento de ansiedade ou preocupação que alguém pode sentir ao acreditar que está perdendo oportunidades, eventos ou experiências interessantes que outros estão desfrutando. Geralmente, esse sentimento é exacerbado pelas redes sociais, e pela constante exposição a outras pessoas, que parecem estar vivendo experiências empolgantes ou significativas.

Embora o termo “FOMO” tenha sido popularizado no contexto das redes sociais, e do mundo digital, o conceito em si não é novo e pode ser aplicado em várias situações da vida cotidiana. Por exemplo, alguém pode sentir FOMO em relação a eventos sociais, festas, viagens, oportunidades de trabalho, etc.

O medo de “perder algo” pode levar as pessoas a agirem impulsivamente, procurarem constantemente informações ou estarem sempre conectadas, tentando acompanhar tudo o que está acontecendo. No entanto, o FOMO também pode ser prejudicial, levando ao esgotamento e à insatisfação constante.

Alguns estudos e pesquisas têm examinado os efeitos do FOMO na saúde mental e no bem-estar geral das pessoas, destacando a importância de equilibrar a participação nas atividades sociais com o autocuidado e o tempo offline. Compreender o FOMO pode ajudar as pessoas a gerenciar melhor suas emoções e a tomar decisões mais conscientes sobre como gastam seu tempo e energia.

Falando sobre o FOFO

“Fear of Finding Out” (FOFO) é um conceito que descreve o medo ou a relutância de uma pessoa em buscar informações ou descobrir a verdade sobre uma situação, geralmente por medo das consequências ou do impacto emocional dessas informações. Esse medo pode surgir em diversos contextos, incluindo saúde, relacionamentos, finanças e situações profissionais.

Exemplos de FOFO:

1. Saúde: Uma pessoa pode evitar ir ao médico ou fazer exames médicos por medo de descobrir uma doença grave.
2. Finanças: Alguém pode evitar checar o saldo bancário ou abrir cartas de cobrança por medo de enfrentar uma situação financeira difícil.
3. Relacionamentos: Uma pessoa pode evitar conversas difíceis com um parceiro por medo de descobrir problemas que possam levar ao fim do relacionamento.
4. Carreira: Um empregado pode evitar receber feedback sobre seu desempenho por medo de críticas negativas ou repercussões profissionais.

Impactos do FOFO:

• Estresse e Ansiedade: A incerteza prolongada pode levar a altos níveis de estresse e ansiedade.
• Problemas de Saúde: Evitar exames médicos pode resultar em diagnósticos tardios e tratamentos mais complicados.
• Dificuldades Financeiras: Não enfrentar a realidade financeira pode levar a um agravamento das dívidas e problemas econômicos.
• Relacionamentos Fragilizados: A falta de comunicação e resolução de problemas pode levar a desentendimentos e rupturas em relações pessoais e profissionais.

Superando o FOFO:

• Educação e Informação: Buscar informações de fontes confiáveis pode ajudar a reduzir o medo do desconhecido.
• Apoio Social: Conversar com amigos, familiares ou profissionais pode fornecer suporte emocional e estratégias para enfrentar a verdade.
• Abordagem Gradual: Enfrentar o medo de forma gradual, lidando com pequenas verdades primeiro, pode ajudar a construir confiança para enfrentar questões maiores.
• Terapeuta ou Conselheiro: Buscar ajuda profissional pode ser benéfico para entender e superar os medos subjacentes ao FOFO.

Entender e reconhecer o FOFO é o primeiro passo para enfrentá-lo. Buscar ativamente as informações necessárias, apesar do medo, pode levar a uma melhor tomada de decisões e a um bem-estar geral.

E sobre o FORTO

E, finalmente, o termo FORTO – “Fear of Returning to Officer”  (medo de voltar ao escritório), surgiu após a pandemia, e pode ser algo tóxico ou negativo para algumas pessoas. O retorno ao trabalho presencial, após a experiência do Home-office, especialmente durante a pandemia da COVID-19, pode gerar ansiedade, estresse e preocupações relacionadas à saúde e ao bem-estar.

As razões pelas quais algumas pessoas podem experimentar esse medo incluem:

1. Preocupações com a saúde: Alguns podem temer a exposição ao vírus, ou outras doenças, especialmente se não estiverem totalmente vacinados ou se a taxa de infecção for alta em sua região.
2. Ajuste à nova rotina: O trabalho remoto pode ter proporcionado mais flexibilidade e conforto em casa, e o retorno ao escritório pode significar uma transição difícil para uma rotina mais rígida e desafiadora.
3. Mudança de equilíbrio entre vida pessoal e profissional: O trabalho remoto pode ter permitido um equilíbrio melhor entre vida pessoal e profissional, e o retorno ao presencial pode representar uma preocupação com a perda desse equilíbrio.
4. Medo do desconhecido: Algumas pessoas podem se sentir ansiosas em relação às mudanças organizacionais que podem ocorrer no ambiente de trabalho após o retorno.
5. Relações interpessoais: Algumas pessoas, que já apresentavam alguma resistência à maior exposição, podem ter medo de problemas de relacionamento ou dinâmicas interpessoais no ambiente de trabalho.

Para lidar com esse medo e tornar o retorno ao trabalho presencial menos tóxico, as podemos considerar:

• Solicitar alguma flexibilidade no retorno ao escritório e permitir um período de adaptação gradual.
• Buscar recursos de apoio à saúde mental se sentir que a exigência desencadeou crises de ansiedade ou estresse.
• Ser aberto ao feedback e às preocupações, e trabalhar em soluções colaborativas.

Sensibilidade às necessidades individuais

Lembre-se de que as reações e sentimentos, em relação ao retorno ao trabalho presencial, podem variar significativamente de uma pessoa para outra. É importante que as organizações e líderes sejam sensíveis às necessidades individuais dos funcionários e criem um ambiente de trabalho seguro e saudável para todos. Então, nos conte aqui o que achou desse artigo sobre FOMO FOFO OU FORTO?

Sarita Cesana

Psicóloga CRP 17/0979

@saritacesana_                 @implementeconsultoria