É diretamente proporcional a expansão da consciência
Na vida quanto mais aprendemos e sabemos maior é a nossa responsabilidade perante a sociedade em que vivemos. Da mesma forma acontece com a expansão da consciência. Quanto mais a nossa consciência expande e ficamos mais despertos maior é a nossa responsabilidade. Mas dessa vez, não apenas com a sociedade a qual estamos inserido, mas com o próprio Universo. Portanto a nossa responsabilidade é diretamente proporcional a expansão da consciência.
A jornada evolutiva e o aprendizado diário
O que eu quero dizer como isso? Bem, a nossa jornada evolutiva é feita de aprendizado diário, através de muitas experiências, as quais devemos estar atentos para aprendermos cada lição proporcionada. Ocorre que, a maioria das pessoas não tem a devida atenção e passa despercebida por essas experiências sem aprender as diversas lições. Então, muitas passam uma vida inteira cometendo os mesmos erros sistematicamente. Um exemplo bem primário é o caso do serial killer. Aquela pessoa que mata outras pessoas em série, ou seja, reincidentemente. Um assassinato, que é talvez, a maior atrocidade que um ser humano pode cometer, já deveria ser o suficiente para o indivíduo que o cometeu refletir e se redimir daquele desatino. Entretanto, ele continua a cometer um após outro.
A repetição sistemática é falta de consciência
Esse indivíduo ainda não tem a consciência suficientemente expandida para entender a real dimensão dos seus atos e por isso continua repetindo sistematicamente. Então você se pergunta: essa pessoa não vai ser punida por estes atos desumanos? A polícia não vai prendê-lo? Essa pessoa deveria ser executada numa cadeira elétrica (não temos pena de morte no Brasil, mas esse é o sentimento de muitos com relação a alguém assim). E não entendemos o porquê de alguém com essaíndole continuar vivo, mesmo depois de preso.
A expansão da consciência e a responsabilidade
Na medida que essa pessoa toma conciência da estupidez que cometeu ela passa a assumir uma responsabilidade cada vez maior e o seu algoz, ao invés de ser o poder público, a prisão ou o carrasco (onde há pena de morte), passa a ser a sua própria consciência. A mesma que pode ser comparada ao inferno descrito na bíblia e nas palavras de Jesus e que o Papa João Paulo II descreveu em sua encíclica como: ” um estado de espírito ligado à condenação eterna, não como uma fornalha ardente. Enquanto estamos vivos, podemos experimentar estados de espírito que nos fazem sentir como se estivéssemos no inferno, mas após a morte, essa experiência pode se tornar uma realidade permanente”.
Portanto, aos olhos da própria cúria católica Céu e Inferno não são lugares físicos, mas estados de espírito que podemos experimentar aqui mesmo nessa jornada terrestre. E com isso a nossa responsabilidade aumenta em progressão aritimética ou geométrica. De acordo com o rítimo evolutivo de cada um.
Wagner Braga