Os males do século 21

Depressão e doenças psíquicas roubam a cena

Uma preocupação que está, a cada dia, mais acentuada no meio científico e acadêmico são as doenças psíquicas, mais conhecidas como os males do século 21, tais como: ansiedade, medo e depressão. A impressão que se tem é que a coisa está cada vez pior. Um estudo da International Stress Management do Brasil (Isma-BR) feito com pessoas de 25 a 60 anos mostrou que 76% dos participantes estão insatisfeitos com a carreira profissional.

De acordo com a Isma-BR, 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem da síndrome de burnout, que antes era conhecida como “estafa”. Essa é uma condição de estresse extremo, que faz a pessoa se sentir sem esperança, prestes a entrar em colapso. Essa síndrome causa cansaço físico, emocional e afeta negativamente as relações no trabalho e em casa. Se o lado profissional não vai bem, dificilmente a vida pessoal estará equilibrada.

Assim, começamos a perceber o problema em nós mesmos, por meio de sinais como ansiedade, medo e até depressão. O lamentável é que os males do século 21 estejam se tornando cada vez mais comuns.

Estatísticas macabras

O número de pessoas com depressão cresceu 18,4% entre 2005 e 2015, alcançando 322 milhões de homens e mulheres em todo o mundo. No Brasil, a estimativa é de que 11,5 milhões de habitantes padeçam com a doença. Nosso país, inclusive, é aquele com a maior incidência de depressão na América Latina, e o segundo considerando as Américas, perdendo somente para o Estados Unidos. Os dados são da Organização Mundial de Saúde. No que diz respeito à ansiedade, o Brasil é campeão mundial. Uma multidão de 18,6 milhões de pessoas sofre desse mal.

Infelizmente, o fim dessa linha de dores emocionais é o suicídio, com mais de 800 mil mortes por ano no mundo, segundo dados da OMS, de 2014, e a segunda maior causa da morte entre jovens de 15 a 29 anos. O Brasil registra uma média de trinta suicídios por dia. Número absurdo graças aos males do século 21.

A solução imediata a que a humanidade se atira é o uso indiscriminado de remédios. Não é a toa que, nas grandes cidades existe uma farmácia em cada esquina. Um exemplo dessa tendência de usar os remédios como apoio se refere ao uso do clonezepam. Substância ativa usada no medicamento recomendado para o controle de fobia social, transtorno de pânico e ansiedade em geral. Sobre esse medicamento em específico, nosso país se sobressai. Os brasileiros são os maiores consumidores mundiais desse fármaco, que depois de ingerido fica dezoito horas agindo no corpo.

  • Então, o que fazer para mudar esse contexto macabro? É apenas uma questão de consciência! Senão vejamos!

Uma questão de Consciência

Doutor Carlos Ribeiro, médico neurocirurgião e Hipnoterapeuta OMNI Brasil, costuma dizer que somente 3% de seus pacientes necessitam de alguma intervenção cirúrgica para melhorar. Os outros 97% estão sofrendo por conta de algum mal funcionamento do organismo que não é natural, portanto, há algum elemento ocasionando isso. E se não é físico, então está na mente.

A mente consciente é a que você está usando agora, no exato momento em que lê este texto. É onde passamos a maior parte das horas quando estamos acordados. Ela é extremamente lógica, analítica e racional. É responsável por suas funções cognitivas, relacionadas com uma parte do seu cérebro chamado neocórtex.

Nossa mente subconsciente é poderosa e só quer nos proteger. Porém ela é inocente, não cria nem inventa nada e, por causa disso mesmo, muitas vezes nos protege de maneira que preferiríamos que não o fosse.

Outra peça que mora na mente consciente é o fator crítico. Do que se trata? De uma espécie de funcionários infiltrado em nome da mente subconsciente. Esse funcionário seria como um porteiro que filtra todas as mensagens que chegaram. Ele as recebe e analisa para saber se estão de acordo com todas as programações do subconsciente ou não. Caso estejam de acordo, ele deixa passar, reforçando o que já estava no subconsciente. Se não estiverem de acordo, ele rejeita.

O subconsciente é o comandante

É o subconsciente que decide como devemos crescer, sentir e agir. Nele estão guardadas nossas crenças e emoções, elementos que definem a maneira de ver o mundo. Você pode até não se lembrar de alguns fatos ou situações, mas saiba: seu subconsciente se lembra de tudo. E tem o poder de minar mesmo seus mais humildes projetos ou fazer você ser muito maior do que alguma vez sonhou.

Como está começando a entender, você não é tão consciente como imaginava. Nossa mente consciente recebe todas as informações prontas, já processadas pelo subconsciente. Podemos dizer que temos consciência daquilo que o subconsciente quer que tenhamos, e isso foi inclusive demonstrado pela ciência.

O que todos esses estudos querem nos dizer é que estamos sempre seguindo uma programação já instalada dentro da nossa mente. Estamos reagindo de acordo com o que a realidade nos apresenta. O interessante é observar que tudo isso acontece em dois pontos apenas: o que foi programado na mente (ponto 1) e a experiência atual que você vive e ativa essa programação (ponto)2.

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