O tempo do amor

Um tempo que não cabe em calendário

O tempo do amor é uma dimensão única, onde as emoções se entrelaçam com o passar dos dias, meses e anos. É um fluxo constante que percorre o coração, trazendo consigo momentos de alegria, vulnerabilidade, aprendizado e transformação.

No tempo do amor, cada jornada é única. Alguns relacionamentos florescem em um instante, como uma chama avassaladora que acende a paixão e a conexão entre duas almas. É como se o tempo se dilatasse, permitindo que esses momentos de intensidade e felicidade durem para sempre. No entanto, sabemos que o tempo é fugaz, e é necessário cultivar o amor para que ele possa resistir às adversidades que a vida nos reserva.

O tempo do amor é uma dimensão única.

O amor merece cuidados

É comum utilizar a metáfora do cultivo de uma planta com os cuidados com um amor. Quem já cuidou ou cuida de uma planta sabe que é necessário equilíbrio e dosagem para manter a planta viva. A mesma água que a nutri, se não for bem dosada poderá encharcá-la. Assim é o amor, o mesmo carinho e presença que o nutri, se não for dosados também poderá sufocá-lo.

Por isso é importante atenção ao processo do amor, e se necessário dar um descanso para esse amor se firmar, se nutrir de si e fortalecer e é nesse processo que ‘o tempo’ torna-se um detalhe.

De marcas profundas a eternas memórias

O tempo do amor pode ser breve. É como um relâmpago que ilumina o céu por alguns segundos e, mesmo assim, deixa uma marca indelével em nossas vidas. Essas paixões arrebatadoras nos mostram que o amor não conhece cronologia, nem espera o momento “certo” para acontecer. Ele simplesmente acontece e nos transforma profundamente, mesmo que sua duração seja efêmera.

No entanto, o tempo do amor também pode ser eternizado nas memórias. Mesmo que os relacionamentos terminem, as emoções vividas ficam gravadas em nossos corações. O tempo do amor deixa marcas profundas, lembranças de momentos de riso, lágrimas, cumplicidade e aprendizado. São essas lembranças que nos moldam e nos ajudam a amadurecer, mesmo após o fim de uma história.

Finalizo a reflexão trazendo uma frase escrita por Leandro Karnal: ” Não use calendário para demarcar felicidade. Apenas viva”!

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