O Su!cíd!o

E o Setembro Amarelo

Quero aproveitar a oportunidade, antes que o mês de setembro acabe para falar sobre o mal do século, o su!cíd!o, que é especialmente lembrado, anualmente, sob o jargão “Setembro Amarelo“.

Preocupação a nível mundial

A Saúde Mental vem sendo uma preocupação cada vez maior por todas as autoridades de saúde no mundo. Os índices são alarmantes e aumentão a cada ano. Dados oficiais mais recente do Ministério da Saúde ( Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS), 2017) informam que:

  • 79% dos suicídio ocorreram em países de baixa e média renda em 2016;
  • Foi responsável por 1,4% de todas as mortes no mundo;
  • Tornando-se a 18ª causa de morte em 2016;
  • Cerca de 800 mil tiram a própria vida por ano.

Contudo, no Brasil a coisa não é muito diferente guardadas as devidas proporcionalidades. O mesmo site do Ministério da Saúde informa que:

  • 11 mil tiram a própria vida, por ano, em média;
  • Quarta maior causa de morte entre 15 e 29 anos;
  • Entre homens é a 3ª maior causa na faixa dos 15 aos 29 anos;
  • Entre as mulheres a oitava maior causa na mesma faixa de idade.
O Su!cíd!o e a saúde mental.

Dados estarrecedores

Os principais meios utilizados para o su!cíd!o são: enforcamento, intoxicação exógena e arma de fogo. O enforcamento é o principal meio, atingindo um percentual de 60%, seguido de intoxicação exógena com 18%. Todavia, a taxa de mortalidade por su!cìd!o é de 6 pessoas por cada 100 mil habitantes. Apesar do número de mortes estar em média em 11 mil pessoas por ano o que mais impressiona e realmente preocupa é o número de tentativas que chega por intoxicação exógena, que no período de 2007 a 2017 chegou a 220.045, resultando em óbitos para 4,7% dos homens e 1,7% das mulheres.

Esses números são assustadores, pois significa que todas essas pessoas que sobreviveram às tentativas são suicidas em potencial e não estão, de forma alguma satisfeitas com as vidas que levam.

Sem propósito de vida

Portanto, boa parte desses jovens fazem parte daquela turma dos “nem nem”, que nem estudam, nem trabalham e não descobriram um propósito de vida ainda. Então, são pobres almas desenganadas e iludidas. O principal fator para colocá-los nessa vala comum do desinteresse pela vida são o celular com as famigeradas redes sociais despejando, sobretudo muita desinformação e futilidades 24 horas por dia, sete dias por semana nas mentes dessas pobres criaturas.

A degradação dos reais valores

Portanto, podemos concluir que nos dias atuais, devido a degradação do ensino educacional, a esfacelamento da família e a inversão de valores que vem ocorrendo na nossa combalida sociedade, a juventude do mimimi, do politicamente correto e dos “nem nem” não consegue resistir aos novos desafios gerados pela 4ª revolução industrial. Sucumbem facilmente ao menor obstáculo que venha a surgir na sua frente, pois lhe falta o alicerce familiar, o desenvolvimento do autoconhecimento e da espiritualidade no mundo da materialidade e da tridimensionalidade.

O resgate dos valores morais e espirituais

Outrossim, esses valores citados precisam ser resgatados pelas novas gerações de pais. Eles precisam entender que não adianta só desenvolver o lado cognitivo sem o autoconhecimento e, a expansão da consciência através do desenvolvimento da espiritualidade para que se tenha o equilíbrio corpo, mente e espírito e desta forma a humanidade possa sair da adolescência consciencial para a fase adulta, dando um salto quântico para alcançar a 5ª dimensão e superar a grande ameaça de extinção que vivemos neste momento delicado, onde o su!cíd!o cresce avaçaladoramente.

Wagner Braga

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