Uma questão de crença ou não crença

Desmistificando o ateísmo

Vivemos num mundo ou numa dimensão onde tudo, mas absolutamente tudo que acontece ou não acontece é movido por uma questão de crença ou não crença. Simples assim! Acontece que as pessoas, em sua grande maioria, não investe parte do seu tempo para refletir sobre a afirmação: uma questão de crença ou não crença.

Crer ou Não Crer, eis a questão

Escrevi um livro cujo título se chamou: Crer ou Não Crer, eis a questão. Nele eu procurei mostrar que essa afirmação é tão verdadeira quanto a sua própria realidade meu caro leitor.

Por exemplo, o dinheiro, o papel moeda o qual nós compramos e/ou adquirimos todos os bens que possuímos. Ele é fruto de uma crença. Eu, você, o seu vizinho, o gerente do banco, o caixa do supermercado, ou seja, todos acreditamos que aquele papel moeda que carregamos na carteira tem determinado valor. Ele equivale a determinado produto que preciso adquirir. Portanto há um consenso geral entre eu, o vizinho, o gerente do banco, o dono do supermercado, o caixa da loja e até o embalador dos produtos. Todos acham que aquele pedaço de papel tem valor. Isso em uma determinada moeda (que no caso do Brasil seria o Real) e que pode ser trocado por produtos alimentícios, de limpeza, bebidas, etc.

Quando partimos para uma religião o mesmo também acontece. É consenso geral entre todos os fieis daquela Igreja ou Congregação que um determinado Deus existe e que seus fieis vivem sob a égide de um compêndio de dogmas, regras ou leis que regem aquela determinada religião.

Crenças: compêndio de Dogmas, regras ou leis

Portanto, tanto no capitalismo quanto nas religiões, independente de qual seja ela, existe um conjunto de regras, leis ou dogmas que regem a moral e os bons costumes. E podemos resumir como sendo CRENÇAS.

Da mesma forma, existem grupos de indivíduos que não acreditam no dinheiro e preferem negociar ou adquirir coisas e objetos através de troca, permuta ou o velho escambo. Quanto a religião também a grupos de indivíduos que não acreditam em nenhum Deus. São comumente conhecidos por Ateus. Normalmente, salvo raríssimas exceções, todo Ateu já foi crente um dia e deixou de sê-lo devido a algum tipo de decepção com Deus.

Decepcionado com Deus

É comum escutarmos depoimentos de Ateus, que relatam ter deixado de acreditar em Deus porque cansou de pedir as coisas a ele e essas coisas nunca vieram ou não aconteceram. Ou até porque mesmo tendo sido a vida toda uma excelente pessoa e cumprido sua obrigação como cidadão, fiel e crente. Ele(a) acha que Deus nunca o(a) recompensou por isso. Ou ainda, que mesmo tendo sido a encarnação do bem na terra Deus o(a) castigou com doenças, dor e muito sofrimento. Ai passam a seguir a Teoria da Evolução de Charles Darwin, a qual descreve o desenvolvimento das espécies que habitavam ou habitam o planeta Terra. Assim, as espécies atuais descendem de outras espécies que sofreram modificações ao longo do tempo e transmitiram novas características aos seus descendentes.

A teoria da Evolução de Charles Darwin alimenta uma questão de crença ou não crença.

A Não Crença também é uma Crença

Então essas pessoas passam a acreditar na não crença. Acham que essa vida é sem sentido, que passamos a existir do acaso, que o universo se formou do Caos e para o caos retornaremos numa única e inútil existência.

Portanto a não crença é uma crença, isto é, o ateu acredita nisso tudo que acabei de escrever, ou seja, é tudo uma questão de crença ou não crença.

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