Zona de Conforto

É a filha mais velha do Ego

É incrivelmente louco como o ser humano está diretamente e umbilicalmente atrelado ao ego através de uma força extraordinariamente incrível e isso se traduz na famigerada zona de conforto. Senão vejamos!

É muito comum e corriqueiro um casal jovem de namorados que ainda estão no auge de suas formas físicas decidirem casar. Ocorre que depois disso, num passe de mágica os dois ou um, ou o outro, se vê 10, 15 e até 20 kg mais pesado(a). Então começam a aparecer problemas de dores nas articulações, nas costas, na coluna e quando menos esperam, um belo dia, estão tomados vários remédios como paliativo. Desesperados tentam se livrar da dor e das doenças. Ledo engano, pois as doenças não são curadas agindo sobre os sintomas e sim sobre a causa.

A famigerada zona de conforto

Uma oportunidade única desperdiçada

Como se isso não bastasse, muitas pessoas, no intuito de conquistar a sua cara metade conseguem ocultar cacoetes, hábitos, manias e vícios com muita maestria. Quando consegue supera essa fase de conquista, ou seja, depois que o parceiro(a) está no papo elas começam, aos poucos, a revelar esses vícios para o outro. Na maioria dos casos o outro, apesar de reclamar muito no início termina por aceitar aquilo com naturalidade. Desta forma vão levando a vida, empurrando com a barriga, mesmo sem gostar.

É raro algum dos cônjuges, chegar ao extremo de terminar um relacionamento porque o outro entrou na “Zona de Conforto” e, aos poucos parou de querer mostrar o que não era. Teve uma oportunidade única de se libertar definitivamente de um determinado cacoete ou vício com esse novo relacionamento, mostrando respeito pelo(a) parceiro(a) e por si próprio(a), mas não aproveitou.

A ilusão da conquista

Isso significa que, lá no fundo, o parceiro que entrou primeiro na Zona de Conforto revelando os seus vícios, chegou a conclusão que o outro já estava no papo, conquistado e pronto para o abate. O inconsciente dele diz o seguinte: “não preciso mais representar para fulano, já que ele está no papo.

Já o(a) parceiro(a) que foi ludibriado(a), depois de espernear uma, duas ou três vezes acaba se acomodando e aceitando com passividade a situação. Sem falar que ele(a) também acaba entrando na zona de conforto igualmente ao outro, em nome da harmonia do casal.

O diálogo

É muito evidente que quando isso ocorre e, infelizmente, ocorre muito por ai, também ouve deficiência de outro ingrediente de suma importância em qualquer relacionamento: o diálogo!

Portanto a conclusão que podemos chegar é que quando caímos na armadilha da zona de conforto é porque faltou em primeiro lugar conhecimento, em seguida Consciência, depois Disciplina e por último diálogo.

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