Conversas Corajosas

Através da comunicação não violenta

A nossa DICA DE LIVRO desta quarta-feira é o livro “Conversas Corajosas”, no qual a psicanalista Elisama Santos nos convida a explorar o autoconhecimento por meio dos princípios da comunicação não violenta (CNV). Contudo, desenvolvida por Marshal Rosenberg, a CNV nos ensina a compreender as necessidades que motivam nosso comportamento e a nos conectarmos com os outros de maneira compassiva. Ela ressalta como atitude primeira a mansidão, coincidentemente tema do meu artigo da quinta-feira passada, aqui no Blog do Saber, que trata da atitude de não violência nos bem-aventurados os mansos. Uma das principais bem-aventuranças do Sermão da Montanha feito por Jesus Cristo.

Conversas Corajosas através da comunicação não violenta.

Elisama compartilha histórias vividas e nos guia por sete capítulos, abordando temas como coragem, limites pessoais e relacionamentos. Portanto, ela nos ajuda a identificar chantagens emocionais sutis e a compreender que relacionamentos vão além do amor, exigindo comunicação clara e equilíbrio entre nossos desejos e os dos outros.

Então, explorando a segunda camada das conversas, Elisama nos ensina a ouvir além das projeções e a lidar com opiniões aparentemente absurdas. Ela também destaca a importância da vulnerabilidade como uma ferramenta poderosa para nos aproximarmos uns dos outros.

“Conversas Corajosas” é indicado para todos que desejam dialogar de forma igualitária, seja com familiares, amigos ou colegas. Todavia a linguagem é leve e amigável, repleta de explicações e dicas para cultivar empatia e relações honestas. Um verdadeiro arcabolso da Inteligência Emocional, pois utiliza várias técnicas difundidas no livro de mesmo nome do renomado Daniel Goleman.

Elisama Santos, escritora e psicanalista, é autora dos best-sellers “Educação não violenta” (2019) e “Por que gritamos?” (2020), ambos publicados pela editora Paz & Terra. Suas reflexões sobre maternidade, relacionamentos e diálogo são compartilhadas, sobretudo, nas redes sociais, onde ela acredita no poder transformador da empatia e compaixão.

Wagner Braga

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