Einstein e a bomba atômica

Uma reflexão sobre uma das maiores mentes da humanidade

Esses dias estive muito envolvido com um dos maiores personagens da história da humanidade: Albert Einstein. Recentemente, para os aficionados por cinema foi lançado em uma das maiores plataformas de streaming, a NETFLIX, um filme/documentário sobre o célebre cientista: Einstein e a bomba atômica. Assisti ao filme e fiquei reflexivo. Nos dias seguintes andei lendo mais e ouvindo podcasts sobre a vida e o pensamento deste extraordinário pensador.

Einstein e a bomba atômica. Cogumelo atômico.

O projeto Manhattan

Em Einstein e a bomba atômica os produtores do filme passaram ao público a relação do cientista com o desenvolvimento do projeto Manhattan, que criou a primeira bomba atômica funcional. Apesar de nunca ter participado do desenvolvimento do fatídico projeto, Einstein ficou estigmatizado como sendo o pai da bomba atômica. Na verdade a sua única ligação com a famigerada bomba foi o fato de ter descoberto a divisão do átomo. Entretanto, a revolução trazida pela divisão do átomo exigia não apenas avanços científicos, mas também uma mudança moral profunda. Basicamente, ele descobriu que a energia e a massa são intercambiáveis, preparando o terreno para a energia nuclear e as armas atômicas.

Como sabemos, desde sempre foi um ativista pacifista, mas a sua iniciativa de se unir a outros cientistas e escrever uma carta endereçada ao então presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, foi a sua derrocada. Nela eles alertavam sobre o que poderia acontecer se os cientistas nazistas conseguissem uma bomba atômica antes dos Estados Unidos. “Parece quase certo que (uma reação nuclear em cadeia) poderia ser alcançada em um futuro imediato”, escreveu ele. Desta forma, soando o alarme sobre “bombas extremamente poderosas de um novo tipo” e aconselhando Roosevelt a financiar uma iniciativa para pesquisar a energia atômica.

O grande deslise

Esse foi o seu grande deslize que culminou com a sua ligação definitiva e para sempre com a arma nascida de sua maior descoberta. E mesmo tendo passado o resto de sua vida alertando o mundo sobre os perigos da proliferação nuclear não conseguiu se livrar desse estigma.

Uma das mentes mais brilhantes de todos os tempos que passou toda a sua vida tentando descobrir como unificar todas as teorias da físicas numa só, também amadureceu espiritualmente ao se transformar de um ateu praticante a um espiritualista deísta. Segundo ele, ao ser perguntado se era ateu ele respondeu dizendo que não e que acreditava no Deus de Spinoza. Algo que vou falar no meu próximo artigo.

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