E você, acredita em que?
No segundo livro que tive a oportunidade de publicar, Crer ou Não Crer eis a questão, eu procurei mostrar para o leitor que o ser humano é movido tão somente pela crença. Não apenas a crença em um ou vários deuses, mas a descrença também. O não acreditar em um ou mais deuses também é uma crença. Senão vejamos:
Digamos que eu não acredite em Deus em um criador do universo e da humanidade, mas então você pergunta como eu acho que o universo foi criado? Os planetas, os astros, as estrelas, o cosmos, os mares, os animais, as plantas?
Tudo na vida é crença
E eu posso te responder dizendo que “acredito” na teoria da evolução, de Charles Darwin!
Bingo! Mas então você acredita em alguma coisa! Concorda comigo?
O ateu também acredita que um dia vai morrer e ao virar pó sua breve história estará definitivamente encerrada. Assim como o Espírita acredita que há vida após a morte e o católico acredita na vida eterna.
Portanto, convenhamos que tudo na vida é crença!
Dito isto podemos entender que as nossas crenças podem ser limitantes ou sem limites.
Crenças limitantes
Por exemplo, particularmente, considero muito limitante a crença do ateu que acredita numa única existência e que, em muitos casos, podemos nascer deficientes físicos ou mentais, foi apenas azar! Ou você se contenta ou se mata e isso é tudo.
Penso que tudo na vida precisa fazer sentido e ter lógica! Portanto o exemplo acima não faz sentido e não tem a menor lógica. Será que o universo, que a princípio parece ser tão harmônico e perfeito desperdiçaria tempo, energia e inspiração para criar uma “aberração”, que viria ao mundo só para dar trabalho e despesa?
E o que dizer quando essa aberração se chama Stephen Hawking, publicou 16 livros e foi condecorado com mais de 15 homenagens entre prêmios, títulos e medalhas? Viveu 76 anos, 50 dos quais portando ELA (Esclerose Lateral Múltipla), passou por dois casamentos, coincidentemente 26 anos no primeiro e 11 anos no segundo assim como eu e teve três filhos com a primeira esposa. Considerado um dos maiores cientistas de todos os tempos, deixou um legado precioso para a humanidade, mesmo nunca tendo conseguido caminhar com as próprias pernas após os 21 anos de idade quando contraiu a doença degenerativa que lhe tirou a vida aos 76 anos.
Portanto precisamos refletir muito sobre casos com esse para entendermos que o universo e a criação não dá ponto sem nó, ou seja, achar que coisas assim acontecem aleatoriamente é ser muito ingênuo ou então preguiçoso para raciocinar, para não dizer outra coisa.
Crenças Sem limites
Prefiro acreditar que somos deuses em evolução, que através do livre arbítrio temos o poder de mudar as coisas ao nosso redor, que nada acontece por acaso e estamos todos interligados na mesma teia. O que acontece comigo, aqui e agora, pode afetar alguém que está lá no Japão ou china daqui a duas décadas. Dai todo o cuidado é pouco para não prejudicar ninguém. Se você acreditar nisso jamais irá magoar ou ferir alguém e terá o mundo aos seus pés quando menos esperar. Isso é poder, isso é crescer sem limites.