Será que estamos dispostos a pagar?
O preço do envelhecimento não está relacionado apenas com o custo monetário em manter-se bem, saudável. Temos uma conta que vai além dos recursos financeiros, ela precisa do recurso emocional para ser paga. E sobre isso que quero conversar com você: O preço emocional do envelhecimento.
Avaliando o preço
Para avaliar esse preço, no sentido de valor que ele tem pra cada pessoa que se ver envelhecendo, é necessário primeiro saber se estamos dispostos a encarar este valor, depois quais as possibilidades que temos para administrar esta dívida e em seguida iniciarmos com atitudes inteligentes. Ou seja, é preciso pensar: onde estamos, onde queremos estar e quais os recursos que dispomos para isso.
Colocando em prática
Primeiro passo é situar-se e para isso identifique as emoções mais recorrentes em seu dia a dia: frustração, realização, angustia, plenitude, tristeza, alegria… claro que essas emoções não são constantes, mas algumas delas estão mais presentes em nossas vidas que outras. Quais você considera estarem mais presentes no seu dia a dia?
Segundo passo é avaliar quais as possibilidades possíveis para administrar essas emoções de maneira que elas não tragam prejuízos emocionais na sua qualidade de vida. Por exemplo, imagine que você está infeliz no casamento de muitos anos. O cotidiano agitado de vocês, fez com que você se acomodasse na relação, porém, depois da saída dos filhos e da aposentadoria a relação ficou insustentável. Quais as possibilidades reais que você enxerga?
Terceiro passo é a tomada de atitude, mas para isso é preciso ter coragem para assumir as consequências do que você não fez para resolver antes e do que precisará ser feito para ser resolvido agora!
Então, você está disposto(a) à pagar esse preço?