Nunca imaginei, como tenho certeza que muitas pessoas nunca imaginaram que um dia enfrentariam situações, a princípio “absurdas”, inimagináveis, dentro da sua realidade. Mas, quando você menos espera um dia acaba acontecendo sem você esperar ou, digamos assim, estar preparado(a). É quando você conhece o exercício da paciência que você jamais imaginou ter que exercitar.
A pandemia nos deixou mais pacientes
Por exemplo, você não consegue se imaginar em cima de uma cama por meses a fio tendo de se recuperar de uma grave doença ou acidente de carro. Com advento da pandemia milhões de pessoas no mundo experimentaram coisas parecidas. Mesmo quem não contraiu a Covid passou por situações de conhecer o exercício da paciência. Eu mesmo, contrai a Covid, mas não apresentei sintomas. Mesmo assim fui obrigado a ficar trancado dentro de um apartamento por 15 dias. Esperando as horas passarem para eu poder sair e retornar às minhas atividades normais de trabalho, treino, corrida, academia, etc.
O exercício da paciência nas doenças
Mas existem outras situações que exigem muito, mas muito mais paciência do que o exemplo dado. Imaginemos, por exemplo, uma pessoa que sofre daquela doença ELA – Esclerose Lateral Amiotrófica. Uma doença que ataca o sistema nervoso da pessoa e age sobre toda a musculatura do corpo causando um processo de atrofiamento muscular até a paralização total de todos os músculos do organismo. Deixando o indivíduo movendo apenas e literalmente os olhos. Penso que essa, talvez, seja a situação mais emblemática que possamos imaginar do poder e o exercício da paciência. Você saber que vai passar o resto dos seus dias movendo apenas os olhos chega a ser algo aterrorizante.
Felizmente o nosso criador não nos dá um fardo maior do que o que podemos carregar e conheço pessoas que convivem bem com essa doença durante muitos anos. O grande e famoso cientista Stephen Hawking conviveu ativamente com essa doença desde os seus 21 anos de idade até a sua morte aos 76 anos. Chegou a casar duas e ser pai de 3 filhos. Eu conheço pessoalmente um indivíduo que convive com essa doença há mais de 20 anos e está bem.
A paciência e a saúde mental
Portanto, a paciência talvez seja a maior das virtudes humana, a qual cultivamos e a exercitamos diariamente sem perceber, mas ao longo de nossa breve existência é ela que nos ajuda, principalmente na nossa saúde mental, tão importante para uma longevidade saudável.