Setembro Amarelo, mês da saúde mental
Hoje eu vou falar um pouco sobre saúde mental, já que é quase um modismo de tantas pessoas falando por ai acerca desse assunto, nas mais diversas mídias. Até porque setembro está chegando e foi escolhido, aqui no Brasil, como o Setembro Amarelo, mês da Saúde Mental. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil, mais de 300 milhões de indivíduos em todo o mundo são afetados por depressão. No entanto, a depressão não é o único transtorno mental que existe. Outros transtornos mentais incluem ansiedade, esquizofrenia, transtorno bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo e muitos outros.
Prevenção do suicídio
A campanha tem como objetivo principal a prevenção do suicídio e a conscientização sobre transtornos psíquicos, que afetam a vida das pessoas em todo o mundo. A campanha é realizada anualmente em setembro e é simbolizada pela cor amarela, que representa a importância da vida. As diretrizes da campanha são estabelecidas pela organização responsável.
Essa quantidade milionária de pessoas sofrendo de distúrbios mentais no mundo todo, deve-se, principalmente ao estilo de vida, praticamente, globalizado. O contexto em que a humanidade está inserida, depois do advento da internet e dos aparelhos celulares a comandar as nossas vidas. Com mais de cinco bilhões de pessoas utilizando esse instrumento pessoal em todo o mundo, já podemos afirmar que temos um padrão global de comportamento dos seres humanos. Fato ou constatação que só vem a ratificar os números astronômicos de patologias.
Celular: um vício incorporado
Mais do que um padrão de comportamento o uso de aparelho celular se tornou um vício que o cidadão já incorporou à sua vida. O conteúdo existente nesses aparelhinhos, tais como as diversas redes sociais também passaram a sistematizar e influenciar a atitude comportamental dos indivíduos globalmente. Muitos desses conteúdos são inadequados e inapropriados, principalmente para os mais jovens que ainda não formaram completamente o seu caráter e a sua personalidade. Lotadas de futilidades as principais redes sociais, como o Instagram, o Facebook e o Tik Tok só potencializam cada vez mais estes tipos de distúrbios mentais.
Por isso cabe aos pais e educadores a hercúlea tarefa de orientar e conduzir esses jovens imaturos da melhor forma possível para fora dessas redes sociais ou no mínimo conscientizá-los dos riscos e danos que o contato demasiado pode causar em suas vidas. Conscientizando-os sobre a cilada e a armadilha que são esses meios de comunicação ou do contrário a cada novo dado estatístico esses números só crescerão.