Quando as minorias se tornam maioria: boicote às marcas e sentimentos inclusivos

Nas últimas semanas, a cerveja Bud Light foi alvo de críticas de alguns artistas da música depois de fazer parceria com uma mulher transgênero e influenciadora digital. Outras marcas também tiveram campanhas recriminadas e produtos boicotados após adotarem estratégias de marketing “politicamente corretas”.

O diferente provoca em nós um sentimento de falha

Tudo o que é diferente nos angustia. Simplesmente, porque, se é diferente, não temos referência, o know how é nulo, ou seja, não sabemos como lidar. E não saber como lidar evidencia uma falha nossa, afinal, temos que fazer tudo certo, né?!

Não saber já deveria ser um saber em si. “Só sei que nada sei”, diria Sócrates. E só ele mesmo, porque, convenhamos, ninguém mais teria coragem de assumir isso que é considerado pela humanidade como uma vulnerabilidade. Embora seja repulsivo, o não saber é uma realidade. E por mais enfeitadas que sejam as justificativas, muitas vezes, elas só enganam, de fato, o próprio narrador.

A inclusão social e a politicagem

Para ser aceito na sociedade, é preciso demonstrar que a gente se importa. Afinal, a comunidade é, ou, pelo menos, deveria ser, um grupo de pessoas que apoiam causas semelhantes ou que apoiam uns aos outros mesmo com causas diferentes. Pois, no final das contas, essas pessoas compactuaram em ir para um lugar comum. No caso da civilização, nós concordamos em perpetuar a nossa espécie, certo?

Então, viva a simpatia! Ou melhor, a empatia! Sejamos empáticos com as pessoas, coloquemo-nos no lugar delas! Mas, sinto em lhe informar, o fato é que não é possível nos colocarmos no lugar dos outros. Trata-se de um ato absolutamente ilusório, uma cortina de fumaça para uma outra coisa. Afinal, é bom o sentimento de agradar, de se sentir útil, querido ou revolucionário! O sentimento que massageia o nosso ego, certo? E melhor ainda é ganhar dinheiro com isso!

Se nós estamos aqui para ajudar a perpetuar a espécie, as empresas também existem para elevar o valor de sua marca o máximo que puderem. Se elas não dançam conforme a música, são engolidas pelas concorrentes e se extinguem da face da terra. Então, todos nós agimos assim ou assado com exatamente o mesmo propósito: não queremos ser esquecidos. Muito menos, os reacionários, aqueles que, ou não sabem como lidar com o diferente ou querem ser diferentes.

Algo passa despercebido…

Não nos damos conta que as minorias já não representam mais um número irrisório. Talvez, nunca tenham sido minorias. Talvez, tenham estado adormecidas, coladas a sua insignificância, enquanto as “oficiais” maiorias, encontravam-se agitadas e ativas, com sua significância inflada, proveniente de algum marco histórico, cultural ou religioso.

Não nos damos conta que o diferente é, de fato, algo ao qual já tivemos exposição prévia, mas que fomos induzidos a negar, desgostar, desaprovar, boicotar.

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2 comentários em “Quando as minorias se tornam maioria: boicote às marcas e sentimentos inclusivos”

  1. Quanta merda li.aqui, me coloca no lugar de um grupo de desajustados de merda que influência os mais novos a uma vida fodida como a deles, vai procurar se informar no impacto que um grupo de minoria de arrombado estão destruindo as crianças que estão crescendo aprendendo a serem uns merdas e não pessoas fortes, um bando de fracos preguiçoso e mimados, e agora enfia na cabeça deles que eles podem ser a puta que quiserem, que podem ser uns ferrados mas que ta tudo bem pq temos que ter empatia por algo errado, quer ser um robo seja com seu grupo de robôs mas não imponham que todos temos que ser robôs, trans e companhia de merda

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    • Cara, o seu texto indica que você leu o artigo completo. Sendo assim eu agradeço desde já pela atenção dispensada ao nosso blog. Ademais, não foi pouco o tempo que dispensou, pois para escrever tudo que escreveu levou pelo menos 5 minutos e isso é um tempo espetacular de permanência em um site. Então agradeço mais uma vez pela generosidade. Infelizmente não vou poder aprovar o seu texto, já que usa inúmeras palavras de baixo calão e por causa do seu pobre português. Mas numa próxima oportunidade, quem sabe, você estude mais, leia mais e aprenda mais, nós possamos publicar aqui o seu texto.
      Gratidão pela atenção!

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