Ouvir em silêncio pode salvar vidas

“ Quem está se afogando precisa de ajuda, não precisa aprender a nadar ”

Se não temos uma palavra de conforto para quem nos procura, então que a gente acolha no silêncio. E quando não temos condições de fazer isso, que a gente nem escute, pois simplesmente ouvir em silêncio pode salvar vidas.

Quem está se afogando precisa de ajuda, não precisa aprender a nadar.

Em tempos instáveis como o atual, adotar uma postura mais solícita diante da vida pode ser transformador para você e para quem está a sua volta, apesar da violência e de tanta hostilidade acontecendo todos os dias em todos os lugares.

Se colocar no lugar do outro

Então, que tal o exercício de se colocar no lugar do outro e ouvir de forma genuína, livre da tentação de dar conselhos ou apontar “soluções transformadoras”? Essa é uma postura de respeito, acolhimento e confiança. Sim, se colocar no lugar do outro parece ser o exercício mais desafiador para a maioria das pessoas, pois esse posicionamento significa enterrar o seu ego nas profundezas do seu âmago e trazer a tona o seu Eu cósmico. Essa atitude é a mesma de dar a face esquerda quando alguém lhe bater na direita. Quantas pessoas são capazes de fazer isso, hein?

O exercício do ouvir em silêncio

E não, eu não estou tentando te ensinar nada! Quero apenas te fazer um convite: Exercite o escutar, o ouvir. Afinal, não é à toa que temos dois ouvidos e só uma boca, não é mesmo? Vamos fazer isso valer a pena? Então, na próxima vez que pensar entrar em conflito com alguém, pense duas vezes e ao invés de disparar a falar e defender suas convicções, primeiro ouça o que o seu interlocutor tem a dizer, avalie e só então se pronuncie, se achar que vale a pena ou apenas silencie, pois, como já foi dito, ouvir em silêncio pode salvar vidas.

Quando não tiver o que falar, que a gente consiga expressar um olhar de compaixão, um silêncio acolhedor. Às vezes é só isso, ou melhor, é tudo isso que a pessoa precisa.

         Pense nisso!

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