Um caminho para a vitimização e o fracasso
Falar sobre RELACIONAMENTOS TÓXICOS é algo que parece estar super na moda.
Mas a principal questão nem sempre é discutida: o quanto nós normalmente atribuímos a toxicidade ao outro.
É sempre a pessoa que me faz mal, que me provoca alguma coisa. E assim perpetuamos, ainda que de forma não tão consciente, o mecanismo de defesa tão comum ao ser humano. Transferir o ‘problema’ para o outro.
E o que eu quero dar voz nessa conversa é exatamente o contrário disso.
Quero falar sobre o quanto esquecemos o nosso poder de freio, de delimitar até onde a outra pessoa pode influenciar o meu sentir e o meu jeito de ser.
Existe ainda uma linha muito tênue entre relacionamentos abusivos e tóxicos. E aí como é que eu vou simplificar isso? Vejam só:
Um relacionamento pode ser abusivo quando as situações são conduzidas para fazer com que o par acredite estar errado ou se submeta a determinadas situações por conta de uma fragilidade que ele tem.
Enquanto que no relacionamento tóxico, às vezes as duas pessoas são vítimas.
Nenhuma delas consegue enxergar os defeitos ou as qualidades que trazem para a relação, o quanto suas atitudes acabam sufocando e intoxicando o parceiro.
Onde é que fica o grande ponto de divisão, o divisor de águas para essas situações? Na sua consciência. Na sua condição de entender o que você quer, para onde você quer ir e quais os seus projetos pessoais.
Então, apropriar-se de si, através do autoconhecimento, entender quem é você é fundamental para que você tenha um relacionamento saudável.
Senão você vai sair vestindo a carapuça de vítima a vida inteira e vai repetir as situações sem saber o porquê, quando na verdade a resposta está dentro de você mesmo(a).
PENSE NISSO!