Escravidão volume III

Da Independência do Brasil à Lei Áurea

Nas duas últimas quartas-feiras, aqui na Coluna DICA DE LIVRO indicamos os dois primeiros volumes da trilogia do premiado autor Laurentino Gomes, Escravidão. Então, aproveitamos para fechar essa sequência com chave de ouro apresentando Escravidão volume III. Até porque, tenho certeza que quem já leu os volumes I e II deve estar ansioso para ler o volume III. Portanto, se você ainda não leu adquira e comece logo a ler, pois é tão prazeroso de ler quanto os outros dois.

Sobre o autor

Laurentino Gomes nasceu no ano de 1956, na cidade de Maringá, no Paraná. Formou-se em Jornalismo na Universidade Federal do Paraná e fez pós-graduação na área de Administração, na Universidade de São Paulo (USP).

Então, especializou-se em vários cursos na Universidade de Cambridge, na Inglaterra e em Vanderbilt, nos Estados Unidos.

Há trinta anos atuando como jornalista, trabalhou como repórter e editor para diversos veículos de comunicação do Brasil, entre eles o jornal O Estado de São Paulo e a revista Veja. Todavia, atualmente dirige uma unidade da Editora Abril responsável pela publicação de 23 revistas segmentadas.

A trilogia Escravidão

O primeiro livro da trilogia “Escravidão – volume 1: Do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares”, foi lançado em 2019.

O segundo livro “Escravidão – volume 2: Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de Dom João VI ao Brasil”, foi lançado em 2021.

Em 2022 foi lançado “Escravidão – volume 3: Independência do Brasil à Lei Áurea”.

Escravidão volume III - Da independência do Brasil à Lei Áurea.

Sobre a obra

Na tarde em que o príncipe dom Pedro chegou às margens do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822, o Brasil estava saturado de escravidão. Contudo, comprar e vender seres humanos era a principal atividade econômica do novo país independente. Então, homens e mulheres escravizados compunham mais de um terço da população total, estimada em 4,7 milhões de pessoas. Outro terço era formado por negros alforriados e mestiços de origem africana – uma população pobre, analfabeta e desprovida de recursos, dominada por uma minoria branca. Os indígenas, já dizimados por guerras, doenças e invasões de seus territórios, sequer eram mencionados nas estatísticas.

O último livro da trilogia Escravidão (Escravidão volume III) trata do século XIX; da Independência; dos Primeiros e Segundos Reinados; do movimento abolicionista, que culminou na Lei Áurea de 13 de maio de 1888; e do legado da escravidão, que até hoje impede o progresso dos brasileiros rumo ao futuro. A escravidão, conforme definido por José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, era “um câncer que contaminava e corroía as entranhas da sociedade brasileira”. Espalhado por todo o território, o escravismo permeava todas as atividades e classes sociais. Maior território escravista da América em 1822, o Brasil permaneceu assim até o final do século XIX, com sua rotina marcada pelo chicote e pela violência contra homens e mulheres escravizados.

Wagner Braga

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