Em busca da juventude perdida

Um breve comentário sobre o filme Paradise

Em busca da juventude perdida retrata as oportunidades que os jovens tiveram e não aproveitaram.

Em todas as abordagens terapêuticas o tempo exerce um papel importante por trazer subsídios do passado, do que já nos passou e como nos relacionamos com isso, e do futuro: o que queremos para “frente”. E não podemos ficar lamentando o leite derramado em busca da juventude perdida.

O universo quântico das infinitas possibilidades

Nessa perspectiva o tempo passa a ser elemento para construção do nosso eu, das nossas relações e projetos. O tempo posto como elemento de contagem de vida funciona como um marcador, e só!

Porém, é no tempo que a vida acontece, transforma-se. A necessidade de para-lo além de ser inútil é cara! É cara do ponto de vista financeiro e emocional.

O tempo por si só, é uma variação de marcos simbólicos para a produção de uma medida, de idade, de vida, de prazos, de limites, de possibilidades. Possibilidades limitadas dentro da tridimensionalidade a que estamos presos dos três planos cartesianos x, y e z, entrelaçados ao tempo e o espaço. Tais possibilidades se tornam inúmeras e até infinitas quando nos libertamos dessa tridimensionalidade, através de um salto quântico. Por isso enfatizo que o tempo posto como elemento de contagem de vida funciona como um marcador e nada mais.

Tempo, espaço e a Teoria da Relatividade

De forma geral, a Teoria da Relatividade de Albert Einstein transformou nosso entendimento do tempo, do espaço e da própria essência do universo. Ao investigar os conceitos da expansão do tempo e da deformação do espaço-tempo, nos deparamos com ideias que contrariam nossa lógica e nos levam além das fronteiras da realidade cotidiana.

A expansão do tempo nos faz pensar na possibilidade de viajar para o futuro ou para o passado, fazendo-nos duvidar da natureza sequencial do tempo. A deformação do espaço-tempo nos revela como a presença de massa e energia modela a estrutura do universo, criando a força gravitacional que controla os movimentos celestes.

Assistir esse filme me trouxe reflexões sobre a minha relação com esse tempo, cruel, implacavel, curativo e fascinante.

Jung acreditava que parte do Eu ou da alma não está sujeita às leis do espaço e do tempo.

Que bom!!🙂

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