Você é um leão ou um cordeiro?

Uma reflexão da nossa preparação para a finitude

Parece que a atriz Rosamund Pink, transformou a garota exemplar, filme lançado em 2014, em uma mulher de negócios determinada a conquistar o sonho americano a qualquer preço. No filme “Eu me importo”, lançado em 2020, filme que faz parte do catálogo da Netflix. Conta a história de uma mulher que aplica golpes em idosos para roubar as suas economias, sem escrúpulos, pena ou compaixão, mas a minha atenção aqui não é para o enredo do filme e sim para a reflexão da nossa preparação para a finitude.

Encarando a finitude

Falar sobre finitude, terminalidade, fim de vida, ou qualquer outro termo que substitua a palavra MORTE, é, para muitas pessoas um verdadeiro terror!!!

As famílias não costumam” trazer o assunto a mesa” e sabe o que é mais interessante nisso? É que a morte é a única certeza que temos na vida e mais nada.

Partindo deste fato, e como disse o filósofo Friedrich Nietzsche: “Contra fatos não há argumentos. ”

Eu me peguei pensando em como é que vamos nos afastando tanto de um assunto tão natural como é a morte? Esse comportamento faz com que nos alimentemos da ilusão de que tudo se resolverá.

Delegando responsabilidades

Colocamos muita responsabilidade, para os que creem em algum tipo de religião, em um tipo de salvação e com isso vamos entregando a nossa responsabilidade com a vida ao destino ou a alguma entidade maior.

Ficamos à mercê das decisões de parentes ou de alguém que tenha sido delegado para conduzir um processo que poderia ter sido planejado de acordo com as minhas vontades e não me refiro ao meu querer e sim as condições que eu preparei durante a minha vida.

Envolvendo desde uma programação financeira até um estilo de vida que me permita o maior grau de autonomia possível.

Assistir o filme, e aqui não pretendo dar spoiler, me fez refletir sobre o tamanho da minha responsabilidade com a minha vida e morte. O quanto um planejamento para a forma como eu quero viver o meu envelhecimento em sua fase terminal, pode gerar tranquilidade para mim e principalmente para os meus familiares.

No filme, a protagonista faz a pergunta que intitula o texto: “ Você é um leão ou um cordeiro?”

Não sei como você irá interpretar esta pergunta.

Sugiro que assista o filme e elabore a sua resposta. Quem sabe ela te dará o direcionamento que você precisa?

Enquanto não encararmos a nossa finitude estaremos vulneráveis… pensemos nisso!

Compartilhar

Deixe um comentário