Um ícone do basquete Norte Riograndense
Bom dia a todos, chegando da caminhada vejo essa postagem de Beto Cabral, abecedista dos bons.
Conheço membros da família Tinoco, cito inclusive os irmãos Mário e Alexandre filhos do Dr. Noé que moram em Assu. Na Av. Deodoro morava a matriarca, minha querida Dona Mitse Nesi Simoneti vivia lá e sua Mercedes cinza decorava o estacionamento. Uma homenagem ao saudoso e querido quincas, que foi um ícone do basquetebol norte riograndense.
Quincas era mais velho do que eu, mas sempre que nos encontrávamos era um cumprimento cordial. Então, ele amigo do meu cunhado Haroldo Ribeiro Dantas, ambos amantes do Basquete. Entretanto, meu negócio é futebol, porém gosto de outros esportes também. O Flamengo foi tri campeão desse esporte que testa corações, se não for forte não passe nem perto da quadra. Eu joguei basquete nas Olimpíadas do CIC, mas para compor a equipe e pela minha altura pegar rebote, era um jogador fraco, kkk.

Uma passagem pelo voleibol
Enquanto o voleibol no Brasil desde a década de 80 na geração Bernardo, saque jornada nas estrelas, com Wiliam o melhor levantador que eu vi e Bernardinho. Depois veio a geração Giba, nosso Brasil se firmou entre os quatro maiores do planeta ao lado de EUA, Itália e Rússia.
Todavia, no feminino temos nossa conterrânea Virna que além da amarelinha vestiu o MANTO SAGRADO.❤️🖤.
O esporte como tudo na vida tem as coisas boas e ruins, aquele jogo Olímpico contra as russas, basta fazer um ponto, tivemos acho que cinco posses de bola e não derrubamos. Ali garantia a prata e a luta pelo ouro com reais chances de conquista, mas a auto estima desabou, o psicológico também e ficamos em quarto.
Voltando às glórias do basquete brasileiro
Contudo, nosso basquete chegou ao píncaro da Glória quando derrotamos os Estados Unidos na casa deles. O conterrâneo Oscar chorava igual a uma criança deitado na quadra, assim como Getúlio Dorneles Vargas, os atletas entraram para história. Também tinha Carioquinha, Hélio Rubens e outros já citados aqui.
Era comum jogos da seleção passar na Globo. Então, lembro que o tênis da moda era o All Star cano longo, a bola era Mikasa e tinha outra que não lembro, ( não costumo consultar o Google escrevendo. Rapidamente um leitor me passa um zap).
Um encontro com Oscar no Rio
Naquele tempo não existia retranca e uma das principais qualidades de um time era saber dominar, “roubar” a posse de bola e os três pontos. Certa vez fui com o então presidente do Flamengo Edmundo Santos Silva assistir a um jogo na Tijuca, ele precisou sair e disse que eu voltaria no. ônibus do Clube. Então, quem senta do meu lado? O grande Oscar, o famoso Mão Santa. Então, eu o parabenizei pela vitória e disse que era conterrâneo dele. Que também tinha estudado no Salesiano e tinha lido uma reportagem dele na Tribuna do Norte.
Ele disse que o seu pai era da Marinha. Então eu falei de política, ele se queixou de Paulo Maluf que deu pouco tempo de tv para ele que perdeu para o Senado.
Ele falou muito sobre Quincas, chegou a chamá-lo de um amante e gigante do basquete, reclamou da falta de patrocínio em nível federal, estadual e municipal nos setor público da iniciativa privada.
Os automóveis dos atletas ficavam na Gávea. Eu ia andando para o apartamento de Márcia Carrilho no Leblon ali perto. Então, ele perguntou se eu estava de carro. Eu falei que não e ele me deu uma carona. Na época trocamos celulares, já que não existia redes sociais só de dormir e de pescar. Kkk. Nos falamos algumas vezes, depois perdi o número.
O reencontro em Natal
O tempo passa, eu fui almoçar com o saudoso Enio Sá no Âncora Caipira uma sexta feira quando entram os irmãos Silvio e Felipe Bezerra, sabem com quem? Com Oscar. Eles ficaram distantes da nossa mesa. Talvez ele não se lembrasse de mim, mas, se eu constasse o que acabei de narrar ele lembraria. Temos amigos em comum, como Igor Ribeiro Dantas, Paulo Cunha, que foram citados por mim naquela conversa. Ele fez elogios e demonstrou todo carinho por eles.
Lógico que falei em Felinto que chegou a seleção brasileira, irmão dos meus amigos Finto Rodrigues e Arnobio Vascâo.
Uma final incrível do Fla
Eventualmente fui com meus amigos super craques Júnior e Adílio assistir uma partida de basquete no. HSBC na Barra, uma final, ganhamos por dois pontos.
Vou mais não viu?
Como diz meu amigo Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno:
HAJA CORAÇÂO.❤️
Valeu Betâo, viva Quincas.
👏👏👏
Por,
Cid Montenegro