O Reconhecimento é a Sutileza da Gratidão

Vamos Falar Sobre Reconhecimento

Digamos, por exemplo, que alguém nos chama de “estúpido”. Qual a nosso reação imediata natural? Claro, é ter raiva, no entanto, ao questionarmos da seguinte forma: “Sobre qual aspecto essa pessoa está me pedindo para que me torne mais consciente?”. Portanto, posso lhe dizer que o reconhecimento é a sutileza da gratidão. Principalmente se o que você está a reconhecer foi recebido com raiva ou deboche.

Entretanto, estamos usando essa energia de raiva conscientemente. Se nos fizermos essa pergunta, podemos chegar à conclusão de que não estávamos conscientes do que estava acontecendo em nosso relacionamento.

Mas se seguirmos constantemente esse procedimento, vamos chegar à consciência de que todas as pessoas em nossa vida estão agindo como espelho.

Elas realmente estão refletindo de volta para nós o que não conseguimos reconhecer dentro de nós mesmos. Elas estão nos forçando a olhar para o que precisa ser tratado.

Que aspecto de nosso ser inferior precisa ser abandonado?

Isso significa que, para desfazer a raiva devemos deixar constantemente ir o nosso orgulho, para que possamos ser gratos pelas oportunidades contínuas de crescimento às quais somos apresentados no curso de nossa experiência diária.

Portanto, uma fonte de raiva é decorrente de atos não reconhecidos de amor que expressamos aos outros.

Amor, neste caso, significa formas simples diárias de carinho que acontecem em todo relacionamento humano sob a forma de reflexão, consideração, gestos educados, encorajamento e providência.

Toda essa chicana de raiva pode ser compensada e/ou impedida quando enxergamos o enorme valor de apenas reconhecer tudo o que nos impacta.

Por exemplo, se os amigos nos ligam, agradecemos por isso.

A razão é que esse gesto faz com que as pessoas se sintam completas e seguras conosco.

É um reconhecimento do seu valor em nossa vida, e quando reconhecemos seus valores, todos ficam contentes. Por isso o reconhecimento é a sutileza da gratidão.

Esse reconhecimento não precisa ir para o exterior, mas pode ter um lugar dentro de você mesmo.

Ao examinarmos os nossos relacionamentos, podemos nos perguntar: “O que eu tenho falhado em reconhecer naqueles com quem tenho contato diário?

E essa pergunta nos remete a forma mais sutil de gratidão: o reconhecimento!

Wagner Braga

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