A escuta e a saúde mental no mundo corporativo: de onde vêm os conflitos e como remediá-los
A sua escuta está ativa?
Ou é você quem precisa ser escutado? Ou, talvez, você precise de uma mãozinha para poder escutar alguém..?
“Escuta aqui!”, “está ouvindo?”, “ouviu?!”.
E, então, ouviu mesmo? Ao longo dos nossos diálogos, é de praxe tentarmos nos certificar de que o outro, de fato, presta atenção naquilo que falamos. Mas, não tem jeito! Claudio Tebas e Christian Dunker citam, em seu livro O Palhaço e o Psicanalista, que cerca de 60% da mensagem emitida por alguém é captada através da entonação, melodia, volume e tom de voz. Pasmem, apenas 40% do que se fala é realmente ouvido! Isso quer dizer que quando nos distraímos enquanto alguém fala, a tendência é de que façamos interpretações a partir de informações prévias, ou seja, não baseadas no que se fala no calor do momento.
Falha de comunicação
Agora, imagine que você montou todo um discurso para convencer o seu chefe de que você merece uma promoção. Então, volte a imaginar que, de tudo que você falou, ele só compreendeu 40%. Ele responde coisas tão fora da sua expectativa, que você chega a se questionar se realmente falou tudo o que tinha para dizer. Você sai de lá frustrado, arrependido de ter tomado essa atitude e jurando nunca mais expor as suas ideias de novo. Infelizmente, essa é uma realidade presente em grande parte das empresas, seja de pequeno, médio ou grande porte. Como resultado, geram-se conflitos e perdem-se bons funcionários.
A busca pela solução
Pensando nas angústias e seus mais diversos tipos de sofrimento gerados a partir dessa nova configuração de trabalho e expectativas, tanto do empregado quanto do empregador, um grupo de mulheres psicanalistas e com experiência no mundo corporativo fundaram a EscutAtiva, especializada em escutar o ser humano nas empresas dentro do contexto da 4ª Revolução Industrial. A proposta de trabalho vai desde a integração de equipes até a mediação de conflitos.
Os conflitos, por incrível que pareçam, não são gerados apenas pelo que foi dito. Mas também por aquilo que se queria dizer e acabou ficando apenas na imaginação. Com a expectativa de entregas cada vez mais rápidas, os espaços vão sendo preenchidos pelo mal-dito e o famigerado achismo. O ambiente vai ficando carregado e o colaborador tende a não mais colaborar. Por outro lado, quando há espaço para acolhimento e as pessoas se conectam, expressando-se e escutando-se de verdade, o conflito é vivido de forma a nem ser sentido. Afinal, as questões vão sendo eliminadas, surgindo, então, as soluções. A colaboração se torna finalmente inerente ao processo.
Para saber mais sobre a EscutAtiva, acesse escutativa.psc.br.
Deborah, muito obrigada pelo texto e ideia. Adoramos o blog ❤️