Futebol, Uma Coisa Nossa.

Brasil, o país do futebol.

Somos conhecidos como o país do futebol. Temos cinco títulos conquistados em copas mundiais, e também somos famosos pelos “talentos futebolísticos” que o Brasil produz. Aqui, cito Pelé (que nos deixou esse ano), Zico, Romário, os Ronaldos e tantos outros, sendo, nossa estrela atual, o menino Neymar.

Falando com sinceridade, não sou muito fã de futebol. Até hoje não consigo imaginar qual a graça que há num bando de marmanjos correndo atrás de uma bola, e todo esse glamour que existe, o que atrai o mundo inteiro.

Mas confesso, como brasileira, gosto de ver a seleção jogar. Como potiguar, torço para um time local (esteja em qualquer divisão/série). Não sou como esse pessoal que mora num estado e são fanáticos por times de outros. Acho isso uma traição com os conterrâneos.

Futebol, um assunto nosso.

Futebol é um assunto muito nosso, dos brasileiros. Todo mundo, independentemente de raça, escolaridade, classe social, religião ou região gosta de palpitar sobre o tema. Então, vamos falar também.

Na semana passada, viralizou nas redes sociais, um vídeo onde o jornalista esportivo, Jorge Kajuru, (hoje, senador pelo estado de Goiás), conhecido por suas polêmicas declarações, esculhambou um time potiguar, o ABC, e, de quebra, as prostitutas, que estavam na delas.

No vídeo, ele atacou o ABC com toda a sua fúria e linguagem chula, só porque os meninos jogaram como se não houvesse amanhã e, portanto, venceram o jogo contra o Vila Nova. Tal resultado, aniquilou o sonho do pobre time goiano em subir para a série A do Campeonato Brasileiro.

Então, o destemperado Kajuru não mediu palavras. Vociferou que os jogadores do ABC tinham recebido uma mala branca de 200 mil reais para “derrotarem o Vila Nova” e os chamou de canalhas, bandidos e os comparou às prostitutas. Disse que “eram piores que putas”, lá ele.

Ah, as prostitutas, coitadas que não fazem mal a ninguém, bem como o time do ABC.

Antes que reclamem do termo, o mesmo está presente nos dicionários mais renomados da língua portuguesa. Diz-se que uma pessoa é prostituta quando esta presta serviços sexuais mediante remuneração.

Polêmica instalada com sucesso.

Bem, não tardou para que um famoso site de acompanhantes, um dos nomes politicamente correto para se referir à uma das profissões mais antigas do mundo, se manifestasse. Uma porta-voz, muito bonita e educada, trouxe um pronunciamento bem verdadeiro, repudiando os ataques às profissionais, que hoje se encontram devidamente regulamentadas pelo Ministério do Trabalho, pedindo mais dignidade e respeito, e uma retratação pública, por parte do jornalista/senador, o que, sem sombra de dúvidas, elas merecem.

Para não passar em preto e branco (cores do time), a Mesa Diretora do Conselho Deliberativo do ABC Futebol Clube, também lançou uma nota de repúdio contra as falas agressivas do jornalista.

Tais atitudes me lembraram muito a OAB (instituição que fiz parte, por um breve período de tempo), que lança muitas notas de repúdio, quase todo dia, quando os pobres dos advogados são agredidos e mal pagos. Entretanto, é mais provável que as notas de repúdio das acompanhantes e dos jogares apresentem mais resultados.

Um patrocínio de respeito.

Pois é, meus amigos. As coisas evoluem, e não é diferente no futebol. Agora, o elo entre as prostitutas e o futebol vai além de atribuir tal profissão à mãe dos árbitros. O referido site de acompanhantes patrocina não só “o mais querido” (jargão do ABC), mas também o Sampaio Corrêa, a Ponte Preta, o Paysandu e o Vitória, que venceu a Série B do Campeonato Brasileiro.

Com um pouco mais de esforço (por parte dos jogadores), eles vão subir – calma – para a Série A. “Vamos furar na série A” é o que o site anda propagando. As garotas deram amor e sorte. O que mais se pode querer na vida?

Outros times de futebol também querem participar da festa. Alguns, fazem campanhas nas redes sociais para chamar a atenção de tão valioso patrocínio.

Pejorativamente, costuma-se chamar as garotas que correm atrás de jogadores de “marias-chuteiras.” Hoje, vendo que os jogadores estão correndo atrás das acompanhantes, será que poderíamos chamá-los de joãos-saltos-altos?

Brincadeiras à parte, fato é que ao lermos lemos as notícias sobre a compra e venda de passes (não espirituais) dos atletas temos uma pequena noção que o negócio é mesmo rentável. Como em toda profissão do mundo, tal qual a das acompanhantes, é um comércio, e, portanto, visa o lucro.

Enfim, meus amigos, o futebol sempre nos surpreende. Cada jogo é uma caixinha de surpresas, algumas, inesquecíveis, como o massacre do 7 x 1. (Ainda dói até hoje).

A esperança permanece.

Não podemos desanimar. Na próxima Copa do Mundo, que será em 2026, iremos conquistar o “eqiça”, digo, o hexa! Os brasileiros (inclusive, eu) estão prontos e querendo. Preparados, isso, já não posso afirmar!

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4 comentários em “Futebol, Uma Coisa Nossa.”

  1. Eu cresci, junto com meu pai, no campo de futebol, ele tinha um time, o Flamengo, e era ABC, nem preciso dizer, quais meus times de coração. Gosto de assistir jogos, da seleção, então, tem de ter pipoca e gela kkkkk. Perdendo ou ganhando, tenho orgulho de torcer por eles

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