Opa, esqueci!!
Onde está?
Me perdoe!
Estas são algumas frases que expressam a nossa vulnerabilidade no mundo adulto.
E o interessante é que esta constatação veio como muita força em decorrência de uma situação que eu vivenciei outro dia.
Vou resumir pra você, e tenho muita certeza que isso pode ter acontecido com alguém que esteja lendo o texto
Eu estava em uma reunião importante para o meu trabalho e precisava de algumas informações que estavam anotadas em um caderno (sim eu ainda sou analógica e adoro um caderninho dentro da bolsa), acontece que eu troquei a bolsa e esqueci de incluir o caderno na bolsa escolhida para compor o “look” devidamente escolhido para causar a impressão necessária na reunião.
Primeira reação: raiva! De mim, do caderno, da bolsa e de tudo mais que pudesse justificar a minha desorganização.
Afinal aquele encontro estava programado há muito tempo e seria decisivo o fechamento de um contrato.
Respirei fundo, acolhi a situação e parei de mexer na bolsa, afinal coisas não brotam nos lugares, me concentrei no foco da reunião, no caderno tinham informações para apoio, mas o importante era as informações que eu tinha na cabeça.
Aceitei a vulnerabilidade que aquela situação, causada pela minha displicência, estava causando e pronto!
Resolvido da forma que deu para resolver.
É deu certo viu?! Fechamos o contrato e eu saí aliviada da reunião.
Lição aprendida: aceitar e acolher a minha vulnerabilidade faz-me ficar atenta ao que precisa ser compensado, fortalecido.
“Quando éramos crianças costumávamos pensar que
quando fôssemos adultos não seríamos mais vulneráveis.
Mas crescer é aceitar a vulnerabilidade… Estar vivo é estar vulnerável.”
Madelaine L” Engle