Tudo na vida é crença.
Certa vez escrevi e publiquei um livro cujo título é CRER ou NÃO CRER eis a questão! Devido a obviedade do título não vejo necessidade em explicar do que se trata o livro, mas vou me ater a fazer uma, quase óbvia afirmação: Tudo na vida é crença.
Você pode estar pensando assim: não concordo, porque, como o próprio título do livro diz, também existe a não crença. Ok, de certa forma você tem razão e é ai onde está a ‘quase obviedade’! Não crer ou, no popular, ser ateu também é uma crença, ou seja, a crença do ateu é não crer em Deus. Acontece que o ateu acredita em algo, como por exemplo, no trabalho, na honestidade, na dignidade. Ou, de outra forma, não existiriam ateus bons, de boa índole e bom coração.
Também se analisarmos os maus ateus veremos que eles, de alguma forma acreditam que ser mau, desonesto, desumano e mentiroso são as formas de sobrevivência deles nessa existência. Fazer todo tipo de malfeitos acreditando que não haverá punição, porque só vai ter essa vida. Em que pese que a partir dai tudo acaba e fica por isso mesmo, é a sua crença.
Esperança é para todos
Portanto, podemos afirmar que o homem, seja ele crente ou descrente de Deus pauta a sua vida baseado em crenças que ele cria em nome da sobrevivência. De outro modo veríamos todos os dias ateus se suicidando a torto e a direito, por conta do seu ceticismo. Então o mundo seria apenas dos crentes que vivem do alento da esperança e de dias melhores.
Baseado nesse raciocínio, cada um dentro da sua filosofia de vida, segue acreditando em alguém ou algo que possa explicar ou significar sua existência, pois todos querem viver por pior que seja sua realidade. Por isso o título do livro (Crer ou não Crer, eis a questão) deixa no ar um motivo pra reflexão.
Você já tinha pensado nisso?