(Pablo Picasso)
Qual a real maturidade?
Li esta frase (leva-se muito tempo para ser jovem), de autoria do grande Pablo Picasso, em uma página do livro, “A revolução das 7 mulheres”, meu 3° livro lido neste ano, por sinal uma grata surpresa, já que propõe um novo modelo de maturidade.
Faz algum tempo que tenho despertado o interesse pela longevidade feminina, não essa longevidade que busca a eterna juventude, mas a longevidade da vida real: aquela que a maioria das mulheres vivenciam em seu dia a dia. Na vida como ela realmente é.
Para reflexão
E é exatamente sobre isso que Marcia Neder nos faz refletir:
Qual é a linguagem que define essa mulher madura? As 50, 60, 70+?
Parece que a maturidade é um lugar solitário… será?
As mulheres dessa geração transformaram o mundo, reagiram ao modelo socialmente imposto e propuseram um caminho alternativo, mas continuam sendo cobradas para administrar o equilíbrio familiar, a postura profissional e a exigência da eterna juventude. Quanta cobrança, não?
Um novo modelo de maturidade
Neste livro a autora dá voz e visibilidade para essa mulher que busca uma linguagem que a traduza, criando um novo modelo de maturidade, livre de estereótipos e enquadramento. E qual seria esse novo modelo de maturidade?
Mais uma vez estamos desbravando um novo mundo, o mundo do envelhecimento onde a idade é um mero referencial do tempo e não de possibilidades. Envelhecer é certo para todo e qualquer ser humano. Então por que essa palavra é tão carregada de preconceito e não aceitação?
Envelhecer não é nenhum pecado e nem muito menos um crime. É única e exclusivamente o processo natural da vida. Só precisamos aprender a envelhecer com inteligência e sabedoria. Precisamos enxergar que isso sim está em curso.
“Não é a sociedade que não vê, é o processo que está em construção”. Marcia Neder