Você Cumpre Prazos?

Reflexão sobre como nos esquecemos dos próprios prazos e pagamos caro por isso:

É interessante como nossa vida é esquematizada em prazos. Vivemos rodeados por eles.
Eles organizam a vida social, profissional e financeira: prazo para entregar um projeto, para pagar um boleto, para terminar um curso e, especialmente para nós mulheres, temos prazo até para ter filhos.


Não é que cumprir prazos nos dá uma sensação boa? Aquela de dever cumprido, alívio, e muitas vezes, gera até recompensas.
Quem paga suas contas em dia, por exemplo, geralmente ganha um abatimento (mesmo que simbólico, como o do meu condomínio aqui em Natal).
Empresas que entregam pedidos dentro do prazo ganham credibilidade e confiança.

Mas o que acontece quando não cumprimos prazos?

Sobre nós, advém penalidades: multas, juros, cobranças. Somos responsabilizados por descumprimentos, pois como tudo na vida, cada ação ou omissão traz consequências.

Contudo, o que pouca gente percebe é que o maior problema não está nos prazos sociais, mas nos prazos pessoais.
E, infelizmente, com esses, costumamos ser muito mais flexíveis, ou melhor, negligentes.

A negligência com os próprios prazos

Quantas vezes você já perdeu o prazo de algo que era importante para você?

  • Perdeu a inscrição para um curso que queria muito fazer.
  • Deixou passar a data do desconto na academia.
  • Adiou o início de um novo projeto.
  • Abandonou aquele plano de cuidar da saúde, porque priorizou compromissos dos outros.

É como se nós mesmos não fôssemos prioridade.
Cumprimos compromissos com todos… menos com a gente.
Prazos pessoais podem sempre esperar, mas será que podem mesmo?

O custo silencioso de se negligenciar:

Diferente dos boletos, os juros por negligenciar a si mesmo não vêm com aviso, mas eles chegam:

  • Na forma de sonhos não realizados.
  • Em um corpo cansado, mal cuidado.
  • Na autoestima fragilizada.
  • No sentimento de frustração constante.

O mais curioso é que nem sentimos culpa imediata, como quando perdíamos o prazo de entregar o livro na biblioteca.
Só pensamos: “Depois eu retomo isso.” Só que, muitas vezes, esse “depois” não chega.

O tempo de se cuidar é agora!

Com a maturidade, a gente percebe que passou tempo demais trabalhando contra si mesmo.
E só então aprende: cumprir prazos consigo mesmo é uma forma de amor-próprio.
Quando você começa a honrar seus compromissos internos você ganha força, e com isso, se fortalece como pessoa. As coisas fluem, acontecem, florescem.

Não espere demais. Respeite seus prazos.

Reveja seus prazos. Cumpra o que prometeu para si. Comece por algo pequeno, mas comece.
Você é tão importante quanto qualquer compromisso no mundo externo. Eu diria que até mais.

E você? Tem cumprido seus próprios prazos ou vive adiando o que é importante para si?
Compartilhe sua experiência nos comentários! Conte sua história pode inspirar outras pessoas.

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6 comentários em “Você Cumpre Prazos?”

  1. Eu perdi o prazo de entrega do laudo médico comprovante de Pessoa com deficiência, quando fiz o concurso do IFRN, pra ser inspetor. Fui aprovado com 60%, talvez tivesse sido convocado, mas como perdi o prazo de entrega do laudo…

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  2. Costumo ter diversas atividades diferentes e simultâneas. Isso faz com que eu precise de um grande controle dos prazos. Por vezes é estressante e cansativo.
    É preciso um mínimo de flexibilidade para o que ocorre no meio do caminho e foge do controle.
    É comum adiarmos o que não consideramos prioritário, por mais que possa ser. Coisas como uma atividade física constante e o cuidado profilático com a saúde.
    Um encaixe pessoal na agenda de afazeres é uma necessidade que, confesso, nem sempre consigo cumprir.
    Grata por nos fazer lembrar.
    😉

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  3. Consigo cumprir meus prazos pessoais com disciplina:consultas médicas regularmente como meio de prevenção, faço atividade física regularmente e cumpro minha rotina diaria nos cuidados com a saúde.

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  4. Infelizmente não priorizamos o que é importante para nós.
    Basta agendar “marcar horário com médico amanhã” que vamos se autosabotabdo e só realizamos isso com dias de atraso.
    A conta acaba chegando com a saúde debilitada ante a falta de cuidados.
    Tenho aprendido a colocar na frente de todas as pendências do dia, momentos de oração, reflexão, agradecimentos e cumprimento da agenda de cuidados e interesses pessoais, como assistir um filme, por exemplo.

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