Ciclos, um encerra para um outro iniciar.
Meus queridos amigos, escrevo-lhes num dia cheio de alegria, pois encerrei mais um ciclo da vida! É meu aniversário. O tanto de mensagens de felicitações que recebi me deixaram exultante como pessoa. É muito bom saber que no jardim da amizade, podemos colher bons frutos.
Hoje é aquele dia de sentar um momento sozinha e pensar nos anos que passaram, rir dos erros e perrengues, entristecer-se também com os momentos de dor e olhar para frente. É também dia de agradecer por tudo, de celebrar o novo ciclo e se preparar mais um ano de aprendizados. Cheguei à conclusão, que estamos nessa vida para aperfeiçoarmos algo, como um diamante que precisa ser lapidado e, assim, irradiar seu maior brilho, ofuscando as coisas negativas.
Felicidades, muitos anos de vida.
Dessa forma, reservei um tempinho para falar do que passa pela cabeça quando encerramos um ciclo e começamos outro, ou seja, quando completamos mais um natalício. Eu confesso a vocês que gosto de ver os anos passando pela minha vida, deixando marcas, modificando meu pensar e agir. Eu me entrego (pelo lado positivo) à idade. Não fico correndo, querendo ter a idade de outrora. Não. Eu penso que cada fase tem sua magia e devemos viver cada uma delas com alegria.
Hoje, deixei meus 42 para trás e dei um passo no degrau dos 43. Não sei quantos degraus faltam, mas vivo cada um como se fosse o último e isso em dá uma paz, um riso frouxo, pois percebo como a vida é bela.
Nem sempre foi (nem sempre será) assim, meus amores, mas temos que ter a consciência que nossa vida funciona como as estações, com variadas temperaturas, folhas caindo, flores desabrochando, neve, frio, calor, furações (minha realidade da Flórida) … Enfim, intempéries que temos que passar, mas sem permitir que nada apague nossa “joie de vivre,” como dizem os franceses, a nossa alegria em viver, em aproveitar a vida.
Finalizei meus 42 anos sem reclamações e arrependimentos, pois se eu retirar os erros que cometi durante esse ciclo, não teria aprendido tanto e para mim, mais vale o aprendizado do que qualquer outra coisa. É como sinto que, verdadeiramente, vivi.
Viver mais um ciclo
Nesse ciclo que se encerrou, confesso que me senti mais feliz em dar do que receber e isso eu passo para vocês, de graça. Alguma coisa acontece em nossos corações quando doamos e nos sentimos felizes de uma forma diferente. Não sou psicóloga, socialista, antropologista, portanto, não peçam explicações lógicas.
Confesso, que também andei sedenta de muitas coisas, algumas dessas sedes eu consegui sanar através do conhecimento e da ação, mas ainda assim, ando sedenta por mais. Acho que uma das principais chamas da vida é a sede por algo, é ter desejos, viver em expectativa.
Ademais, sonhar é muito bom. Eu, sonho dormindo e acordada e fico atenta para o que minha mente deseja. Sempre que posso, realizo, mas eu tenho que dosar o que posso ou não realizar, de acordo com a minhas crenças, minhas orientações. Jamais irei fazer algo que seja contra meus princípios, pois por mais excepcional que seja, estaria destruindo uma parte de mim mesma.
Novo ciclos, novos planos.
É natural fazemos planos quando estamos perto de atravessar a idade. Eu tenho alguns e bem sei que não poderei realizar todos, mas o que é um ser humano sem planos, se não uma folha ao vento?
Os planos podem ser grandiosos ou apenas, uma rápida agenda que a gente rabisca para o dia seguinte, mesmo sem saber se vamos acordar. Isso é o que chamamos de fé. Se você não tem essa prática, tente iniciar e verás a mudança positiva que vai acontecer. Não sou coach, mas sei que quando temos um motivo para amanhecer, o dia acontece mais bonito.
Então, meus queridos amigos, nesse dia especial, gostariam de erguer (ainda que virtualmente) um brinde à vida, ao ciclo que encerrou e ao que está por vir. Também, aos nossos sonhos mais mirabolantes, às nossas tempestades, aos amores e dissabores da vida.
Hoje eu realmente tive um dia muito feliz e, se eu pudesse, transferiria um pouco dessa alegria para cada um de vocês.
Agora me contem? Vocês são daqueles que ficam tristes ou felizes quando encerram e iniciam um novo ciclo de vida?