Talvez seja por isso que a maioria da humanidade se recusa a evoluir. Justamente porque no fundo, no fundo todos somos conscientes de que ao expandir a consciência e nos tornarmos cada vez mais conscientes a nossa responsabilidade enquanto seres conscientes aumenta. E na mesma proporcionalidade que essa expansão.

Não é fácil e nem é para qualquer um assumir tanta responsabilidade assim. Por isso o ser humano dá tantas voltas e hesita tanto crescer, evoluir e se mais lúcido.

Quantas pessoas passam por essa vida se comportando como se tudo isso fosse uma simples brincadeira? São tantas que nem conseguimos mensurar. Não é a toa que os consultórios psiquiátricos, psicanalíticos e psicológicos estão cada vez mais lotados. Mesmo levando em consideração que muitos só atendem no modo particular cobrando preços astronômicos por uma consulta e não faltam pacientes para atender.

O Autoconhecimento

Muito se fala, hoje em dia, no autoconhecimento. O Instagram está lotado de pessoas tratando do assunto com frases de efeito, aconselhando, promovendo cursos, prometendo a sua autorredenção e até um lugar no paraíso, como se estivesse lhe cobrando uma indulgência.

Isso não é novo, já ocorreu na idade média pela própria Igreja Católica, culminando com o rompimento ou cisão e a criação do protestantismo, através de Martinho Lutero que condenou as indulgências cobradas pelo Clero.

Não é uma questão de Religiosidade, mas de Espiritualidade

Fiz essa analogia só para chamar a sua atenção quanto a confusão feita pela Igreja ao longo de sua existência e agora pelos Coachs da vida com suas formulas prontas, prometendo o Reino dos Céus em troca de dinheiro. O Autoconhecimento é algo intimo, pessoal e intransferível. Não é uma questão de religiosidade, mas sim de espiritualidade. E espiritualidade não obedece a cartilhas, dogmas ou regimentos. A espiritualidade se desenvolve em cada um de acordo com suas experiências vividas e os diversos níveis conscienciais pelos quais todo ser humano é submetido ao longo da sua trajetória cíclica de vidas.

A espiritualidade e o nível consciencial

Portanto, em cada experiência vivida há naturalmente uma expansão da consciência, que pode ser pouca ou muita. Vai depender do nível consciencial que aquele determinado espírito estiver. Sendo assim podemos afirmar que a nossa responsabilidade enquanto seres conscientes que somos, é diretamente proporcional a expansão da consciência. Mas não podemos e nem devemos fugir disso, pois da mesma forma que aumenta a nossa responsabilidade também aumenta a nossa capacidade de assimilar e gerir tudo isso.

Como em Coríntios 10:13 – “Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar”.

Wagner Braga

Após o feriado do Carnaval a sensação que o brasileiro tem é de que o ano efetivamente está começando. Na verdade, para uns essa semana será ainda feriado e só deverão retornar na segunda feira que vem. O fato é, para o que habita aqui a sensação é que agora tudo vai acontecer, como se, num passe de mágicas. O ano de 2024 inicia de fato e o povo começa a cair a ficha para o que está acontecendo ao redor do mundo. Diante do caos instalado no contexto global atual, as fichas começam a cair e vem um certo grau de pânico / desespero no que tange à resposta da pergunta: como será o seu ano de 2024?

Ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos com a sua verdade. Salmos 96:13.

O que vi neste Carnaval

Neste Carnaval vi situações que, se fossem em outros tempos, chocar-me-iam. Mas depois que vivemos certos processos e as escamas caem dos nossos olhos passamos a sair do estado hipnótico da humanidade atual e a vida passa para o modo consciente, e temos cada dia mais a plena convicção que apenas está se cumprindo exatamente tudo que foi predito a mais de 2000 anos atrás.

Vi um carrinho de bebê (a criança devia ter entre 06 meses e 01 ano de idade) no meio de uma gigantesca multidão que seguia atrás de um trio elétrico em Juazeiro. Vi homens fortemente armados curtindo o Carnaval em baile no RJ em rua de circulação livre. Também pessoas que se diziam Igrejas puxando trio elétrico gospel com direito a todo tipo de orgia que se possa imaginar. Vi pessoas enterrando seus mortos, outras recebendo diagnóstico de doenças terminais. Vi moradores de rua com fome e sede há 03- 04 dias porque os grupos voluntários tinham ido pular Carnaval e deixaram os mesmos à mercê de suas necessidades. Por outro lado, vi pessoas louvando e adorando o seu criador em Retiros e/ou em eventos pontuais.

As consequências

Seja lá como foi este período para você, saiba que a lei da semeadura é implacável. E não há como fugir dela. Exatamente 08-09 meses após períodos de festas como a do Carnaval há um aumento exponencial do número de crianças que nascem no país, e aumenta a minha demanda por exames nas UTIs. Alguns meses após cresce o número de abortos ou tentativas e, por conseguinte, o número de crianças que nascem com malformações, dentre elas, as cardiopatias. Aumenta o número de crianças que entram em depressão ou tentam suicídio, eleva o número de separações/divórcios e de violência às mulheres e crianças. As pessoas adoecem mais, desde viroses às DSTs graves, como a AIDS. E tantos outros males.

Eu me lembro bem quando fui liberada pelos meus pais, após meus 20 e poucos anos de idade, para ir a uma festa com as colegas. Eu era considerada a “CDF” da turma, por só pensar em estudar. Fui num local em que, de cara, não me senti bem, mas era frequentado pelas colegas e muito elogiado por elas. De cara tive a sensação de que não era “a minha praia”.  Lá pelas altas horas, fui procurar as colegas que tinham ido comigo: umas bêbadas, vomitando no banheiro; outras dançando com o corpo colado ao parceiro e beijos calientes. Queria ir embora, pois eu não tomo bebidas alcóolicas, não fumo, nunca usei drogas, e me senti totalmente fora do meu contexto naquele lugar.

De mãos atadas

Mas para ir embora precisávamos encontrar uma colega que foi com a gente. Depois de ir para todo lado atrás dela, a vi com a saia levantada e o cara que ela tinha acabado de conhecer tendo relações com ela na parede do local. Aquela cena me chocou profundamente. Fui me sentar e aguardar que todas voltassem para podermos ir embora. A regra era clara: chegamos juntas, voltamos juntas. Na volta fui chamada de “careta” por não “ter pego ninguém”. Após aquele dia, nunca mais saí com aquele time. Passei um longo tempo para me recobrar daquela “realidade” que era tão distante da minha, e da qual eu tinha certeza que eu não queria para minha vida.

Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus. Mateus 5:8.

A realidade atual

Os anos se passaram e infelizmente as coisas não mudaram para nossa juventude. Na verdade, só pioraram. Quando olho para trás vejo que avancei mil anos luz em relação a todas que estavam comigo naquele dia. Uma teve filhos de diferentes parceiros, nenhum assumiu a paternidade; ela não conseguiu estudar, nem trabalhar. A outra permanece como empregada doméstica. Uma outra faleceu por complicação de DST. E os destinos foram nesse caminho. Por outro lado, eu construí uma carreira de sucesso, graças a Deus, e sou muito feliz na minha missão.

E quando eu visito o meu Carnaval de 2023 e vejo que a colheita gerada do mesmo foi, simplesmente, o melhor ano da minha vida. Vejo que foi um verdadeiro divisor de águas na minha vida, que me trouxeram resultados simplesmente extraordinários, eu só agradeço a Deus pela oportunidade. E tendo semeado de modo similar neste Carnaval 2024, porém com sonhos de mais de 30 anos de espera sendo realizados, eu tenho a certeza que manterei o ano de 2024 como um ano fantástico na minha vida! Porque a lei da semeadura é certa e eu tenho plena consciência do que estou semeando diariamente.

E você? Parou para refletir no que andou semeando para colher nos próximos meses e ter uma ideia de como será o seu ano de 2024?

Quando a Medicina e a Espiritualidade se encontram os resultados são extraordinários!

Gisele Leite

De tempos em tempos, surge um livro que, com sua abordagem singular, ilumina temas espirituais de maneira profunda e se torna um fenômeno em seu país de origem, encantando leitores ao redor do mundo. No entanto, “As Coisas Que Você Só Vê Quando Desacelera”, escrito pelo mestre zen-budista sul-coreano Haemin Sunim, é um desses raros e essenciais livros. Contudo nele, encontramos a tranquilidade para acalmar nossos pensamentos e cultivar a autocompaixão.

Todavia com delicadeza, o autor nos conduz a uma nova perspectiva sobre relacionamentos, trabalho, aspirações e espiritualidade. Ele revela como a prática da atenção plena pode transformar nossa maneira de ser e lidar com todas as situações.

Descobrimos que a forma como percebemos o mundo reflete o estado de nossa mente. Quando estamos alegres e compassivos, o mundo também se revela assim. Por outro lado, quando nossa mente está repleta de pensamentos negativos, o mundo parece sombrio. E, quando nossa mente descansa, o mundo encontra sua própria tranquilidade¹².

As coisas que você só vê quando desacelera é uma obra atemporal, repleta de verdades universais, escrita e ilustrada com maestria. Cada parágrafo contém uma semente de sabedoria profunda, pronta para enraizar-se em nossos corações. Uma companhia valiosa para os dias de hoje, que nos convida a desacelerar e encontrar significado nas pequenas coisas da vida¹.

Quando começamos a mergulhar para dentro de nós mesmos, na maioria das vezes, o nosso mundo começa a desabar. Começamos a descobrir que vivemos em um castelo de cristal que pode se quebrar a qualquer instante. E isso dá muito medo! Quase todos desistem nesta fase, quando deu o primeiro passo. Mas ainda há aqueles que decidem não voltar atrás. Importam-se o bastante com sua própria vida e decidem confrontar o eu interior para querer viver o novo que lhe aguarda. Geralmente, nesta fase, perde-se o chão. O que fazer quando não sei o que fazer?

Quem anda com os sábios será sábio. Pv 13, 20.

Uma colega me convidou para jantar em sua casa. Havíamos nos conhecido há poucos meses. Nela eu conheci a mulher virtuosa descrita na Bíblia. O seu filho era especial, e um doce de pessoa. Entretanto, pela sua doença, precisava de cuidados integrais e tinha dificuldade de socializar com outras crianças. Ela tinha deixado sua carreira para cuidar do filho. Então, conversando, ela me disse que seu esposo trabalhava fora da cidade e só vinha para casa no fim de semana. Contudo, naquele fim de semana a sua família e a família do seu esposo iriam se reunir devido o aniversário dele. Ai, ela me fez o convite e eu fui.

Uma cena estarrecedora

Ao chegar no local, a primeira cena que me deparei travou minha mente/alma/espírito. Casa linda, super requintada, demonstrava uma família abastada, nobre. A mesa posta com refeições para todo lado e uma aparência magnífica. Porém, quando entrei, escutei o seu esposo falar “o homem que não tem mulher para encher o seu saco e lhe encher de dívidas, não é homem!”. Neste momento eu a vi ficando pequena no espaço, suas bochechas ficaram vermelhas e ela fixou o olhar no chão. Então, eu fiquei atônita com o que ouvi, meio que em choque. Creio que tanto eu como ela não sabíamos o que fazer. E para piorar a situação, a família escutou e riu calorosamente, concordando com o que ele dizia.

Todavia, a fala dele com o filho especial era só brigando o tempo todo, de forma grosseira e em tom alto, áspero e rude. O menino era um doce, não merecia. E a família seguia aplaudindo o chefe da casa em sua presença naquele lugar. O que fazer nesta situação?

 Aquele que murmura do seu próximo às escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não suportarei. Salmos 101:5

Violência doméstica não é apenas física

Diante disso tudo não consegui ficar muito tempo ali e rapidamente fiz o diagnóstico da situação. Embora a mulher e seu filho vivessem sob violência não se davam conta disso. Ela tomava remédios controlados para conseguir dormir, além de ser acompanhada por um psiquiatra e um psicólogo, bem como seu filho também fazia terapia. Desta forma, logo identifiquei a causa. Se a situação de abuso e violência não muda, não tem como o corpo encontrar saúde, pois esta é um equilíbrio entre corpo/mente/alma/espírito. Então, o que fazer diante de uma situação desta?

Enxergar a real situação e se posicionar

Meus votos para este novo ano é que você possa tirar as escamas dos olhos e fazer o real diagnóstico da situação que você vive. A tomada de consciência já é algo SUPER importante para a virada de chave na mente e busca por soluções. Descobri que vivemos num castelo de cristal, quebrável, dói. Mas garanto que dói mais querer se manter nele. Nascemos para sermos livre em Deus e não escravos do mundo. Importe-se o bastante par se confrontar com você! Se posicione para vida! E ela irá lhe retribuir de modo extraordinário. Então, o que fazer quando não sei o que fazer? Isso não será mais um questionamento na sua vida!

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Gisele Leite

O case

Ela estava MUITO feliz com a descoberta de sua gestação. Era o primogênito do casal e o primeiro neto dos avós maternos e paternos. Os pais eram filhos únicos, assim como a criança era esperada com muito amor por todos os lados. A gestação foi planejada após a formatura da mãe e o pai passar em concurso público federal muito concorrido. Era um momento mágico! Ímpar! Apesar do mundo caótico em plena pandemia pela Covid-19. Tudo ia bem até o sétimo mês da gestação, quando a genitora começou com uma vermelhidão na mama. Foi à consulta médica e, de repente, sua vida se transformou totalmente. Após exames e consultas, veio o diagnóstico do Câncer de mama altamente maligno e já com metástase.

Ela era jovem, muito bonita (tinha sido modelo na adolescência), filha única de seus pais, e estava com toda expectativa para o seu primeiro filho. O destaque maior nem eram estes, mas sim, o fato de ela sempre ter sido uma mulher de fé, uma mulher de busca a Deus e que ajudava todos ao seu redor. Era caridosa e solidária, orgulho da família, mas diante desta tragédia, como seria? O que ela faria? O que você faria no lugar dela?

Não abandone a sabedoria, e ela o protegerá; ame-a, e ela cuidará de você. A sabedoria é suprema; portanto, obtenha sabedoria. Embora custe tudo o que você tem, procure entender. (Provérbios 4:6-7)

Quando lhe falta chão

Como esperado, o mundo desabou na sua frente e de repente, o pré-natal foi completamente mudado. O bebê precisava nascer para que a mãe iniciasse o tratamento o mais rápido possível, quimio/radioterapia, cirurgia. Foram tantos processos diários que aconteceram na vida da genitora, do genitor, do casal, da sua casa, da sua família, da sua Igreja, vizinhança e dos amigos. A vida de uma pessoa atingida pela situação gravíssima impactou em todos ao seu redor. Era a hora de saber se realmente aquela mulher era tudo que demonstrava ao longo de sua caminhada: uma mulher virtuosa, sábia e de fé. Que sempre soube que espiritualidade é fé, esperança e caridade.

Com sabedoria se constrói a casa, e com discernimento se consolida. (Provérbios 24:3)

Após a fase difícil, do receber a notícia e ter que tomar as condutas com relação ao bebê, suporte da psicoterapia, esposo, familiares e amigos, o seu parto foi realizado e veio a primeira vitória: seu filho nasceu prematuro, mas saudável e bem, apesar da prematuridade e da situação da genitora e em poucos dias foi para casa, ficar sob os cuidados dos familiares. A mãe não conseguiu ter convívio imediato com seu filho, pois precisava estar no hospital para o tratamento do câncer e ainda para o suporte dos graves efeitos colaterais da medicação recebida. Era doído conviver com seu filho tão esperado por meio de fotos e vídeos que recebia dos familiares.

As provações

Os pais da jovem eram idosos e estavam em estado de alerta pela pandemia, em restrição, e sofriam com o fato de não poderem dar o suporte que desejavam para a sua filha, que praticamente morava no hospital. O genitor estava em home office do trabalho e teve que aprender a cuidar sozinho da casa, do seu filho prematuro que chegara, de si, de sua esposa na situação que se encontrava, do seu trabalho, bem como das preocupações com seus pais idosos no contexto da pandemia… Quanta provação! Principalmente porque não havia para quem pedir ajuda, já que estavam todos preocupados em se salvarem durante a pandemia e o isolamento social ter sido requerido…

Muito melhor obter sabedoria do que ouro, escolher o entendimento em vez da prata! (Provérbios 16:16)

O que você faria se estivesse na situação desta genitora? Deste genitor? O que você pensaria sobre o seu tão esperado primeiro filho? O que você faria por esta criança? E os seus pais, no caso, avós do menor? O que você faria se fosse os médicos, enfermeiros, psicólogos que acompanharam esta mulher neste momento? O que diria a ela? Não esqueça que estamos no contexto da pandemia pela Covid-19, muitas mortes acontecendo no mundo inteiro, lockdown, e isolamento social por toda parte, com risco iminente de morte a todo momento. Com tudo isso ela seguiu em frente e não desistiu. Sua determinação era inabalável!

Eu o instruo no caminho da sabedoria e o conduzo por caminhos retos. (Provérbios 4:11)

Uma fé inabalável

A fé do casal e de de sua família, transcenderam as dificuldades e permitiram os milagres acontecerem e evidenciaram vidas sendo vividas com sabedoria plena. As dificuldades vêm para todos, pois são provas para crescermos, evoluirmos e elevarmos nosso nível em todas as áreas da vida. A forma como você lida com elas é que farão o gigantesco diferencial nos resultados, pois colhemos o que plantamos. Contudo é importante também refletir sobre o que semeamos na vida das pessoas ao nosso redor: somos responsáveis pelo que cativamos. Faz parte da lei do retorno, que uma lei imutável.

Saiba também que a sabedoria é como o mel para você: se você a encontrar, haverá uma esperança futura para você e sua esperança não será destruída. (Provérbios 24:14)

A fé remove montanhas

Após três longos anos de tratamento, esta mulher pode dar testemunho de não ter sofrido nem 1/100 dos efeitos colaterais do tratamento de sua grave enfermidade. Está viva apesar de ter-lhe sido dada uma breve expectativa de vida assim que o diagnóstico foi realizado. Sua história, ela resolveu levar para as redes sociais na época, e teve uma gigantesca repercussão, auxiliando mulheres no país e em várias regiões do exterior, que passavam por situação tão intensa como a dela e não sabiam o que fazer. A sua força e fé, sabedoria do alto, transformou os setores do hospital por onde ela passava, levando luz e amor aonde ia e renovando a esperança de todos que a encontravam.

Seu casamento foi provado no fogo da dor e virou modelo de plenitude matrimonial para casais de todas as idades. Seus pais se fortaleceram diante da sua força e coragem no enfrentamento de sua maior dor, de modo tal, que hoje a sua mãe foi diagnosticada com Câncer de Mama e tem o exemplo de sua filha para o início de sua trajetória no tratamento oncológico. Estão conscientes de que espiritualidade é fé, esperança e caridade.

Bem-aventurados aqueles que encontram sabedoria, aqueles que obtêm entendimento. (Provérbios 3:13)

Quando a Medicina e a Espiritualidade se encontram os resultados são extraordinários!

Gisele Leite

É líquido e certo que, qualquer pai e qualquer mãe, quando educa o seu filho ou filha procura fazer e dar o seu melhor nessa educação. Ninguém de sã consciência pode acusar outrem de ter usado de má fé ao educar a sua prole. O que se tem consciência é que todo e qualquer pai ou mãe que o melhor para os seus filhos. E, geralmente, o melhor para os seus filhos é, resumindo, a felicidade.

A tão sonhada felicidade, a qual procuramos, a princípio para nós mesmos e num segundo instante das nossas vidas para nossos filhos, é o principal objetivo de todo ser vivente na face da terra. Quer seja no ocidente, quer seja no oriente.

Como alcançar a felicidade?

O grande problema é que não existe uma fórmula mágica para se obter a felicidade. Muitos já acharam que ser honesto, cumprir com as obrigações, fazer o bem sem olhar a quem, o altruísmo, a solidariedade, enfim o desprendimento dos bens materiais seria o caminho para se chegar a essa tão sonhada felicidade. Então tentam, tentam e tentam! Porém as coisas não são tão simples assim, pois entre você e a felicidade existem uma gama de indivíduos, pessoas com quem você precisa lidar, conviver e amar. Ocorre que cada indivíduo desse está num nível evolutivo espiritual diferente do outro, inclusive os seus próprios filhos. E é ai “onde o caldo entorna”, como se diz no velho ditado popular.

Não é que esse não seja o caminho. Eu até acredito que seja, mas o que precisamos, antes de mais nada, é ter a consciência que estamos numa jornada evolutiva. Temos o nosso próprio nível ou estágio evolutivo de consciência. As pessoas com quem convivemos e muitas vezes queremos ajudar, como os nossos filhos, estão em outros níveis de consciência. Enquanto isso não acontecer com a sua consciência você se sentirá insatisfeito e estará sempre achando que as pessoas e mundo é muito injusto com você.

Uma nova tomada de consciência

A partir dessa nova tomada de consciência você começa a entender que viemos para essa experiência aprender a amar e esse árduo caminho começa pelo aprender a perdoar. O certo é que vamos encontrar muita ingratidão devido a toda essa diferença dos mais diversos níveis conscienciais e frequências vibracionais existentes. Essa nova tomada de consciência também lhe dará visibilidade suficiente para enxergar e entender que o que você lança para o universo, mais cedo ou mais tarde, da mesma forma, ele devolve pra você.

A Lei do Retorno

Portanto não tenha dúvidas! Se você está se sentindo injustiçado(a), nesse momento da sua vida, porque as pessoas com quem você convive não estão reconhecendo ou sendo gratas pelo que você faz por elas, não se sinta infeliz ou ache que está no caminho errado. O universo está preparando uma resposta a altura do seu amor e da sua dedicação. Porque a Lei do Retorno é infalível!

É muito comum, em algum ou vários momentos da vida, as pessoas se perguntarem: quem sou eu? Para si mesmos. Mas é algo estranho, raro e até mesmo bizarro alguém fazer essa pergunta para outra pessoa, por mais íntima que ela seja.

Dia desses em conversa com um tio meu, muito querido e muito sábio, ele olhou para mim e disse:

• Wagner, quem sou eu?

Eu fiquei pasmo e paralisado com a abrupta interrogação! Fui pego de surpresa e fiquei sem saber o que responder, até que ele abriu um sorriso maroto e soltou uma grande gargalhada! Fiquei mais pasmo ainda e assustado com aquela reação. Então ele me disse:

• Fiz essa pergunta só para ver qual seria a sua reação. Foi a mesma pergunta que fiz para o meu irmão Carlos outro dia e, da mesma forma que você, ficou pasmo e paralisado de surpresa, sem saber o que dizer.

O meu tio é um homem de 83 anos de idade, muito lido, culto e erudito. Ele é tido por todos como um sábio. Até o chamam, carinhosamente, de “Mestre”. Então imagine quão surpreso você ficaria se alguém a quem você tem como um mestre, um guru, lhe perguntasse: – Fulano, quem sou? E olhando com seriedade para você!

Pergunte: quem sou eu?

Mesmo que essa pessoa não fosse um sábio, um guru ou um mestre você ficaria surpreso, pois não é comum as pessoas fazerem essa interrogação para terceiros. Mas em algum momento da vida você já deve ter se feito essa pergunta! Eu mesmo já fiz várias vezes e continuo fazendo, pois isso faz parte da nossa evolução e do nosso crescimento espiritual. É um mau sinal alguém não fazer essa pergunta a si mesmo, em algum momento da vida. É sinal de que não está evoluindo espiritualmente.

O seu Eu Superior lhe responderá

Por isso, se você nunca se fez essa pergunta está na hora de começar a fazer. De começar um diálogo com o seu Eu Interior, com o seu Eu Superior. Ele está ai, dentro de você, não tenha dúvida disso. É ele quem deve comandar a sua vida. Permita que o seu Eu Superior e Divino siga a sua frente, removendo todos os obstáculos, lhe guiando até o destino que está a sua espera, ao caminho traçado pela sua alma, para o seu bem maior e evolução do todo. Desta forma, caminhe confiante rumo a sua melhor versão, assim é!

Houve um tempo em que eu acreditava que a experiência, o conhecimento e o acúmulo de sabedoria, mais o desenvolvimento da percepção sensorial da Intuição seriam suficientes para que eu pudesse dizer: eu conheço determinada pessoa. Principalmente, depois de conviver com essa pessoa por algum tempo e até por um longo tempo. Eu achava que, num relacionamento seria suficiente ser honesto, sincero, verdadeiro, generoso, dedicado, solícito e amoroso. Ledo engano!

Como é difícil afirmar: eu conheço determinada pessoa!

Parece que tudo isso ainda é muito pouco, pois a imensa maioria das pessoas está preocupada apenas com o seu próprio umbigo e como acontece desde os primórdios sempre querendo mais e mais. É incrível como o EGO continua comandando a humanidade em pleno século 21. Mesmo diante de toda essa gente nas redes sociais falando de autoconhecimento, autoajuda, esoterismo, meditação e espiritualidade. Mesmo quando o espiritismo começa a crescer nas diversas sociedades e a trazer um pouco de luz, as pessoas ainda insistem em dar as costas para a única coisa e o único caminho para a nossa libertação. O caminho da luz e do amor. E como é difícil você afirmar: eu conheço determinada pessoa.

Quantas pessoas estão a beira do caminho esperando uma oportunidade para crescerem espiritualmente. Essa oportunidade muitas vezes vem, como um cavalo selado que passa correndo e a pessoa não percebe, não vê, simplesmente não enxerga.

Essas pobres pessoas ainda não perceberam que a nossa maior missão aqui nessa dimensão é aprender a amar. Então ficam perdendo tempo com picuinhas, vibrando em baixa frequência e esquecem de ir em busca da sua melhor versão.

A influência das energias negativas no crescimento evolutivo

Fico triste, muito triste mesmo, quando invisto meu tempo, minha atenção, minha dedicação em alguém que acreditei estar num nível consciencial mais evoluído, mas esse alguém ainda não estava preparado(a) para aquela experiência e de repente essa pessoa até é evoluída o suficiente para suportar aquela experiência, mas ainda não está preparado(a) para resistir as fortes influências negativas que a circundam. E por mais que você tente mostrar a ela o quão maravilhosa pode ser essa nova jornada, ela não consegue se desgarrar dessas energias negativas e influências maldosas.

Resta seguir em frente, sempre acreditando que outras criaturas maravilhosas poderão passar no nosso caminho e que estarão preparadas para essa linda jornada. E as que ficaram a ver o belo cavalo selado passar um dia montarão nele e não mais perderão a oportunidade de ouro.

Hoje, aqui na Coluna Desenvolvimento Espiritual, quero tratar de um assunto muitíssimo importante, que faz parte do cotidiano dos mais de 7 bilhões de indivíduos espalhados na face da terra. Infelizmente uma ínfima parte dessa estupenda população tem consciência da sua existência. Estou me referindo ao fenômeno da projeção ou como alguns preferem chamar de Experiência Fora do Corpo (EFC) ou Fora do Corpo (da expressão em inglês out-of-body). Esse fenômeno se caracteriza pela sensação de que a consciência ou a mente está fora do corpo.

De acordo com Charles T. Tart, no seu livro ‘O fim do materialismo‘ (Cultrix, 2012), Os parapsicólogos classificam esse tipo de experiência como experiência fora do corpo ( EFC – OBE, no acrônimo em inglês). Em sua definição, ele pressupõe que uma EFC tem dois aspectos fundamentais:

(1) você percebe que está situado num lugar diferente daquele em que está o seu corpo físico e pode não vê-lo a partir de uma perspectiva exterior;

(2) sua consciência fica muito clara durante a experiência. Ela pode parecer tão clara e lúcida quanto nosso estado de vigília normal. Outras vezes até mais clara, até mesmo perspicaz, tornando a EFC , como muitos dizem, “mais real do que a própria realidade”.

Ciência e espiritualidade podem convergir

Fiz questão de citar aqui um pequeno trecho do livro de um dos maiores teóricos da parapsicologia de todo os tempos. Antes deste livro, fazia parte da imensa leva de cientistas materialistas em cujas mentes não havia convergência entre ciência e espiritualidade.

Mesmo respeitando todo o processo investigativo científico, com todo o seu empirismo Charles T. Tart deu o braço a torcer e, mesmo não tendo tido nenhuma experiência própria fora do corpo passou a acreditar que este fenômeno é uma realidade em todos os seres humanos.

Eu mesmo, nunca tive nenhum tipo de EFC, mas acredito piamente nesse fenômeno, por uma razão muito simples: é lógico, faz sentido! É claro que só faz sentido e é lógico para quem acredita que é impossível numa única experiência terrena ou tridimensional possamos evoluir 100% espiritualmente. Os pormenores desse raciocínio lógico iremos discutir no nosso próximo artigo desta coluna.

Hoje vamos falar, mais uma vez de espiritualidade, pois não apenas é o dia da nossa coluna Desenvolvimento Espiritual, como também sinto a necessidade, quase como uma premonição de falar sobre esse assunto no dia de hoje. O dia seguinte ao dia bastante significativo para os cristãos (15 de agosto), em especial para os católicos, já que se comemora a Assunção de Nossa Senhora, mãe de Jesus.

A evolução espiritual é contínua

Todos os seres humanos consciente ou inconscientemente, independentemente de religião ou crença buscam a evolução e o crescimento da sua espiritualidade em algum nível maior ou menor de consciência. A nossa passagem por essa experiência terrena é de aprendizado, crescimento espiritual e libertação. Por isso costumo dizer que tudo na vida é uma questão de consciência. Quanto mais a nossa consciência se expande mais elevados espiritualmente nós ficamos e essa elevação espiritual não concorda com a crença católica de que Nossa Senhora subiu ao céu em corpo e alma. Nós reles mortais, quando em estado avançado de consciência, conseguimos nos libertar desse casulo e desse estado denso de matéria, que nos abriga durante toda essa jornada espiritual.

Ascensão e Assunção

Por isso faz sentido e tem lógica, para mim, acreditar no movimento de ascensão e não assunção, como é o caso de Nossa Senhora, dos nossos irmãos mais evoluídos. Já que a tendência a cada encarnação nossa é o nos tornarmos pessoas melhores, sempre em busca da nossa melhor versão.

Não podemos encarar essa situação sem antes avaliarmos que, nessa jornada espiritual há uma imensa maioria que não tem a menor consciência do que está acontecendo em nosso redor. Essas pessoas estão completamente alienadas e apegadas ao materialismo, vibrando numa frequência super baixa. Ficando dessa forma, presas a massa super densa, totalmente atraídas pela força da gravidade. Quando acontece o crescimento espiritual o indivíduo se afasta do solo e ascende rumo ao Cosmos, livre, liberto e leve.