Arquivos Autoajuda - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/category/autoajuda/ Cultura e Conhecimento Sun, 28 Apr 2024 22:41:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 A importância da BOA reputação https://blogdosaber.com.br/2024/04/29/a-importancia-da-boa-reputacao/ https://blogdosaber.com.br/2024/04/29/a-importancia-da-boa-reputacao/#respond Mon, 29 Apr 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4866 Ler mais]]> você leva anos para construir, mas pode ser demolida em segundos!

Cada vez mais fica claro a importância da BOA reputação e o quanto ela se torna um ativo valioso, construída ao longo do tempo, com esforço, dedicação, paciência e persistência.

Contudo, para se constituir em algo perene, é necessário vir de uma base sólida, para que não corra o risco de ser destruída, em questão de segundos, frente a algum pequeno deslize ou fragilidade.

A importância da BOA reputação. Construção de reputação.

Reputação: o bem mais precioso que podemos ter

Nesse mundo conectado e digital, manter uma reputação irretocável, pode ser um desafio constante, mas posso garantir, que vale a pena, já que é o bem mais precioso que podemos ter, e levar para onde formos. Todavia, a reputação está diretamente relacionada com confiança: aquela que os outros depositam em você, e que com o tempo gera consistência e a credibilidade que tanto buscamos.

Portanto, cuidar para ser coerente, entregar o que prometeu, cumprir compromissos, ter ética, adotar práticas honestas, manter padrões desejáveis, entre outros atributos, contribui para esta imagem. Certamente ela pode (e faz) a diferença na vida, nas relações e no mundo do trabalho.

Você é a sua marca: independente de onde trabalha, o que faz, ou produz – você é a reputação que construiu, e constrói diariamente! Dai a importância da BOA reputação.

Um trailer sobre quem você é

Segundo Minoru Ueda, especialista em inteligência emocional, as pessoas têm a capacidade de, a partir de alguns poucos sinais, criar uma espécie de “trailer sobre quem você é”.  Trinta segundos. Este é o tempo suficiente para alguém criar uma opinião (ou o que muitos classificam como primeira impressão) sobre você – segundo estimativas de especialistas. Porém, essa “impressão” inicial não é o suficiente para gerar vínculos que possam se traduzir em bons resultados, ao longo do tempo.

Em era de cancelamentos, transparência e responsabilidade contam, admitir falhas e tomar medidas para solucionar questões, certamente lhe ajudará a recuperar qualquer confiança perdida.

Algumas atitudes para construir e manter uma boa reputação – #ficaadica

1 – Seja verdadeiro: Tenha uma Intenção Genuína.

2 – Seja congruente: Tenha Coerência entre Palavras e Atitudes.

3 – Seja um Ético, mesmo sendo um desafio diário!

4 – Seja generoso: Ajude Outras Pessoas.

5 – Surpreenda: Vá Além do Esperado.

6 – Cuide das suas relações: trate todos gentil e educadamente.

Gostou?

Pratique e compartilhe…

Sarita Cesana

Psicóloga

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RAIN uma nova técnica https://blogdosaber.com.br/2024/04/22/rain-uma-nova-tecnica/ https://blogdosaber.com.br/2024/04/22/rain-uma-nova-tecnica/#respond Mon, 22 Apr 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4792 Ler mais]]> Que tal inserir uma técnica nova, nas suas práticas diárias?

A vida não tem sido fácil, nesses tempos turbulentos, inseguros e incertos. Na busca pelo equilíbrio, para poder lidar com o que se apresenta, da melhor forma, me deparei com uma técnica nova, que gostaria de compartilhar. Ela se chama RAIN uma nova técnica que significa Reconhecer, Aceitar, Investigar e Não se identificar. Como gosto de metáforas, a denominação logo me chamou a atenção e coincide com a palavra chuva em inglês.

Entretanto, como todo processo, a medida que é praticado, seus resultados são potencializados. Essa prática é uma estratégia fácil e rápida, que pode ser usada em momentos de desafios, e sofrimento.

RAIN uma nova técnica. Reconhecer, Aceitar, Investigar e não identificar.

R – Reconhecer

Então, inicialmente, preste atenção ao que você está sentido, qual emoção você pode identificar. Se conseguimos perceber no corpo, aonde está, qual a intensidade, temperatura, vibração, fica mais fácil reconhecer. Apenas perceba, e tente nomear: isso parece raiva, estou suando, ou pode ser medo, e quero fugir…

A – Aceitar/Acolher

No seu tempo, aceite o que lhe parece adequado, e permita que ele continue lá. Não julgue se é uma emoção “boa ou ruim”, “melhor ou pior”, “certa ou errada”. Mesmo que seja desconfortável, não se apegue, mas deixe vir, o que vier.

I – Investigar

Após reconhecer e aceitar, busque explorar de onde veio, o que (ou quem) causou essa sensação. Então, explore esse mundo interno com gentileza e acolhimento. Busque relaxar pontos de tensão que podem se apresentar nesse momento, respirando. Cuidado com julgamentos: simplesmente explore, na certeza de que todos nós temos, e vivemos várias emoções, que se transformam em sentimentos, que se expressam de diferentes formas.

N – Não se identificar

Nesta etapa você pode começar a deixar ir…

Imaginar que é algo passageiro, que entra e sai, como já pode ter acontecido antes. Permita-se sentir seus pés no chão, conectando ao aqui e agora, permanecendo centrado, enquanto o que você está sentindo vai se distanciando.

E, finalmente, agradeça: toda experiência nos traz aprendizados e evolução. Toda chuva passa, trazendo frescor, fazendo limpezas, mudando ambientes, contribuindo para fazer brotar novas oportunidades de vida em abundância.

Então, o que achou do artigo RAIN uma nova técnica? Deixe seu comentário.

Sarita Cesana
Psicóloga CRP 17/0979

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Persistência determinação e sucesso! https://blogdosaber.com.br/2024/04/15/persistencia-determinacao-e-sucesso/ https://blogdosaber.com.br/2024/04/15/persistencia-determinacao-e-sucesso/#respond Mon, 15 Apr 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4720 Ler mais]]> Vamos falar sobre isso?

No artigo de hoje vamos falar sobre persistência, determinação e sucesso!

Em seu livro “Outliers”, Malcolm Gladwell aborda algumas ideias, citadas abaixo:

Gladwell discute a “Regra das 10.000 horas”, sugerindo que para se tornar verdadeiramente especialista em uma área, uma pessoa precisa dedicar cerca de 10.000 horas de prática e estudo nesse campo.

Talento sem treino não é igual a sucesso

Ele cita vários exemplos de pessoas bem-sucedidas. Vai de Beethoven aos Beatles, de gênios do vale do Silício a jogadores de Hockey, como músicos famosos e atletas de elite, que investiram tempo significativo em suas habilidades antes de alcançarem o sucesso.

Cada capítulo é dedicado a uma habilidade, e um exemplo – como os Beatles, na música, a cultura da nanotecnologia, dos japoneses, o trabalho em equipe dos jovens da NBA, liga esportiva americana, ou a expertise do comércio para os Judeus.

O autor enfatiza que o sucesso não é apenas resultado de talento individual, mas também do contexto em que uma pessoa nasceu e cresceu. Fatores como a época, cultura, acesso a oportunidades (ou falta dela) e suporte familiar podem desempenhar um papel significativo no sucesso de um indivíduo.

Persistência determinação e sucesso. Talento sem treino não é igual a sucesso.

O conceito de “cultura do trabalho”

Gladwell explora como aspectos culturais e históricos podem influenciar as mentalidades e abordagens de diferentes grupos de pessoas. Ele aborda, por exemplo, o conceito de “cultura do trabalho” em sociedades agrárias e a importância da herança cultural na formação de habilidades específicas.

O autor discute como o sucesso pode ser resultado de vantagens acumuladas ao longo do tempo. Pessoas que têm oportunidades iniciais de aprendizado, ou acesso a recursos valiosos, podem construir sobre essas vantagens e alcançar resultados extraordinários.

Destaca também a importância da educação de qualidade e de um ambiente de apoio para o desenvolvimento do potencial de um indivíduo. Ele explora como os sistemas educacionais podem impactar o desempenho dos estudantes e influenciar seus caminhos para o sucesso.

Ele usa uma abordagem intrigante e acessível para explorar os fatores por trás do sucesso excepcional e questionar a visão tradicional do “self-made man” ou “homem que se fez sozinho”.

Repensando o conceito de talento

Tudo isso, nos leva a repensar o conceito de TALENTO: “ou você tem, ou não tem”. Sim, o talento existe. Mas o esforço também. E na equação do todo, o talento tem um peso muito menor do que se costuma enaltecer, segundo as pesquisas descritas no livro.

“A prática não é aquilo que uma pessoa faz quando se torna boa em algo, mas aquilo que ela faz para se tornar boa em algo.”

Outro aspecto é repensar o esforço: 10.000 horas, não é pouco !!! Pode parecer fácil alcançar excelência no trabalho quando se passa mais de 70 horas semanais dedicada a sua área de atuação. Entretanto, se você quer desenvolver qualquer competência não relacionada, você vai ter que despender maior esforço: e com consistência, se você desejar algo que fará a diferença. E a diferença é: persistência determinação e sucesso!

O trabalho árduo só representa uma sentença de prisão quando não é significativo.”

Contudo, o autor nos leva a repensar o “mérito pessoal”, como o maior de todos os diferenciais:  você pode ter talento, se esforçar MUITO, e ainda assim não obter sucesso.

Sem querer dar muito spolier, fica a dica deste livro que pode fazer a diferença na sua vida!!!

Sarita Cesana

Psicológa CRP 17/0979

@Saritacesana_                   @implementeconsultoria

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Desconstruindo o mito da felicidade https://blogdosaber.com.br/2024/04/08/desconstruindo-o-mito-da-felicidade/ https://blogdosaber.com.br/2024/04/08/desconstruindo-o-mito-da-felicidade/#respond Mon, 08 Apr 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4646 Ler mais]]> O que é felicidade para você?

Muitos já se fizeram esse questionamento, já que em tempos de exposição exacerbada nas mídias sociais, esse termo aparece estampado explicita ou implicitamente, a cada “chamada” dos aparelhos tecnológicos que nos cercam. A felicidade passou a ser algo tão perseguido pelas pessoas nos quatro cantos do mundo que virou mito. E aqui neste artigo estamos desconstruindo o mito da felicidade.

Cada vez mais caímos na armadilha das comparações, recebendo a mensagem de que a vida comum é sem sentido, que existe algo além, sempre além….

Caindo na vida real

Porém, quando saímos do mundo virtual, nos deparamos com nossa “vida real” quase sempre repleta de desafios, decepções, sonhos ainda não alcançados, desejos e/ou inseguranças.

Desconstruindo omito da felicidade.

Contudo o que existe, neste mundo de realidades mais concretas, são seres humanos que experimentam várias emoções, que podem ir da alegria à tristeza, da raiva ao egoísmo, do medo à coragem. E está tudo bem: temos tudo, podemos sentir, e acolher, as mais diversas emoções, compreendendo que todas habitam nosso ser integral e vulnerável.

Ser feliz é subjetivo e relativo

Ser feliz é um conceito subjetivo, podendo ser completamente diferente, dependendo da época, da situação, do contexto, da pessoa, da história e expectativa.

Dessa forma, como, ou aonde, encontrar essa tal felicidade?

Segundo Tal Ben-Shahar: “é a experiência de bem-estar integral.”

Já quanto a Aristóteles: “a felicidade seria o equilíbrio e harmonia, e a prática do bem.”

E de acordo com a nossa querida professora, que já não está entre nós, Carla Furtando: “a felicidade na vida, e no trabalho, depende de equilíbrio.”

Entretanto, na Psicologia Positiva ela é sustentada por dois pilares – hedonismo e a eudaimonia. A primeira aquela felicidade mais tangível, é sensação de prazer, a alegria que sentimos quando evitamos mal-estar e nos aproximamos daquilo que valorizamos. Todavia, a eudaimonia é a felicidade baseada no desenvolvimento pessoal, nas experiências que podem até não trazer um prazer imediato, exigir esforço e trazer dúvidas. Porém, a realização e sensação de propósito aparecem aqui, reforçando o que está certo, forte e bom nas nossas vidas, já que usamos as nossas melhores e maiores forças, para alcança-las.

Mas então, como podemos estar desconstruindo o “mito” da felicidade?

Processo contínuo de busca, autoestima e coragem.

Talvez entendendo que é um processo contínuo de busca, acompanhado de um processo de autoestima e coragem para vivenciar novas experiências,  não sendo um lugar aonde se chega, mas sim um direcionamento para nossas escolhas.

É preciso desmistificar a ideia da felicidade romântica, idealizada ou quase impossível de ser alcançada: ela pode ser real, simplificada, alcançável e possível.

Vamos praticar?

Sarita Cesana   @saritacesana_            @implementeconsultoria

Psicóloga CRP: 17/0979

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A Páscoa Judaica https://blogdosaber.com.br/2024/04/01/a-pascoa-judaica/ https://blogdosaber.com.br/2024/04/01/a-pascoa-judaica/#respond Mon, 01 Apr 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4584 Ler mais]]> Perguntas e respostas

1. O que significa a Páscoa judaica, ou Pessach, em sua tradição religiosa?

O Pessach é diferente do significado da Páscoa aqui no Brasil. Em inglês é PASSOVER, que significa passagem, passar, e envolve o conceito do êxodo do Egito: nos anos 1200 antes de Cristo. É a festa da libertação dos Judeus da escravidão, no Egito.

Para o cristianismo significa a ressurreição de Cristo, mas para o judaísmo, acreditamos no velho testamento.

2. Como a Páscoa Judaica é celebrada em sua família ou comunidade judaica? Quais são os costumes? Bebidas, comidas?

As famílias se reúnem com tradições que variam de comunidade para comunidade. Entretanto, o mais importante é que vemos a comida não como matéria para nutrir só o corpo, mas instrumento para alimentar a alma. Contudo podemos ver vários simbolismos e rituais, que são extensos e duram 8 dias.

Durante os oito dias do Pessach, qualquer tipo de alimento fermentado tem seu consumo proibido. “Por esse motivo, a comida principal é o pão ázimo, também conhecido como matzá.” Sem fermento nem farinha branca em sua receita, tem textura de bolacha tipo cream cracker.

3. O que colocar na mesa de Pessach?

A mesa é decorada com velas, vinho, matza (pão típico sem fermento), um prato especial (Keará) com alimentos simbólicos próprios da festividade e três matzot inteiras colocadas em um guardanapo especial, com três repartições, a fim de representar os três grupos em que se dividia o povo judeu na antiguidade: Cohen, Levi e Israel. 

“A ordem de arrumação inclui símbolos alimentares que rememoram toda a história do Pessach. Se coloca na mesa o osso com carne ou frango tostada, ovo duro, ervas amargas, pasta de maçã com nozes, batata-inglesa, alface, salsa, pão ázimo, água salgada e vinho”.

Contudo, cada um dos símbolos têm uma explicação específica, mas a matza é um “pão” sem fermento pq eles tiveram que sair correndo, e não deu tempo para fermentar o alimento.

A Páscoa Judaica. O que colocar na mesa do Pessach?

4. De que maneira a Páscoa judaica é vista como um símbolo de liberdade e redenção?

A festa de Pessach é antes de tudo uma festa familiar, onde nas primeiras duas noites (mas somente na primeira noite em Israel) é realizado um jantar especial chamado de Sêder de Pessach. Neste sêder a história do Êxodo do Egito é narrada, e se faz as leituras das bençãos, das histórias da Hagadá, de parábolas e canções judaicas.

Entretanto, essa é uma festa tão importante, para celebrar que fomos escravos, e por 400 anos,  não podíamos ser quem somos, e que após essa data podemos tomar o vinho para celebrar a liberdade.

5. Qual é o papel da narrativa da Páscoa judaica na transmissão de valores e identidade judaica para as gerações futuras?

Como um povo perseguido e expulso de várias terras, todas as tradições e festas são motivos de se transmitir a história e manter viva a memória dos nossos antepassados.

6. Como você enxerga as diferentes interpretações e práticas da Páscoa em diferentes correntes religiosas?

Estamos vivendo um momento da humanidade em que, mais do que nunca, é preciso união, respeito e prática de valores humanos. Entretanto, a liberdade não tem preço, e o objetivo de práticas que congregam pessoas, independente das correntes religiosas, deve ser o de permitir que as pessoas se unam, celebrem, se conectem espiritualmente ao que acreditam, multiplicando o respeito entre todos.

Sarita Cesana

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Vamos pensar em Gratidão? https://blogdosaber.com.br/2024/03/18/vamos-pensar-em-gratidao/ https://blogdosaber.com.br/2024/03/18/vamos-pensar-em-gratidao/#respond Mon, 18 Mar 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4429 Ler mais]]> E na sua importância na construção da felicidade!

Qual a importância da gratidão para a construção da felicidade: já que muitas crenças populares não são reais? Muitos acreditam que a felicidade é uma conquista por “coisas”, que alguns tem e outro não, que é preciso muito esforço para alcançá-la. Por isso lhe pergunto: Vamos pensar em Gratidão?

Felicidade não é algo inato, que alguns têm e outros não: atualmente a ciência prova que a felicidade é uma habilidade, e como tal precisa ser praticada e cultivada com dedicação.

Ademais, sentir-se grato promove alterações neuroquímicas em nosso cérebro e estimula a capacidade de enxergarmos cenários futuros mais positivos.

Vamos pensar em Gratidão? E na sua importância na construção da felicidade!

Os diversos significados da Gratidão

Expressar a gratidão é uma espécie de metaestratégia para alcançar a felicidade. Contudo, para muitas pessoas, a gratidão significa muito. É perplexidade, é agradecimento; é olhar para o lado bom de um contratempo, é entender a abundância, ser grato a alguém, agradecer a Deus e “contar as bençãos”. É saborear, dar o devido valor às coisas, é superação, orientar-se para o presente. A gratidão é um antídoto contra as emoções negativas, algo que neutraliza a inveja, a avareza, a hostilidade, o aborrecimento e a irritação. A média das pessoas, contudo, talvez associe gratidão a dizer “obrigada” por um presente ou um favor recebido. Convido-o a pensar sobre uma definição muito mais ampla.

O pesquisador e autor sobre gratidão mais proeminente do mundo, Robert Emmons, define-a como “uma sensação percebida de maravilhamento, agradecimento e valorização da vida”. […] Por definição, praticar a gratidão envolve um foco no momento presente – na valorização de sua vida tal como é hoje e o que a fez assim.

As benesses da Gratidão na ótica da ciência

Expressar gratidão é muito mais do que dizer “obrigado”. […] Descobriu-se que as pessoas gratas com regularidade são relativamente mais felizes, energizadas e esperançosas, tendo relatado sentir emoções positivas com maior frequência. Tendem também a ser mais prestativas e empáticas, mais espiritualizadas e religiosas, mais clementes e menos materialistas do que outras que estão menos predispostas ao agradecimento. Além disso, quanto mais uma pessoa se inclina para a gratidão, menor a probabilidade de ficar deprimida, ansiosa, solitária, invejosa ou neurótica. 

LYUBOMIRSKY, Sonja. A Ciência da Felicidade: como atingir a felicidade real e duradoura. Elsevier. Rio de Janeiro, 2008, p. 73-74.

Desta forma, a partir dos estudos na graduação de Ciência da Felicidade, com o Professor Gustavo Arns, posso afirmar que praticar a gratidão é algo que agrega muita qualidade de vida, além de saúde e bem-estar. Então, todos juntos, vamos pensar em Gratidão? Sempre?

Sarita Cesana

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Vamos falar sobre felicidade? https://blogdosaber.com.br/2024/03/04/vamos-falar-de-felicidade/ https://blogdosaber.com.br/2024/03/04/vamos-falar-de-felicidade/#respond Mon, 04 Mar 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4284 Ler mais]]> A felicidade como um estado mental tangível
No artigo, Vamos falar sobre felicidade?, eu comento e analiso os conceitos do professor de Harvard Tal Ben-Shahar, israelense, PhD em Psicologia Positiva, autor de best-sellers Mais Feliz e Ser Feliz, acerca de felicidade de várias maneiras, destacando elementos chave que contribuem para uma vida mais feliz e satisfatória:
Vamos falar sobre felicidade? A felicidade como um estado mental tangível.

1. Equilíbrio e Significado:

Ben-Shahar enfatiza a importância de encontrar um equilíbrio entre diferentes áreas da vida, como trabalho, relacionamentos, saúde e lazer. Ele defende que buscar um equilíbrio saudável é essencial para a felicidade e o bem-estar. Além disso, ele ressalta a necessidade de encontrar significado e propósito nas atividades diárias, pois isso pode aumentar a satisfação geral.

2. Emoções Positivas e Negativas:

Ele destaca a valorização das emoções positivas, como gratidão, alegria e amor, e como cultivar esses sentimentos pode contribuir para uma vida mais feliz. No entanto, Ben-Shahar também reconhece a importância de aceitar e lidar com emoções negativas, como tristeza e raiva, em vez de reprimi-las, já que isso pode levar a um crescimento pessoal e emocional.

3. Aceitação e Resiliência:

Ben-Shahar aborda a importância da aceitação e da resiliência diante de desafios e adversidades. Ele argumenta que aprender a lidar com dificuldades e superar obstáculos pode levar a um crescimento pessoal significativo e, por consequência, contribuir para a sensação de felicidade.

4. Definição Pessoal de Sucesso e Felicidade:

Ele encoraja as pessoas a definirem seu próprio conceito de sucesso e felicidade, alinhado com seus valores, interesses e objetivos individuais. Ben-Shahar argumenta que seguir os padrões impostos pela sociedade nem sempre resultará em felicidade genuína.

5. Práticas Saudáveis e Mindfulness:

Ben-Shahar destaca a importância de adotar hábitos saudáveis, como exercícios físicos, sono adequado, boa alimentação e práticas de mindfulness, como parte integrante de uma vida feliz e saudável.

Conclusão:

As ideias de Ben-Shahar sobre felicidade giram em torno de encontrar um equilíbrio entre diferentes áreas da vida, valorizar emoções positivas, aceitar as negativas, superar desafios com resiliência, definir o próprio sucesso e cultivar hábitos saudáveis e práticas de mindfulness. Ele acredita que esses elementos são fundamentais para alcançar e manter um estado mais duradouro de felicidade e satisfação pessoal. Então, vamos falar sobre felicidade?

Uma boa reflexão sempre é: estou feliz?

Sarita Cesana – Psicóloga CRP 17-0979                   @saritacesana_    @implementeconsultoria

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O tubarão a carpa e o golfinho https://blogdosaber.com.br/2024/02/26/rascunho-automaticoo-tubarao-acarpa-e-o-golfinho/ https://blogdosaber.com.br/2024/02/26/rascunho-automaticoo-tubarao-acarpa-e-o-golfinho/#respond Mon, 26 Feb 2024 10:00:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4202 Ler mais]]> O autoconhecimento e a administração de conflitos

Uma brilhante metáfora criada por Dudley Lynch e Paul Kordis do Brain Technologies Institute – O tubarão a carpa e o golfinho. Existem três tipos de animais: as carpas, os tubarões e os golfinhos.

O tubarão a carpa e o golfinho.

A carpa

A carpa é dócil, passiva e que quando agredida não se afasta nem revida. Ela não luta mesmo quando provocada. Se considera uma vítima, conformada com seu destino. Alguém tem que se sacrificar, a carpa se sacrifica. Ela se sacrifica porque acredita que há escassez. Nesse caso, para parar de sofrer ela se sacrifica. Carpas são aquelas pessoas que numa negociação sempre cedem, sempre são os que recuam; em crises, se sacrificam por não poderem ver outros se sacrificarem. Jogam o perde-ganha, perdem para que o outro possa ganhar.

Declaração que a carpa faz para si mesmo:

  • “Sou uma carpa e acredito na escassez. Em virtude dessa crença, não espero jamais fazer ou ter o suficiente. Assim, se não posso escapar do aprendizado e da responsabilidade permanecendo longe deles, eu geralmente me sacrifico.

O tubarão

O tubarão é agressivo por natureza, agride mesmo quando não provocado. Ele também crê que vai faltar. Tem mais, ele acredita que, já que vai faltar, que falte para outro, não para ele!

“Eu vou tomar de alguém!” O tubarão passa o tempo todo buscando vítimas para devorar porque ele acredita que podem faltar vítimas. Que vítimas são as preferidas dos tubarões? Acertou, as carpas. Tanto o tubarão como a carpa acabam viciados nos seus sistemas. Costumam agir de forma automática e irresistível. Os tubarões jogam o ganha-perde, eles têm que ganhar sempre, não se importando que o outro perca.

Declaração que o tubarão faz para si mesmo:

  • “Sou um tubarão e acredito na escassez. Em razão dessa crença, procuro obter o máximo que posso, sem nenhuma consideração pelos outros.
    Primeiro, tento vencê-los; se não consigo, procuro juntar-me a eles, até conseguir o que me interessa.”

 O golfinho

Os golfinhos são dóceis por natureza. Agora, quando atacados revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa sendo atacada eles defendem a carpa e atacam os seus agressores.

Os “Verdadeiros” golfinhos são algumas das criaturas mais apreciadas das profundezas. Podemos suspeitar que eles sejam muito inteligentes – talvez, à sua própria maneira, mais inteligentes do que o Homo Sapiens. Seus cérebros, com certeza, são suficientemente grandes – cerca de 1,5 quilograma, um pouco maiores do que o cérebro humano médio – e o córtex associativo do golfinho, a parte do cérebro especializada no pensamento abstrato e conceitual, é maior do que o nosso. E é um cérebro, como rapidamente irão observar aqueles fervorosos entusiastas dedicados a fortalecer os vínculos entre a nossa espécie e a deles, que tem sido tão grande quanto o nosso, ou maior do que o nosso, durante pelo menos 30 milhões de anos.

A inteligência e a estratégia

comportamento dos golfinhos em volta dos tubarões é legendário e, provavelmente, eles fizeram por merecer essa fama. Usando sua inteligência e sua astúcia, eles podem ser mortais para os tubarões. Matá-los a mordidas? Oh, não! Os golfinhos nadam em torno e martelam, nadam e martelam. Usando seus focinhos bulbosos como clavas, eles esmagam metodicamente a “caixa torácica” do tubarão até que a mortal criatura deslize impotente para o fundo.

Todavia, mais do que por sua perícia no combate ao tubarão, escolhemos o golfinho para simbolizar as nossas ideias sobre como tomar decisões e como lidar com épocas de rápidas mudanças devido às habilidades naturais desse mamífero para pensar construtiva e criativamente. Os golfinhos pensam? Sem dúvida. Quando não conseguem o que querem, eles alteram os seus comportamentos com precisão e rapidez, algumas vezes de forma engenhosa, para buscar aquilo que desejam. Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam o ganha-ganha, procuram sempre encontrar soluções que atendam as necessidades de todos.

Declaração que o golfinho faz para si mesmo:

  • “Sou um golfinho e acredito na escassez e na abundância potenciais. Assim como acredito que posso ter qualquer uma dessas duas coisas – é esta a nossa escolha – e que podemos aprender a tirar o melhor proveito de nossa força e utilizar nossos recursos de um modo elegante, os elementos fundamentais do modo como crio o meu mundo são a flexibilidade e a capacidade de fazer mais com menos recursos.”

Se os golfinhos podem fazer isso, por que não nós?
 

Por Sarita Cesana

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As 4 emoções primárias https://blogdosaber.com.br/2024/02/19/as-4-emocoes-primarias/ https://blogdosaber.com.br/2024/02/19/as-4-emocoes-primarias/#respond Mon, 19 Feb 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4116 Ler mais]]> Como viver com e sem elas

As emoções fazem parte do ser humano, e operam a partir do cérebro primitivo (a parte límbica). Cada uma delas é motivada por necessidades específicas, utilizadas para nos inspirar a nos defender nos níveis: existencial, pessoal, social ou espiritual. As 4 emoções primárias são raiva, medo, alegria e tristeza.

sim temos…essas e muitas outras mais!

“As emoções ocorrem no teatro do corpo. Os sentimentos ocorrem no teatro da mente” – Antônio Damásio.

As 4 emoções primárias. Como viver sem e com elas.

Expressando emoções enquanto criança e adulto

As crianças vivem e expressam suas emoções de forma mais espontânea e direta, porém nós, adultos, “filtramos” segundo nossas crenças e valores, o que pode, ou não, ser aceito e valorizado, pelo nosso entorno.

Muitas vezes, como adultos, quase não reconhecemos o aparecimento dessas emoções como uma resposta direta a uma necessidade não atendida e / ou a qualquer situação, imediatamente. Isso pode gerar uma complicação, já que pode nos criar insegurança, além de deixar as pessoas que estão envolvidas confusas!

A combinação das emoções

Tenho dito que estamos vibrando em MEDO e AGRESSIVIDADE: portanto é interessante perceber como o medo está no âmago de tudo.

Medo + raiva são sentimentos relacionados à existência pessoal, ao instinto de sobrevivência.

A tristeza e a alegria estão relacionadas à existência social, a avaliação dos parâmetros de referência do ambiente que nos cerca.

Essas são as 4 emoções primárias ou básicas, das quais derivam uma infinidade de outras, que acompanham nossas experiências, desde nossa mais tenra infância, e além.

Nosso grande desafio de vida é “separar” os sentimentos das histórias que estão plasmadas a eles, trazendo gatilhos e distorções desnecessárias, gerando sofrimento e uma teia de repetições quase infinita.

Resgatar o sentimento puro, real e verídico, pode restaurar sua função normal: de autopreservação. Certamente reduz o tempo do sofrimento, assim como a compreensão da situação atual e do momento presente.

Reflitamos sobre emoções e sentimentos

Quando estamos conectados conosco, com a experiência que ocorre desde a nossa história, com a realidade e em resposta às nossas necessidades no momento, estamos presentes e, portanto, temos uma maior possibilidade de encontrar escolhas que surgem das necessidades e da própria realidade.

Quero finalizar com uma pergunta recorrente: Afinal, qual é a diferença entre emoções e sentimentos?

De modo geral, as pessoas acreditam que emoção e sentimento são a mesma coisa. No dicionário conseguimos até encontrar significados similares, mas a verdade é que as emoções dão origem aos sentimentos.

Podemos dizer que as emoções são os processos mecânicos e químicos que acontecem internamente, quando somos expostos a alguma situação positiva e/ou negativa no dia a dia. Portanto, geralmente, as emoções surgem e “não sabemos nem dizer de onde”.

Já os sentimentos são mais “complexos”, ou seja, surgem para que consigamos entender esse movimento mecânico/químico, elaborá-lo, e deixar fluir essa energia que é vida em abundância!

Sarita Cesana

Psicóloga CRP 17/0979

@saritacesana_

@implementeconsultoria

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O corpo a mente e o adoecer https://blogdosaber.com.br/2024/02/12/o-corpo-a-mente-e-o-adoecer/ https://blogdosaber.com.br/2024/02/12/o-corpo-a-mente-e-o-adoecer/#respond Mon, 12 Feb 2024 10:06:27 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4049 Ler mais]]> Resultado da dissociação corpo-mente-espírito

O  ser humano é uma unidade complexa, composta de vários sistemas biológicos e fisiológicos que entrelaçados e coordenados buscam atingir um funcionamento harmonioso. Esses sistemas têm como objetivo integrar o indivíduo como um todo envolvendo aspectos físicos, químicos e biológicos do meio sob influência das relações sociais e interpessoais. Quando isso não acontece só resta o corpo a mente e o adoecer.

“O homem só adoece na totalidade. Mesmo se a doença for localizada, o ser humano expressa: eu estou doente”

 Renato del Santi

O corpo a mente e o adoecer. Resultado da dissociação corpo-mente-espírito.

O avanço da ciência

Na história das civilizações e das filosofias ocidentais fica explícita a desvalorização do corpo, principalmente do corpo da mulher. Religiões e filosofia colaboravam para a manutenção da ideia do “pecado original”, culpando Eva e, consequentemente todas as mulheres que vieram a seguir, pela “queda” do homem.

Ao longo de diversas décadas diversos “corpos novos” – ou novos modos de conceituar o corpo humano – surgiram no mundo ocidental industrializado. Cada um é resultado de avanços no tratamento médico, e na tecnologia dos diagnósticos. Seu efeito tem sido o de alterar radicalmente os modos pelos quais  o corpo moderno, inclusive seus limites e seu interior, é concebido. Isso não abrange apenas os médicos, mas também por grande parte do público leigo.

Contudo, a ideia de que os processos mentais pertenciam a uma esfera (a da psicologia), enquanto os processos físicos e corporais a outra (a da medicina), é consequência da dissociação entre mente (espírito) e corpo. E mais uma vez só resta o corpo a mente e o adoecer.

Entretanto, as definições do que constitui saúde e doença variam entre os diferentes indivíduos, famílias, grupos culturais e classes sociais. Na maioria dos casos a saúde é vista como algo muito além da ausência de sintomas desagradáveis.

As novas abordagens

Wilhelm Reich foi pioneiro ao perceber que os conflitos ocorriam simultaneamente, em ambos os níveis: psíquico e somático, considerando então esses dois aspectos como as duas faces da mesma moeda.

A partir de então vários autores e filosofias vieram se preocupando com os processos corporais e as conexões corpo/mente/espírito/energia/emoções, passando a perceber o indivíduo como um ser integrado e não mais fragmentado.

Segundo Jung, todo indivíduo possui uma tendência para a individuação ou autodesenvolvimento. Individuação significa tornar-se um ser único, homogêneo, na medida em que por individualidade entendemos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando também que nos tornamos o nosso próprio si mesmo.    Pode-se traduzir Individuação como tornar-se “si mesmo” ou realização de si mesmo.

A divisão na assistência a saúde

Com essa divisão cartesiana, acabou dividindo a assistência à saúde. De um lado estão os Médicos que tratam apenas do corpo, enfatizam apenas a fundamentação fisiológica sem se voltar para os aspectos psíquicos da doença. Do outro lado, estão os psicólogos e psiquiatras enfatizando a importância do estado emocional para a doença e preocupada com a cura da mente. Isso acabou por dificultar a introdução dos médicos no conhecimento da mente. A essa altura impossibilitando a associação da doença à fatores emocionais como é observado, principalmente, nas doenças como o câncer.

Foram os psicanalistas quem primeiro passou a estudar, a partir do movimento psicossomático, o fenômeno do adoecer somático, a partir das relações mente e corpo e das constatações das influências psíquicas nas doenças.

O adoecer somático

O movimento psicossomático passou a estudar objetivamente o fenômeno do adoecer somático, a partir das relações mente e corpo e das constatações da influências psíquicas nas doenças.

É por isso que o corpo e a mente são indissociáveis, e o ser é um todo onde suas partes influenciam, e são influenciadas.

Portanto, o corpo nunca esquece o que aconteceu: desde os primeiros meses de vida, registros já são significativos, para a forma como lidamos com acontecimentos futuros.

Com o aumento de tantos “adoecimentos”, urge falarmos sobre isso, cuidarmos desse equilíbrio e da maneira como temos consciência de nossas prioridades.

Sarita Cesana

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