E já em clima de reflexões, para o final de mais um ciclo, que para mim foi e está sendo muito desafiador, vem chegando o natal!

Se havia motivos para festejar a superação dos momentos de dor e tristeza, agora sinto que comemorações não são bem-vindas, em um mundo caótico, repleto de agressividade e ameaças.

Conectando com o sagrado

Mas, como a vida é o que é, aceitar e agradecer o que temos, sempre nos reconecta com o sagrado que existe em cada um.

Agradecer, fazer uma oração, sozinho ou em grupo, ritualizando o fechamento de ciclos, para que outros possam se abrir, sempre foi e será um bom caminho a seguir.

Os rituais

Existem muitos rituais que as pessoas praticam no final do ano para trazer boas energias, se despedir do ano que passou e receber o novo ano com positividade. Aqui estão alguns exemplos:

Limpeza e organização: Muitas pessoas fazem uma limpeza geral na casa, se livrando de coisas antigas e desorganizadas para começar o novo ano com um espaço renovado.

Queima de fogos: Muitas culturas celebram a virada do ano com fogos de artifício para afastar energias negativas e dar boas-vindas ao novo ano.

Reflexão e planejamento: É comum refletir sobre o ano que passou, suas conquistas e desafios, além de fazer planos e metas para o ano novo.

Rituais de gratidão: Algumas pessoas escrevem cartas de gratidão, agradecendo pelo que viveram no ano que passou e pelos aprendizados.

Alimentação especial: Em várias culturas, as pessoas têm pratos tradicionais para a virada do ano, acreditando que certos alimentos trazem sorte ou prosperidade.

Práticas espirituais ou religiosas: Algumas pessoas participam de cerimônias religiosas, rezam, meditam ou praticam yoga para entrar no novo ano com paz interior.

Crenças pessoais: Algumas pessoas têm crenças específicas ou superstições, como usar roupas de cores específicas, pular ondas no mar ou realizar outros rituais simbólicos.

Ressignificando

Lembre-se, o mais importante é fazer aquilo que traz significado para você e que contribui para começar o novo ano com positividade e esperança. E vem chegando o natal…

Sarita Cesana

Psicóloga CRP 17/0979

@saritacesana_

@implementeconsultoria

Eu posso apenas dizer: nada, sobrevivi e estou satisfeita, pois é muito comum nesta época do ano ficarmos mais agitados, ansiosos e com a sensação de esgotamento, uma certa exaustão física e até mental. Isso ocorre porque na época de final de ano é comum aumentar a cobrança por resultados de planos e metas estabelecidas em tempos passados e , que por qualquer motivo, não foram realizados. Por isso a exclamação e a pergunta: chegou o Natal! E o que você fez?

A saúde mental

Vivemos tempos agitados, rápidos, virtuais, no qual precisamos ter cuidado para não sermos engolidos pela automatização de tudo, inclusive dos pensamentos. Parece que precisamos ser e ter notícias, opiniões formadas, posicionamentos e ideias prontas. Isso somado ao que foi dito no parágrafo acima pode virar uma bomba relógio na nossa saúda mental.

O adoecimento

Muitas são as consequências danosas para a nossa vida quando sucumbimos a tudo isso sem termos tempo de questionar. Então acabamos sendo levados a exaustão imaginando que estamos apenas deixando a vida nós levar, como diria o refrão na música cantada por Zeca pagodinho.  Acontece que isso pode não ser algo momentâneo, passageiro. De repente pode ser um sinal de alerta para alguns dos males que cresce a cada minuto entre as pessoas. Esses males podem levar o nome de Depressão, T.A.G (Transtorno de Ansiedade Generalizada), Síndrome de Bunout, entre tantas outras patologias que afetam a nossa saúde física, mental e a qualidade de vida.

Causas multifatoriais

É difícil precisar a raiz destes adoecimentos pois as causas multifatoriais que os envolvem necessitam ser consideradas para um diagnóstico correto. Além disso não é a minha intenção aqui discorrer sobre tais enfermidades e sim, trazer uma reflexão sobre a possibilidade de delas nos atingirem trazendo as consequências avassaladoras na nossa saúde.

Talvez uma das contribuições que as pesquisas e estudos das ciências do comportamento trazem sobre a interpretação destas enfermidades seja o fato da rigidez severa e alto grau de exigência. Sabemos que muitas pessoas acometidas por este tipo de diagnóstico apresentam esses sintomas. A pessoa acometida da Síndrome de Burnout, por exemplo, é alguém severo consigo mesmo; talvez identificado com o ideal de ego, busca idealizações inalcançáveis. “ A severidade consigo mesmo é uma expressão de uma raiva narcísica contra um ego decepcionado que espera sempre mais de si mesmo” ( Santos, 2009).

Reflexão

Então estimado leitor, pare e pense se é necessário toda essa alegoria entorno de uma época do ano que, por si só, deveria trazer: paz, reflexão, descanso e possibilidades! E dai? Chegou o Natal!

Paz e bem!

Sobre a amizade, uma vez li um ditado que ilustrava um calendário de mesa que dizia assim: “Visite os amigos com frequência. O mato cresce depressa em caminhos pouco percorridos” e guardei essa mensagem em meu coração.

Honestamente, tenho enorme facilidade em fazer amizades, mas sem perceber, permito que o mato cresça. A vida, as muitas ocupações urgentes que criamos e a rotina de cada um vai nos afastando. A timidez também, pois nem sempre sabemos quando o outro tem tempo para nós ou disposição em conversar, e, sem querer incomodar, ficamos “na nossa.”

A amizade não tem fronteiras!

Faço muitas amizades durante os cruzeiros em que viajo, com pessoas do mundo inteiro, uma coisa a mais que a língua inglesa proporciona.

Já conheci tanta gente: médicos que estiveram na Segunda Guerra Mundial, professores, um ex-agente do departamento de narcótico dos EUA, que segredou que tinha atuado no Brasil; dancei com escoceses com seus kilts (saias), tive longos papos com artistas, cantores, músicos, mas são com os garçons e garçonetes que estreitamos os laços, pois os vemos todos os dias, por vários meses durante o ano. Alguns, já conhecemos por nome e eles também, sabem até mesmo do que gostamos, como água com gás, por exemplo, e nos recebem como se fôssemos de casa.

Meu marido, sabendo de minha facilidade em fazer amizade, “se aproveita de minha nobreza” e consegue beneficies nos navios, como cafezinhos grátis, mesas sem hora marcada, lagosta extra, etc.

Dewa – uma amiga indonésia.

Há três semanas, conhecemos Dewa, uma jovem muito simpática e simples, que conquistou nossa amizade de imediato, por sua amabilidade. É claro que todos são amáveis, mas há pessoas em que você percebe que é algo natural e não porque o trabalho assim requer.

Dewa, uma indonésia muito solicita, respeitosa e que poderia ser minha filha. Sim, com meus 42 anos, poderia ter tido filhos de 22 anos, a idade que, acho eu, Dewa tem.

Sempre procuro saber um pouco da vida de quem nos atende. Não por curiosidade, mas por experiência própria, pois sei o quão prazeroso é falar de nossa terra, nossos familiares, coisas nossas, quando estamos longe de casa.

Numa noite, meu marido pediu escargots, um prato fixo no menu dos navios, e isso despertou em Dewa lembranças de sua terra natal e de sua avó. Ela disse que a avó era coletora das lesmas, dos escargots nos grandes campos na Indonésia, perto de Bali, onde morava.

Os campos de arroz de Bali

Eu aproveitei a deixa e pedi que contasse um pouco mais sobre sua terra, sua família, o que ela gostava de fazer quando estava em casa. Ela sorriu, feliz em falar um pouco sobre si: Disse que gostava de andar de bicicleta com o sobrinho no bagageiro entre os “terraços de arroz” e descia com ele, logo cedo, rindo atravessando os arrozais e respirava um ar muito puro. Não sei se foram as lembranças, mas ela fez a pausa e respirou o ar, como se estivesse em Bali.

E eu, sem querer, a acompanhei na respiração, pois a maneira que ela falou me fez sentir como se estivesse lá também.

Eu disse a ela que realmente não era fácil estar longe das pessoas, mas a vida é cheia de surpresas. Que ela estava trabalhando para ajudar a família e isso era muito nobre da parte dela, que eles estariam orgulhosos por isso. Depois de seis meses, ela irá vê-los.

Aproveitei que estamos em época de fim de ano e das festas comemorativas e disse: “Aproveite e ligue, mande mensagens para eles.”

 Falei com muito tato, pois sei que a religião deles, o Islamismo, não comemora o Natal e os poucos cristãos que moram lá são proibidos de celebrarem (Coisas de extremistas). Foi então que ela me falou que a mãe não tinha celular, nem internet e, portanto, não teria como se comunicarem.

A tecnologia ajuda a manter os laços.

Por um instante, fiquei sem saber o que dizer, pois na nossa cabeça, dominada pela tecnologia e morando em países que nos impulsiona a nos conectarmos cada vez mais e com inúmeros veículos de comunicação à nossa disposição, não dá para conceber que ainda existem pessoas sem acesso à internet, mas sim, é a realidade de muita gente.

E só pude dizer: “que pena.” Tem momentos que as palavras faltam para nós, escritores.

Queria ajudar Dewa sem que ela se sentisse constrangida, ou “coitadinha”, coisa que ela não era. Imaginem o quanto é difícil para uma jovem sair de casa com a cara e a coragem, num mundo desconhecido, para trabalhar num navio cheio de estranhos, dia e noite. A maneira que tivemos de ajudá-la foi dando generosas gorjetas para que ela pudesse comprar um celular, mesmo que simples, mas que pelo menos, servisse para se comunicar com sua mãe.

Happy Hollydays – Boas Festas aos amigos e familiares

Na última noite, dei-lhe um abraço e desejei “Happy Hollidays.” Se você está num país/local e convive com pessoas de diferentes partes do mundo, é educado falar isso, pois assim, você deseja boas festas, sem desagradar ninguém. Dewa foi mais uma amizade que fiz e desejo preservá-la, como tantas outras.

No nosso ocidente, é Natal. Tempo de reconectarmos com nossos familiares e amigos e celebrar a vida, o amor, a amizade. Como disse nosso ex-presidente (americano), Barack Obama, “você pode!” – Aproveite as facilidades de comunicação e tecnologia que tens em mãos, tire um tempo e ligue, mande mensagens queridas, e se puder, se reúna pessoalmente, com as pessoas importantes de sua vida. Vamos podar um pouco do matinho que surge entre as amizades e também, na família!

Feliz Natal, queridos leitores! Um forte abraço em cada um!

Não vou continuar com a canção de Simone (que na verdade, é de John Lennon), mas com um clássico natalino “Esta é a época mais maravilhosa do ano”, do lendário Andy Williams, um dos mais populares cantores americanos. Sim, aquele que cantou Moon River, música tema do filme “Bonequinha de Luxo”, para dizer, caros amigos, que já estamos no Natal!

Como sou “das antigas,” não gosto muito dessa coisa de Deezer, Spotify, Pandora (as mais conhecidas), até uso, mas gosto mesmo de ouvir a boa e velha rádio: amo sintonizar, ouvir a previsão do tempo, como está o trânsito, e os locutores falando com vozes apressadas sobre tudo. Aqui nos EUA, nessa época, as rádios tocam sucessos musicais e alternam com canções natalinas, cada uma mais linda que a outra. Aprendi muitas, posso dizer que sou uma expert.

Mas não é somente pelas músicas tocando que identificamos que o Natal chegou: as lojas completas de artigos natalinos, os supermercados com aqueles itens comuns a esse período, como frutas cristalizadas, panettone, biscoitos decorados, etc, batem em nosso rosto como se dissessem “o fim do ano se aproxima.”

Espírito Natalino?

Além de tudo isso, não sei se vocês sentem o mesmo, mas eu sinto que algo de maravilhoso mesmo paira no ar: Seria o famoso espírito natalino? Sei que as pessoas parecem mais felizes. Muitas começam a decorar a casa, a organizar a confraternização familiar ou do trabalho, alguns planejam viagens, e as férias, que para muitos, estão chegando. Aí vem a escolha cartões de boas festas, os presentes, enfim, é a época em que a alegria surge sem pedir licença.

Entretanto, sejamos honestos, o Natal não é só flores. Sei que pode ser também uma época estressante, com filas enormes, correrias de última hora, a distância dos entes queridos, dentre outras coisas que enfrentamos.

É época também de recordar àqueles que partiram e não estão mais conosco. Muitas vezes, eram essas pessoas que tinham o dom de reunir todo mundo, de fazer a magia do Natal acontecer. Agora, os espaços vazios na mesa nos causam saudades, mas a semente do amor, da partilha, foi plantada e cada Natal, é uma ocasião para repetir o que aprendemos, de estar com a família, os amigos e juntos, comemorarmos o nascimento de Cristo.

Ofereça seu bem mais precioso!

Dúvidas quanto aos presentes: ofereça atenção, amor, tempo mesmo, que é nosso bem mais precioso, às pessoas queridas. E se você faz questão de dar uma lembrancinha, opte por produtos artesanais, que possuem mais valor que preço.

Aproveitem essa maravilhosa época! Confraternizem-se, reúnam-se e criem muitas memórias afetivas. Posso dizer, com segurança, que as minhas melhores recordações são dessa época: das reuniões familiares, da algazarra, dos risos por coisas simples… E enquanto viver, vou criando mais, pois foi assim aprendi.

Espalhem gentilezas por onde for, não somente por ser Natal. O mundo atravessa um momento difícil, pós-pandemia e ainda, por uma guerra.  A nível local, quem não passa por suas próprias batalhas? Então, vamos olhar com carinho para o mais próximo e se, pudermos fazer o natal de alguém mais feliz, mais leve, vamos fazer. Assim podemos sentir o verdadeiro espírito natalino!

É Natal! É tempo de celebrar!!!

Ainda que todos não comemorem essa data especial, atribuída ao nascimento de jesus Cristo, vamos mantendo as tradições, e pedindo em nossas preces e orações para que o mundo se encha de paz.

Agora me conte, você gosta dessa época natalina?

Hoje, o Rio Grande do Norte está em festa, pois vai receber Roberto Carlos, nosso rei maior da música brasileira, em mais uma grande apresentação. Com aquele AR DE MOÇO BOM, ele fala de COISAS DO CORAÇÃO com tanta TERNURA e DETALHES, que mais parece um PROFESSOR DE AMOR.

Primeiramente, EU QUERO APENAS dizer que quem não gosta de Roberto é BRUCUTU.

COMO É POSSÍVEL? Ele não canta FORA DO TOM e suas músicas são sempre um ACALANTO para nossa vida. ALELUIA por ter Roberto Carlos nos alegrando. FALANDO SÉRIO, se eu o visse na minha frente eu gritaria “COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ!”

A primeira vez que vi Roberto Carlos:

ARRASTA UMA CADEIRA, que lá vem história: A PRIMEIRA VEZ que vi Roberto, foi À DISTÂNCIA, meu AMIGO e minha AMIGA.

EU ME RECORDO bem: Era uma noite de domingo, em que ele, passando pela minha pequena cidade natal, Lajes, parou para assistir uma missa. Sabemos que ele é um homem de muita FÉ. Por isso, foi rezar O TERÇO, a AVE MARIA, falar com JESUS CRISTO e pedir à NOSSA SENHORA pela saúde de sua então AMADA AMANTE, Maria Rita (in memoriam), que o acompanhava. Ela, muito LINDA, CHEIROSA e simpática. Eles realmente tinham um AMOR PERFEITO, desses que nos inspiram.

JURO POR DEUS, a cidade inteira correu até a Igreja para ver os dois. Na hora da saída foi aquele tumulto, como vocês devem imaginar. Parecia até que UM LEÃO ESTAva SOLTO NA RUA.

Roberto Carlos, um amor que perpassa gerações

Meu amor por Roberto Carlos é um AMOR ANTIGO, passado de mãe para filha. MAIOR QUE MEU AMOR por ele, era o que mamãe sentia. Por vezes, ele foi nosso ASSUNTO PREDILETO. São RECORDAÇÕES, COISAS QUE NÃO SE ESQUECE. NÃO ADIANTA nem tentar.

Então, já adulta, fui a um show dele em Miami. Assim que o maestro Eduardo Lajes fez a orquestra soar os acordes de seus grandes sucessos, VOLTEI AO PASSADO e as EMOÇÕES foram tantas que CHOREI com o CORAÇÃO despedaçado, lembrando de mamãe, minha “LADY LAURA”, que tão cedo partiu.

Roberto Carlos segue cantando o amor!

OLHA, Roberto é aquele AMOR SEM LIMITE. Ele fala de amor, um tema que nunca sai de moda. MUITO ROMÂNTICO, ele canta para a MULHER DE QUARENTA e também para a MENINA; para a ÍNDIA, a NEGRA, a MULHER PEQUENA, A ATRIZ, A CIGANA, A GAROTA DO BAILE, A PRIMEIRA DAMA, para um BROTINHO SEM JUÍZO e até mesmo para uma SEREIA!

Sem perder os bons COSTUMES, vou ouvir algumas músicas que mais gosto “QUANDO DIGO QUE TE AMO” e “VOCÊ” que tanto embalou minhas dores de cotovelo. E assim, leitores, DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO, sigo desejando vê-lo OUTRA VEZ para, COM MUITO AMOR E CARINHO, perguntar: “Roberto, COMO VAI VOCÊ?”

DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO curtam muito o show do rei, pois Roberto Carlos não mente quando diz “ESSE CARA SOU EU.” Ah, e ele não tem nada de LOBO MAU.

Enfim, vão de CADILLAC, CALHAMBEQUE, peguem carona com o CAMINHONEIRO e também com o TAXISTA, não percam essa FESTA DE ARROMBA, mas tenham cuidado! Não corram demais, como a 120… 150… 200 KM POR HORA, pois os amarelinhos estarão de olho.

Obrigada, Rei Roberto, pelas CANÇÕES QUE VOCÊ FEZ PARA todos nós!!!

Agora é sua vez! Conte-nos qual é a canção de Roberto que você mais gosta? SE VOCÊ PENSA que não sabe, PERGUNTE PRO SEU CORAÇÃO e responda nos COMENTÁRIOS.