No artigo, Vamos falar sobre felicidade?, eu comento e analiso os conceitos do professor de Harvard Tal Ben-Shahar, israelense, PhD em Psicologia Positiva, autor de best-sellers Mais Feliz e Ser Feliz, acerca de felicidade de várias maneiras, destacando elementos chave que contribuem para uma vida mais feliz e satisfatória:

1. Equilíbrio e Significado:

Ben-Shahar enfatiza a importância de encontrar um equilíbrio entre diferentes áreas da vida, como trabalho, relacionamentos, saúde e lazer. Ele defende que buscar um equilíbrio saudável é essencial para a felicidade e o bem-estar. Além disso, ele ressalta a necessidade de encontrar significado e propósito nas atividades diárias, pois isso pode aumentar a satisfação geral.

2. Emoções Positivas e Negativas:

Ele destaca a valorização das emoções positivas, como gratidão, alegria e amor, e como cultivar esses sentimentos pode contribuir para uma vida mais feliz. No entanto, Ben-Shahar também reconhece a importância de aceitar e lidar com emoções negativas, como tristeza e raiva, em vez de reprimi-las, já que isso pode levar a um crescimento pessoal e emocional.

3. Aceitação e Resiliência:

Ben-Shahar aborda a importância da aceitação e da resiliência diante de desafios e adversidades. Ele argumenta que aprender a lidar com dificuldades e superar obstáculos pode levar a um crescimento pessoal significativo e, por consequência, contribuir para a sensação de felicidade.

4. Definição Pessoal de Sucesso e Felicidade:

Ele encoraja as pessoas a definirem seu próprio conceito de sucesso e felicidade, alinhado com seus valores, interesses e objetivos individuais. Ben-Shahar argumenta que seguir os padrões impostos pela sociedade nem sempre resultará em felicidade genuína.

5. Práticas Saudáveis e Mindfulness:

Ben-Shahar destaca a importância de adotar hábitos saudáveis, como exercícios físicos, sono adequado, boa alimentação e práticas de mindfulness, como parte integrante de uma vida feliz e saudável.

Conclusão:

As ideias de Ben-Shahar sobre felicidade giram em torno de encontrar um equilíbrio entre diferentes áreas da vida, valorizar emoções positivas, aceitar as negativas, superar desafios com resiliência, definir o próprio sucesso e cultivar hábitos saudáveis e práticas de mindfulness. Ele acredita que esses elementos são fundamentais para alcançar e manter um estado mais duradouro de felicidade e satisfação pessoal. Então, vamos falar sobre felicidade?

Uma boa reflexão sempre é: estou feliz?

Sarita Cesana – Psicóloga CRP 17-0979                   @saritacesana_    @implementeconsultoria

O  ser humano é uma unidade complexa, composta de vários sistemas biológicos e fisiológicos que entrelaçados e coordenados buscam atingir um funcionamento harmonioso. Esses sistemas têm como objetivo integrar o indivíduo como um todo envolvendo aspectos físicos, químicos e biológicos do meio sob influência das relações sociais e interpessoais. Quando isso não acontece só resta o corpo a mente e o adoecer.

“O homem só adoece na totalidade. Mesmo se a doença for localizada, o ser humano expressa: eu estou doente”

 Renato del Santi

O avanço da ciência

Na história das civilizações e das filosofias ocidentais fica explícita a desvalorização do corpo, principalmente do corpo da mulher. Religiões e filosofia colaboravam para a manutenção da ideia do “pecado original”, culpando Eva e, consequentemente todas as mulheres que vieram a seguir, pela “queda” do homem.

Ao longo de diversas décadas diversos “corpos novos” – ou novos modos de conceituar o corpo humano – surgiram no mundo ocidental industrializado. Cada um é resultado de avanços no tratamento médico, e na tecnologia dos diagnósticos. Seu efeito tem sido o de alterar radicalmente os modos pelos quais  o corpo moderno, inclusive seus limites e seu interior, é concebido. Isso não abrange apenas os médicos, mas também por grande parte do público leigo.

Contudo, a ideia de que os processos mentais pertenciam a uma esfera (a da psicologia), enquanto os processos físicos e corporais a outra (a da medicina), é consequência da dissociação entre mente (espírito) e corpo. E mais uma vez só resta o corpo a mente e o adoecer.

Entretanto, as definições do que constitui saúde e doença variam entre os diferentes indivíduos, famílias, grupos culturais e classes sociais. Na maioria dos casos a saúde é vista como algo muito além da ausência de sintomas desagradáveis.

As novas abordagens

Wilhelm Reich foi pioneiro ao perceber que os conflitos ocorriam simultaneamente, em ambos os níveis: psíquico e somático, considerando então esses dois aspectos como as duas faces da mesma moeda.

A partir de então vários autores e filosofias vieram se preocupando com os processos corporais e as conexões corpo/mente/espírito/energia/emoções, passando a perceber o indivíduo como um ser integrado e não mais fragmentado.

Segundo Jung, todo indivíduo possui uma tendência para a individuação ou autodesenvolvimento. Individuação significa tornar-se um ser único, homogêneo, na medida em que por individualidade entendemos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando também que nos tornamos o nosso próprio si mesmo.    Pode-se traduzir Individuação como tornar-se “si mesmo” ou realização de si mesmo.

A divisão na assistência a saúde

Com essa divisão cartesiana, acabou dividindo a assistência à saúde. De um lado estão os Médicos que tratam apenas do corpo, enfatizam apenas a fundamentação fisiológica sem se voltar para os aspectos psíquicos da doença. Do outro lado, estão os psicólogos e psiquiatras enfatizando a importância do estado emocional para a doença e preocupada com a cura da mente. Isso acabou por dificultar a introdução dos médicos no conhecimento da mente. A essa altura impossibilitando a associação da doença à fatores emocionais como é observado, principalmente, nas doenças como o câncer.

Foram os psicanalistas quem primeiro passou a estudar, a partir do movimento psicossomático, o fenômeno do adoecer somático, a partir das relações mente e corpo e das constatações das influências psíquicas nas doenças.

O adoecer somático

O movimento psicossomático passou a estudar objetivamente o fenômeno do adoecer somático, a partir das relações mente e corpo e das constatações da influências psíquicas nas doenças.

É por isso que o corpo e a mente são indissociáveis, e o ser é um todo onde suas partes influenciam, e são influenciadas.

Portanto, o corpo nunca esquece o que aconteceu: desde os primeiros meses de vida, registros já são significativos, para a forma como lidamos com acontecimentos futuros.

Com o aumento de tantos “adoecimentos”, urge falarmos sobre isso, cuidarmos desse equilíbrio e da maneira como temos consciência de nossas prioridades.

Sarita Cesana

Você já deve ter ouvido a expressão “Você é o que você come”, pois é uma expressão popular. Muitas pessoas que trabalham com medicina, saúde e nutrição um dia já usou essa expressão e também é tema e título de vários livros publicados. Você é o que você come pode não ser 100% literal, mas chega perto e você não faz ideia do quão perto de ser absoluto.

Equilíbrio corpo-mente-espírito

É claro que o que você é, por exemplo aos 60 anos de idade não é 100% responsabilidade da sua alimentação, porque o ser humano é feito de corpo, mente e espírito. Mas se, aos 60 anos você é uma pessoa incrivelmente saudável a ponto de ainda não tomar nenhum tipo de remédio, cronicamente falando, para se manter assim e também está muito bem fisicamente, você não deve ter conseguido essa façanha comendo baganas e todo tipo de comida industrializada. Ninguém consegue isso sem uma disciplina nos hábitos alimentar, físico e mental.

Certamente você comeu saudável na maior parte do tempo dos seus 60 anos. Quando falo na maior parte do tempo me refiro a pelo menos 75% do seu tempo de vida, tendo começado ainda na sua juventude. A saúde é cumulativa, bem como a falta de saúde também. Você tem a saúde que conseguiu acumular.

Tudo começa com o controle mental

Então vamos para o literal. Quando alguém tem a consciência de que comer comida saudável na maior parte do tempo vai lhe beneficiar sensivelmente na sua velhice, essa pessoa com toda certeza é alguém muito disciplinado. Da mesma forma que consegue se conter ao ver uma bela de uma sobremesa após uma refeição, ela também sabe e consegue se manter se exercitando ao longo dessa caminhada. Para conseguir esse controle e disciplina físico alimentar, significa, antes de mais nada, que essa pessoa também tem o controle da sua mente.

É quase literal

Portanto, quando se afirma que você é o que você come, acredite, é quase literal, pois chegar aos 60 anos em plena forma física, mental e sem nenhum tipo de doença crônica seguramente essa pessoa teve um hábito alimentar bastante saudável ao longo de sua vida. Não existe mágica nem tapeação. Procedimentos cirúrgicos estéticos não vão esconder a verdade sobre sua saúde. Ela vem a tona mais cedo ou mais tarde e se for mais tarde, esse tarde pode ser muito tarde, entende?

Wagner Braga

A minha trajetória não tem sido fácil, como sei que não é fácil para absolutamente ninguém. Simplesmente porque essa trajetória é construída dia a dia sobre o constante aprendizado. O segredo de uma caminhada menos sofrida e dolorosa é o autocontrole, ou seja o equilíbrio corpo-mente-espírito.

Energia, frequência e vibração

Quando alcançamos essa consciência a coisa começa a ficar menos sofrida e dolorosa, pois passamos, primeiramente, a desperdiçar menos energia e quando desperdiçamos menos energia a energia poupada nos eleva a uma frequência vibratória mais alta. A consequência disso é que, cada vez mais nos afastamos das energias negativas, das baixas frequências e das trevas. Em contrapartida nos aproximamos das energias positivas, das altas frequências e da luminosidade.

Falando assim parece super simples, não é mesmo? Eu sei que não é, mas também não é difícil e complicado, na medida que acreditamos, nos envolvemos e pomos o foco nesse objetivo, pois tudo na vida é treinável. As vezes, achamos determinada coisa super difícil de se executar. Ai nos mantemos distante dela e essa coisa continua parecendo cada vez mais improvável ou inacessível. Na medida que resolvemos nos aproximar dessa coisa percebemos que não estamos tão distantes dela e que ela não é inalcançável assim.

Por exemplo, tocar um instrumento tipo piano, parece ser algo muito difícil de fazer ou executar. Olhamos para aquela partitura e não entendemos nada. Se continuarmos a distância apenas observando a partitura iremos passar uma vida e nunca seremos capazes de produzir um som maravilhoso naquele instrumento, mas se decidimos aprender realmente a tocar e contratarmos um professor para nos ensinar em pouco tempo estaremos sentados na frente de um piano executando uma música maravilhosa para muitas pessoas ouvirem.

Meditação, foco e disciplina

E como conseguir isso? Exercitando o equilíbrio corpo-mente-espírito para conseguirmos o Autocontrole. Um dos caminhos é o exercício da meditação. Quando meditamos conseguimos essa conexão tão importante dessa tríade. Veja, alguns campeões que conhecemos conseguiam esse autocontrole de formas bem particulares. O tricampeão de Fórmula 1, Nelson Piquet chegava a dar um cochilo dentro do cockpit do seu bólido minutos antes da largada (ele meditava ou dormia?). O grande cestinha do basket Oscar Schmidt fazia pelo menos 500 arremessos todos os dias nos seus treinos, para se tornar notório como o “Mão Santa” (concentração e foco). O R7 (Cristiano Ronaldo) era o primeiro a chegar e o último a sair dos treinos de futebol. Executando uma quantidade absurda de faltas antes e depois do treino com os colegas (disciplina).

Repetição e treino

Portanto, como já disse, não existe mistério, tudo é treinável, inclusive exercícios de mentalização, ou seja, treinar através de mentalização o que você deseja materializar como uma verdade sua. Seja com relação a sua saúde, seu desempenho como atleta ou profissional. Repetir, repetir e repetir sempre. O subconsciente grava e executa pra você quando você menos esperar. Acredite!

O título deste artigo, aparentemente, é muito óbvio. Se você perguntar a 10 pessoas quaisquer se elas concordam que o segredo de uma vida saudável é o equilíbrio mente-corpo-espírito é bem provável que todas 10 concordem com com essa afirmação. Portanto, isso não é mais segredo pra ninguém.

Então, por que será que as pessoas estão passando por tanta dificuldade, dor e sofrimento como nunca antes?

Certamente não é fácil administrar essa tríade para que esteja sempre em equilíbrio, até porque existe um fator humano que complica um pouco mais essa equação, que é o emocional. E no meio disso tudo o maior vilão: o EGO. Portanto, temos que admitir que é muito complexo alcançar esse tão sonhado equilíbrio, mas fica mais fácil, ou melhor, menos difícil se tivermos consciência.

E qual seria essa consciência?

Bem, antes de mais nada, temos que estar cientes de que temos muito trabalho a fazer. que viver não é complicado, mas é trabalhoso e requer muita, mas muita disciplina e que ter disciplina é algo muito bom. Temos que nos acostumar a ser disciplinados e até gostar disso. Só assim conseguimos dar o primeiro passo para nos libertar do comodismo do nosso EGO. Sair da velha Zona de Conforto é imperativo, pois para conseguir o equilíbrio mente-corpo-espírito é necessário muito, mas muito exercício. E quando falo exercício não é só para o corpo, mas também para a mente e o espírito, pois tudo, absolutamente tudo é treinável.

Exercícios de mentalização

O exercício da mente começa com a meditação para discipliná-la a se desligar do material e conectar com o seu Eu Interior. Desenvolver a Intuição para enxergar os 90% das coisas que existem no universo e que, presos a tridimensionalidade, não conseguimos enxergar. Se desligar do passado e do futuro e experienciar apenas o presente. É ai onde tudo começa para alcançar o equilíbrio dessa tríade. O exercício da mente é o mais importante de todos, pois só através de exercícios de mentalização para reprogramar o subconsciente é possível sair da inércia para os exercícios físicos e a alimentação saudável. O exercício do corpo e da alimentação saudável todos já sabem que é fundamental, porém se você não sair da zona de conforto do famigerado ego e meter a mão na massa jamais alcançará o tão sonhado equilíbrio.

Parece ser algo bem complexo, mas na verdade não é. A meu ver é muito simples. É uma questão de conscientização, disciplina, conhecimento e educação. O conhecimento liberta porque lhe expande a consciência e lhe dá clareza das coisas. Quando isso acontece as coisas que você precisa fazer para alcançar a sua melhor versão deixam de ser ou parecer ser sacrifício e passam a lhe dar prazer. É simples assim!

Qual a real maturidade?

Li esta frase (leva-se muito tempo para ser jovem), de autoria do grande Pablo Picasso, em uma página do livro, “A revolução das 7 mulheres”, meu 3° livro lido neste ano, por sinal uma grata surpresa, já que propõe um novo modelo de maturidade.

Faz algum tempo que tenho despertado o interesse pela longevidade feminina, não essa longevidade que busca a eterna juventude, mas a longevidade da vida real: aquela que a maioria das mulheres vivenciam em seu dia a dia. Na vida como ela realmente é.

Para reflexão

E é exatamente sobre isso que  Marcia Neder nos faz refletir: 

Qual é a linguagem que define essa mulher madura? As 50, 60, 70+? 

Parece que a maturidade é um lugar solitário… será? 

As mulheres dessa geração transformaram o mundo, reagiram ao modelo socialmente imposto e propuseram um caminho alternativo, mas continuam sendo cobradas para administrar o equilíbrio familiar, a postura profissional e a exigência da eterna juventude. Quanta cobrança, não?

Um novo modelo de maturidade

Neste livro a autora dá voz e visibilidade para essa mulher que busca uma linguagem que a traduza, criando um novo modelo de maturidade, livre de estereótipos e enquadramento. E qual seria esse novo modelo de maturidade?

Mais uma vez estamos desbravando um novo mundo, o mundo do envelhecimento onde a idade é um mero referencial do tempo e não de possibilidades. Envelhecer é certo para todo e qualquer ser humano. Então por que essa palavra é tão carregada de preconceito e não aceitação?

Envelhecer não é nenhum pecado e nem muito menos um crime. É única e exclusivamente o processo natural da vida. Só precisamos aprender a envelhecer com inteligência e sabedoria. Precisamos enxergar que isso sim está em curso.

“Não é a sociedade que não vê, é o processo que está em construção”. Marcia Neder

É incrível, mas quando paramos para pensar que nos dias atuais todo o conhecimento acumulado da humanidade em termos de saúde integral vem da antiguidade e que desde então o homem não evoluiu um centímetro nesse sentido. Então vale a pergunta: por que a sabedoria dos antigos nunca envelhece?

Bem, para ser mais claro estou falando de coisas simples, tais como:

Lá nos idos dos anos 50 e 60 depois de Cristo um simples poeta chamado Juvenal disse uma frase despretensiosa, naquela ocasião, mas que viria a ser uma das mais sábias deduções até hoje: “mens sana in corpore sano”.

Equilíbrio físico, mental e espiritual

Mas o que significa isso? A frase vem do latim, mas a tradução literal é “mente sã em corpo são”. E quer dizer que se a mente é saudável o corpo também o é. Simples assim!

A ciência, ao longo dos séculos comprovou essa afirmação mostrando que alguém que tem uma mente sadia nos mais diversos aspectos analisados seguramente tem um corpo saudável. O que significa que enquanto essa mente estiver sã o corpo também permanecerá saudável. É bom esclarecer que, quando se fala em saúde integral estamos falando de saúde mental, física, espiritual e emocional.

Autocura

O ser humano possui um sistema autoimune perfeito, ou seja, o nosso DNA é guardião da chamada Autocura. Por exemplo, quando alguém cai no chão e rala o joelho, imediatamente a autocura entra em ação e realiza o processo de cicatrização no local ferido. Mesmo que você não aplique nenhum remédio no local, em alguns dias o joelho ferido apresentará apenas uma cicatriz e, como tempo ela desaparecerá por completo.

Esse processo de autocura acontece em qualquer situação ou tipo de doença que possamos contrair. Ele será mais ou menos eficaz na medida que a nossa mente assuma ou não o controle. Ou seja, em um caso mais grave, como um câncer o nosso sistema imunológico não conseguirá resolver sozinho o problema. Principalmente se a agressividade das células cancerígenas for grande. Nessa situação a mente terá um grande papel no processo de autocura, pois é quando ela pode e deve assumir o comando, no lugar do sistema nervoso autônomo. A mente tem o poder de manter os níveis dos hormônios serotonina, dopamina, endorfina e ocitocina (hormônios da felicidade) em alta.

Infelizmente pouca gente sabe desse poder da autocura ou se sabe, pois é um assunto que vem lá da sabedoria dos antigos, não acredita ou simplesmente tem preguiça de tentar assumir esse controle, preferindo entregar essa responsabilidade para médicos e remédios.

Zona de conforto

Portanto a resposta para a pergunta: por que a sabedoria dos antigos nunca envelhece? Talvez seja que o homem adora uma zona de conforto e como a inteligência cognitiva se desenvolveu assustadoramente nos últimos 1000 anos criando remédios para todo tipo de mal e como os remédios alopáticos resolvem o problema da dor, ou seja, dos sintomas instantaneamente, houve uma acomodação e um desinteresse das pessoas em buscar as soluções na medicina ayurvedica, homeopática ou ainda na meditação, yoga e hipnose.

Nessa série sobre os pilares da Medicina do Estilo de Vida (MEV), já falamos sobre os pilares da nutrição, atividade física, sono, evitar ingestão de produtos tóxicos, agora vamos falar sobre o pilar do manejo do estresse. 

Estresse agudo (amanhã tem um trabalho importante para entregar, por exemplo) pode ser um fator positivo levando a maior motivação e produtividade, mas quando crônico, leva à ansiedade, depressão, obesidade (pelo descontrole da fome), disfunção de imunidade e piora na saúde.

Nesse pilar uma das áreas mais fundamentais e muito esquecida pelos profissionais de saúde, é o equilíbrio financeiro. Não há manejo do estresse possível sem tranquilidade nessa área.

Aprender a lidar com o dinheiro é um dos pontos fundamentais de uma vida adulta saudável. 

Ikigai

Há várias técnicas de Terapia Cognitivo Comportamental que são utilizadas para melhora do manejo do estresse e algo muito importante que pode ser trabalhado na MEV é o Ikigai. Um conceito japonês de ter propósito na vida, não precisa ser algo grandioso:

“É a felicidade que vem de sempre ter algo para fazer, de estar ocupado com algo que tenha significado”.

Descobrir que há várias coisas que o fazem feliz: aprender coisas novas, cuidar do jardim, ajudar outras pessoas, resolver problemas, fazer música, vender coisas, falar em público.

Ter um Ikigai é uma das características dos grandes longevos de Okinawa.

10 regras do Ikigai: 

1-Nunca se aposentar, exercitando sempre o corpo e mente. 

2-Manter a calma em todas as atividades do dia. 

3-Facilitar a digestão, comendo até ficar 80% cheio.

4-Viver cercado de bons amigos, conservar os laços de amizade.

5-cuidar da saúde física , exercitando-se sempre.

6-Sorrir com frequência, encarando as situações de um jeito leve. 

7-Reconectar-se com à natureza

8-Ter e expressar gratidão 

9-Valorizar o momento presente, fazer com que o hoje mereça ser lembrado.

10-Seguir seu IKIGAI. 

Não deixe o estresse prejudicar sua vida, procure ajuda!