Arquivos Nutrindo sua vida - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/category/nutrindo-sua-vida/ Cultura e Conhecimento Thu, 23 Nov 2023 19:00:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 Sono de qualidade https://blogdosaber.com.br/2023/11/23/sono-de-qualidade/ https://blogdosaber.com.br/2023/11/23/sono-de-qualidade/#respond Thu, 23 Nov 2023 19:00:45 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3310 Ler mais]]> Precisando dormir bem, mas não sabe como regular o sono?

Leia e entenda o que é um sono de qualidade, quais seus benefícios para a saúde, os nutrientes que podem fazer  diferença para um sono reparador e dicas incríveis para dormir melhor.

O que é um sono de qualidade?

Precisa ser avaliado três fatores importantes para identificar se a qualidade do sono é boa:

Sono x tempo na cama: um sono de qualidade pode ser definido, em partes, pelo tempo em que se fica adormecido quando está na cama. Um bom indicador é permanecer adormecido por pelo menos 85% do tempo.

Adormecer rápido: outra boa indicação de um sono de qualidade é a capacidade de adormecer em 30 minutos ou menos.

Sono contínuo: quanto menos vezes acordar durante a noite, melhor tende a ser a qualidade do sono.

Sono de qualidade passa por tempo na cama, adormecimento rápido e sono contínuo.

Qual a importância de uma boa noite de sono?

O sono desempenha um papel fundamental nos processos reparadores do organismo e está fortemente relacionado à:

  • consolidação da memória, retenção de informações e habilidade em resolver problemas;
  • capacidade em reconhecer os sinais sociais e processar informações emocionais;
  • construção de um sistema imunológico saudável;
  • regulação dos níveis de grelina e leptina, responsáveis pelas sensações de fome e saciedade, reduzindo o risco de obesidade, diabetes e outras doenças crônicas;
  • melhor resposta a doenças inflamatórias do corpo.

Quantas horas de sono você precisa?

De acordo com as Diretrizes da National Sleep Foundation, adultos saudáveis precisam de 7 a 9 horas de sono por noite. Já os bebês, as crianças e os adolescentes precisam de um pouco mais, em virtude das suas necessidades de crescimento e desenvolvimento, enquanto idosos acima de 65 anos devem dormir entre 7 e 8 horas por noite.

No entanto, é importante ficar atento e respeitar as necessidades individuais de cada um. Algumas pessoas conseguem em 5 ou 6 horas o tempo de sono necessário para manter sua saúde em dia e não ter privação de sono.

É preciso respeitar o seu corpo e observar alguns sinais, como o seu estado ao acordar, por exemplo. Acorda cansado ou disposto? Durante o dia, consegue desempenhar suas atividades com ânimo ou precisa de bebidas estimulantes, como café, para afastar a sonolência? Se observar e respeitar a individualidade.

O que o sono desregulado pode causar?

A privação do sono tem o mesmo efeito sobre o corpo que o estresse físico intenso ou uma doença grave. Por isso, é fundamental buscar alternativas de como regular o sono e evitar impactos que podem ocorrer no organismo em decorrência das noites mal dormidas, como:

obesidade , risco maior de doença cardíaca e acidente vascular cerebral , problemas de memória e dificuldades de concentração, diabetes , baixo desempenho atlético e físico , depressão , doenças inflamatórias , sistema imunológico enfraquecido.

 Quais os benefícios do triptofano e de outros nutrientes na regulação do sono?

Um estilo de vida saudável é fundamental para se ter um sono reparador todas as noites. Nesse sentido, vale destacar a prática de exercícios físicos e técnicas de relaxamento, o controle do estresse e uma alimentação equilibrada.

Confira algumas substâncias que podem contribuir de forma positiva para a regulação do sono.

Triptofano

O triptofano é um aminoácido essencial, ou seja, não é produzido pelo organismo e por isso deve ser ingerido por meio da alimentação ou suplementação. Além de ser um precursor da serotonina (“hormônio do prazer”) e da melatonina (“hormônio do sono”), esse aminoácido contribui ainda para a regulação do ciclo sono-vigília, redução da temperatura corporal (ligada ao sono de boa qualidade) e aumento do sono.

O triptofano pode ser encontrado em alimentos como: ovos, castanhas, nozes e banana.

Taurina

A taurina é um aminoácido produzido naturalmente pelo fígado. No cérebro é responsável por aumentar os níveis de GABA, neurotransmissor que promove o relaxamento e a calma, atuando como um “freio” ao desacelerar as atividades cerebrais, modular as contrações musculares e induzir ao sono.  Alguns alimentos fontes de taurina são: peixes, frutos do mar, leite e derivados, aves e carne bovina.

Glicina

No grupo dos aminoácidos está também a glicina. Esse aminoácido atua como um neurotransmissor inibitório no sistema nervoso central, ajudando a manter a calma e o relaxamento. Auxilia, ainda, o corpo a atingir o sono profundo com mais rapidez, melhorando a sua qualidade durante à noite e prevenindo a insônia. Entre os alimentos ricos em glicina estão: ovos, peixes,  aves, leite e derivados.

Melatonina

 Sua produção acontece de forma natural pelo organismo e depende de vários nutrientes. Por sofrer influência direta da luminosidade, seu pico de liberação acontece durante à noite e em ambientes escuros. Isso porque, mesmo no período noturno, a liberação de melatonina pode ser prejudicada pela presença de luz, como a dos equipamentos eletrônicos, por exemplo.

Entre as suas diversas funções, uma das principais é a regulação do relógio biológico, induzindo o corpo a adormecer e auxiliando na manutenção do sono durante toda a noite.

Magnésio

Em relação ao sono, contribui para: regulação do relógio biológico, melhora na qualidade e no tempo de sono, produção da melatonina, melhora no despertar matinal, auxilia no estado de relaxamento. Além disso, tem papel protetor contra a excitação excessiva dos neurônios e na regulação dos estados de ansiedade ao modular a resposta ao estresse.

Zinco

O zinco também é muito importante para a regulação do sono e a manutenção da saúde. Além de auxiliar no relaxamento, na indução e no aumento do tempo de sono, esse mineral modula a atividade dos receptores de serotonina e dopamina. São fontes importantes de zinco: ostra, camarão, fígado, castanhas e sementes.

Vitamina B6 (piridoxal-5-fosfato)

A vitamina B6 tem um papel importante nos padrões de humor e na regulação do sono, uma vez que participa da síntese da melatonina e também dos neurotransmissores, como serotonina e dopamina. A vitamina B6 pode ser encontrada em alimentos como: frango, peru, atum, salmão, lentilhas, semente de girassol, derivados do leite, avelã, entre outros.

Inositol (Vitamina B8)

Mais uma vitamina integrante do complexo B, o inositol é essencial para modular a atividade da serotonina. Entre os seus principais benefícios estão: contribuir para melhorar o humor, diminuir a ansiedade, aquietar a nebulosidade mental e potencializar a ação do magnésio.É possível encontrar a vitamina B8 na gema do ovo, no fígado de frango, na levedura, no salmão, na carne bovina, no couve-flor, na linhaça e em outros alimentos.

Dicas para dormir melhor

1. Estabeleça uma rotina : Defina um horário para dormir e levantar. Observe o ritmo do seu corpo e a quantidade de horas necessárias para se sentir bem. Durante o dia, não fuja da luz. Abra as janelas e deixe o sol invadir os ambientes. Essa prática simples ajuda o seu corpo reconhecer que está na hora de acordar.

2. Crie um ambiente que induza ao sono : Cultive a paz e o silêncio antes de dormir, reduza a luminosidade para ativar a liberação natural de melatonina e encontre uma temperatura agradável. Para quem gosta de aromas, óleos essenciais naturais, como o de lavanda, podem contribuir para acalmar e dormir melhor.

3. Inclua exercícios físicos na sua rotina : A prática de exercícios físicos é responsável por reduzir fatores que prejudicam o sono, como sobrepeso e obesidade, inflamação crônica e mal-estar psicológico.  Escolha uma atividade que seja prazerosa e evitar a prática próximo ao horário de dormir, pois pode prejudicar a capacidade do corpo se acalmar.

4. Evite bebidas estimulantes à noite : Cafés, chás, refrigerantes e outras bebidas à base de cafeína devem ser consumidos com moderação, especialmente ao final do dia. O mesmo vale para as bebidas alcoólicas, muitas vezes ingeridas à noite para relaxar. Isso porque o álcool pode alterar a estrutura do sono, resultando em uma ressaca, não apenas pelo seu consumo, mas também por uma noite mal dormida.

Desacelere

5. Reduza o uso de aparelhos eletrônicos antes de dormir : Tablets e etc, mantêm o seu cérebro conectado e dificultam o relaxamento. Além disso, a luz desses aparelhos pode reduzir os níveis de melatonina, o que interfere diretamente na indução e na qualidade do sono. Determine um horário para encerrar suas atividades do dia.

6. Adote um ritual relaxante : Ao se aproximar do horário de dormir procure relaxar pelo menos 30 minutos antes de deitar. Isso inclui ler um livro, tomar um banho quente, alongar ou praticar técnicas de relaxamento, deixar os equipamentos eletrônicos de lado e reduzir a iluminação. Escolha o que mais combina com você e adote isso como uma rotina.

7. Avalie a necessidade de suplementação para manter a saúde em dia, além de uma mudança de hábitos, é importante conversar com o seu médico ou nutricionista e avaliar a necessidade de suplementação.

 O sono tem um grande potencial reparador. Priorize noites bem dormidas para uma vida mais saudável e longeva.

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Obesidade infantil https://blogdosaber.com.br/2023/11/09/obesidade-infantil/ https://blogdosaber.com.br/2023/11/09/obesidade-infantil/#respond Thu, 09 Nov 2023 10:58:06 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3185 Ler mais]]> Quais as razões por trás do aumento de peso entre as crianças brasileiras?

Um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde mostrou que uma em cada 10 crianças brasileiras de até 5 anos está com o peso acima do ideal. São 7% com sobrepeso e 3% já com obesidade, a dita obesidade infantil. Estudos indicam ainda que um quinto das crianças (18,6%) na mesma faixa etária estão em uma zona de risco de sobrepeso.

Dados estatísticos

No estudo, foram considerados indicadores de 2019, período anterior à pandemia de covid-19. Especialistas acreditam que, durante esse período, os indicadores possam ter piorado ainda mais devido a mudanças na rotina de alimentação, atividade física e consultas médicas.

Os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde em 2021, estima que 6,4 milhões de crianças têm excesso de peso no Brasil e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade infantil.

Obesidade Infantil e as razoes por trás do aumento de peso entre crianças brasileiras.

O estudo identificou uma prevalência maior de excesso de peso entre as crianças menores, de até 23 meses de idade, com 23% delas acima do peso. Os menores de 24 a 35 meses estão em segundo lugar (20,4%), seguidos pelos de 36 a 47 meses (15,8%) e 48 a 59 meses (14,7%).

Crianças com obesidade correm riscos de desenvolverem doenças nas articulações e nos ossos, diabetes, doenças cardíacas e até câncer. Crianças obesas têm ainda mais chances de se tornarem adultos obesos.

As principais razões que explicam o crescimento no sobrepeso e obesidade entre as crianças brasileiras:

Alimentos ultra processados

Segundo os especialistas ouvidos, porém, os maiores responsáveis pelo aumento de peso entre as crianças brasileiras são os alimentos ultra processados. Sucos de caixinha, refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos e macarrão instantâneo são alguns dos produtos mais consumidos pelos pequenos atualmente.

Segundo estudos o Brasil passa há alguns anos por um processo de mudança no ambiente alimentar. E se antes muitas famílias tinham dificuldade de acesso a alimentos prontos ou industrializados, hoje eles se tornaram mais baratos e disponíveis. Isso contribui para o aumento da obesidade infantil.

A prevalência do consumo de alimentos ultra processados chegou a 93% entre crianças de 24 a 59 meses e 80,5% entre crianças de 6 a 23 meses. Já o consumo de bebidas adoçadas atinge 24,5% dos pequenos entre 6 a 23 meses, 37,7% dos de 18 a 23 meses e 50,3% das crianças de 24 a 59 meses.

Além de muitas vezes terem um custo mais baixo do que os alimentos in natura, os industrializados também são propagandeados na televisão e na internet com um marketing muito específico para os pequenos.

Orientações práticas

“As embalagens são coloridas e com personagens, e nos supermercados os produtos ultra processados costumam ficar nas prateleiras mais baixas, na linha de visão das crianças. Dessa forma é difícil que os pequenos não sintam vontade de experimentar.

Para garantir a melhor alimentação possível, os nutricionistas e pediatras recomendam que os pais sigam as instruções dadas pelo Guia Alimentar para Crianças Brasileiras elaborado pelo Ministério da Saúde.

Há ainda outras opções de cartilhas disponíveis na internet, como o Guia Prático de Alimentação para crianças de 0 a 5 anos elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Podemos incluir também o e-book Lancheira Saudável, da Abeso, que dá ideias saudáveis de lanches para levar para a escola.

Mudanças nos padrões de amamentação

Outro problema identificado pelos especialistas é o não cumprimento do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. Sabe-se que é associado à introdução dos industrializados já durante os primeiros meses de vida.

Segundo dados, menos da metade (45,8%) dos bebês menores de 6 meses mamam exclusivamente no peito da mãe.

O leite materno é sempre a melhor opção e, por isso, aconselhamos a amamentação exclusiva até os seis meses e até pelo menos os 2 anos. A partir dos seis meses a introdução alimentar é recomendada, mas deve-se priorizar alimentos naturais e com ampla variedade de nutrientes. Infelizmente isso nem sempre ocorre”.

Por variados motivos, muitas mães não conseguem amamentar e acabam optando pela fórmula. Segundo os especialistas, ela é a melhor opção nesses casos. Entretanto deve ser evitada quando o leite materno estiver disponível e não fizer mal à criança.

Falta de atividade física

Outro componente importante para o aumento nas taxas de sobrepeso e obesidade infantil é a mudança nas atividades dos pequenos. Segundo os especialistas, cada vez mais as crianças têm preferido brincadeiras com pouco ou nenhum movimento.

O estilo de vida das crianças mudou. Atualmente elas passam muito tempo sentadas ou deitadas, assistindo televisão, jogando videogame e navegando no celular ou tablet.  Parte do tempo que no passado era usado para brincadeiras que exigiam correr, dançar e pular agora vai para a tecnologia.

A falta de espaço físico para atividades mais dinâmicas também se tornou um problema. “Enquanto algumas famílias vivem em regiões periféricas onde não há parques ou segurança na rua, outras crianças passam o dia trancadas em apartamentos no meio da cidade.

O Ministério da Saúde recomenda pelo menos 3 horas por dia de atividades físicas para crianças de 1 a 5 anos, com variações de intensidade de acordo com a faixa etária.

Influência da família

A cultura familiar é muito importante, pois as crianças consomem os alimentos oferecidos pelos pais e seguem as regras da casa quando se trata de tempo de tela.

Além disso, é durante a infância que muitos dos hábitos alimentares que levamos para toda a vida são formados. E muito do que é aprendido pela criança é absorvido por meio da observação.

É importantíssimo que os pais deem bons exemplos, especialmente até os dois anos de idade, quando o paladar é formado. Oferecer alimentos diversos e em vários formatos e combinações diferentes é sempre uma boa ideia. Organizar refeições em família para que a criança se sinta motivada a comer bem, Também é outra opção.

Pandemia

Os dados não englobam o período da pandemia de Covid-19. Em outras pesquisas realizadas no Brasil e no mundo já foi demonstrado o impacto dos períodos de isolamento no peso de crianças de adolescentes.

Um estudo desenvolvido, mostrou que alguns comportamentos do isolamento estão acarretando ganho de peso nos pequenos. A explicação é simples: a falta de gasto energético nas brincadeiras ao ar livre, na escola e também a suspensão dos exercícios físicos. Quando associados ao maior tempo diante das telas, contribuíram para o problema da obesidade infantil.

Outras pesquisas, indicam que ouve aumento no consumo de doces e congelados, bem como no sedentarismo, por crianças e adolescentes. O percentual de jovens entre 12 e 17 anos que não faziam 60 minutos de atividade física em nenhum dia da semana antes da pandemia era de 20,9%. Agora passou a ser de 43,4%.

Segundo dados os índices vão piorar. Tanto porque a frequência de atividades físicas diminui no período de isolamento, como também por conta da recessão econômica. Esta afeta diretamente a qualidade da alimentação do brasileiro.

O estudo americano mostra um crescimento preocupante na curva de obesidade infantil e de forma geral nos Estados Unidos, e no Brasil não deve ser tão diferente.

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A vitamina D no organismo humano https://blogdosaber.com.br/2023/11/02/a-vitamina-d-no-organismo-humano/ https://blogdosaber.com.br/2023/11/02/a-vitamina-d-no-organismo-humano/#respond Thu, 02 Nov 2023 14:13:37 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3108 Ler mais]]> O baixo nível de vitamina D é capaz de influenciar na saúde?

Essencial para diferentes processos, como a saúde óssea, a vitamina D é um nutriente lipossolúvel capaz de interferir em diferentes processos fisiológicos. Sabe-se que a sua principal fonte é a partir da exposição solar, porém há uma grande parcela de pessoas com deficiência dessa vitamina ao redor do mundo. Por isso vamos entender como atua a vitamina D no organismo humano.

A vitamina D no organismo humano e a relação com o sol.

Deficiência de vitamina D e o organismo humano

Estima-se que mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo tenha níveis insuficientes de vitamina D, especialmente em países com menos exposição solare dietas pobres em alimentos que contêm vitamina D. A deficiência de vitamina D pode ter um impacto significativo no organismo e está associada a uma variedade de condições médicas, como:

Impacto na saúde óssea

Para uma saúde óssea boa é muito importante manter os níveis de cálcio e fósforo adequados no organismo, e, nesse sentido, a vitamina D se faz essencial. Estudos apontam que a sua deficiência leva a uma diminuição da absorção de cálcio e fósforo, resultando em ossos fracos e sujeitos a fraturas

Além disso, para o público idoso, a sua suplementação é capaz de otimizar a densidade óssea e reduzir o risco de fraturas causadas pela osteoporose em pacientes diagnosticados com ela.

Impacto no sistema imunológico

A vitamina D desempenha um papel importante na regulação do sistema imunológico, ajudando a prevenir a inflamação crônica e a manter a função imunológica adequada. Sendo assim, a sua deficiência tem sido associada ao aumento de infecções respiratórias, como gripes, resfriados e até mesmo doenças autoimunes.

Piora dos sintomas psicológicos

Durante a pandemia causada pela Covid-19, houve um aumento no diagnóstico de quadros de depressão e ansiedade. De acordo com um estudo a deficiência de vitamina D é capaz de aumentar a incidência de depressão em pacientes saudáveis.

Por isso , é necessário fazer avaliação periódica das vitaminas e minerais por exames , para saber se está na faixa da normalidade prevenindo doenças decorrentes do déficit  desses nutrientes.

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Leite é ou não inflamatório? https://blogdosaber.com.br/2023/10/26/leite-e-ou-nao-inflamatorio/ https://blogdosaber.com.br/2023/10/26/leite-e-ou-nao-inflamatorio/#respond Thu, 26 Oct 2023 14:45:27 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3015 Ler mais]]> Mito ou verdade?

Você pergunta: leite é ou não inflamatório? E eu te digo: a cada dia surgem mais questionamentos sobre o real efeito que alguns alimentos podem provocar no nosso organismo. No entanto, é muito importante considerar que um único alimento não deve ser considerado vilão ou mocinho. Entretanto, o conjunto de uma alimentação e estilo de vida e como o seu organismo está preparado para receber esses alimentos, que irão desencadear desfechos positivos ou negativos.

Desmistificando o leite

O leite é um dos alimentos que pode ser inflamatório, para algumas pessoas. Ele pode ser inflamatório para pessoas com disbiose e que começam a desenvolver uma sensibilidade a caseína, proteína presente no leite que muitas vezes pode causar sensibilidade e inflamação. A inflamação sistêmica de baixo grau é considerada um fator etiológico para o desenvolvimento e progressão de vários distúrbios multifatoriais. Neste contexto podemos citar a aterosclerose, síndrome metabólica, diabetes mellitus do tipo 2 e outras doenças cardiovasculares. Concentrações plasmáticas elevadas de proteína C reativa (PCR) e das citocinas pró inflamatórias como TNF-a e IL-6 foram associadas a um risco aumentado de doença cardiovascular.

As diretrizes alimentares recomendam que o indivíduo deve ter uma ingestão diária de leite e outros alimentos lácteos para atender às necessidades nutricionais de minerais como cálcio. O leite auxilia na manutenção de tecidos ósseos e no processo de contração muscular. Padrões alimentares ricos em frutas e vegetais, grãos inteiros, peixes, fibras, ácidos graxos ômega-3, vitamina C, vitamina E e carotenoides,  podem promover proteção contra a inflamação sistêmica de baixo grau. Em contraste, dietas ricas em ácidos graxos trans, carnes vermelhas e processadas, doces, refrigerantes, salgadinhos fritos ou grãos refinados, mostraram promover um estado pró inflamatório.

Eliminando a lactose

Considerando que a composição da dieta pode modificar os processos pró e anti-inflamatórios do organismo por meio de muitos mecanismos diferentes. Estudos transversais atuais sugerem que o consumo de alimentos lácteos, especialmente os fermentados com menor teor de lactose, está inversamente associado à inflamação sistêmica de baixo grau.

Leite é ou não inflamatório? Eliminando a Lactose.

Acompanhamento médico ou de especialista

Alguns indivíduos possuem alergia às proteínas presentes no leite de vaca, e nesses casos, a ingestão desses componentes desencadeiam uma resposta alérgica e processo inflamatório exacerbado. Também provocam sintomas muito desagradáveis como diarreia, náusea, constipação, dor abdominal e cefaleia. Os pacientes que possuem alergia devem evitar o consumo de leite e seus derivados. Outra questão do leite é a lactose, açúcar do leite que precisa de enzimas para ser digerida. Muitas pessoas têm uma redução ou não tem a produção dessa enzima. Ter um intestino permeável e com alteração na composição das bactérias pode resultar numa sensibilidade ao leite. Sabemos que isso não é para todo mundo, é preciso de um acompanhamento nutricional para saber se o leite pode fazer mal para você! As melhores opções desse grupo para quem tem intolerância à lactose são queijos mais curados e iogurte natural por apresentarem menor carga desse açúcar.

Qualquer restrição ou exclusão alimentar só deve ser feita para casos específicos e sob recomendação de um nutricionista ou médico.

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A importância do cálcio no organismo https://blogdosaber.com.br/2023/10/19/a-importancia-do-calcio-no-organismo/ https://blogdosaber.com.br/2023/10/19/a-importancia-do-calcio-no-organismo/#respond Thu, 19 Oct 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=2913 Ler mais]]> Um mineral essencial para a saúde óssea

No nosso organismo, o cálcio encontra-se majoritariamente nos ossos e nos dentes e é imprescindível para a sua formação. Para além desta função, é um mineral essencial para a coagulação sanguínea, contração muscular e transmissão de impulsos nervosos. Por isso vamos falar nesse artigo sobre a importância do cálcio no organismo.

O cálcio é um dos minerais essenciais em todas as idades. No entanto, as necessidades variam consoante o período de crescimento do organismo, sendo a infância e a adolescência as fases em que as necessidades são maiores. A Dose Diária Recomendada (DDR) nos adultos é de 1000mg, em média.

Quando a ingestão é inferior às doses recomendadas para cada idade e sexo, o organismo tem de recorrer às reservas deste mineral no esqueleto, o que pode resultar numa depleção da massa óssea. O mesmo que perda de tecido ósseo.

A importância do cálcio no organismo. Piscinas de cálcio - terraços.

Deficiência de cálcio: consequências

A deficiência de cálcio pode desencadear vários problemas de saúde, tais como doenças relacionadas com os ossos (osteoporose, raquitismo ou osteomalacia), alterações do trânsito gastrointestinal, entre outros.

Dose diária de cálcio

Quais os alimentos ricos em cálcio?

O leite e os seus derivados são uma boa fonte. Contudo, não são a única e é perfeitamente possível obter este mineral através da ingestão de outros alimentos, tais como vegetais de folha verde escura (espinafres, couves, brócolos…) e frutos secos (amêndoas e avelãs). No entanto, é importante ter em consideração que o cálcio presente nos laticínios é o mais facilmente absorvível pelo organismo, ou seja, tem elevada biodisponibilidade quando comparado com o que está presente noutros alimentos.

Cálcio e vitamina D

A eficiência da absorção deste mineral é influenciada por vários fatores. Por exemplo, a vitamina D é um nutriente indispensável para a absorção intestinal de cálcio. Esta é sobretudo produzida pela exposição ao sol, mas além disso há alimentos ricos em vitamina D. Estes alimentos são os peixes gordos (salmão, sardinha…) e os ovos. Eis ai a importância do cálcio no organismo. Então, o que está esperando para cuidar dos seus ossos como deve?

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Intolerância alimentar https://blogdosaber.com.br/2023/10/12/intolerancia-alimentar/ https://blogdosaber.com.br/2023/10/12/intolerancia-alimentar/#respond Thu, 12 Oct 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=2839 Ler mais]]> Saiba como isso se desenvolve no organismo humano

Intolerância alimentar é uma reação inflamatória provocada pela incapacidade de digerir determinados componentes dos alimentos, em geral proteínas, que acabam se acumulando no sistema digestivo. Elas acontecem pela produção deficiente ou inexistente das enzimas necessárias à metabolização desses nutrientes pelo organismo . Porém, existe uma diferença entre Intolerância Alimentar e a alergia. É uma reação inflamatória exagerada por parte do sistema imunológico diante de determinadas substâncias, não apenas alimentos.

Excluindo quadros de síndromes congênitas, as intolerâncias alimentares costumam surgir em qualquer momento da vida, mais provavelmente no decorrer do envelhecimento, em função da perda gradativa da capacidade do organismo em produzir as enzimas necessárias.

Intolerância alimentar é uma reação inflamatória provocada pela incapacidade de digerir determinados componentes dos alimentos, em geral proteínas, que acabam se acumulando no sistema digestivo.

Intolerância alimentar.

Os testes de detecção

Graças ao avanço da tecnologia, existem hoje testes de detecção dos anticorpos IgG produzidos no sangue do paciente como resposta ao contato com vários tipos de alimentos, apontando, especificamente, em quais deles podem se manifestar a intolerância.

Esses exames são realizados a partir de amostra de sangue do paciente, que é submetido a análise pelo contato com vários tipos de proteínas alimentares diferentes, determinando os diferentes graus de reação na produção de anticorpos IgG diante de cada uma delas. Qualquer pessoa de qualquer idade pode realizar o exame se perceber a ocorrência de sintomas de desconforto digestivo frequente ou crônico.

Os sintomas

A maioria dos sintomas das intolerâncias alimentares acontece de duas horas a dois dias após a ingestão do alimento e são de ordem digestiva: náusea, enjoo, dores e inchaço abdominais, diarreia ou constipação. Em alguns casos, acompanhados de dores de cabeça, tontura, dores articulares e prostração.

O controle

A Intolerância Alimentar não tem cura, mas tem controle. Ele consiste em eliminar da dieta os alimentos que causam o problema. Em alguns casos, existem enzimas sintéticas que podem ser ingeridas antes de consumir o alimento causador do problema, permitindo sua digestão.

Procurar um profissional para fazer o teste de confiança é de suma importância para detectar o que realmente está fazendo mal ao indivíduo.

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Os chás no processo de emagrecimento https://blogdosaber.com.br/2023/10/05/os-chas-no-processo-de-emagrecimento/ https://blogdosaber.com.br/2023/10/05/os-chas-no-processo-de-emagrecimento/#respond Thu, 05 Oct 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=2737 Ler mais]]> Saiba como eles podem ser seus aliados

Em busca de conquistar o peso desejado, as pessoas acabam recorrendo a diferentes estratégias. O que algumas delas não sabem é que existem métodos simples que podem ajudar nesse processo. Os chás, por exemplo, podem ser aliados naturais e seguros. Saudáveis e eficazes, oferecem diversos benefícios que podem potencializar a conquista de um peso ideal. No entanto, é importante esclarecer o papel real que eles desempenham nesse contexto. É isso que você vai saber ao ler ‘os chás no processo de emagrecimento’.
 
Certos tipos de chás podem ter propriedades termogênicas, que auxiliam no aumento da temperatura corporal e aceleram o metabolismo, permitindo que o corpo queime mais calorias durante a digestão e atividades cotidianas. Existem ainda algumas variedades, conhecidas por suas propriedades supressoras do apetite, que ajudam na redução da ingestão calórica diária. Isso sem falar no efeito diurético proporcionado por muitos deles, que auxilia na eliminação do excesso de líquidos retidos no organismo e reduz a sensação de inchaço. Alguns deles ainda atuam na eliminação de toxinas, contribuindo para uma desintoxicação natural do corpo.

Os chás no processo de emagrecimento.

Os chás no processo de emagrecimento

Os chás possuem propriedades interessantes que podem, sim, auxiliar no processo de emagrecimento, mas é importante não atribuir a eles um poder milagroso. É preciso ter em mente que, para alcançar resultados consistentes e duradouros, é fundamental adotar uma alimentação balanceada, com foco na qualidade e quantidade dos alimentos ingeridos. Outro ponto importante é que a jornada de perda de peso, muitas vezes pode ser acompanhada de ansiedade e estresse, o que pode interferir negativamente nos resultados. Nesse sentido, os chás também podem ser aliados valiosos, pois muitos deles possuem propriedades relaxantes que ajudam a reduzir o estresse, proporcionando um estado de bem-estar que é essencial para manter uma rotina saudável durante o processo de emagrecimento.

Quatro tipos essenciais no processo de emagrecimento

A fim de auxiliar ajudar aqueles que desejam inserir os chás em sua rotina alimentar e poder testar suas propriedades seguem informações sobre quatro diferentes tipos que podem impactar positivamente no processo de emagrecimento.
 
Chá Verde: O Impulsionador do Metabolismo
Um dos chás mais populares, quando se trata no auxílio da perda de peso. Seu segredo está no alto teor de compostos bioativos, como a catequina, que estimula o metabolismo e a queima de gorduras. Ele também é um importante aliado na redução da retenção de líquidos e, graças ao seu efeito termogênico, contribui para o gasto energético do corpo.
 
Chá de Hibisco: O Regulador da Saciedade
Rico em antioxidantes, apresenta propriedades diuréticas. Além disso, seu consumo regular pode auxiliar no controle do apetite, proporcionando uma sensação de saciedade mais duradoura, contribuindo para a diminuição da compulsão alimentar.
 
Chá de Canela: O Estabilizador dos Níveis de Açúcar. Conhecida por seus benefícios no controle dos níveis de açúcar no sangue, a canela ajuda a regular a glicemia, contribuindo para a diminuição dos picos de insulina e, consequentemente, reduzindo o acúmulo de gordura no corpo. Seu sabor adocicado pode ser um excelente aliado na redução do consumo de açúcar.
 
Chá de Gengibre: O Digestivo Natural
Suas propriedades digestivas e termogênicas, o torna uma excelente escolha para complementar uma dieta de emagrecimento. Ele auxilia na quebra das moléculas de gordura, favorece a absorção de nutrientes e alivia a sensação de inchaço abdominal. Outra vantagem é que com uma digestão mais eficiente, o organismo se torna mais propício a utilizar as reservas de gordura como fonte de energia.

O que a perda de peso saudável requer

Embora os chás possam oferecer diversos benefícios, é essencial reforçar que a perda de peso saudável requer uma abordagem equilibrada e individualizada. Um programa de emagrecimento sustentável sem imposição de restrições, que inclua uma dieta adequada e a prática regular de atividade física.

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Alimentos processados e Declínio cognitivo https://blogdosaber.com.br/2023/09/28/alimentos-industrializados-e-declinio-cognitivo/ https://blogdosaber.com.br/2023/09/28/alimentos-industrializados-e-declinio-cognitivo/#respond Thu, 28 Sep 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=2631 Ler mais]]> Alimentos de pouco valor nutricional


Pessoas que consomem diariamente mais de 20% do total energético dos alimentos industrializados podem ter mais risco de sofrer declínio cognitivo. Condição do cérebro que leva à perda da capacidade de realizar atividades do dia a dia. Esses alimentos são carregados de açúcares, gorduras, sal e substâncias sintetizastes (emulsificantes, conservantes) que, embora tenham alto teor calórico, possuem pouco valor nutricional. Dai o título do nosso artigo de hoje ser Alimentos processados e Declínio cognitivo.

Alimentos processados aceleram o declínio cognitivo.

Pesquisas comprovam: tais alimentos aceleram o declínio cognitivo

Segundo uma pesquisa, consumir diariamente mais de 400 calorias destes tipos de alimentos como; pão de forma, hambúrgueres de redes de fast-food, refrigerantes e bolachas recheadas, dentre outros, em uma dieta de 2.000 calorias/dia, já tem apresentado malefícios na saúde.

O declínio cognitivo acontece naturalmente ao longo de todo o processo de envelhecimento. Porém, foi constatado em um estudo que houve perda acelerada de cognição entre todos os participantes da pesquisa, mesmo entre os mais jovens, por volta dos 35 anos. Esse achado foi muito importante porque essa faixa etária é justamente a idade da janela mais importante para prevenção de doenças neurodegenerativas. Por isso, nessa idade, as pessoas precisariam se preocupar em ter uma alimentação mais saudável para assegurar melhor saúde cerebral ao envelhecer.

Fatores que corroboram com o declínio cognitivo

A reserva cognitiva de uma pessoa começa a ser construída na infância e que o auge desse desenvolvimento acontece por volta da terceira década. Após esse período, há um declínio lento e progressivo associado ao envelhecimento. Porém, esse declínio pode ser mais rápido mediante a presença de alguns fatores de risco como hipertensão, diabete, obesidade e uma má alimentação.

Um estudo mostrou que a alta ingestão desses alimentos (superior a 20%) resultou em um declínio 28% mais rápido na função cognitiva global (a função cerebral que reúne todas as habilidades cognitivas, a de memória, a de fluência verbal e a função executiva) e 25% na cognição executiva (função do cérebro ligada às habilidades de planejamento, execução de tarefas e resolução de problemas). A comparação foi feita com pessoas que ingeriam menos de 20% de alimentos desse grupo. Por isso a necessidade de cuidar da alimentação e ter um acompanhamento de um profissional, pois uma má alimentação pode ser um grande gatilho para favorecer o aparecimento de doenças. Portanto, alimentos processados e declínio cognitivo é tudo o que não queremos para a nossa saúde.

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