Arquivos ilusão - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/ilusao/ Cultura e Conhecimento Mon, 06 Nov 2023 22:49:34 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 A expansão do mal soa tão real https://blogdosaber.com.br/2023/11/09/a-expansao-do-mal-soa-tao-real/ https://blogdosaber.com.br/2023/11/09/a-expansao-do-mal-soa-tao-real/#respond Thu, 09 Nov 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3137 Ler mais]]> Ou é apenas ilusão?

A expansão do mal soa tão real. O momento atual pelo qual o nosso planeta está passando, com tantas atrocidades acontecendo é de deixar qualquer ser humano normal, consciente e do bem com muitas dúvidas na cabeça e deveras desanimado. Certamente a palavra mais adequada seja desiludido. São tantas coisas, aparentemente, injustas, desagradáveis, desumanas acontecendo ao mesmo tempo, que dá a impressão só existir o mal imperando em todo o planeta e se alastrando cada vez mais.

A expansão do mal soa tão real representada pela guerra entre Israel x Hamas.

São as guerras da Rússia contra a Ucrânia, de Israel contra o Hamas, Azerbaijão x Armênia em Nagorno-Karabakh e a guerra civil na Síria que tomam conta do noticiário televisivo todos os dias dentro dos nossos lares. Deixa todo mundo triste, de mau humor e com uma sensação de que essas guerras afetam todos os continentes. Muito por causa da globalização. Quando vemos brasileiros que moram no Oriente Médio dando entrevista na tv sobre o que está vivendo nesses conflitos, sentimos como se também nós estivéssemos envolvidos. Por isso a expansão do mal soa tão real.

As guerras são pontuais

Mas se paramos para racionar com calma e olhar o quão pontual são esses conflitos! Num contexto mundial em meio a mais de 200 países espalhados pelo globo terrestre é que percebemos que a maior parte está em paz. A maior parte de todas as belezas naturais do nosso lindo planeta está intacta e protegida. A sensação de estarmos envolvidos é agravada pelas notícias de chegam sobre torturas, estupros, assassinatos cruéis e decapitação de bebes. Desta forma não tem como ficarmos apáticos e alheios a essas atrocidades sem se revoltar e tomamos as dores dessas pobres criaturas.

Felizmente o bem sempre esteve e está e estará acima do mal. O maior indicador disso é o momento de transição pelo qual estamos passando com o despertar cada vez maior da consciência. A caminho da luz, do amor e da libertação.

]]>
https://blogdosaber.com.br/2023/11/09/a-expansao-do-mal-soa-tao-real/feed/ 0
Zona de Conforto https://blogdosaber.com.br/2023/08/18/zona-de-conforto/ https://blogdosaber.com.br/2023/08/18/zona-de-conforto/#respond Fri, 18 Aug 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=2204 Ler mais]]> É a filha mais velha do Ego

É incrivelmente louco como o ser humano está diretamente e umbilicalmente atrelado ao ego através de uma força extraordinariamente incrível e isso se traduz na famigerada zona de conforto. Senão vejamos!

É muito comum e corriqueiro um casal jovem de namorados que ainda estão no auge de suas formas físicas decidirem casar. Ocorre que depois disso, num passe de mágica os dois ou um, ou o outro, se vê 10, 15 e até 20 kg mais pesado(a). Então começam a aparecer problemas de dores nas articulações, nas costas, na coluna e quando menos esperam, um belo dia, estão tomados vários remédios como paliativo. Desesperados tentam se livrar da dor e das doenças. Ledo engano, pois as doenças não são curadas agindo sobre os sintomas e sim sobre a causa.

A famigerada zona de conforto

Uma oportunidade única desperdiçada

Como se isso não bastasse, muitas pessoas, no intuito de conquistar a sua cara metade conseguem ocultar cacoetes, hábitos, manias e vícios com muita maestria. Quando consegue supera essa fase de conquista, ou seja, depois que o parceiro(a) está no papo elas começam, aos poucos, a revelar esses vícios para o outro. Na maioria dos casos o outro, apesar de reclamar muito no início termina por aceitar aquilo com naturalidade. Desta forma vão levando a vida, empurrando com a barriga, mesmo sem gostar.

É raro algum dos cônjuges, chegar ao extremo de terminar um relacionamento porque o outro entrou na “Zona de Conforto” e, aos poucos parou de querer mostrar o que não era. Teve uma oportunidade única de se libertar definitivamente de um determinado cacoete ou vício com esse novo relacionamento, mostrando respeito pelo(a) parceiro(a) e por si próprio(a), mas não aproveitou.

A ilusão da conquista

Isso significa que, lá no fundo, o parceiro que entrou primeiro na Zona de Conforto revelando os seus vícios, chegou a conclusão que o outro já estava no papo, conquistado e pronto para o abate. O inconsciente dele diz o seguinte: “não preciso mais representar para fulano, já que ele está no papo.

Já o(a) parceiro(a) que foi ludibriado(a), depois de espernear uma, duas ou três vezes acaba se acomodando e aceitando com passividade a situação. Sem falar que ele(a) também acaba entrando na zona de conforto igualmente ao outro, em nome da harmonia do casal.

O diálogo

É muito evidente que quando isso ocorre e, infelizmente, ocorre muito por ai, também ouve deficiência de outro ingrediente de suma importância em qualquer relacionamento: o diálogo!

Portanto a conclusão que podemos chegar é que quando caímos na armadilha da zona de conforto é porque faltou em primeiro lugar conhecimento, em seguida Consciência, depois Disciplina e por último diálogo.

]]>
https://blogdosaber.com.br/2023/08/18/zona-de-conforto/feed/ 0
Quando as minorias se tornam maioria: boicote às marcas e sentimentos inclusivos https://blogdosaber.com.br/2023/04/25/quando-as-minorias-se-tornam-maioria-boicote-as-marcas-e-sentimentos-inclusivos/ https://blogdosaber.com.br/2023/04/25/quando-as-minorias-se-tornam-maioria-boicote-as-marcas-e-sentimentos-inclusivos/#comments Tue, 25 Apr 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1369 Ler mais]]> Nas últimas semanas, a cerveja Bud Light foi alvo de críticas de alguns artistas da música depois de fazer parceria com uma mulher transgênero e influenciadora digital. Outras marcas também tiveram campanhas recriminadas e produtos boicotados após adotarem estratégias de marketing “politicamente corretas”.

O diferente provoca em nós um sentimento de falha

Tudo o que é diferente nos angustia. Simplesmente, porque, se é diferente, não temos referência, o know how é nulo, ou seja, não sabemos como lidar. E não saber como lidar evidencia uma falha nossa, afinal, temos que fazer tudo certo, né?!

Não saber já deveria ser um saber em si. “Só sei que nada sei”, diria Sócrates. E só ele mesmo, porque, convenhamos, ninguém mais teria coragem de assumir isso que é considerado pela humanidade como uma vulnerabilidade. Embora seja repulsivo, o não saber é uma realidade. E por mais enfeitadas que sejam as justificativas, muitas vezes, elas só enganam, de fato, o próprio narrador.

A inclusão social e a politicagem

Para ser aceito na sociedade, é preciso demonstrar que a gente se importa. Afinal, a comunidade é, ou, pelo menos, deveria ser, um grupo de pessoas que apoiam causas semelhantes ou que apoiam uns aos outros mesmo com causas diferentes. Pois, no final das contas, essas pessoas compactuaram em ir para um lugar comum. No caso da civilização, nós concordamos em perpetuar a nossa espécie, certo?

Então, viva a simpatia! Ou melhor, a empatia! Sejamos empáticos com as pessoas, coloquemo-nos no lugar delas! Mas, sinto em lhe informar, o fato é que não é possível nos colocarmos no lugar dos outros. Trata-se de um ato absolutamente ilusório, uma cortina de fumaça para uma outra coisa. Afinal, é bom o sentimento de agradar, de se sentir útil, querido ou revolucionário! O sentimento que massageia o nosso ego, certo? E melhor ainda é ganhar dinheiro com isso!

Se nós estamos aqui para ajudar a perpetuar a espécie, as empresas também existem para elevar o valor de sua marca o máximo que puderem. Se elas não dançam conforme a música, são engolidas pelas concorrentes e se extinguem da face da terra. Então, todos nós agimos assim ou assado com exatamente o mesmo propósito: não queremos ser esquecidos. Muito menos, os reacionários, aqueles que, ou não sabem como lidar com o diferente ou querem ser diferentes.

Algo passa despercebido…

Não nos damos conta que as minorias já não representam mais um número irrisório. Talvez, nunca tenham sido minorias. Talvez, tenham estado adormecidas, coladas a sua insignificância, enquanto as “oficiais” maiorias, encontravam-se agitadas e ativas, com sua significância inflada, proveniente de algum marco histórico, cultural ou religioso.

Não nos damos conta que o diferente é, de fato, algo ao qual já tivemos exposição prévia, mas que fomos induzidos a negar, desgostar, desaprovar, boicotar.

]]>
https://blogdosaber.com.br/2023/04/25/quando-as-minorias-se-tornam-maioria-boicote-as-marcas-e-sentimentos-inclusivos/feed/ 2
Razão https://blogdosaber.com.br/2022/11/30/razao/ https://blogdosaber.com.br/2022/11/30/razao/#respond Wed, 30 Nov 2022 22:34:14 +0000 http://blogdosaber.com.br/?p=124 Ler mais]]> Reflexão a respeito da razão da qual todos nós estamos cobertos.

E se? A coluna de ponta-cabeça desta segunda-feira convida o leitor para uma reflexão a respeito da razão da qual todos nós estamos sempre cobertos. E se não for bem assim? Boa leitura!

E se você não tiver razão? E se você estiver errado? E se tudo que você sempre defendeu não passar de pura ilusão? E se você estiver se enganando todo esse tempo? E se tudo que você sempre achou parecer fazer sentido não fizer sentido algum?

Já parou para pensar nisso? Um choque, não é mesmo?

Claro que é um choque. A gente vive um filme. Um filme bem longa metragem. Um filme de todos os gêneros juntos. Uma hora, temos momentos incríveis e parece que estamos em Nárnia, vivendo uma grande aventura. Outra hora, estamos tristes, cabisbaixos e a gente chora, chora, chora até ficar com dó de nós mesmos e a sensação é de sermos Bridget Jones.

Existem ainda os momentos em que queremos bancar o Sherlock Holmes para entender todos os mistérios que a vida pode nos fazer enfrentar. E, para encarar os obstáculos, as dificuldades, seria bom se, de repente, virássemos James Bond ou Jason Bourne, certo? Para os amantes e experimentadores de todos os tipos de sofrimento dentro de uma relação a dois, Diário de Uma Paixão, Ghost, Cidade dos Anjos ou Titanic parecem ter o cenário ideal.

Chorar na frente do espelho, procurar amigos para desabafar ou pedir conselho pro vinho tinto, ouvindo a música que nos faz lembrar aquela pessoa com a qual a gente acabou de brigar… Nada poderia ser mais clichê. Pedir conselho e não ouvir o que estão nos aconselhando, também não poderia.

O fato é que passamos uma vida inteira construindo ideias, conceitos, valores e nos enxergando defendendo essas ideias, conceitos, valores nos mais clássicos filmes das nossas vidas. Somos o protagonista da nossa história. E todo protagonista, vilão ou mocinho, está certo. É no protagonista que nos vemos. É com o protagonista que simpatizamos. É com o protagonista que temos afinidade. É o protagonista que defendemos.

Ele pode ser a assassina de Kill Bill ou o assassino de O Profissional. Ele pode ser até Javier Bardem em Onde os Fracos Não Têm Vez. Ele pode ser Malévola. Ou Dexter. Ou O Poderoso Chefão. Ele sempre vai ter uma razão para justificar o que faz. Uma razão que pode ser facilmente questionável. Mas isso não importa, é por ele que a gente se atrai.

Afinal de contas, quem nunca errou? E, assim, a gente segue justificando os nossos erros. A gente fecha os olhos para o SE e foca no que parece fazer sentido para a gente, baseando-nos nas ideias, conceitos, valores que viemos construindo ao longo do tempo. Mas e se essas ideias, conceitos, valores não passarem de um engano? Mas, então, como largar dessas ideias, conceitos, valores aos quais estivemos agarrados todo esse tempo?

De repente, ficamos sem chão. De repente, tudo está de ponta-cabeça, como em A Origem. De repente, estamos perdidos, em Uma Odisseia no Espaço, em um espaço Interestelar. De repente, ao mesmo tempo que é obvio, nada mais faz sentido.

Viver é uma coisa fantástica. E mais incrível será, se nos permitirmos nos perder, para nos acharmos novamente. Porque não há nada de loucura em perder a razão. Insano é entrar em um mesmo rio mais de uma vez. Insano é olhar e não ver. Insano é ter razão e nada a mais.

]]>
https://blogdosaber.com.br/2022/11/30/razao/feed/ 0