Arquivos escolhas - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/escolhas/ Cultura e Conhecimento Wed, 13 Mar 2024 12:12:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 Hoje Melhor que Ontem https://blogdosaber.com.br/2024/03/20/hoje-melhor-que-ontem/ https://blogdosaber.com.br/2024/03/20/hoje-melhor-que-ontem/#respond Wed, 20 Mar 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4388 Ler mais]]> Descobrindo sua Melhor Versão 
O ser humano se torna a cada dia, por meio de suas escolhas, o que é e o que decide fazer de si próprio.

HOJE MELHOR QUE ONTEM tem um propósito, quase uma obstinação. Que faz você se sentir bem e feliz, e considerar essa felicidade não como um bônus, mas como algo natural e de direito seu. No entanto, não é um livro que dá receitas, mas um texto que caminha ao seu lado como um amigo, companheiro e presença fiel. Por tanto, ao ler este livro, você vai conseguir entender porque é tão necessário cuidar de si mesmo e valorizar-se a cada dia. Contudo, vale a pena percorrer este caminho com a Claudia, pois eu tenho certeza que, como aprendi com ela, hoje é muito, mas muito melhor que ontem!”

Pe. Juarez de Castro – Arquidiocese de São Paulo

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Entretanto, “O ser humano se torna a cada dia, por meio de suas escolhas, o que é e o que decide fazer de si próprio. Quem se conhece, quem tem noção de seus pontos fortes e fracos, quem sabe o que lapidar em si, tem como sair da versão rascunho da vida e brilhar como pedra preciosa para iluminá-la. Assim, no lugar de temer o futuro, os leitores e leitoras poderão tomá-lo nas mãos e viver uma vida para muito além dos limites ilusórios que muitas vezes nos pregam peças na imaginação. A vida sempre se renova quando abrimos o peito para respirar o ar do novo. Este livro é esse sopro de esperança, que chama à atitude.”

Leo Fraiman – Psicoterapeuta, Escritor e Palestrante

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O amor e suas peculiaridades https://blogdosaber.com.br/2023/11/28/amor-rompimento-enlace-relacionamentos-paixao-casamento/ https://blogdosaber.com.br/2023/11/28/amor-rompimento-enlace-relacionamentos-paixao-casamento/#comments Tue, 28 Nov 2023 09:29:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3347 Ler mais]]>

Começo citando Nelson Rodrigues, um dos maiores cronistas que conhecemos, quando ele diz que “o amor nada tem a ver com a alegria e nada tem a ver com a felicidade”, para trazer um curioso rompimento e enlace amoroso.

Existe casal perfeito?

Amadeu e Amora era aquele casal que por onde passava causava a admiração de todos; ambos belos, educados, sociáveis, realizados profissionalmente. Eram médicos. Os anos de casamento lhe deram três filhos, de excelentes características, tais quais os pais. Um dia, não se sabe como aconteceu, o casal perfeito se separou.

Ninguém acreditava. Como sempre, os rumores se espalharam: “será que houve traição”, “deve ter sido algo grave” “e aquele amor todo?” Uma pessoa mais próxima comentou que o motivo era porque ele sempre foi muito dedicado ao trabalho, mal parava em casa, deixando uma lacuna, em outras palavras, amava o trabalho. Ela, por mais profissional que fosse, priorizava a família, o crescimento dos filhos. Como agora estavam adultos, tinham se espalhado pelo mundo para estudarem, ela se sentiu só.

As conversas eram muitas e o casal, fino como era, nada justificou. Afinal, era a vida deles, e ninguém tinha nada a ver com isso.

O que não se cogitava era o óbvio, que quando a paixão esfria (e ela sempre esfria) o relacionamento precisa de pilares mais fortes para se sustentar. Talvez o casal não tivesse plantado tais pilares, enfim, não nos interessa, e sim, o que está por vir.

Os amigos de Amadeu cochichavam que ele estava devastado. Amora, sabendo que ele não iria mudar, resolveu viajar, ver um pouco do mundo antes que a velhice e suas impossibilidades a deixasse presa em casa, como a família e o trabalho sempre a deixara.

Amapola

No consultório, que agora era só dele, havia uma “moça velha”, como a gente chama aqui no Nordeste: aquela mulher que por algum motivo, não quis casar, ficou no caritó (uma “solteirona”). A chamaremos de Amapola, como na música de Roberto.

Diziam as más línguas que ela que se achava muito importante para se relacionar com qualquer um. Fato é que ela admirava, desmedidamente, seus patrões e fazia tudo por eles; organizava as consultas, as contas, gerenciava o consultório, e, às vezes, até adentrava na esfera mais pessoal, resolvendo coisas do lar, compras de mantimentos, evento, cuidando até mesmo da agenda das crianças, hoje, adultos. Era aquela pessoa que eles não podiam mais viver sem (ou achavam que não).

Ela, literalmente, não o deixou na mão. Foi ocupando os espaços deixados por Amora, de mansinho, como a noite chegando, depois que o sol vai embora. Tomou a frente de tudo, reorganizou o consultório, a casa, sua rotina, foi tomando um pouco mais de espaço e, em pouco tempo, ocupou também sua cama, sua vida. Ele, creio, de alguma forma, se beneficiou com essas iniciativas, pois foi permitindo essa ocupação do MASA (movimento da Amapola sem amor). Meio que “sem querer querendo”, Amadeu, ainda tentando se reerguer, se deixou acolher por aquela nobre senhorita.

O amor deles chegou como uma brisa furtiva numa noite de verão. Nesse calor insuportável, quem vai fechar a porta?

O amor se apresenta em diferentes formas

Quando estive no consultório, que agora era só dele (Amora se mudara para uma clínica mais moderna), vi Amapola com um semblante diferente. Sabe quando uma criança ganha um brinquedo que há muito tempo queria e, numa data especial, seus pais a decidem presentear? Era assim que Amapola parecia.

Uma pessoa de mente simples, que visualizasse aquele novo casal, num primeiro momento, iria ver que eles não combinavam em nada: o jeito pacato dele, falando sempre baixo e modulado, gastando as palavras “com licença, desculpe, obrigado” a todo instante, em contraste com o jeito expansivo dela se expressar, sua mão de ferro em gerir e até uma certa rudeza quando tratava com funcionários e fornecedores, sempre no intuito de fazer dar certo.

Ele, de alta estatura, nariz afilado. Como vivia alheio a tudo, o tempo não lhe deixara tantas marcas, mesmo estando perto dos sessenta. Ela, baixinha, trazia os sinais do tempo ao longo do rosto, pescoço, e linhas escondidas atrás dos aros grossos dos óculos. E aquele cabelo, ah, aquele cabelo sempre com um tom a mais. Mesmo assim, estava radiante. Estava com o amor de sua vida.

Não existe casal perfeito

Era um casal que destoava em tudo, mas era um casal. E aqui, não nos cabe aprovar ou não, só aceitar que o amor tem dessas peculiaridades.

Percebia-se, levemente, ele um pouco sem jeito, diante dos amigos do antigo casal, mas isso jamais foi problema para ela. Admirei-lhe a desenvoltura em não dar a mínima para isso, afinal, ela estava feliz. Ele também, pelo visto, e era o que realmente importava.

Tomei um gole de meu café, obrigando-me a não os observar tanto. Esse é um dos “males” em ser escritora, observar para se inspirar.

Enfim, era chegado o tempo de desconstruir aquela imagem de casal, de amor, que os livros de romance criaram em nosso imaginário e que as novelas da Globo (nos anos 80) confirmavam.

O amor é uma força da natureza e, como tal, é livre, pode acontecer a qualquer momento e com qualquer um, de diversas formas. Seja de ímpeto, seja de mansinho, o amor sempre será bem-vindo.

E você, já encontrou o amor de sua vida?

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A maternidade e as escolhas femininas https://blogdosaber.com.br/2023/11/07/a-maternidade-e-as-escolhas-femininas/ https://blogdosaber.com.br/2023/11/07/a-maternidade-e-as-escolhas-femininas/#comments Tue, 07 Nov 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3094 Ler mais]]> Escolhas da natureza

O que é uma escolha feminina? E por que tem que ser propriamente feminina? Por que não pode ser uma escolha puramente humana? Por que somos estigmatizadas pela sociedade, inclusive pelas nossas próprias mães?

Somos crianças mais calmas e doces. Temos instinto materno, somos mais benevolentes, preocupamo-nos mais com os nossos filhos, cuidamos mais, somos mais afetivas. Mais neuróticas, também? Mais frágeis? A única capacidade natural e efetivamente comprovada da mulher é a de ser mãe?

Bom, parece que esse discurso está um pouco ultrapassado, não?

Talvez, em alguma época ou épocas, essa narrativa representasse mais fielmente o feminino. Mas, o fato é que a humanidade mudou. E, junto com ela, a mulher, claro. Ela tem outras percepções e, portanto, necessidades outras. A maternidade já não pertence mais a todas. Enquanto que o trabalho remunerado, esse sim. 

Hoje, a humanidade tem soluções para quase tudo. E por que não aplicá-las às questões femininas também? Atualmente, as técnicas de reprodução assistida ganham espaço entre os novos papais e mamães. Amanhã, a gestação poderá ser apenas uma forma de reprodução da espécie Homo sapiens. Por que não? Por que tudo pode evoluir, divergir de seu aspecto natural, exceto a maternidade? 

Maternidade

Apesar de existir um discurso psicanalítico de que a maternidade e a feminilidade são coisas divergentes, elas só o são quando de fato ocorre a maternidade. No entanto, antes dela, toda mulher, em sua idade fértil, está teoricamente na iminência da maternidade. Isso quer dizer que, a partir do momento em que se espera que a mulher engravide, supõe-se que a sua feminilidade esteja investida naquele propósito, ou seja: no jogo da conquista, no casamento e, por fim, na procriação.

Bom, toda essa teoria passada de mãe para filha ao longo das gerações e que, de tão repetida, tornou-se a verdade do feminino, nas necessidades da atualidade, traz-nos, a nós mulheres, dilemas, sentimentos de culpa e estados paranoides. Desde situações mais simples, como a falta de vaidade, a falta de atração por homens ou mesmo de libido, a falta de desejo pela maternidade. Até situações mais complexas, como a laqueadura, a histerectomia, o aborto ou cirurgias corretivas e preventivas

Manutenção da feminilidade

O tratamento do câncer, por exemplo, é algo que acaba tendo peso em dobro para a mulher, por inferir diretamente na sua aparente feminilidade (perda de curvas, perda de cabelo, de brilho, de vitalidade). 

Em 2013, a atriz Angelina Jolie anunciou ter realizado mastectomia por prevenção, após a descoberta de uma mutação genética em seu genoma, que estimava em 87% as chances de desenvolver câncer de mama. Em 2015, ela removeu também os ovários, pois os médicos apontavam 50% de chance para câncer naqueles órgãos. 

Apesar de outros estudos científicos virem um pouco na contramão e chamarem a atenção para um certo reducionismo na avaliação da mutação genética no caso Jolie, já que afirmam ser baseada em populações e não no indivíduo em si, a cirurgia profilática não deveria deixar de ser considerada. Saiba mais no texto do livro científico Sporum O ‘efeito Angelina Jolie’ e o determinismo genético.

Opção do feminino

Da mesma forma, nenhuma grande decisão deveria tender a uma única opção em função de uma verdade imposta. Quem sabe grandes decisões nem fossem tão grandes assim. 

Afinal, a feminilidade deveria estar acima da humanidade de uma mulher? A vontade de viver, de existir, de executar projetos, deveriam valer menos do que o feminino? Deveriam valer menos se não estiverem no formato que conhecemos do feminino? Afinal, de quantas formas é possível ser mulher? Ou melhor, de quantas formas é possível ser?

Como diria Gerda Lerner em A Criação do Patriarcado, “(…) anatomia já foi destino. Essa declaração é precisa e leva em consideração o contexto histórico. O que já foi não é mais; não precisa nem deve mais sê-lo.”

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Família de Origem https://blogdosaber.com.br/2023/07/10/familia-de-origem/ https://blogdosaber.com.br/2023/07/10/familia-de-origem/#respond Mon, 10 Jul 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1905 Ler mais]]> Diferença entre Família de Origem e Família nuclear

Vamos fazer uma reflexão despretensiosa sobre família de origem para entender o que é e qual a importância dessa família na trajetória de vida de cada um de nós. Mas antes precisamos entender dois conceitos: família de origem e família nuclear.

Conceitos

Família de origem é a família da qual você veio, ex: avô, avô, pai, mãe, irmãos. Família nuclear é a família que você originou, ex: você, um cônjuge, seus filhos.

Segundo as teorias psicológicas, principalmente as de base sistêmica, para termos relações saudáveis a família de origem deve ser respeitada e honrada mas nós devemos olhar sempre para a frente.

A maioria dos conflitos, segundo eu mesma, nos meus estudos e experiências próprias, se dá pela falta de maturidade nossa de enxergarmos isso e de acharmos que temos o poder e a responsabilidade de “aparar” todas as arestas soltas pelas relações na nossa família de origem.

Quem paga a conta?

Todos nós somos livres para seguirmos as nossas escolhas, os nossos pais simbólicos, adotivos ou biológicos, fizeram as próprias escolhas e nós não devemos cobrar essa conta. Nem pagar também.

Respeitar, honrar e sermos gratos por todas as lições adquiridas com a nossa família original são atitudes importantes para o equilíbrio da nossa saúde mental. Da mesma forma que cuidar, orientar e liberar a nossa família nuclear também o é.

Assumir escolhas e caminhar livre

Portanto, para cuidarmos da nossa saúde mental e qualidade dos nossos relacionamentos é necessário assumirmos as nossas escolhas e andarmos para a frente.

Sou grata, honro e liberto a minha família de qualquer responsabilidade na condução da minha vida. Agindo dessa forma não aprisiono ninguém, nem me aprisiono. Todos são livres para seguir em frente, fazer suas escolhas e usufruir delas com leveza.

Que assim seja! 🥰

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A vida é para frente! https://blogdosaber.com.br/2023/07/03/a-vida-e-para-frente/ https://blogdosaber.com.br/2023/07/03/a-vida-e-para-frente/#respond Mon, 03 Jul 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1854 Ler mais]]> Os desafios de assumir as próprias escolhas e seguir na vida.

Assumir as próprias escolhas não é uma atitude muito fácil para a maioria de nós por causas diversas mas, citarei, ao meu ver, duas principais: medo do julgamento e fragilidade no nosso ego. Mas por quê será que isso acontece? Te convido a pensar junto comigo e talvez reconhecer os benefícios psicológicos em nosso comportamento quando assumimos verdadeiramente que a vida é para frente!

Medo do julgamento:

Mostrar as nossas fragilidades sempre foi algo muito delicado em nosso comportamento porque, de certa forma, nos deixa vulneráveis as críticas. No mundo competitivo no qual estamos inseridos, principalmente com a atuação das redes sociais em nossas vidas, a vulnerabilidade passa ser interpretada como fraqueza. Porém na verdade ela pode representar um importante sinal da nossa capacidade de resiliência e superação.

Existe um conceito muito interessante na psicologia trazido pelo psicólogo Lev Vigotsky chamado de Desenvolvimento Proximal (ZP), “define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão, presentemente, em estado embrionário.” (wikpédia). Este conceito é muito utilizado na área do desenvolvimento infantil, mas pode ser adaptado para a nossa compreensão do medo do julgamento e da capacidade que podemos desenvolver em superá-lo. Ou seja, se considerarmos as nossas falhas como algo que nos sinaliza um ponto de melhoria e que precisará ser trabalhado por nós. Certamente o impacto do julgamento será transformado pelo impulso para a melhoria necessária ao nosso amadurecimento.

Fragilidade no nosso Ego

O conceito de Ego é bastante utilizado na psicologia analítica, a palavra vêm do alemão e significa “eu”. Seria parte da nossa estrutura psíquica e desenvolve-se na medida em que vamos tomando consciência da nossa própria identidade. É um importante constituinte da nossa psiquê e nos acompanha por toda a nossa existência.

Uma vez que vamos desenvolvendo a nossa personalidade o Ego vai tomando lugar em nosso comportamento, muitas vezes ditando as nossas atitudes. Uma delas pode ser a de defensiva, quando temos dificuldades em reconhecer os nossos erros terceirizando as nossas culpas porque o nosso Ego não consegue admitir qualquer tipo de frustração.

Como assumir as nossas escolhas e seguir em frente?

Essa pode ser considerada a “pergunta de milhões”!! Isso porque ao meu ver, não existe uma resposta e sim um caminho que passa pelo autoconhecimento: reconhecer as razões para o medo do julgamento e o nível de importância que o seu Ego ocupa em seu comportamento.

Por meio desta reflexão certamente as chances de melhorarmos a qualidade dos nossos relacionamentos aumenta consideravelmente e a maturidade, certamente, poderá ser uma fase muito apropriada para esse reconhecimento devido as nossas experiências de vida.

Desejo fortemente que esse texto possa te ajudar a transformar as desculpas em responsabilidades e seguir em frente! Porque simplesmente a vida é para frente!

Paz e bem!

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O que você precisa para sentir-se vivo(a)? https://blogdosaber.com.br/2023/05/19/chega-de-felicidade-vamos-falar-de-vida/ https://blogdosaber.com.br/2023/05/19/chega-de-felicidade-vamos-falar-de-vida/#respond Fri, 19 May 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1547 Ler mais]]> “Chega de felicidade falemos de vida”

Uma vez ouvi em uma palestra de Pedro Calabrez a seguinte frase: ” Chega de felicidade falemos de vida.” Estranhei a frase, mas, no decorrer da palestra eu entendi o significado diante do contexto: felicidade é projeto, vida é ação, atitude, escolha e responsabilidade. Fiquei pensando e cheguei a conclusão que realmente felicidade é projeto, já que, praticamente todo mundo sonha todos os dias com ela e, em muitos casos, ela nunca chega.

O que é felicidade?

Mas por quê ela nunca chega? Será por que as pessoas são muito exigentes ou porque deturpamos o conceito de felicidade?

Já vida é ação, atitude, escolha e responsabilidade, tudo isso junto, porque, como já dizia Cazuza: “a vida não para”. Temos que estar o tempo todo agindo, escolhendo e assumindo responsabilidades. E são exatamente as escolhas que fazemos que nos conduz à felicidade ou a infelicidade.

Trouxe esta reflexão por que estava organizando umas fotos no meu arquivo de viagens e aventuras e vi o quanto posso sentir vida com as minhas lembranças e experiências. 

Você faz suas escolhas e elas fazem você

Constatei também que tudo foi fruto de uma escolha. Eu escolhi estar naqueles lugares, fazer aquelas viagens e aumentar o meu repertório de experiências. Isso me renova, me revigora e me faz sentir viva!

Em algumas viagens foi possível ouvir o som das águas batendo nas pedras, o som da caminhada, superar os meus medos superar o cansaço e as bolhas nos pés. Tudo isso ficava em segundo plano quando chegávamos ao destino.

Gratidão

Da mesma forma eu posso sentir essa sensação de satisfação após um dia de trabalho, assistir um filme, ler um livro, conversar com alguém…enfim, não preciso de muita “alegoria” para me sentir feliz. Só preciso ser grata pela oportunidade de vivenciar tudo isso sem cobranças nem exigências.

Só preciso estar VIVA!!! 

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Mudança https://blogdosaber.com.br/2022/11/30/mudanca/ https://blogdosaber.com.br/2022/11/30/mudanca/#respond Wed, 30 Nov 2022 22:09:13 +0000 http://blogdosaber.com.br/?p=115 Ler mais]]> Reflexão quanto às escolhas que fazemos sobre mudança. Por que mudar? Para que mudar?

A coluna de ponta-cabeça desta terça-feira chama o leitor para uma reflexão quanto às escolhas que fazemos sobre mudança. Por que mudar? Para que mudar? Boa leitura!

É difícil mudar de hábito, não é mesmo? Mais difícil ainda quando você não enxerga benefício na mudança. Então, por que mudar?

Na verdade, mudar faz parte da nossa vida enquanto humanos. Não existe ser vivo mais adaptável do que o homem. A gente se adapta a clima, a vegetações, a pessoas, a línguas, a culturas, a atividades, a absolutamente tudo. No início, parece sempre muito duro, mas bastam algumas repetições e está feito.

Algumas mudanças são impostas, outras, consequências conscientes e há ainda aquelas que são consequências que procuramos mas não as calculamos. E, de repente, surpresa!

Mudar para agradar os outros, mudar para se agradar. De toda forma, a mudança vem por necessidade. E mudar é sair da zona de conforto. Então, se a mudança traz algum benefício para alguém, por que não mudar?

Mudar tem que fazer sentido. Mas nem sempre vai parecer bom. Nem sempre vai parecer a coisa certa. Porque, enquanto não há adaptação, não há justificativa. Quando tudo está ruim, a gente procura ainda mais motivos para continuar ruim ou para parecer pior do que na realidade é.

Mas, depois que a gente se adapta, tudo se encaixa. Tudo faz sentido. Nada poderia ser mais perfeito.

Incrível esse ser humano.

Acredite, nunca foi tão fácil se adaptar. Hoje, com a mídia, todos os canais de comunicação, a livre troca de informações, você conhece um  mundo inteiro sem sair de casa. Você aprende quantas línguas você quiser sem sair de casa. Você lê livros, você vê filmes, você descobre novos sabores, você conhece pessoas, você se aventura de todas as formas sem pôr o pé para fora de casa.

Na verdade, esse novo way of living pode ser bastante perigoso, pois existe uma linha tênue entre o descobrir o novo e o permanecer no mesmo lugar. Afinal, para permanecer no mesmo lugar, basta permanecer no mesmo lugar, literalmente.

Então, em teoria, hoje, há poucas coisas que podem nos surpreender. Porque a gente já sabe de tudo. A gente já viu na novela. A gente já viu no filme. A gente já viu no jornal. A gente já ouviu na rádio. A gente já viu em um vídeo enviado pelo whatsapp.

E, para falar bem a verdade, novelas, filmes, jornais, rádios, estão todos atrasados. Porque, com certeza, a gente já viu ou já ouviu através dos nossos contatos no whatsapp primeiro. Muito provavelmente, por alguém que a gente nem conhece. Ou por alguém com quem a gente não costuma falar.

E, pasme, hoje, a surpresa mais surpreendente é o óbvio. Porque ninguém mais espera o óbvio. São muitas novidades, possibilidades. O óbvio ficou para trás. Os meus grandes desafios, hoje, são:

  • Mudar para aceitar ser recompensada por um trabalho voluntário
  • Mudar meu perfil acelerado para trabalhar em uma empresa de ar mais leve e mais preocupada com o bem estar dos funcionários

E há quem reclame.

Bizarro. Nunca me senti tão de ponta-cabeça.

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Um artigo para reflexão: À procura https://blogdosaber.com.br/2022/11/30/um-artigo-para-reflexao-a-procura/ https://blogdosaber.com.br/2022/11/30/um-artigo-para-reflexao-a-procura/#respond Wed, 30 Nov 2022 21:33:54 +0000 http://blogdosaber.com.br/?p=106 Ler mais]]> A gente pode passar uma vida inteira à procura.

Na coluna de ponta-cabeça desta segunda-feira estou publicando um belo texto para reflexão sobre autoconhecimento de autoria da mais nova colaboradora deste blog, minha filha mais nova Déborah Braga, intitulado: à procura. Leia o artigo e depois tire suas conclusões!

A gente pode passar uma vida inteira à procura. À procura do emprego dos sonhos, à procura da independência financeira, à procura de parceiros fiéis, de amigos legais, à procura do corpo ideal, do rosto ideal, da cidade ideal, da casa dos sonhos, do carro dos sonhos, à procura da felicidade. Algumas pessoas sabem exatamente o que procuram, outras acham que sabem e há até quem não faça ideia do que procura. Alguns focam em um alvo, outros atiram para todos os lados. As nossas escolhas estão divididas entre o que parece ser adequado ou viável e o que a gente realmente quer.

O primeiro é ditado pela sociedade, são os exemplos mais comuns apresentados a nós desde o nascimento. Já o que a gente quer realmente é uma incógnita, visto que não se encontra na natureza, mas apenas dentro da gente. Olhar para dentro requer um esforço enorme, tendo em vista as probabilidades. Porque entre fato e imprevisibilidade, convenhamos, fato é muito mais amigável. O fato é que uma vida à procura pode ser extremamente exaustiva, se você está sempre procurando nos lugares errados. Exaustiva a tal ponto que alguns desistem no meio do caminho e outros vivem a vida acreditando serem mártires. A história de Jesus Cristo de Nazaré pode ter tido uma repercussão incrível sobre a humanidade, não acha? O sentimento de que o sofrimento deve fazer parte da sua história para que você possa alcançar a bondade, a decência, a soberania ou a sapiência inunda o inconsciente coletivo.

Alguns artigos mencionam que precisamos de 21, outros, de 66 dias repetindo um novo hábito para sair do hábito antigo. Não importa quantos dias precisemos, o importante apenas é perceber que se a troca de hábito demandar algo superior ou igual a 1 segundo, isso já representa um esforço maior do que permanecer em um outro hábito, que, por sua vez, não demanda absolutamente nada, considerando que o sofrimento, uma vez classificado como hábito, é repetido automaticamente. Por isso que mesmo as pessoas conscientes das suas atitudes mártires permanecem no martírio.

Felizmente, a procura, mesmo quando se atira para vários lados, pode se transformar em uma jornada mágica. Porque olhar para dentro e não entender o que está lá pode significar que você está aberto a mais de uma opção. E isso não é pecado. Não no mundo das infinitas possibilidades. Assim como dois dados jogados em um tabuleiro podem ter diferentes combinações, você também pode se combinar a diferentes escolhas ou destinos.

O importante é que as opções lhe agradem e que a caminhada seja proveitosa, porque, se avaliarmos detalhadamente, perceberemos que os alvos que definimos são apenas atalhos para a nossa verdadeira ambição, que é gozar a estrada. E é por isso que os pequenos eventos, como um churrasco com os amigos, um cinema com o namorado, um cover do seu artista preferido, uma pelada depois do expediente, uma cervejinha na praia, são tão primordiais. Essa é a estrada. Esse é o presente. E o presente é a única certeza. A certeza de que a procura permaneça.

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