O preço do envelhecimento não está relacionado apenas com o custo monetário em manter-se bem, saudável. Temos uma conta que vai além dos recursos financeiros, ela precisa do recurso emocional para ser paga. E sobre isso que quero conversar com você: O preço emocional do envelhecimento.

Avaliando o preço

Para avaliar  esse preço, no sentido de valor que ele tem pra cada pessoa que se ver envelhecendo, é necessário primeiro saber se estamos dispostos a encarar este valor, depois quais as possibilidades que temos para administrar esta dívida e em seguida iniciarmos com atitudes inteligentes. Ou seja, é preciso pensar: onde estamos, onde queremos estar e quais os recursos que dispomos para isso.

Colocando em prática

Primeiro passo é situar-se e para isso identifique as emoções mais recorrentes em seu dia a dia: frustração, realização, angustia, plenitude, tristeza, alegria… claro que essas emoções não são constantes, mas algumas delas estão mais presentes em nossas vidas que outras. Quais você considera estarem mais presentes no seu dia a dia?

Segundo passo é avaliar quais as possibilidades possíveis para administrar essas emoções de maneira que elas não tragam prejuízos emocionais na sua qualidade de vida. Por exemplo, imagine que você está infeliz no casamento de muitos anos. O cotidiano agitado de vocês, fez com que você  se acomodasse na relação, porém, depois da saída dos filhos e da aposentadoria a relação ficou insustentável. Quais as possibilidades reais que você enxerga?

Terceiro passo é a tomada de atitude, mas para isso é preciso ter coragem para assumir as consequências do que você não fez para resolver antes e do que precisará ser feito para ser resolvido agora!

Então, você está disposto(a) à pagar esse preço?

Vamos falar sobre “a lógica da imaturidade”, um termo que li em um artigo escrito por Waldir Bíscaro, filósofo e psicólogo.

E em que consiste tal a Lógica da Imaturidade?

Segundo Waldir, maturidade total e absoluta não existe. Por isso, em nosso processo de crescimento pessoal e emocional, vamos deixando pelo caminho muita coisa por resolver, muito projeto inacabado, muita crise não superada, muitos hiatos e lacunas.

Viva o nosso “conforto psíquico”

Acontece que, segundo eu, vamos nos perdendo nos conflitos causados por estas lacunas deixadas em nossa vida. Para amenizar as frustrações vamos justificando e adaptando a realidade de acordo com o nosso “conforto psíquico”. Lembram da história da raposa e das uvas? Pois é! É mais fácil adaptarmos a realidade de maneira confortante que assumir a nossa incapacidade em enfrenta-la. ( era melhor a raposa acreditar que as uvas estavam verdes que aceitar a incapacidade em alcança-la).

Acontece que, esse fenômeno também acontece com as pessoas idosas com as quais nos relacionamos e, por vezes, nos responsabilizamos. E é justamente nesta situação onde nos deparamos com a necessidade de limites.

É natural o desconforto na mudança de papéis na autoridade das decisões, e digo isso com conhecimento de causa! Mas é necessário um posicionamento, como por exemplo, determinar a retirada dos tapetes da sala para evitar uma queda. Também a contratação de uma pessoa para acompanhar nas atividades diárias, e várias outras “imposições” para a segurança e bem estar da pessoa idosa em questão.

Sei que não é fácil mas é necessário.

A vida é cíclica

Então, se você chegou até este ponto, saiba que a vida é cíclica e talvez agora seja a sua vez de impor limite para o bem estar dos seus pais, tios, ou qualquer pessoa que esteja sob a sua responsabilidade.

Só mais uma sugestão: não faça isso com impaciência ou irritação, lembre-se que a fragilidade e vulnerabilidade que estiveram com você, um dia, agora estão com eles.

Pense nisso!

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Silvana Vieira

Eu posso apenas dizer: nada, sobrevivi e estou satisfeita, pois é muito comum nesta época do ano ficarmos mais agitados, ansiosos e com a sensação de esgotamento, uma certa exaustão física e até mental. Isso ocorre porque na época de final de ano é comum aumentar a cobrança por resultados de planos e metas estabelecidas em tempos passados e , que por qualquer motivo, não foram realizados. Por isso a exclamação e a pergunta: chegou o Natal! E o que você fez?

A saúde mental

Vivemos tempos agitados, rápidos, virtuais, no qual precisamos ter cuidado para não sermos engolidos pela automatização de tudo, inclusive dos pensamentos. Parece que precisamos ser e ter notícias, opiniões formadas, posicionamentos e ideias prontas. Isso somado ao que foi dito no parágrafo acima pode virar uma bomba relógio na nossa saúda mental.

O adoecimento

Muitas são as consequências danosas para a nossa vida quando sucumbimos a tudo isso sem termos tempo de questionar. Então acabamos sendo levados a exaustão imaginando que estamos apenas deixando a vida nós levar, como diria o refrão na música cantada por Zeca pagodinho.  Acontece que isso pode não ser algo momentâneo, passageiro. De repente pode ser um sinal de alerta para alguns dos males que cresce a cada minuto entre as pessoas. Esses males podem levar o nome de Depressão, T.A.G (Transtorno de Ansiedade Generalizada), Síndrome de Bunout, entre tantas outras patologias que afetam a nossa saúde física, mental e a qualidade de vida.

Causas multifatoriais

É difícil precisar a raiz destes adoecimentos pois as causas multifatoriais que os envolvem necessitam ser consideradas para um diagnóstico correto. Além disso não é a minha intenção aqui discorrer sobre tais enfermidades e sim, trazer uma reflexão sobre a possibilidade de delas nos atingirem trazendo as consequências avassaladoras na nossa saúde.

Talvez uma das contribuições que as pesquisas e estudos das ciências do comportamento trazem sobre a interpretação destas enfermidades seja o fato da rigidez severa e alto grau de exigência. Sabemos que muitas pessoas acometidas por este tipo de diagnóstico apresentam esses sintomas. A pessoa acometida da Síndrome de Burnout, por exemplo, é alguém severo consigo mesmo; talvez identificado com o ideal de ego, busca idealizações inalcançáveis. “ A severidade consigo mesmo é uma expressão de uma raiva narcísica contra um ego decepcionado que espera sempre mais de si mesmo” ( Santos, 2009).

Reflexão

Então estimado leitor, pare e pense se é necessário toda essa alegoria entorno de uma época do ano que, por si só, deveria trazer: paz, reflexão, descanso e possibilidades! E dai? Chegou o Natal!

Paz e bem!

A inércia é um princípio da física, também conhecido como a Primeira Lei de Newton. É a capacidade de resistir à mudança de movimento.

A lei da inércia diz que se um corpo está se movendo em uma direção, a tendência é manter-se naquela trajetória, com a mesma velocidade. Se está encontra parado, a menos que seja submetido a alguma força, permanece parado.

1.FÍSICA

resistência que a matéria oferece à aceleração.

2.QUÍMICA

propriedade que possui uma substância de não reagir em contato com outra.

Fonte: Dicionário Oxford Languanges

A inércia necessária para seguir com o repouso pós cirúrgico me mostra o quanto eu sou dispensável, o que não significa que eu não seja importante.

Esclarecendo:

Ser dispensável é quando você não é necessária para que uma situação ocorra e ser importante é quando você possui um mérito, reconhecimento por algum feito. Por tanto o fato de nos prcebermos como dispensável não anula a nossa importância mas favorece a nossa humanidade.

Pois bem, estar na inércia permite uma visão de 360° do seu entorno possibilitando a clareza na percepção de si, a saída do estado acelerado que nos exigimos com frequência e que , por vezes, nos adoece.

Porém, esse não movimento precisa ser visto como oportunidade de virada de chave, de mudança de paradigma, caso contrário, pode nos levar a estagnação. E estagnação quando se trata de conhecimento, de crescimento evolutivo significa a não expansão da consciência e isso é péssimo para qualquer ser espiritual.

Assim como a diferença entre o remédio e o veneno está na dose, a diferença entre a inércia e a paralisia está na consciência. Ao expandir a consciência você sai, invariavelmente, da inércia, mas quanto a paralisia não há como auferir, por isso se torna mais complexo e lento o processo.

Penso eu!

Antes de qualquer coisa vamos definir o conceito de DESculpa como justificativa para nos tirar da posição de “culpados” das nossas escolhas para em seguida explicar o porquê do ‘saindo da DESculpa para a responsabilidade.

Exemplificando

Imagine que você tinha um compromisso as 8h e levará 10 minutos da sua casa para este compromisso, você sabe que o trânsito na sua cidade neste horário é sempre caótico e que está chovendo, mas você resolve sair com apenas 5 minutos de antecedência.
O que acontece?
Você chega atrasado, nervoso e esbaforido. Certamente o seu rendimento nesse compromisso será comprometido pelo atraso, mas você logo justifica, ou coloca a “culpa” no trânsito e na chuva, mas no fundo você sabe que a responsabilidade é toda sua. Portanto você deslocou a culpa que foi sua para os eventos externos e previsíveis se utilizando da DESculpa.

Sob a ótica do Hermetismo

Vamos analisar esse episódio sob a ótica do hermetismo, uma corrente filosófica e esotérica que remonta aos ensinamentos atribuídos a Hermes Trismegisto, figura mitológica que representa a união dos conhecimentos alquímicos, astrológicos e espirituais. Essa tradição possui uma visão holística do universo, buscando compreender a conexão entre o macrocosmo e o microcosmo, incluindo o comportamento humano.

De acordo com o hermetismo, tudo no universo está interligado por meio de princípios universais, como a correspondência, a polaridade e a causa efeito. Esses princípios também se refletem no comportamento humano, influenciando a forma como nos relacionamos com o mundo ao nosso redor.

Trazendo para o nosso exemplo, a escolha em não considerar o tempo de deslocamento, as condições climáticas do dia e as possíveis intercorrências foi o que resultou no atraso e não os eventos isolados em si. Ter essa consciência favorece a compreensão da nossa responsabilidade diante dos fatores que nos acontecem na vida.

Análise sob os princípios do Hermetismo

A polaridade é outro aspecto importante dentro do hermetismo. Ela sugere que tudo no universo possui um oposto complementar. O comportamento humano também é suscetível a essa dualidade. Enfrentamos constantemente escolhas entre egoísmo e generosidade, amor e ódio, sabedoria e ignorância, entre outros. O hermetismo nos incentiva a buscar o equilíbrio entre essas polaridades, reconhecendo nossas tendências naturais e trabalhando para desenvolver virtudes positivas.

Além disso, a causa efeito, também conhecido como o princípio da causa e do efeito, é fundamental no hermetismo. Ele postula que todas as ações possuem consequências correspondentes, sejam elas imediatas ou a longo prazo. Ao compreender que cada escolha e ação influencia o decorrer de nossa vida, podemos adotar uma postura mais consciente e responsável.

Hermetismo X comportamento humano

Assim, a relação entre o hermetismo e o comportamento humano pode ser resumida em uma busca constante por equilíbrio, compreensão e responsabilidade. Ao aplicarmos os princípios herméticos em nossa vida, podemos promover mudanças positivas em nós mesmos e em nosso entorno. Através da consciência de nossas ações, pensamentos e emoções, podemos nos tornar mestres de nosso próprio destino, trocando a desculpa pela responsabilidade e viver de acordo com as leis universais que regem o Hermetismo. Ir contra essas leis universais além de tolo é perda de tempo, pois elas são imutáveis. Agora você deve ter entendido o porquê do ‘saindo da DESculpa para a responsabilidade, não?

Deixar ir é entender que nem sempre podemos controlar tudo em nossas vidas e que, às vezes, é necessário soltar o que nos prende para encontrar a verdadeira paz interior.

Muitas vezes, nos apegamos a situações, pessoas, expectativas e até mesmo a nós mesmos. Ficamos presos em ciclos de pensamentos negativos, ressentimentos e medos, que nos impedem de seguir em frente.

No entanto, é importante lembrar que tudo na vida é temporário. As experiências vêm e vão, as pessoas entram e saem de nossas vidas e nós mesmos estamos em constante transformação. Ao deixar ir, permitimos que o fluxo natural da vida se desenrole, abrindo espaço para novas oportunidades e crescimento pessoal.

Liberando o peso emocional que carregamos

Deixar ir não significa esquecer ou ignorar o que aconteceu, mas sim liberar o peso emocional que carregamos. É reconhecer que certas coisas estão além do nosso controle e que precisamos aceitar e aprender com elas. Ao soltar as amarras do passado, nos libertamos para viver o presente de forma mais plena e positiva.

Para deixar ir, é necessário cultivar a compreensão e a compaixão. Devemos nos perdoar por erros passados e também perdoar aqueles que nos machucaram. O perdão não significa concordar com o que aconteceu, mas sim liberar o poder que o passado tem sobre nossa vida.

Soltando as amarras do passado

Além disso, devemos nos desapegar das expectativas irreais que colocamos sobre nós mesmos e sobre os outros. Cada pessoa tem seu próprio caminho e nem sempre as coisas acontecem como planejamos. Aceitar essa realidade nos torna mais flexíveis e abertos para as surpresas que a vida nos reserva.

Deixar ir também significa soltar as preocupações e os medos do futuro. Não podemos controlar o que está por vir, mas podemos escolher como reagir a cada situação que se apresenta. Ter confiança e fé no processo da vida nos ajuda a lidar com as incertezas de forma mais tranquila e assertiva.

Encontrando a paz interior

Em resumo, deixar ir é uma jornada de autoconhecimento e de aceitação. É um ato de amor próprio, de aceitar que merecemos ser livres e felizes. Ao soltar o que nos prende, criamos espaço para novas possibilidades e encontramos a verdadeira paz interior. Então, respire fundo, solte o que não serve mais e permita-se viver de forma plena e livre.

Em um mundo movido pelas redes sociais e pela constante comparação, a necessidade de validação tornou-se uma constante na vida de muitas pessoas. A busca pelo reconhecimento e aprovação externa tem se intensificado cada vez mais, especialmente em tempos onde a autoestima e confiança parecem estar em baixa. Essa é uma das questões cruciais na filosofia de Sátre, filósofo existencialista do século XX.

O inferno são os outros.
“Satre”

Mas, por quê isso acontece?

A validação

Por quê nossa visão de eu é construída na visão do outro. Isso acontece desde o inicio da nossa existência quando ainda estamos no útero materno e geramos expectativas dos adultos que nos rodeiam. A escolha do nosso nome é uma demonstração disso, bem como a construção dos nossos primeiros relacionamentos afetivos. Neste contexto, é crucial compreender a importância da validação para o desenvolvimento pessoal e emocional.

A validação é um processo complexo que envolve o ato de receber reconhecimento, apoio e aceitação de outras pessoas em relação a quem somos e o que fazemos. É uma necessidade humana intrínseca, uma vez que todos buscamos ser vistos, ouvidos e valorizados. Quando nos sentimos validados, experimentamos uma sensação de pertencimento e confiança em nós mesmos e em nossas escolhas. Dai a busca pelo reconhecimento.

Por outro lado, a falta de validação pode ter efeitos negativos sobre nossa autoestima e autoconfiança. Quando não recebemos o reconhecimento que desejamos, podemos começar a duvidar de nossas habilidades e valor pessoal. A dependência excessiva da validação externa também pode nos levar a uma busca incessante por aprovação, o que pode comprometer nossa autenticidade e bem-estar emocional.

A autoavaliação positiva

No entanto, reforçar a ideia de que a validação externa é o único caminho para a autoaceitação seria um equívoco. A validação mais importante e valiosa vem de dentro de nós mesmos. É fundamental desenvolver uma autoavaliação positiva e cultivar a confiança em nossas próprias habilidades e escolhas. Quando nos validamos internamente, temos a capacidade de enfrentar desafios e resistir à pressão externa.

Na maturidade “saudável emocionalmente” essa necessidade vai perdendo força e vamos seguindo a nossa vida com mais liberdade e aceitação. Não do outro, mas nossa!

Silvana Vieira

Em um mundo cheio de conflitos e disputas, é fundamental que assumamos a responsabilidade por nossas ações e atitudes. Cada um de nós tem um papel a desempenhar na construção de um ambiente mais pacífico e harmonioso. Ao reconhecermos nossa responsabilidade nos conflitos que vivemos, podemos colaborar para a busca de soluções duradouras.

Assumindo nossa responsabilidade

Primeiramente, é importante entender que os conflitos são uma parte natural da experiência humana. Eles podem surgir de diferenças de opiniões, valores, interesses e uma variedade de outros fatores. No entanto, é crucial evitar cair na armadilha da culpa e apontar dedos uns para os outros. Em vez disso, devemos refletir sobre como nossas próprias ações e reações podem influenciar na desconstrução de um conflito.

Uma das formas de assumir responsabilidade é praticar a comunicação assertiva e respeitosa. É fundamental expressar nossos sentimentos, preocupações e pontos de vista de maneira clara, porém sem desrespeitar ou diminuir os outros envolvidos no conflito. A escuta ativa também desempenha um papel crucial nesse processo, permitindo que entendamos as perspectivas e necessidades dos demais.

Outro aspecto importante é o autocontrole emocional. Em momentos de conflito, nossas emoções podem se intensificar e nos levar a agir impulsivamente. No entanto, devemos lembrar que somos responsáveis por nossas próprias reações. Buscar a calma, pensar antes de falar ou agir e tomar decisões conscientes que contribuem para a resolução pacífica dos conflitos.

Além disso, é essencial lembrar que a responsabilidade não recai apenas em nós como indivíduos, mas também como comunidade e sociedade. Devemos promover uma cultura de respeito, tolerância e diálogo construtivo em nosso meio, buscando soluções colaborativas e não violentas para os conflitos que enfrentamos em nossas relações pessoais, profissionais e sociais.

O conhecimento e a compreensão

Outra forma de assumir responsabilidade é buscar o conhecimento e a compreensão de diferentes perspectivas. Isso nos ajuda a enxergar além de nossas próprias limitações e a encontrar alternativas criativas para resolver os conflitos. A educação, o diálogo intercultural e a busca pela empatia são ferramentas valiosas nesse processo.

Por fim, é importante lembrar que resolver conflitos de maneira pacífica requer esforço contínuo e comprometimento de todas as partes envolvidas. Cada um de nós tem a responsabilidade de ser um agente de mudança positiva no mundo, promovendo a paz e a harmonia em todas as esferas da nossa vida.
Paz e bem!
Silvana Vieira

O tempo do amor é uma dimensão única, onde as emoções se entrelaçam com o passar dos dias, meses e anos. É um fluxo constante que percorre o coração, trazendo consigo momentos de alegria, vulnerabilidade, aprendizado e transformação.

No tempo do amor, cada jornada é única. Alguns relacionamentos florescem em um instante, como uma chama avassaladora que acende a paixão e a conexão entre duas almas. É como se o tempo se dilatasse, permitindo que esses momentos de intensidade e felicidade durem para sempre. No entanto, sabemos que o tempo é fugaz, e é necessário cultivar o amor para que ele possa resistir às adversidades que a vida nos reserva.

O amor merece cuidados

É comum utilizar a metáfora do cultivo de uma planta com os cuidados com um amor. Quem já cuidou ou cuida de uma planta sabe que é necessário equilíbrio e dosagem para manter a planta viva. A mesma água que a nutri, se não for bem dosada poderá encharcá-la. Assim é o amor, o mesmo carinho e presença que o nutri, se não for dosados também poderá sufocá-lo.

Por isso é importante atenção ao processo do amor, e se necessário dar um descanso para esse amor se firmar, se nutrir de si e fortalecer e é nesse processo que ‘o tempo’ torna-se um detalhe.

De marcas profundas a eternas memórias

O tempo do amor pode ser breve. É como um relâmpago que ilumina o céu por alguns segundos e, mesmo assim, deixa uma marca indelével em nossas vidas. Essas paixões arrebatadoras nos mostram que o amor não conhece cronologia, nem espera o momento “certo” para acontecer. Ele simplesmente acontece e nos transforma profundamente, mesmo que sua duração seja efêmera.

No entanto, o tempo do amor também pode ser eternizado nas memórias. Mesmo que os relacionamentos terminem, as emoções vividas ficam gravadas em nossos corações. O tempo do amor deixa marcas profundas, lembranças de momentos de riso, lágrimas, cumplicidade e aprendizado. São essas lembranças que nos moldam e nos ajudam a amadurecer, mesmo após o fim de uma história.

Finalizo a reflexão trazendo uma frase escrita por Leandro Karnal: ” Não use calendário para demarcar felicidade. Apenas viva”!

A teoria da evolução é um dos pilares fundamentais da biologia e da compreensão da diversidade da vida na Terra. Proposta por Charles Darwin no século XIX, essa teoria sugere que as espécies mudam ao longo do tempo por meio de um processo chamado seleção natural. A seleção natural favorece a sobrevivência e reprodução dos organismos mais bem adaptados ao ambiente em que vivem. Isso acarreta mudanças nas características genéticas das populações ao longo das gerações.

A teoria da evolução

A evolução não se limita apenas às mudanças físicas dos organismos, mas também abrange a diversificação das formas de vida. Isso resulta em uma incrível variedade de seres vivos no planeta. Trazendo esse conceito para a nossa vida podemos ver que a evolução no que se refere ao nosso comportamento, é uma opção que está ao alcance de qualquer ser humano que deseje ser uma pessoa melhor.

Além disso, a teoria da evolução tem implicações profundas na nossa compreensão da relação entre todas as formas de vida, bem como no desenvolvimento de diversas áreas da biologia, como a genética, a ecologia e a biologia molecular. Ela também tem implicações importantes em campos como a medicina, a agricultura e a conservação da biodiversidade.

A busca pela nossa melhor versão

Na busca da nossa melhor versão a evolução faz parte de uma escolha estratégica onde a consciência encontra um espaço importante como consequência de escolhas. Diferentemente da teoria proposta por Darwin, não se trata apenas de um processo de adequação em busca da adequação e sim ao pertencimento a si e para si.

A teoria da evolução continua a ser um tópico de estudo e debate na ciência. Suas evidências sólidas e sua capacidade de explicar a complexidade da vida fazem dela uma pedra angular do nosso conhecimento sobre o mundo natural. A compreensão da evolução nos ajuda a apreciar a incrível história da vida na Terra. Também nos ajuda a reconhecer nossa conexão com todas as outras formas de vida que compartilham este planeta conosco. Ao passo que a busca pela nossa melhor versão envolve atitudes baseadas em escolhas inteligentes e conscientes.

Na medida em que vamos amadurecendo e aprofundando o nosso autoconhecimento percebemos que a evolução vai muito além da transformação. Ela ocupa um espaço de mudança e clareza que pode sim nos transformar um dia em nossa melhor versão e com isso ganha todas as espécies e o universo.