Arquivos reconhecer - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/reconhecer/ Cultura e Conhecimento Mon, 22 Apr 2024 11:00:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 RAIN uma nova técnica https://blogdosaber.com.br/2024/04/22/rain-uma-nova-tecnica/ https://blogdosaber.com.br/2024/04/22/rain-uma-nova-tecnica/#respond Mon, 22 Apr 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4792 Ler mais]]> Que tal inserir uma técnica nova, nas suas práticas diárias?

A vida não tem sido fácil, nesses tempos turbulentos, inseguros e incertos. Na busca pelo equilíbrio, para poder lidar com o que se apresenta, da melhor forma, me deparei com uma técnica nova, que gostaria de compartilhar. Ela se chama RAIN uma nova técnica que significa Reconhecer, Aceitar, Investigar e Não se identificar. Como gosto de metáforas, a denominação logo me chamou a atenção e coincide com a palavra chuva em inglês.

Entretanto, como todo processo, a medida que é praticado, seus resultados são potencializados. Essa prática é uma estratégia fácil e rápida, que pode ser usada em momentos de desafios, e sofrimento.

RAIN uma nova técnica. Reconhecer, Aceitar, Investigar e não identificar.

R – Reconhecer

Então, inicialmente, preste atenção ao que você está sentido, qual emoção você pode identificar. Se conseguimos perceber no corpo, aonde está, qual a intensidade, temperatura, vibração, fica mais fácil reconhecer. Apenas perceba, e tente nomear: isso parece raiva, estou suando, ou pode ser medo, e quero fugir…

A – Aceitar/Acolher

No seu tempo, aceite o que lhe parece adequado, e permita que ele continue lá. Não julgue se é uma emoção “boa ou ruim”, “melhor ou pior”, “certa ou errada”. Mesmo que seja desconfortável, não se apegue, mas deixe vir, o que vier.

I – Investigar

Após reconhecer e aceitar, busque explorar de onde veio, o que (ou quem) causou essa sensação. Então, explore esse mundo interno com gentileza e acolhimento. Busque relaxar pontos de tensão que podem se apresentar nesse momento, respirando. Cuidado com julgamentos: simplesmente explore, na certeza de que todos nós temos, e vivemos várias emoções, que se transformam em sentimentos, que se expressam de diferentes formas.

N – Não se identificar

Nesta etapa você pode começar a deixar ir…

Imaginar que é algo passageiro, que entra e sai, como já pode ter acontecido antes. Permita-se sentir seus pés no chão, conectando ao aqui e agora, permanecendo centrado, enquanto o que você está sentindo vai se distanciando.

E, finalmente, agradeça: toda experiência nos traz aprendizados e evolução. Toda chuva passa, trazendo frescor, fazendo limpezas, mudando ambientes, contribuindo para fazer brotar novas oportunidades de vida em abundância.

Então, o que achou do artigo RAIN uma nova técnica? Deixe seu comentário.

Sarita Cesana
Psicóloga CRP 17/0979

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O divórcio dos baby boomers: maturidade e dificuldades https://blogdosaber.com.br/2023/08/08/o-divorcio-dos-baby-boomers-maturidade-e-dificuldades/ https://blogdosaber.com.br/2023/08/08/o-divorcio-dos-baby-boomers-maturidade-e-dificuldades/#respond Tue, 08 Aug 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=2114 Ler mais]]> O “divórcio grisalho” nos EUA

Nos últimos anos, os Estados Unidos estão tendo que lidar com um aumento do número de divórcios entre os baby boomers, o que eles chamam de “divórcio grisalho”. Isso significa que mais pessoas estão morando sozinhas depois dos 60 anos. Segundo a reportagem da CNN Nos EUA, “divórcio grisalho” leva mais idosos a viverem sozinhos, apesar de muitos acabarem encontrando novos parceiros, aproximadamente 50% das pessoas passam a morar sozinhas durante os primeiros anos após o “divórcio grisalho”. 

A reportagem ainda traz o seguinte: “De acordo com a advogada, algumas pessoas mais velhas que abrem o processo de divórcio sentem que simplesmente se afastaram muito de seus cônjuges, enquanto outras sofreram abuso ou descobriram transgressões chocantes. Todos – incluindo alguns clientes na casa dos 80 anos – sentem que os anos de vida que restam são preciosos demais para gastar com a pessoa errada”.

Bom, esse não deve ser um fato isolado dos Estados Unidos da América. À medida que envelhecemos, vamos ficando mais seletivos. Vivemos muitas coisas e, portanto, temos mais bagagem para decidirmos o que queremos, ou, pelo menos, o que não queremos. Acompanhando isso, chegam as novidades tecnológicas e as conquistas de direitos que, de fato, evidenciam a nossa posição de seres humanos. 

O que é perceptível aos baby boomers?

Apesar de terem nascido em uma época completamente diferente da de hoje, os baby boomers vêm acompanhando as mudanças e tentando se adaptar a elas. O fato de terem vivido realidades tão diversas ao longo do tempo permite que eles imaginem outras possibilidades com certa facilidade. Mas o fato de também estarem vinculados a uma formação de caráter tão diferente da que temos hoje deve acabar impedindo-os de tomar uma decisão. É provável que somente o encontro com a possibilidade da morte permita a saída de uma posição para outra.

Embora passemos a vida fugindo da morte, no fundo, sabemos que ela é a única coisa certa nas nossas jornadas. E essa percepção vai se evidenciando à medida que chegamos mais perto do que imaginamos ser o fim do nosso ciclo de vida

Amadurecer, reconhecer e encontrar uma solução!
Casal de idosos

O problema é que a morte elimina toda a nossa importância, certo? Mas a questão é: para quem que a sua vida é importante? À medida que amadurecemos – envelhecer não significa amadurecer, apesar de existir uma tendência de uma coisa acontecer em função da outra -, vamos nos dando conta de que a vida se trata muito mais de nós do que dos outros. E entender que, se temos que provar algo para alguém, é para nós mesmos acaba simplificando as coisas: nós nos tornamos mais aceitáveis para nós mesmos. A batalha chega, então, ao fim. 

Passamos a reconhecer o valor que temos. Em consequência disso, o valor que o outro tem já não é mais o mesmo. O outro é diminuído frente a nós. Esse é o ponto de giro da chave. Por isso é comum observarmos essa seletividade, uma sinceridade pronunciada e, muitas vezes, até uma certa intolerância por parte dos baby boomers

Parece, então, que temos uma tendência a nível mundial, não? O que pode variar de uma nação para a outra é uma cultura mais ou menos católica ou uma sociedade mais ou menos rica. Esses pontos devem influir diretamente sobre uma decisão de divórcio. Apesar do amadurecimento. Se o divórcio, por exemplo, não traz segurança financeira ao sujeito, é provável que ele permaneça casado e, até mesmo, dividindo a casa com o ex-parceiro. Mesmo que não divida a cama! Bom, cada país com os seus problemas!

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Vulnerabilidade https://blogdosaber.com.br/2023/03/15/a-importancia-de-reconhecer-a-nossa-vulnerabilidade/ https://blogdosaber.com.br/2023/03/15/a-importancia-de-reconhecer-a-nossa-vulnerabilidade/#respond Wed, 15 Mar 2023 22:03:15 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=965 Ler mais]]> A importância de reconhecer a nossa

Opa, esqueci!! Onde está? Me perdoe! Estas são algumas frases que expressam a nossa vulnerabilidade no mundo adulto. E o objetivo desse texto é demonstrar a importância de reconhecer a nossa vulnerabilidade.

E o interessante é que esta constatação veio com muita força em decorrência de uma situação que eu vivenciei outro dia. Vou resumir pra você, e tenho muita certeza que isso pode ter acontecido com alguém que esteja lendo este texto nesse momento.

Eu estava em uma reunião importante para o meu trabalho e precisava de algumas informações que estavam anotadas em um caderno (sim eu ainda sou analógica e adoro um caderninho dentro da bolsa), acontece que eu troquei a bolsa e esqueci de incluir o caderno na bolsa escolhida para compor o “look” devidamente escolhido para causar a impressão necessária na reunião.
Primeira reação: raiva! De mim, do caderno, da bolsa e de tudo mais que pudesse justificar a minha desorganização. Afinal aquele encontro estava programado há muito tempo e seria decisivo para o fechamento de um contrato.

Respirei fundo, acolhi a situação e parei de mexer na bolsa, afinal coisas não brotam nos lugares, me concentrei no foco da reunião, no caderno tinham informações para apoio, mas o importante era as informações que eu tinha na cabeça.

Aceitei a vulnerabilidade que aquela situação, causada pela minha displicência, estava causando e pronto! Resolvido da forma que deu para resolver. É deu certo viu?! Fechamos o contrato e, apesar da displicência, eu saí aliviada e satisfeita da reunião.

Lição aprendida: aceitar e acolher a minha vulnerabilidade faz-me ficar atenta ao que precisa ser compensado, fortalecido. Eis a importância de reconhecer a nossa vulnerabilidade!

 “Quando éramos crianças costumávamos pensar que
quando fôssemos adultos não seríamos mais vulneráveis.
Mas crescer é aceitar a vulnerabilidade… Estar vivo é estar vulnerável.”
                                                                                              Madelaine L” Engle

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