Arquivos raiva - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/raiva/ Cultura e Conhecimento Sun, 18 Feb 2024 21:32:04 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 As 4 emoções primárias https://blogdosaber.com.br/2024/02/19/as-4-emocoes-primarias/ https://blogdosaber.com.br/2024/02/19/as-4-emocoes-primarias/#respond Mon, 19 Feb 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4116 Ler mais]]> Como viver com e sem elas

As emoções fazem parte do ser humano, e operam a partir do cérebro primitivo (a parte límbica). Cada uma delas é motivada por necessidades específicas, utilizadas para nos inspirar a nos defender nos níveis: existencial, pessoal, social ou espiritual. As 4 emoções primárias são raiva, medo, alegria e tristeza.

sim temos…essas e muitas outras mais!

“As emoções ocorrem no teatro do corpo. Os sentimentos ocorrem no teatro da mente” – Antônio Damásio.

As 4 emoções primárias. Como viver sem e com elas.

Expressando emoções enquanto criança e adulto

As crianças vivem e expressam suas emoções de forma mais espontânea e direta, porém nós, adultos, “filtramos” segundo nossas crenças e valores, o que pode, ou não, ser aceito e valorizado, pelo nosso entorno.

Muitas vezes, como adultos, quase não reconhecemos o aparecimento dessas emoções como uma resposta direta a uma necessidade não atendida e / ou a qualquer situação, imediatamente. Isso pode gerar uma complicação, já que pode nos criar insegurança, além de deixar as pessoas que estão envolvidas confusas!

A combinação das emoções

Tenho dito que estamos vibrando em MEDO e AGRESSIVIDADE: portanto é interessante perceber como o medo está no âmago de tudo.

Medo + raiva são sentimentos relacionados à existência pessoal, ao instinto de sobrevivência.

A tristeza e a alegria estão relacionadas à existência social, a avaliação dos parâmetros de referência do ambiente que nos cerca.

Essas são as 4 emoções primárias ou básicas, das quais derivam uma infinidade de outras, que acompanham nossas experiências, desde nossa mais tenra infância, e além.

Nosso grande desafio de vida é “separar” os sentimentos das histórias que estão plasmadas a eles, trazendo gatilhos e distorções desnecessárias, gerando sofrimento e uma teia de repetições quase infinita.

Resgatar o sentimento puro, real e verídico, pode restaurar sua função normal: de autopreservação. Certamente reduz o tempo do sofrimento, assim como a compreensão da situação atual e do momento presente.

Reflitamos sobre emoções e sentimentos

Quando estamos conectados conosco, com a experiência que ocorre desde a nossa história, com a realidade e em resposta às nossas necessidades no momento, estamos presentes e, portanto, temos uma maior possibilidade de encontrar escolhas que surgem das necessidades e da própria realidade.

Quero finalizar com uma pergunta recorrente: Afinal, qual é a diferença entre emoções e sentimentos?

De modo geral, as pessoas acreditam que emoção e sentimento são a mesma coisa. No dicionário conseguimos até encontrar significados similares, mas a verdade é que as emoções dão origem aos sentimentos.

Podemos dizer que as emoções são os processos mecânicos e químicos que acontecem internamente, quando somos expostos a alguma situação positiva e/ou negativa no dia a dia. Portanto, geralmente, as emoções surgem e “não sabemos nem dizer de onde”.

Já os sentimentos são mais “complexos”, ou seja, surgem para que consigamos entender esse movimento mecânico/químico, elaborá-lo, e deixar fluir essa energia que é vida em abundância!

Sarita Cesana

Psicóloga CRP 17/0979

@saritacesana_

@implementeconsultoria

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Aprendendo a Lidar Com a Raiva https://blogdosaber.com.br/2023/07/12/aprendendo-a-lidar-com-a-raiva/ https://blogdosaber.com.br/2023/07/12/aprendendo-a-lidar-com-a-raiva/#respond Wed, 12 Jul 2023 11:52:25 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1933 Ler mais]]> De Thich Nhat Hanh
Literalmente aprendendo a lidar com raiva.

Nesta quarta-feira, aqui na coluna DICA DE LIVRO você vai conhecer “Aprendendo a lidar com a raiva” de Thich Nhat Hanh. Este livro tem como tema a raiva, mostrando como esse sentimento é uma emoção extremamente destrutiva e muito presente na nossa civilização. O autor procura ensinar como libertar-se dela, praticando o que ele chama de exercí­cio da ‘Plena Consciência’.

Expandindo a consciência

E eu chamo de exercício de expansão da Consciência. Algo que todo ser humano deveria fazer o tempo todo e todos os dias. Expandir a Consciência é o mesmo que buscar freneticamente, todos os dias, a sua melhor versão. E quando você prioriza isso passa a vibrar numa frequência superior, onde os sentimentos de baixa frequência como a raiva, o ódio, a inveja, o medo não alcançam jamais. Dai a importância de desenvolver emoções positivas, como amor e gratidão, que têm uma frequência vibracional alta.

A frequência vibracional é algo que pode ser alterado e influenciado. Podemos aumentar nossa frequência vibracional através de práticas como a meditação, a gratidão, o perdão e o amor ao próximo. Desta forma, podemos transformar nossas vidas, atraindo situações positivas e pessoas que vibram na mesma frequência que nós. Por isso, quando aprendemos a lidar com a raiva estamos construindo a ponte que irá nos levar da tridimensionalidade para a 5ª Dimensão.

Mindfulness

Thich Nhat Hanh fornece instruções concretas sobre como transformar o anseio, a raiva e a confusão que existem dentro de nós, para que se torne possível cuidar do sofrimento e alcançar a paz para podermos ajudar outras pessoas. Só quando conseguimos o controle e o domínio sobre nossas ações é que estamos preparados para ajudar outras pessoas. Thich Nhat Hanh procura ensinar como se livrar da raiva praticando o que ele chama de Mindfulness.

Ele ainda sugere que, se seguirmos essas instruções e aprendermos a cuidar de nosso sofrimento, alcançaremos a paz e seremos capazes de ajudar os outros a fazerem o mesmo. ‘A condição básica para a felicidade é a liberdade. Não nos referimos aqui à liberdade política, mas à liberdade que conquistamos quando nos libertamos da raiva, do desespero, do ciúme e das ilusões. Buda os descreve como venenos. Enquanto eles estiverem em nossos corações, é impossível ser feliz.’

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Terror nas escolas: a iminência do ataque https://blogdosaber.com.br/2023/04/18/terror-nas-escolas-a-iminencia-do-ataque/ https://blogdosaber.com.br/2023/04/18/terror-nas-escolas-a-iminencia-do-ataque/#respond Tue, 18 Apr 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1303 Ler mais]]> Nos últimos meses, estivemos sendo surpreendidos por ataques realizados nas escolas do Brasil. Um drama que tem acometido todas as famílias constituídas por crianças e adolescentes. “Será que meu filho corre perigo?”

Atos violentos

A gente pode tentar o que for para evitar a raiva, ou melhor, evitar transparecer a raiva. Mas, não se engane, ela está ali. É na forma como ela vai sair do seu corpo que está a questão. A gente acha errado, não quer sentir, e acabamos reprimindo-a. O fato é que a pulsão agressiva faz parte da natureza humana, do instinto de sobrevivência. E se a gente não souber como lidar com ela, em algum momento, ela vai nos dominar.

“Extravasa! Libera e joga tudo pro ar!”

Não é preciso dominá-la, mas extravasá-la. De alguma forma que, dentro de uma civilização, seja aceitável. Há várias formas de fazer isso: brincando, principalmente em jogos de disputa, praticando exercícios físicos, em especial os aeróbicos, dedicando-se a algum tipo de atividade artística, como o teatro, a música ou a pintura, ou até mesmo ocupando posições profissionais que requeiram um perfil de cobrança, como cargos de liderança ou de coach.

Existem diversas situações do dia a dia que colocam em xeque a nossa tolerância emocional. No frigir dos ovos, tudo aquilo que nos contraria está nos testando. Aí entra, então, o papel do reconhecimento bem como o da frustração na infância. Fundamentais para que o indivíduo compreenda que nem tudo na vida se tratará dele. Assim, os pais precisam entender que uma coisa é ter um ambiente controlado, que é o meio familiar. Outra coisa, totalmente diferente, é o fora da porta de casa. Lá, o indivíduo encontra todo tipo de situação e com os mais diversos tipos de pessoas. Ou seja, o sujeito fica exposto ao desconhecido, ao indeterminado.

Sim, é preciso dizer não!

Se as pessoas não entram em contato com a frustração desde a sua mais tenra idade e não sabe como extravasar a raiva proveniente daquele sentimento, será realmente difícil lidar com o que as contraria nas fases seguintes. Então, tudo pode acontecer, inclusive o inimaginável. A iminência do ataque, da explosão, do desabafo, estará sempre presente. E não só nas escolas, mas em qualquer lugar.

Porém, também é preciso reconhecer…

Toda criança precisa ser reconhecida como indivíduo. Precisa ser olhada, amparada. Ela deve se sentir importante, mas não a ponto de estar acima das outras pessoas. É uma questão de balanço.

Quando se trata de sobrevivência, tema também abordado no texto Poder e submissão: até que ponto o estado é efetivo contra a violência doméstica?, procuramos vítimas mais vulneráveis, menores que nós, mais fracas ou frágeis que nós. Por isso ataques a crianças são preferidos pelos agressores. Além disso, a escola é, muitas vezes, uma representação da nossa primeira exposição ao mundo real, onde sofremos bullying, onde somos forçados a estudar, a nos comportarmos, ou seja, onde somos contrariados constantemente. Uma planta piloto de frustrações.

E qual a saída do caos?

Se as famílias não são garantia de uma educação adequada, as escolas, necessariamente, têm que ter esse papel. Precisamos de instituições de melhor qualidade, que consigam dar atenção individual, envolvendo também as famílias. As atividades terapêuticas e o acompanhamento dos casos precisam fazer parte de uma rotina escolar. A infância é a fase de maior vulnerabilidade e de menor resistência. Se existe um momento de agir e ter êxito, é ali! E, afinal, que tipo de jovens queremos formar? E com que tipo de adultos queremos lidar?

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