Arquivos inveja - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/inveja/ Cultura e Conhecimento Mon, 29 May 2023 22:41:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 Quando a ficção se torna realidade, o herói se materializa https://blogdosaber.com.br/2023/05/30/quando-a-ficcao-se-torna-realidade-o-heroi-se-materializa/ https://blogdosaber.com.br/2023/05/30/quando-a-ficcao-se-torna-realidade-o-heroi-se-materializa/#respond Tue, 30 May 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1596 Ler mais]]> No mês passado, a BBC publicou um artigo onde se questiona o papel de filmes e séries que trazem cenários apocalípticos provenientes de mudanças climáticas. Tyler Harper, o autor, afirma que somos levados a acreditar que assistir a esses roteiros de ficção científica desperta em nós um ativismo, uma vontade de mudar para que o nosso destino seja transformado e não fadado.

O autor, que é um estudioso literário e dá aula em um curso chamado “Climate Fiction”, não só não acredita nesse potencial de salvação dos filmes, como acredita que o gênero pode ser ativamente perigoso, “prejudicando nossa capacidade cultural de imaginar um futuro digno de ser vivido ou pelo qual vale a pena lutar”. Harper conta, inclusive, que grande parte de seus alunos – muitos dos quais estariam envolvidos com o Youth Climate Movement –, durante suas aulas, acabaram “se convencendo, pelo menos momentaneamente, de que o ativismo climático não tem propósito”.

Nossos heróis

Falamos no artigo Por que fazem corpo mole? sobre o quão importante pensamos ser ou, pelo menos, gostaríamos de ser. E qual é o símbolo máximo da importância? Não são os heróis, aqueles que salvam o mundo? Quando somos crianças, temos até os heróis da vida real: o nosso pai, a nossa mãe, aquele que nos protege e que provê para nós não ficarmos desamparados. Na infância, tudo tem um significado aumentado: os objetos e a casa são gigantes, os puxões de orelha e sermões que recebemos nos provocam a rebeldia ou uma tristeza extrema a ponto de chorarmos, nossos pais são heróis porque, afinal, é deles que dependemos para sobreviver.

Quem não quer ser um herói?

E quem não quer ter tamanha importância para outras pessoas? Quem não quer ser reconhecido, admirado? Quando atendemos a demanda dos outros para que esses outros nos tragam uma satisfação através do reconhecimento da nossa imagem, esse pode ser um jogo narcísico perigoso. E não é essa a demanda do herói: o perigo? Pois então.

Assim, de um lado, temos a necessidade do reconhecimento e, do outro, a inveja. Mas como a inveja entra nesse contexto? No artigo A arte do divertimento – Por que se divertir parece tão fácil?, mas sentimos como se não fosse?, falamos mais sobre esse sentimento, que tentamos evitar a todo custo. Mas o fato é que a inveja está tão presente nas nossas vidas quanto o amor. Ser herói pode ser uma compensação por aquilo que não conseguimos obter de forma material: o casarão que meus amigos construíram, o carro esportivo que meu vizinho comprou e assim por diante. O apocalipse é o ponto em que zeramos as nossas pontuações, igualamo-nos. Finalmente, ninguém é mais que ninguém.

Ufa, chega de ‘correr atrás’, agora, o negócio é ‘correr de’

Enfim, parece valer a pena trocar o cansaço mental pelo físico, não? No apocalipse, temos oportunidades iguais e, então, aumentam as chances de eu conseguir me destacar por uma habilidade inata. Ou, no mínimo, saio de um ciclo vicioso, de uma jornada improdutiva. É o momento de renascer e tentar provar novamente a que viemos. Que não estamos aqui à toa, que temos significado.

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A arte do divertimento – Por que se divertir parece tão fácil, mas sentimos como se não fosse? https://blogdosaber.com.br/2023/03/14/a-arte-do-divertimento-por-que-se-divertir-parece-tao-facil-mas-sentimos-como-se-nao-fosse/ https://blogdosaber.com.br/2023/03/14/a-arte-do-divertimento-por-que-se-divertir-parece-tao-facil-mas-sentimos-como-se-nao-fosse/#respond Tue, 14 Mar 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=966 Ler mais]]> Uns com tanto, outros com tão pouco

A felicidade está na mão. Basta abrirmos o Instagram e lá estão: rostos sorridentes, declarações de amor, lugares incríveis. “Era tudo o que eu queria: o que eu queria ser, onde eu queria estar”. Pensamos imediatamente. Instagramável. Esse é o termo da vez. “Deixa o celular em formato retrato que é melhor pra postar”. “Faz pose assim, faz pose assado”, “assim vai ficar incrível!”. E a questão é: o que será incrível? A foto ou a percepção que as pessoas terão sobre a foto?

Queremos ir num lugar incrível para curtirmos o lugar ou apenas para postarmos fotos incríveis? O quanto de felicidade, de ansiedade ou de preocupação há numa foto? “E quantos likes vai dar o meu post?”. E quantas checagens fazemos ao longo do dia após uma postagem? É importante sabermos quem olhou, quem curtiu, quem fingiu que curtiu, quem fingiu que não curtiu, quem parece estar morrendo de inveja. Certo?

Origem da inveja

Não adianta negar, a inveja é intrínseca à natureza humana. Desde muito pequeninos, amamos e odiamos. Amamos o seio que aparece para nos alimentar e odiamos o seio que não está mais lá quando precisamos. Amamos a mãe que está lá sempre que precisamos e odiamos aquela que não está ou que nos obriga a fazer coisas que não queremos. Ou aquela que nos sufoca, estando mais presente do que deveria. 

Amamos nossos irmãos que são nossos companheiros e também objetos de amor da nossa mãe, mas, ao mesmo tempo, os odiamos, pois, nos colocam em posições onde não gostaríamos de estar, em especial, aquela que é o centro das atenções dela. Amamos nosso pai que está lá para nos proteger e também é objeto de amor da nossa querida mãe, mas, em contrapartida, o odiamos, pois, ele nos tira do conforto do colo e entendimento materno e também porque temos que dividir a atenção dela com ele.

A mãe ou qualquer outra figura materna é o primeiro objeto de amor na vida de um indivíduo. E como é difícil vê-la com outros! Como é difícil compartilha-la! “Mas ela só pode ser feliz comigo!”. E não é assim que a gente pensa quando se separa de alguém? Por maior que fosse o traste, por mais que você não sentisse nada por ele, a ultima coisa que você quer é vê-lo com outra, certo? Isso também serve para os homens. Certo, homens? Pelo menos, por um tempo, funciona assim.  

O ódio e o desejo do outro

Bom, de um jeito ou de outro, essa é a inveja. Segundo a descrição do Michaelis: ‘Sentimento de ódio, desgosto ou pesar que é provocado pelo bem-estar ou pela prosperidade ou felicidade de outrem’. E ainda: ‘Desejo muito forte de possuir ou desfrutar de algum bem possuído ou desfrutado por outra pessoa’.  

Com a disseminação enérgica da informação, é possível saber de maneira atualizada o que o outro possui ou do que desfruta. São inúmeros estímulos por dia, sejam eles falsos ou verdadeiros. E, no final das contas, pouco importa se é fato ou boato, a gente já nem sabe mais o que realmente deseja. Mas a rede social está ali tão acessível, parece tão fácil ser feliz…

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Um vício chamado a Soberba https://blogdosaber.com.br/2023/03/13/um-vicio-chamado-a-soberba/ https://blogdosaber.com.br/2023/03/13/um-vicio-chamado-a-soberba/#respond Mon, 13 Mar 2023 12:03:57 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=952 Ler mais]]> Infelizmente, em pleno século 21, depois de tanta evolução científica e tecnológica a maioria da humanidade ainda está na pré-história do DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL. É muito comum encontrarmos pessoas no nosso caminho sofrendo de um vício chamado a SOBERBA.

Pecado Capital e vício

Na verdade a SOBERBA é um dos 7 pecados capitais, que são quase tão antigos quanto o cristianismo. Eles datam do século 6, quando o papa Gregório Magno, tomando por base as Epístolas de São Paulo, definiu como sendo sete os principais vícios de conduta: gula, luxúria, avareza, ira, soberba, preguiça e inveja.

Apesar de terem sido definidos pela Igreja Católica, esses vícios existem, são reais e fazem parte da vida de todo e qualquer indivíduo. Independente de crença ou religião. Em algum momento da vida de qualquer ser humano esses vícios ou pelo menos um deles se torna realidade.

A SOBERBA talvez seja o pior de todos eles e caminha junto com o ORGULHO, pois, assim como o narcisista a pessoa dominada pela SOBERBA “se acha”. Ela acha que o mundo gira em seu entorno. Que todas as outras pessoas podem, devem e estão sempre a sua disposição, para satisfazer todos os seus desejos. Sem que ela tenha que agradecer ou mover um dedo sequer para reconhecer o serviço prestado por essas pessoas que lhe cercam.

A pessoa movida pela SOBERBA se acha a dona da verdade e não aceita ser contrariada. Ela passa a odiar e repudiar as pessoas que pensam diferente dela, agindo sempre como um verdadeiro antagonista ou inimigo.

Performance

Acontece que estamos todos aqui nessa jornada num eterno aprendizado, com o intuito de, a cada dia, sermos melhor do que no dia anterior. Isso se chama performance. Temos a obrigação de performar  sempre, pois viemos aqui para evoluir, expandir a consciência e a SOBERBA é o maior entrave nessa jornada evolutiva.

Enquanto não nos livramos dela apenas perdemos tempo e desperdiçamos energia gratuitamente.

Portanto faça um exame de consciência, uma introspecção e verifique se você está se rendendo a SOBERBA. Tenha a coragem de olhar para dentro de si e enxergar um vício chamado a Soberba.

Se você não o tem parabéns, mas se descobrir que ela faz parte da sua vida livre-se dela o quanto antes e comece a prosperar em busca da liberdade e da vida plena.

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A Ira, o maior dos pecados capitais https://blogdosaber.com.br/2023/02/20/a-ira-e-composta-pela-inveja-pelo-odio-e-pela-vinganca/ https://blogdosaber.com.br/2023/02/20/a-ira-e-composta-pela-inveja-pelo-odio-e-pela-vinganca/#respond Mon, 20 Feb 2023 09:00:00 +0000 http://blogdosaber.com.br/?p=640 Ler mais]]> Desde os primórdios da humanidade o maior dos pecados capitais é a IRA. O sentimento da IRA muitas vezes é composta pela Inveja, o ódio e a vingança.

A mistura desses três sentimentos provoca a IRA, um sentimento absolutamente irracional, que não mede as consequências dos seus atos e normalmente causa muita destruição.

Esse vício humano já causou todo tipo de destruição na face da terra, provocando guerras entre pessoas, famílias, comunidades, estados e nações.

Quando alguém tem inveja de outra pessoa suas atitudes podem estar acompanhadas da racionalidade, pois é comum vermos histórias bem contadas e metodicamente calculadas. Crimes bem planejados com muita racionalidade que, na verdade, se constituem em vingança.

A inveja também é um sentimento muito corriqueiro entre as pessoas e que, dependendo da sua intensidade pode causar prejuízos materiais e emocionais, as vezes irreparáveis, a pessoa invejada.

A combinação da inveja com o ódio pode gerar crimes passionais milimétricamente calculados, dignos de um Best Seller e/ou filmes de grande sucesso na telona, sob a égide da racionalidade, já que o ódio por si só é um sentimento negativo e muito pesado.

Mas  normalmente causa mais dano e prejuízo a quem o possui do que ao indivíduo odiado. Entretanto, quando o ódio se une a inveja e a vingança se torna uma combinação altamente tóxica e explosiva, gerando a Ira, com um poder de destruição incalculável para ambas as partes. E o que é pior, atingindo, inclusive terceiros, pessoas inocentes, que não têm nada a ver com a lide em questão. Portanto, a Ira composta da Inveja, do Ódio e da Vingança é como a composição do fogo que só acontece quando se unem o oxigênio, o combustível e a centelha. Na falta de um desses comburentes não chama ou explosão.

Portanto, deve-se cultivar o que viemos aqui para aprender e crescer espiritualmente, o amor e se manter o máximo possível longe de todas essas combinações perversas e sórdidas.

Já que, de acordo com uma das leis universais, a de causa e efeito: o positivo atrai o positivo e o negativo atrai única e exclusivamente o negativo.

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