Arquivos emoção - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/emocao/ Cultura e Conhecimento Thu, 14 Mar 2024 11:09:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 O poder da palavra e da escrita https://blogdosaber.com.br/2024/03/14/o-poder-da-palavra-e-da-escrita/ https://blogdosaber.com.br/2024/03/14/o-poder-da-palavra-e-da-escrita/#respond Thu, 14 Mar 2024 11:09:50 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4363 Ler mais]]> Quem é maior?

Há mais de trinta anos li, pelo menos, quatro livros do médico e palestrante Lair Ribeiro sobre neuro linguística, que me ajudaram a dar uma virada de chave e expandiram a minha consciência. Depois dessas leituras passei a enxergar a vida de uma forma diferente e mais positiva. Se naquela ocasião eu já acreditava no poder da mente, passei então a enxergar com bons olhos o poder da palavra e da escrita também.

Pensamento + sentimento = emoção

Um pouco depois passei a ler os trabalhos de Carl Young, o célebre psiquiatra suíço, fundador da escola da Psicologia Analítica. Com ele aprendi que temos milhares de pensamentos durante um dia inteiro e que, quando nos fixamos em um determinado pensamento em seguida somos tomados por um sentimento, que pode ser bom ou ruim. Finalmente a junção do pensamento com o sentimento origina uma reação que se chama emoção. Essa emoção normalmente é evidenciada através das nossas expressões faciais ou pelos gestos do nosso corpo.

As palavras se propagam

Muitas vezes essas emoção se traduzem em choro, gritos, histeria ou apenas em palavras. As palavras se propagam como ondas sonoras através do espaço e tempo e podem chegar onde nem imaginamos que possam ir. É comum alguém ter uma grande ideia, comentar com outra pessoa. Ela não executa aquela ideia e de repente, um belo dia, aquela ideia se transforma em realidade em outro lugar, mas com outra pessoa e não com a que teve a ideia. Dai a importância de se guardar segredo quando se tem uma grande ideia, evitar falar, pois as palavras possuem um poder enorme.

Da mesma forma quando você pensa e põe aquele pensamento no papel, ou seja, você materializa aquele pensamento ou ideia através da escrita, a probabilidade de aquilo que você escreveu no papel se realizar é simplesmente enorme.

A escrita beneficia o próprio autor

Por isso, tudo que você planejar executar no futuro, seja ele próximo ou longínquo, nunca deixe de colocar no papel. Escreva, pois a escrita é a confirmação do seu desejo. Quando você imprime desejo num pensamento ele invariavelmente se materializa. Portanto o poder da palavra e da escrita é o mesmo, porém o da escrita, quando levado a cabo, em segredo, beneficia o próprio autor e não o terceiro que ouviu ou recebeu as palavras.

O poder da palavra e da escrita. A escrita beneficia o próprio autor.

Quando falo isso, é por experiência própria. Tudo que registrei por escrito na minha vida, mais cedo ou mais tarde acabou se consolidando. E olha que coloquei muitas coisas no papel. Projetos pessoais, profissionais e de ajuda humanitária. Até aqui quase já tudo aconteceu, como os meus livros que foram publicados. Foram conteúdos que escrevi há mais de 30 anos em cadernos ou cadernetas velhas que guardei e no fim se tornaram realidade. Tenho vários outros exemplos que não cabe citar nesse momento, mas no momento oportuno serão revelados.

Reflexão

O que quero deixar para sua reflexão é: tente lembrar de coisas que, em algum momento de sua vida você escreveu e guardou. Sonhos, projetos e até devaneios. Faça uma retrospectiva e verifique se alguma delas se tornou realidade na sua vida. Depois me conte aqui nos comentários!

Wagner Braga

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O preço emocional do envelhecimento https://blogdosaber.com.br/2024/03/08/o-preco-do-envelhecimento/ https://blogdosaber.com.br/2024/03/08/o-preco-do-envelhecimento/#respond Fri, 08 Mar 2024 10:26:04 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4331 Ler mais]]> Será que estamos dispostos a pagar?

O preço do envelhecimento não está relacionado apenas com o custo monetário em manter-se bem, saudável. Temos uma conta que vai além dos recursos financeiros, ela precisa do recurso emocional para ser paga. E sobre isso que quero conversar com você: O preço emocional do envelhecimento.

O preço emocional do envelhecimento.

Avaliando o preço

Para avaliar  esse preço, no sentido de valor que ele tem pra cada pessoa que se ver envelhecendo, é necessário primeiro saber se estamos dispostos a encarar este valor, depois quais as possibilidades que temos para administrar esta dívida e em seguida iniciarmos com atitudes inteligentes. Ou seja, é preciso pensar: onde estamos, onde queremos estar e quais os recursos que dispomos para isso.

Colocando em prática

Primeiro passo é situar-se e para isso identifique as emoções mais recorrentes em seu dia a dia: frustração, realização, angustia, plenitude, tristeza, alegria… claro que essas emoções não são constantes, mas algumas delas estão mais presentes em nossas vidas que outras. Quais você considera estarem mais presentes no seu dia a dia?

Segundo passo é avaliar quais as possibilidades possíveis para administrar essas emoções de maneira que elas não tragam prejuízos emocionais na sua qualidade de vida. Por exemplo, imagine que você está infeliz no casamento de muitos anos. O cotidiano agitado de vocês, fez com que você  se acomodasse na relação, porém, depois da saída dos filhos e da aposentadoria a relação ficou insustentável. Quais as possibilidades reais que você enxerga?

Terceiro passo é a tomada de atitude, mas para isso é preciso ter coragem para assumir as consequências do que você não fez para resolver antes e do que precisará ser feito para ser resolvido agora!

Então, você está disposto(a) à pagar esse preço?

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Os Crimes de Paris https://blogdosaber.com.br/2023/07/19/os-crimes-de-paris-de-dorothy-e-thomas-hoobler/ https://blogdosaber.com.br/2023/07/19/os-crimes-de-paris-de-dorothy-e-thomas-hoobler/#respond Wed, 19 Jul 2023 11:40:17 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1999 Ler mais]]> De Dorothy e Thomas Hoobler
Os crimes de Paris consegue ainda a proeza de apresentar um vasto panorama histórico-cultural do final da Belle.

Dica de Livro

Nesta quarta-feira temos uma Dica de Livro que é um dos livros mais instigantes que já li. Os crimes de Paris é um romance de ficção que se passa na cidade luz a semelhança de “O Código Da Vinci”. Veja a sinopse a seguir e tire suas conclusões:

Paris, nos primeiros anos do século XX, vivia o auge de seu prestígio cultural e de sua pujança econômica. No entanto, as mudanças urbanas realizadas nas décadas anteriores, a expansão do comércio de luxo e o desenvolvimento técnico-científico fizeram da cidade um modelo de excelência, beleza, divertimento e inovação.

Todavia, Paris era o centro do mundo e o coração da modernidade. Para a capital francesa, convergiam escritores, artistas e cientistas de toda parte, a fim de desenvolver seus trabalhos em um ambiente cultural fervilhante e de se tornar conhecidos internacionalmente.

Violência e medo

A Belle Époque parisiense, entretanto, também foi um tempo de violência e de medo. Contudo, a cidade vivia sob a persistente ameaça de bandidos de toda espécie. Falsários, ladrões, assassinos em série e quadrilhas de assaltantes – como os apaches, que roubavam os passantes à luz do dia.

Além deles, havia os grupos anarquistas que sonhavam destruir o capitalismo com ações violentas. Como o bando de Jules Bonnot, o primeiro a utilizar o recém-inventado automóvel para escapar de um assalto a banco.

A partir de um dos crimes mais espantosos da época, o roubo da Mona Lisa do Museu do Louvre, em 1911.

Dorothy e Thomas Hoobler percorrem os dois lados de Paris – o luminoso e o obscuro – e constroem para o leitor um painel tão completo quanto fascinante desse período.

Não são, no entanto, apenas os intrépidos e cruéis bandidos que têm lugar na obra.

A tecnologia a serviço da lei

Do lado da lei, emergem como protagonistas os principais inventores da criminologia moderna. Como Alphonse Bertillon, que introduziu a antropometria e a fotografia da cena do crime e o croata-argentino Juan Vucetich, pioneiro da adoção das impressões digitais na identificação de criminosos.

Os crimes de Paris consegue ainda a proeza de apresentar um vasto panorama histórico-cultural do final da Belle époque por meio de uma narrativa feita de suspense e emoção, com sucessivas descobertas e surpresas.

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Aprendendo a Lidar Com a Raiva https://blogdosaber.com.br/2023/07/12/aprendendo-a-lidar-com-a-raiva/ https://blogdosaber.com.br/2023/07/12/aprendendo-a-lidar-com-a-raiva/#respond Wed, 12 Jul 2023 11:52:25 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1933 Ler mais]]> De Thich Nhat Hanh
Literalmente aprendendo a lidar com raiva.

Nesta quarta-feira, aqui na coluna DICA DE LIVRO você vai conhecer “Aprendendo a lidar com a raiva” de Thich Nhat Hanh. Este livro tem como tema a raiva, mostrando como esse sentimento é uma emoção extremamente destrutiva e muito presente na nossa civilização. O autor procura ensinar como libertar-se dela, praticando o que ele chama de exercí­cio da ‘Plena Consciência’.

Expandindo a consciência

E eu chamo de exercício de expansão da Consciência. Algo que todo ser humano deveria fazer o tempo todo e todos os dias. Expandir a Consciência é o mesmo que buscar freneticamente, todos os dias, a sua melhor versão. E quando você prioriza isso passa a vibrar numa frequência superior, onde os sentimentos de baixa frequência como a raiva, o ódio, a inveja, o medo não alcançam jamais. Dai a importância de desenvolver emoções positivas, como amor e gratidão, que têm uma frequência vibracional alta.

A frequência vibracional é algo que pode ser alterado e influenciado. Podemos aumentar nossa frequência vibracional através de práticas como a meditação, a gratidão, o perdão e o amor ao próximo. Desta forma, podemos transformar nossas vidas, atraindo situações positivas e pessoas que vibram na mesma frequência que nós. Por isso, quando aprendemos a lidar com a raiva estamos construindo a ponte que irá nos levar da tridimensionalidade para a 5ª Dimensão.

Mindfulness

Thich Nhat Hanh fornece instruções concretas sobre como transformar o anseio, a raiva e a confusão que existem dentro de nós, para que se torne possível cuidar do sofrimento e alcançar a paz para podermos ajudar outras pessoas. Só quando conseguimos o controle e o domínio sobre nossas ações é que estamos preparados para ajudar outras pessoas. Thich Nhat Hanh procura ensinar como se livrar da raiva praticando o que ele chama de Mindfulness.

Ele ainda sugere que, se seguirmos essas instruções e aprendermos a cuidar de nosso sofrimento, alcançaremos a paz e seremos capazes de ajudar os outros a fazerem o mesmo. ‘A condição básica para a felicidade é a liberdade. Não nos referimos aqui à liberdade política, mas à liberdade que conquistamos quando nos libertamos da raiva, do desespero, do ciúme e das ilusões. Buda os descreve como venenos. Enquanto eles estiverem em nossos corações, é impossível ser feliz.’

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