Arquivos ansiedade - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/ansiedade/ Cultura e Conhecimento Wed, 29 Nov 2023 14:17:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 “Ansiedade climática” o assunto do momento. https://blogdosaber.com.br/2023/11/28/ansiedade-climatica-o-assunto-do-momento/ https://blogdosaber.com.br/2023/11/28/ansiedade-climatica-o-assunto-do-momento/#respond Tue, 28 Nov 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3353 Ler mais]]> Ecoansiedade: formas de pensar a morte

De acordo com um artigo da BBC publicado esta semana, “as buscas na internet relacionadas à “ansiedade climática” o assunto do momento, aumentaram dramaticamente (…) Só em português, o aumento foi de 73 vezes nos primeiros dez meses deste ano comparado a igual período em 2017. (…) As consultas no Google pelo termo também subiram em outros idiomas, como inglês (27 vezes) e mandarim (8,5 vezes), na mesma base de comparação.”

Com a formação dos ciclones extratropicais, gerando tempestades no sul do Brasil, e a intensificação do El Niño, potencializando as ondas de calor no Centro-Oeste, Sudeste e parte do Nordeste, as novidades vão se acumulando e as “imprevisões” do que há por vir, do incerto, do desconhecido, vão dando forma ao horror. Dai o porquê de “ansiedade climática” o assunto do momento ser o título deste artigo.

A ideia de apocalipse, de morte, de fim da história, da nossa história costuma ser aquilo que mais nos apavora. Aquilo cuja borda, muitas vezes, é onde desejamos estar para nos sentirmos vivos. Por mais contraditório que possa parecer. Talvez, por ser a única certeza que temos em vida. Afinal, tão perto, tão longe. 

A tecnologia, à medida que nos traz informações em tempo real, traz também a morte: as suas notícias e previsões. Basta sentirmos uma pontada no coração e já estamos procurando no site de pesquisa pelas possíveis causas. Pelos possíveis diagnósticos e sentenças: “É câncer! Vou morrer!”

Questões para reflexão

Às vezes, é como se estivéssemos procurando pela má notícia… Para nos sentirmos mais vivos? Para fingirmos que estamos preparados? Ou porque vemos ali uma oportunidade de nos redimirmos da culpa que sentimos, através da dor, do sacrifício ou da boa ação? Não sei, mas quanto menos sozinhos estivermos, melhor, não?! Que tal pagarmos os pecados juntos?

As mudanças climáticas são fato. Mas o que, de fato, sabemos sobre elas? E o que, de fato, podemos fazer para “reverter o quadro”, supondo que haja um quadro passível de reversão?  

O conhecimento e a verdade

Para aquele que desconhece, qualquer verdade é possível. Não que seja possível saber de todas as coisas. Mas, às vezes, é preciso reconhecer que não se sabe. Ou pode ficar extremamente difícil sustentar os cenários imaginários. Reconhecer que nem tudo está sob o nosso controle e que tudo bem fazermos a nossa parte em prol de algo ou alguém e não vermos o resultado esperado.

As identificações que construímos ao longo de nossas vidas são fundamentais para termos um ponto de partida. Afinal, a gente precisa começar de algum lugar, certo? No entanto, quando, das identificações, formam-se as idealizações, cria-se um ambiente fértil para a alienação. Quanto mais cenários imaginários arquitetamos, maior a sensação de controle, mas menor é a nossa real participação em nossas próprias vidas.

E quanto de vida você ainda anseia viver? Porque, às vezes, é preciso simplesmente se deixar ir. Eu sei, parece contraditório…

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Impossível Não Trazer o Tema da Depressão, em Jovens https://blogdosaber.com.br/2023/07/18/impossivel-nao-trazer-o-tema-da-depressao-em-jovenso/ https://blogdosaber.com.br/2023/07/18/impossivel-nao-trazer-o-tema-da-depressao-em-jovenso/#respond Tue, 18 Jul 2023 11:56:24 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1995 Ler mais]]>
As notícias andam assustadoras: a depressão em adolescentes é hoje mais frequente, e tem
maior risco de suicídio.


Os casos de depressão entre jovens já vinham aumentando, mesmo antes da pandemia. Os
impactos da pandemia de Covid-19, do isolamento, aumento de horas nas mídias sociais,
crises familiares, econômicas, entre outras mudanças, gerou maior ansiedade entre todos, e
trouxe consequências danosas para os jovens.


A saúde mental pode ter se tornado a maior crise sanitária, iniciada em 2020, incluindo no
dia a dia das famílias, elementos desafiadores, nunca antes vividos.


A adolescência já é uma fase marcada por inseguranças e mudanças hormonais e corporais,
portanto muitas inquietações acontecem, e podem gerar conflitos internos e externos.


Não vou falar de dados: eles estão disponíveis em qualquer pesquisa, via internet. A notícia
mais triste desta situação é o suicídio: mais de 10 adolescentes tiram sua vida, diariamente,
segundo a UNICEF, na América Latina, sendo a principal causa de mortes na faixa etária de
15 a19 anos.


Ouvir notícias e conviver com a impotência que todos, pais, professores, amigos, sociedade,
sentem, afeta direta ou indiretamente este momento, já tão conturbado.
Podemos pensar que a fase da adolescência está sendo “alongada” – se inicia antes, e pode
se prolongar até depois do tempo previsto. Nossa sociedade vem sofrendo mudanças, e
essa definição da adolescência também.


Embora a depressão possa acontecer em qualquer momento da vida, os sintomas nessa
fase é um grave problema de saúde mental, causando a sensação de inadequação, tristeza,
isolamento, pressão e cobranças. A autoestima é questionada e, normalmente, rebaixada a
patamares complexos e inadequados.


Por mais atentos que os familiares estejam, a vida contemporânea sobrecarrega a todos, e
as crenças sobre o comportamento dos adolescentes, podem fazer com que os cuidadores
confundam as mudanças emocionais, características deste momento, com algo passageiro,
dificultando a identificação de algo mais grave.


Estar atento a comportamentos como: falta de objetivos, tristeza, dificuldade na
comunicação, choro, irritabilidade, perda de interesse, raiva, isolamento, dificuldade de
concentração, sociabilidade ou resposta, extrema sensibilidade, autocrítica, mudanças de
comportamento, insônia ou cansaço em demasia, alterações no apetite, agitação, queixas
ou aceitação de tudo (sem questionamento), mau desempenho escolar, desleixo com a
própria imagem ou cuidado…são sinais de alerta!


Diferenciar o que faz parte do momento, e o que já começa a indicar algum adoecimento, é
um limite tênue, porém o diálogo aberto, o vínculo de confiança, paciência e amor, são os
grandes diferenciais entre vida/morte.


Muitas podem ser as causas, mas existe uma dor verdadeira, que é sentida com grande
intensidade por esses jovens, que precisam de ajuda. Nunca ignore sua intuição: se
perceber algo “estranho”, se aproxime, se informe e aja!

Algumas dicas, que podem ajudar, mas que não resolvem completamente:

  1. Levar e demonstrar apoio durante o tratamento;
  2. Se dispor a ouvir o adolescente, sem julgamento;
  3. Não tente impor padrões de comportamento;
  4. Convide-o para saídas ou programas em família;
  5. Relembre o quanto ele é importante para a família, os amigos e o mundo;
  6. Trabalhe sua autoestima com elogios;
  7. Acolha, acolha, acolha.
    Sarita Cesana
    Psicóloga CRP/RN 0979
    Saritacesana_
    Contato: (84)98169-1884
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Muitas Vidas, Muitos Mestres https://blogdosaber.com.br/2023/05/31/muitas-vidas-muitos-mestres/ https://blogdosaber.com.br/2023/05/31/muitas-vidas-muitos-mestres/#respond Wed, 31 May 2023 12:03:47 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1610 Ler mais]]> Brian L. Weiss

A nossa DICA DE LIVRO desta quarta-feira vai muito além das crenças limitantes da maioria das pessoas em todo o mundo. É preciso ter fé, mas sem apego a nenhuma religião, pois o tema trata de reencarnação. Com o título de Muitas Vidas, Muitos Mestres, o renomado autor Brian Weiss, antes cético sobre o tema, passa a desvendar os mistérios existentes no pós vida através de descobertas feitas com uma paciente sua em terapia de vidas passadas.

Terapia de vidas passadas

Com um impressionante número de vendas, ultrapassando os dois milhões em todo o mundo e meio milhão apenas no Brasil, Muitas Vidas, Muitos Mestres é uma história real que tem a aparência de uma ficção. O renomado médico Brian Weiss estava disposto a arriscar a sua carreira numa tentativa de provar a reencarnação. Enquanto ele estava tratando de Catherine, uma paciente com transtornos e crises de ansiedade, o psiquiatra e investigador tornou-se ciente desta possibilidade. Enquanto a paciente falava de episódios traumáticos de vidas passadas que pareciam ser a origem dos os problemas atuais. Weiss, ainda cético, se surpreendeu quando Catherine começou a revelar informações confidenciais da vida dele que ela nunca teria tido acesso. Além de transmitir mensagens de espíritos altamente desenvolvidos – os Mestres – a respeito da vida e da morte. Foi quando ele realmente acreditou nessa possibilidade.

Filosofia espiritual da reencarnação

Esta experiência transformou-o e surpreendeu a comunidade científica quando o livro foi publicado, demonstrando o poder da cura através da terapia de vidas passadas. Muitos afirmam que o maior contributo de Muitas Vidas, muitos Mestres é a divulgação da reencarnação aos milhões de pessoas que jamais teriam tido contato com esta rica e transformadora filosofia espiritual. O livro é emocionante e inspirador, tendo ajudado pessoas em todo o mundo a superar as suas perdas e a ter uma nova perspectiva sobre a vida e a morte.

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Os males do século 21 https://blogdosaber.com.br/2023/05/29/males-do-seculo-21/ https://blogdosaber.com.br/2023/05/29/males-do-seculo-21/#respond Mon, 29 May 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1592 Ler mais]]> Depressão e doenças psíquicas roubam a cena

Uma preocupação que está, a cada dia, mais acentuada no meio científico e acadêmico são as doenças psíquicas, mais conhecidas como os males do século 21, tais como: ansiedade, medo e depressão. A impressão que se tem é que a coisa está cada vez pior. Um estudo da International Stress Management do Brasil (Isma-BR) feito com pessoas de 25 a 60 anos mostrou que 76% dos participantes estão insatisfeitos com a carreira profissional.

De acordo com a Isma-BR, 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem da síndrome de burnout, que antes era conhecida como “estafa”. Essa é uma condição de estresse extremo, que faz a pessoa se sentir sem esperança, prestes a entrar em colapso. Essa síndrome causa cansaço físico, emocional e afeta negativamente as relações no trabalho e em casa. Se o lado profissional não vai bem, dificilmente a vida pessoal estará equilibrada.

Assim, começamos a perceber o problema em nós mesmos, por meio de sinais como ansiedade, medo e até depressão. O lamentável é que os males do século 21 estejam se tornando cada vez mais comuns.

Estatísticas macabras

O número de pessoas com depressão cresceu 18,4% entre 2005 e 2015, alcançando 322 milhões de homens e mulheres em todo o mundo. No Brasil, a estimativa é de que 11,5 milhões de habitantes padeçam com a doença. Nosso país, inclusive, é aquele com a maior incidência de depressão na América Latina, e o segundo considerando as Américas, perdendo somente para o Estados Unidos. Os dados são da Organização Mundial de Saúde. No que diz respeito à ansiedade, o Brasil é campeão mundial. Uma multidão de 18,6 milhões de pessoas sofre desse mal.

Infelizmente, o fim dessa linha de dores emocionais é o suicídio, com mais de 800 mil mortes por ano no mundo, segundo dados da OMS, de 2014, e a segunda maior causa da morte entre jovens de 15 a 29 anos. O Brasil registra uma média de trinta suicídios por dia. Número absurdo graças aos males do século 21.

A solução imediata a que a humanidade se atira é o uso indiscriminado de remédios. Não é a toa que, nas grandes cidades existe uma farmácia em cada esquina. Um exemplo dessa tendência de usar os remédios como apoio se refere ao uso do clonezepam. Substância ativa usada no medicamento recomendado para o controle de fobia social, transtorno de pânico e ansiedade em geral. Sobre esse medicamento em específico, nosso país se sobressai. Os brasileiros são os maiores consumidores mundiais desse fármaco, que depois de ingerido fica dezoito horas agindo no corpo.

  • Então, o que fazer para mudar esse contexto macabro? É apenas uma questão de consciência! Senão vejamos!

Uma questão de Consciência

Doutor Carlos Ribeiro, médico neurocirurgião e Hipnoterapeuta OMNI Brasil, costuma dizer que somente 3% de seus pacientes necessitam de alguma intervenção cirúrgica para melhorar. Os outros 97% estão sofrendo por conta de algum mal funcionamento do organismo que não é natural, portanto, há algum elemento ocasionando isso. E se não é físico, então está na mente.

A mente consciente é a que você está usando agora, no exato momento em que lê este texto. É onde passamos a maior parte das horas quando estamos acordados. Ela é extremamente lógica, analítica e racional. É responsável por suas funções cognitivas, relacionadas com uma parte do seu cérebro chamado neocórtex.

Nossa mente subconsciente é poderosa e só quer nos proteger. Porém ela é inocente, não cria nem inventa nada e, por causa disso mesmo, muitas vezes nos protege de maneira que preferiríamos que não o fosse.

Outra peça que mora na mente consciente é o fator crítico. Do que se trata? De uma espécie de funcionários infiltrado em nome da mente subconsciente. Esse funcionário seria como um porteiro que filtra todas as mensagens que chegaram. Ele as recebe e analisa para saber se estão de acordo com todas as programações do subconsciente ou não. Caso estejam de acordo, ele deixa passar, reforçando o que já estava no subconsciente. Se não estiverem de acordo, ele rejeita.

O subconsciente é o comandante

É o subconsciente que decide como devemos crescer, sentir e agir. Nele estão guardadas nossas crenças e emoções, elementos que definem a maneira de ver o mundo. Você pode até não se lembrar de alguns fatos ou situações, mas saiba: seu subconsciente se lembra de tudo. E tem o poder de minar mesmo seus mais humildes projetos ou fazer você ser muito maior do que alguma vez sonhou.

Como está começando a entender, você não é tão consciente como imaginava. Nossa mente consciente recebe todas as informações prontas, já processadas pelo subconsciente. Podemos dizer que temos consciência daquilo que o subconsciente quer que tenhamos, e isso foi inclusive demonstrado pela ciência.

O que todos esses estudos querem nos dizer é que estamos sempre seguindo uma programação já instalada dentro da nossa mente. Estamos reagindo de acordo com o que a realidade nos apresenta. O interessante é observar que tudo isso acontece em dois pontos apenas: o que foi programado na mente (ponto 1) e a experiência atual que você vive e ativa essa programação (ponto)2.

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A arte do divertimento – Por que se divertir parece tão fácil, mas sentimos como se não fosse? https://blogdosaber.com.br/2023/03/14/a-arte-do-divertimento-por-que-se-divertir-parece-tao-facil-mas-sentimos-como-se-nao-fosse/ https://blogdosaber.com.br/2023/03/14/a-arte-do-divertimento-por-que-se-divertir-parece-tao-facil-mas-sentimos-como-se-nao-fosse/#respond Tue, 14 Mar 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=966 Ler mais]]> Uns com tanto, outros com tão pouco

A felicidade está na mão. Basta abrirmos o Instagram e lá estão: rostos sorridentes, declarações de amor, lugares incríveis. “Era tudo o que eu queria: o que eu queria ser, onde eu queria estar”. Pensamos imediatamente. Instagramável. Esse é o termo da vez. “Deixa o celular em formato retrato que é melhor pra postar”. “Faz pose assim, faz pose assado”, “assim vai ficar incrível!”. E a questão é: o que será incrível? A foto ou a percepção que as pessoas terão sobre a foto?

Queremos ir num lugar incrível para curtirmos o lugar ou apenas para postarmos fotos incríveis? O quanto de felicidade, de ansiedade ou de preocupação há numa foto? “E quantos likes vai dar o meu post?”. E quantas checagens fazemos ao longo do dia após uma postagem? É importante sabermos quem olhou, quem curtiu, quem fingiu que curtiu, quem fingiu que não curtiu, quem parece estar morrendo de inveja. Certo?

Origem da inveja

Não adianta negar, a inveja é intrínseca à natureza humana. Desde muito pequeninos, amamos e odiamos. Amamos o seio que aparece para nos alimentar e odiamos o seio que não está mais lá quando precisamos. Amamos a mãe que está lá sempre que precisamos e odiamos aquela que não está ou que nos obriga a fazer coisas que não queremos. Ou aquela que nos sufoca, estando mais presente do que deveria. 

Amamos nossos irmãos que são nossos companheiros e também objetos de amor da nossa mãe, mas, ao mesmo tempo, os odiamos, pois, nos colocam em posições onde não gostaríamos de estar, em especial, aquela que é o centro das atenções dela. Amamos nosso pai que está lá para nos proteger e também é objeto de amor da nossa querida mãe, mas, em contrapartida, o odiamos, pois, ele nos tira do conforto do colo e entendimento materno e também porque temos que dividir a atenção dela com ele.

A mãe ou qualquer outra figura materna é o primeiro objeto de amor na vida de um indivíduo. E como é difícil vê-la com outros! Como é difícil compartilha-la! “Mas ela só pode ser feliz comigo!”. E não é assim que a gente pensa quando se separa de alguém? Por maior que fosse o traste, por mais que você não sentisse nada por ele, a ultima coisa que você quer é vê-lo com outra, certo? Isso também serve para os homens. Certo, homens? Pelo menos, por um tempo, funciona assim.  

O ódio e o desejo do outro

Bom, de um jeito ou de outro, essa é a inveja. Segundo a descrição do Michaelis: ‘Sentimento de ódio, desgosto ou pesar que é provocado pelo bem-estar ou pela prosperidade ou felicidade de outrem’. E ainda: ‘Desejo muito forte de possuir ou desfrutar de algum bem possuído ou desfrutado por outra pessoa’.  

Com a disseminação enérgica da informação, é possível saber de maneira atualizada o que o outro possui ou do que desfruta. São inúmeros estímulos por dia, sejam eles falsos ou verdadeiros. E, no final das contas, pouco importa se é fato ou boato, a gente já nem sabe mais o que realmente deseja. Mas a rede social está ali tão acessível, parece tão fácil ser feliz…

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Ansiedade, uma doença psíquica ou apenas ingratidão? https://blogdosaber.com.br/2022/12/05/ansiedade-uma-doenca-psiquica-ou-apenas-ingratidao/ https://blogdosaber.com.br/2022/12/05/ansiedade-uma-doenca-psiquica-ou-apenas-ingratidao/#respond Mon, 05 Dec 2022 11:01:21 +0000 http://blogdosaber.com.br/?p=148 Ler mais]]> A Ansiedade é tratada pela ciência como um transtorno ou um conjunto de doenças psiquiátricas que afligem grande parte da população mundial nos dias atuais.

A meu ver não é nenhuma coisa nem outra. A ansiedade está mais ligada ao nível de satisfação que cada indivíduo tem com a sua própria vida e o que mede esse nível de satisfação com a vida é a forma como cada pessoa enxerga o seu papel enquanto cidadão e o objetivo maior de cada ser humano nessa jornada experiencial, que é aprender a amar. Quando conseguimos parar de olhar para o nosso próprio umbigo e passamos a olhar ao nosso redor e enxergamos que o nosso ou os nossos problemas não são os maiores do mundo fica bem mais fácil perceber como a vida é bela e o quão perfeita é a natureza. Então conseguimos ficar calmos e comtemplar sem pressa o momento atual em que estamos vivendo e perceber que não precisamos de tanta pressa para conquistar as coisas e o mundo. Desta forma o nível de satisfação com a vida aumenta substancialmente e naturalmente. Nesse momento não existe ansiedade, correria e muito menos insatisfação com o presente momento nem a vida que está vivendo.

Portanto, não existe ansiedade como uma patologia e muito menos como transtorno e sim uma certa ingratidão por não estar satisfeita com o modelo de vida atual. A ingratidão gera quase todas as patologias que o ser humano é capaz de contrair direta ou indiretamente. Então, quando estiver se sentindo profundamente triste e se achando a última pessoa sobre a face da terra, olhe para o lado e perceba que tem sempre alguém mais triste, mais solitário e com muito mais problemas do que você.

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