Arquivos trabalho - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/trabalho/ Cultura e Conhecimento Tue, 02 Apr 2024 10:43:04 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 Férias, trabalho, liberdade! https://blogdosaber.com.br/2024/04/02/ferias-trabalho-liberdade/ https://blogdosaber.com.br/2024/04/02/ferias-trabalho-liberdade/#respond Tue, 02 Apr 2024 10:43:03 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4596 Ler mais]]> O desejo de férias é sempre movido por alguma demanda: crise, cansaço, vaidade, responsabilidades e por aí vai. Além, claro, da necessidade oculta de se livrar daquilo que é conhecido inconscientemente por sacrifício. Pelo menos, para aqueles que não encontram prazer em seu ofício. 

Para quem não sabe, “A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo utilizado para designar instrumento de tortura”. Apesar de, hoje, ser uma condição necessária para a liberdade dos indivíduos dentro das sociedades, “Em alguns momentos representa castigo divino, punição, fardo, incômodo, carga, algo esgotante para quem o realiza”. Para saber mais, leia O significado do trabalho em tempos de reestruturação produtiva.

O encontro com o prazer não tem a ver apenas com identificação e remuneração, mas com o que aquele ofício lhe proporciona fora do seu habitat. O que vai variar com as prioridades de cada indivíduo.  

Em uma era tão digital e capitalista, a produtividade e a redução de custos são prioridades para o empregador. Mas será que também são para o empregado? Quanto isso custa ao colaborador? Tempo com a família? Tempo de lazer? Princípios? Liberdade? O trabalho, então, acaba gerando uma contradição: a liberdade que barra a liberdade.

O resultado disso é: aumento no número de pessoas afastadas de seus empregos por problemas de saúde mental e crescente de pessoas migrando da carteira assinada para o trabalho autônomo. O que gera sérias consequências para um país e seu sistema previdenciário. 

Mas isso é assunto para um outro texto. Agora, a minha prioridade é retornar ao desfrute da sombra e água fresca que esses dias de férias têm me proporcionado. Aproveite para ler também Descanso: artigo de luxo? e até semana que vem! 

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A Ditadura Envergonhada https://blogdosaber.com.br/2024/01/17/a-ditadura-envergonhada/ https://blogdosaber.com.br/2024/01/17/a-ditadura-envergonhada/#respond Wed, 17 Jan 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3678 Ler mais]]> Elio Gaspari

A obra mais importante sobre a história recente do país em uma nova edição revista e ampliada.
Na sessão DICA DE LIVRO indico o primeiro volume de uma coleção de quatro livros escritos por Elio Gaspari sobre a DITADURA. Neste primeiro livro intitulado A DITADURA ENVERGONHADA ele conta os primeiros anos do governo militar.

A obra mais importante sobre a história recente do país em uma nova edição revista e ampliada.
Durante os últimos trinta anos, o jornalista Elio Gaspari reuniu documentos até então inéditos e fez uma exaustiva pesquisa sobre o governo militar no Brasil.

Porém o resultado desse meticuloso trabalho gerou um conjunto de quatro volumes que compõe a obra mais importante sobre a história recente do país, e que acaba de ganhar uma edição revista e ampliada, enriquecida com novas fotos e projeto gráfico de Victor Burton.
Entretanto a obra é dividida em dois conjuntos: As ilusões armadas e O sacerdote e o feiticeiro. Publicada originalmente em 2002, As ilusões armadas reúne os livros A ditadura envergonhada e A ditadura escancarada.  Que recebeu o prêmio de Ensaio, Crítica e História Literária de 2003, concedido pela Academia Brasileira de Letras.

No entanto nos primeiros anos após o golpe de 1964, o governo militar ainda relutava em se assumir como uma ditadura, daí o título A ditadura envergonhada. Mas com a edição do AI-5, no final de 1968, que suspendeu direitos constitucionais, ela se revela. Em A ditadura escancarada , são reconstituídos os momentos mais tenebrosos do regime, como a prática da tortura contra os opositores do regime e a violência empregada contra os guerrilheiros do Araguaia, um dos últimos núcleos de resistência política.
Entretanto os personagens centrais de O sacerdote e o feiticeiro são respectivamente os generais Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva. A ditadura derrotada detalha os antecedentes desses dois importantes personagens, concentrando-se na articulação que os levou ao poder e também na vitória do partido de oposição nas eleições de 1974. Contudo a ditadura encurralada , quarto volume, culmina com a exoneração do general Sylvio Frota do cargo de ministro do Exército. Todavia naquele momento, o presidente Ernesto Geisel punha um ponto final na anarquia militar que tomava conta do país. Desse relato fazem parte episódios como o assassinato do jornalista paulista Vladimir Herzog em outubro de 1975, nas dependências de uma unidade do Exército. Fato que contribuiu para azedar a relação entre a Presidência e setores das Forças Armadas.
O quinto livro da série, a ser publicado futuramente, abordará o final da gestão do general Geisel, o governo do presidente João Baptista Figueiredo, em que se sobressaem o atentado do Riocentro, a bancarrota de 1982 e a campanha por eleições direitas.
– Principal obra sobre a história recente do país é reeditada com material inédito, incluindo trechos da gravação de uma reunião na Casa Branca em que o presidente dos Estados Unidos contempla a possibilidade de uma ação militar, caso surgisse um governo esquerdista no país.
– Bem como atualizações realizadas a partir de atas do Conselho de Segurança Nacional divulgadas em 2008 pelo Arquivo Nacional.
– Mais de 100 fotos novas foram acrescidas ao material original
– Documentos do arquivo pessoal do autor, áudios e vídeos estão disponíveis em seu site.
– Duas versões de e-book, incluindo edição especial enriquecida com áudios e vídeos.

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Líderes se servem por último https://blogdosaber.com.br/2023/09/15/lideres-se-servem-por-ultimo/ https://blogdosaber.com.br/2023/09/15/lideres-se-servem-por-ultimo/#respond Fri, 15 Sep 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=2510 Ler mais]]> Segurança emocional no ambiente de trabalho

No seu livro Líderes se servem por último,  Simon Sinek,  traz vários cases, discorre sobre o tema da liderança brilhantemente, e faz várias analogias: sempre indicando como um dos melhores caminhos, para uma vida plena, a segurança emocional no ambiente de trabalho, por meio de uma liderança que desperte a confiança e união das pessoas. Como vivemos grande parte do nosso tempo, em geral, no mundo do trabalho, essa afirmação pode ser utilizada para nossa vida pessoal, certamente.

Segurança emocional no ambiente de trabalho. Líderes se servem por último.

Além disso, para escrever Líderes se Servem por Último, Sinek pesquisou as substâncias biológicas desenvolvidas ao longo da evolução humana, chegando à sigla: EDSO.

E.D. = Hormônios Egoístas

S.O.= Hormônios Altruístas

Hormônios Egoístas

“E” é para endorfinas: a euforia do corredor. A palavra endorfina vem de “endo” (interno) e “morfina” (analgésico). As endorfinas servem a um único propósito: mascarar a dor física. Frequentemente liberada em resposta ao estresse, ou medo, mascara a dor com prazer: o sentimento que muitos atletas experimentam durante ou após um treino intensivo, é na verdade a substância química circulando nas suas veias. 

“D” se refere a dopamina: um incentivo para o progresso. É responsável pela sensação agradável que temos quando encontramos alguma coisa que procurávamos, ou fazemos algo que precisamos que seja feito. É responsável pelo sentimento de satisfação após terminarmos uma tarefa importante, completarmos um projeto, atingirmos um objetivo, ou mesmo uma etapa a caminho de um objetivo maior.

Hormônios Altruístas

“S” representa a serotonina: o químico da liderança. É o que nos dá a sensação de orgulho que temos quando nos damos conta de que outros gostam de nós, ou nos respeitam. Faz-nos sentir fortes e confiantes, como se aguentássemos tudo!

“O” identifica a oxitocina: o amor químico – o preferido pela maioria das pessoas. É o sentimento de amizade, amor ou confiança profunda. Da sensação que temos quando estamos na companhia dos nossos amigos mais chegados, ou colegas de confiança. Também é responsável por nos sentirmos acolhidos, cuidados, “quentinhos”, sem necessidade de tantas defesas. Sem oxitocina não seríamos capazes de atos de generosidade, nem empatia. Sem oxitocina não conseguiríamos desenvolver relações de confiança e amizade, encontrar parceiros e criar filhos com amor, ajudar pessoas em dificuldades e apreciar a companhia de outras pessoas. De acordo com Sinek, os quatro hormônios juntos moldam os comportamentos humanos. Os hormônios egoístas ajudam você a realizar coisas e os hormônios altruístas facilitam a se relacionar e colaborar com os outros.

Em busca da melhor versão

Desta forma, utilizando esses recursos disponíveis internamente, de maneira apropriada, certamente seremos pessoas, e profissionais melhores.

Sarita Cesana

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Diferentes Gerações num Ambiente de Trabalho https://blogdosaber.com.br/2023/09/09/diferentes-geracoes-num-ambiente-de-trabalho/ https://blogdosaber.com.br/2023/09/09/diferentes-geracoes-num-ambiente-de-trabalho/#comments Sat, 09 Sep 2023 13:23:45 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=2445 Ler mais]]> Desafios e Complexidades na Convivência

Introdução

O ambiente de trabalho contemporâneo é cada vez mais diversificado em termos de gerações. Nas últimas décadas, testemunhamos a coexistência de até cinco diferentes gerações num ambiente de trabalho, variando desde a Geração Silenciosa até a Geração Z. Embora essa diversidade de gerações possa ser uma fonte de habilidades de perspectivas e conhecimentos, ela também traz consigo uma série de desafios e complexidades que as organizações devem abordar. Neste artigo, exploraremos os desafios e as complexidades de trabalho com as diferentes gerações num ambiente de trabalho e discutiremos estratégias para promover uma colaboração eficaz entre elas.

Desafios e complexidades na convivência entre diferentes gerações num ambiente de trabalho.

Desafios da Convivência de Diferentes Gerações

Diferenças de Valores e Expectativas: Cada geração cresceu em um contexto social, econômico e tecnológico único, o que influenciou suas crenças, valores e expectativas. Isso pode levar a mal-entendidos e conflitos quando as gerações têm abordagens diferentes para questões como autoridade, hierarquia no trabalho e equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Comunicação: Gerações diferentes podem ter estilos de comunicação diferentes. Enquanto os mais jovens podem ter uma comunicação digital e rápida, os mais velhos podem valorizar a comunicação cara a cara ou por telefone. Essas diferenças podem dificultar a colaboração e a troca eficaz de informações.

Tecnologia: A rápida evolução da tecnologia cria uma “lacuna digital” entre as gerações, com os mais jovens geralmente mais à vontade com ferramentas e plataformas digitais. Isso pode dificultar a adaptação das gerações mais antigas às novas tecnologias, impactando a eficiência e a produtividade.

Conflitos Geracionais: As diferenças nas atitudes em relação ao trabalho, métodos de resolução de problemas e expectativas sobre o desenvolvimento da carreira podem gerar conflitos entre as gerações. Conflitos não resolvidos podem prejudicar a moral e a coesão da equipe.

Complexidades na Gestão da Diversidade de Gerações

Gestão de Conflitos : Gerenciar conflitos geracionais requer habilidades interpessoais sólidas e capacidade de mediar disputas de forma eficaz. Os líderes devem promover a comunicação aberta e a resolução de conflitos construtiva.

Desenvolvimento de Liderança : Os líderes precisam adaptar seu estilo de liderança para atender às necessidades e expectativas de cada geração. Isso exige flexibilidade e capacidade de reflexão sobre o valor de diferentes abordagens.

Aprendizado Contínuo : As organizações devem investir em programas de aprendizado e desenvolvimento que atendam às necessidades de todas as gerações, oferecendo treinamento em tecnologia para os mais velhos e oportunidades de mentoria para os mais jovens.

Cultura Organizacional Inclusiva : Promover uma cultura de inclusão é essencial para a convivência harmoniosa das gerações. Isso inclui a valorização de diferentes perspectivas e a celebração da diversidade geracional.

Conclusão

A diversidade de gerações no ambiente de trabalho é uma realidade que as organizações não podem ignorar. Embora apresente desafios e complexidades, também oferece oportunidades significativas para inovação e crescimento. Ao considerar e abordar os desafios da convivência de diferentes gerações, as empresas podem criar ambientes de trabalho mais inclusivos e produtivos. Isso requer esforços contínuos de comunicação, aprendizado e desenvolvimento, bem como uma mentalidade aberta para observar as perspectivas únicas que cada geração traz para a mesa. Ao fazer isso, as organizações podem colher os benefícios da diversidade de gerações e prosperar em um ambiente de trabalho cada vez mais multifacetado.

Sarita Cesana

Psicóloga 17/0979

@saritacesana_

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Ansiedade: Por que o Brasil lidera o número de casos? https://blogdosaber.com.br/2023/07/04/ansiedade-por-que-o-brasil-lidera-o-numero-de-casos/ https://blogdosaber.com.br/2023/07/04/ansiedade-por-que-o-brasil-lidera-o-numero-de-casos/#comments Tue, 04 Jul 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1864 Ler mais]]> Tentando captar uma cultura

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país com mais casos de ansiedade no mundo. Em média, uma em cada cinco pessoas, aqui, é acometida pela doença. É interessante pensar: por que o Brasil está em primeiro lugar nesse ranking?

O país tropical é uma das maiores economias do mundo. Mas, apesar de estar na 13ª posição dos países com maior PIB, o Brasil ainda é um Estado subdesenvolvido, apresentando-se na 87ª posição do ranking de desenvolvimento humano. Essa é uma contradição interessante e significa que a concentração de riquezas se encontra com uma fina fatia da população.

Claro que a pobreza aliada à insegurança do que há por vir – violência, instabilidade financeira, saúde precária etc – já podem por si sós serem grandes contribuintes para esse mal-estar. Mas, venhamos e convenhamos, esse é um problema que já enfrentamos há séculos, certo? Sem falar que diversos outros países passam pelas mesmas situações. E, então, mais uma vez eu pergunto, o que faz do Brasil o maior caso de ansiedade do mundo?

Sobre o tempo de processamento

O que vem mudando recorrentemente em nossas vidas? O tempo, talvez? Mais especificamente, a noção de tempo. “Meu Deus, o tempo está voando”, “gente, mas já chegou o natal novamente?”: esse é o novo papo de elevador. Chega de falar do clima! O negócio, agora, é falar do cansaço acumulado, do “graças a Deus, é sexta” ou “estou só pelas 17h”. Mas e o que faz criarmos essa relação com o tempo?

Bom, à medida em que a tecnologia toma mais conta das nossas vidas, mais informações chegam até nós em espaços de tempo cada vez menores. Pensemos em um computador ou um smartphone. Quanto mais informações guardamos neles, mais lentos eles vão ficando, certo? Porque é muito conteúdo para processar. E os processadores vão ficando obsoletos e sendo substituídos por novos e mais rápidos.

Nós somos como processadores. Mas, em vez de sermos substituídos, afinal nossa vida útil é bem extensa, vemo-nos obrigados a nos adequar às novas quantidades de informações que vão chegando. Então, dá o ‘tilti’, que nem quando a ampulheta fica girando na tela do computador. Só que, dadas as devidas proporções, os nossos ‘tiltis’ devem durar mais do que os virtuais.

Se dando conta…

A grande sacada é que as informações que entram em nós passam pelo filtro da psique, ou seja, nada que importa para nós passa desapercebido. Nada. Tudo é processado, analisado e convertido em sentimentos. E, tendo em vista que vivemos em um mundo onde o dinheiro, não somente garante a sua sobrevivência, mas define o que você é na sociedade, a vida das pessoas passa a girar em torno disso.

Quantas mais informações recebemos, mais temos noção das diferenças sociais. Mais sabemos o quanto o outro ganha e o quanto eu estou deixando de ganhar. Afinal, o que o outro está fazendo que eu poderia estar fazendo também? A percepção de tempo gira em torno das possibilidades. Hoje, há muitas mais opções do que já se teve uma vez. Opções de trabalho, de lazer, de estudos. E nós queremos experimentar todas. Ou, pelo menos, uma boa parte, para, enfim, aumentar as nossas chances de sermos ‘bem sucedidos’.

Sucesso: um projeto ambicioso

Sucesso é o que todos procuram. O que seria, em outras palavras, a própria felicidade. Mas, afinal, o que é ter sucesso? Naturalmente, o sucesso é atribuído a um montante de dinheiro. Mas que montante é esse? Muito, pouco, caro, barato são termos subjetivos e que necessitam de um referencial. Ninguém, na verdade, sabe muito bem sobre as cifras. Algumas delas estão tão fora da nossa realidade que fica até difícil saber o que fazer com tanto dinheiro. O que sabemos é que queremos mais, cada vez mais. Porque sempre que atingimos um objetivo, imediatamente criamos outro para perseguir.

E se alguém ganha dinheiro “fácil”, por que vou me esforçar pra ganhar o meu? Também quero fácil! Com o escancaramento da vida social das pessoas nas redes, a inveja vai sendo atiçada – para entender mais sobre a inveja, leia o artigo A arte do divertimento – Por que se divertir parece tão fácil, mas sentimos como se não fosse? – e o que sinto como vazio vou tentando preencher com o que a internet me oferece. Se você não tiver filtro, vai querer tudo o que aparecer na frente.

Outro ponto é que no Brasil os salários em empresas privadas, especialmente nas familiares, não costumam acompanhar a formação e, muitas vezes, o potencial do empregado. A ausência de planos de carreira e as avaliações de desempenho mal executadas podem acabar contribuindo para as insatisfações no trabalho.

Em outros casos, escolhe-se um cargo público em busca de um salário mais rentável e de uma carreira estável, mas o sujeito corre o risco de acabar caindo no tédio. O resultado é que temos uma população que em sua maioria não está feliz com as suas ocupações. E estamos falando de empregos de 40 a 44 horas semanais. O ambiente de trabalho é onde passamos a maior parte do nosso tempo. Quando colocamos tudo isso na ponta do lápis, é frustrante. Parece não valer a pena. Para entender mais sobre frustrações no trabalho, leia o texto Por que fazem corpo mole? Entendendo a dialética do reconhecimento.

Fazendo escolhas

Bom, então, seja por um motivo seja por outro, temos basicamente três possíveis saídas: desistir e deixar como está, persistir no mesmo lugar ou persistir em outro lugar. Quando a gente desiste, a gente se entrega, é como se a gente morresse por dentro. Então, aqui, surge um foco de melancolia e possível depressão.

Por outro lado, quando a gente persiste, existe uma tendência de que o pensamento não acompanhe as ações. Daí, o foco, a princípio, é de ansiedade. Porém, persistir no mesmo lugar lhe gera um cansaço maior, pois não há formas de alívio: é uma frustração atrás da outra. Já, quando persistimos em lugares alternados, enchemo-nos de gás a cada novo ambiente, a cada novo desafio. E aí está a diferença entre ter esperança e não ter. Afinal, já dizia Eclesiastes 9:4 “enquanto há vida, há esperança”.

Mas persistir nos interesses do vizinho pode nos levar por um caminho muito mais extenso e frustrante. Por isso a importância do indivíduo entender o que ele quer, o que o atrai, o que, de fato, o satisfaz, independente do outro. Não que ele esteja livre de todo o mal. Mas o mal pode durar mais ou menos, pode ser mais ou menos doloroso.

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A importância de reconhecer a nossa vulnerabilidade. https://blogdosaber.com.br/2023/04/28/https-blogdosaber-com-br-wp-admin-post-phppost1401actionedit/ https://blogdosaber.com.br/2023/04/28/https-blogdosaber-com-br-wp-admin-post-phppost1401actionedit/#respond Fri, 28 Apr 2023 13:38:51 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1401 Ler mais]]>           Opa, esqueci!!
          Onde está?
          Me perdoe!

          Estas são algumas frases que expressam a nossa vulnerabilidade no mundo adulto.

           E o interessante é que esta constatação veio como muita força em decorrência de uma situação que eu vivenciei outro dia.

Vou resumir pra você, e tenho muita certeza que isso pode ter acontecido com alguém que esteja lendo o texto

Eu estava em uma reunião importante para o meu trabalho e precisava de algumas informações que estavam anotadas em um caderno (sim eu ainda sou analógica e adoro um caderninho dentro da bolsa), acontece que eu troquei a bolsa e esqueci de incluir o caderno na bolsa escolhida para compor o “look” devidamente escolhido para causar a impressão necessária na reunião.


        Primeira reação: raiva! De mim, do caderno, da bolsa e de tudo mais que pudesse justificar a minha desorganização.

Afinal aquele encontro estava programado há muito tempo e seria decisivo o fechamento de um contrato.

        Respirei fundo, acolhi a situação e parei de mexer na bolsa, afinal coisas não brotam nos lugares, me concentrei no foco da reunião, no caderno tinham informações para apoio, mas o importante era as informações que eu tinha na cabeça.

 Aceitei a vulnerabilidade que aquela situação, causada pela minha displicência, estava causando e pronto!

Resolvido da forma que deu para resolver.

É deu certo viu?! Fechamos o contrato e eu saí aliviada da reunião.

          Lição aprendida: aceitar e acolher a minha vulnerabilidade faz-me ficar atenta ao que precisa ser compensado, fortalecido.

 “Quando éramos crianças costumávamos pensar que
quando fôssemos adultos não seríamos mais vulneráveis.
Mas crescer é aceitar a vulnerabilidade… Estar vivo é estar vulnerável.”
                                                                                              Madelaine L” Engle

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Madura é a Fruta https://blogdosaber.com.br/2023/03/08/madura-e-a-fruta/ https://blogdosaber.com.br/2023/03/08/madura-e-a-fruta/#respond Wed, 08 Mar 2023 13:25:09 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=910 Ler mais]]> Eu sou uma Mulher que está Ficando Velha!! Que bom!

Dizem que velhice é sabedoria mais maturidade e hoje me deparo tendo que escrever um texto sobre mulher madura para ser postado no dia 08, dia internacional da mulher.

Sim, porque Poderia ser uma tarefa fácil. Afinal sou mulher e estou ficando “madura”, ou deveria… irei completar 48 primaveras ainda este mês, tenho um casal de filhos adultos e pago todos os meus boletos com o resultado do meu trabalho.

Seria isso o suficiente para me considerar uma mulher madura? Seria madura uma forma mais elegante de chamar a mulher de velha?

Velhice = sabedoria + maturidade

Ué não sei se sou madura não…. acho que prefiro ser considerada velha mesmo e acho até que dá mais autoridade!

Não sei se é porque eu associo a palavra madura a frutas e verduras e sempre que faço essa relação eu já vejo a próxima fase como a de podridão, pois nunca ouvi falar: Olha aquela fruta está na maturidade!! rs

Ao passo que a velhice eu associo a sabedoria e a maturidade.

Rotulagem!

 Brincadeiras à parte.

Desde que o mundo é mundo os seres vivos precisam de classificações, tais como: caça ou caçadores, bem ou mal, jovem ou velho e assim vamos classificando utilizando critérios de identificação.

Algumas pessoas sofrem mais que outras por diversas razões, mas talvez a mais comum delas seja a negação e quando essa negação está ligada ao tempo aí fica tudo um pouco mais complicado.

Provavelmente em função da minha idade, e do algoritmo das redes sociais, o meu olhar está sempre voltado para palavras como:

Longevidade, menopausa, envelhecimento, etarismo, idadismo e tudo que for voltado para esse viés.

E é justamente neste ponto que eu me vejo agora:

Mergulhada em um mar de palavras para definir a minha fase de vida e isso me causa o seguinte pensamento:

Será que quem eu sou agora cabe em uma palavra? A única resposta que eu chego é: não!

 Eu sou tantas que não me enquadro muito tempo em uma definição.

Mas  para não me diluir em conceitos diversos então eu escolho que estou ficando velha. E tudo bem!

  E você? Se enquadra em alguma definição?

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