A minha labuta diária tem sido em prol de ajudar as pessoas, que ainda não despertaram a despertarem para o que está acontecendo a nível global. Está havendo uma estranha mudança comportamental nas pessoas em todo o planeta. E não tinha como ser diferente já que a tecnologia, a cada dia, desenvolve equipamentos, instrumentos e aparelhos celulares mais e mais sofisticados e globalizados.

Comunicação sem fronteiras

Falta muito pouco para a questão da língua não ser mais obstáculo na comunicação. Os aplicativos de comunicação estão cada vez mais precisos. Recentemente comecei a usar um aplicativo para legendar os meus vídeos que posto no Instagram ou no YouTube. Ele faz a legenda numa sincronia e simultaneidade incríveis. Da mesma forma, já se faz a tradução simultânea de palestrantes em grandes congressos internacionais, através de aplicativos audiofônicos de última geração. Acredito que muito em breve teremos aplicativos que vão fazer a tradução simultânea num diálogo entre duas ou mais pessoas.

Então, é muito provável que nossos netos não precisem mais aprender línguas para se comunicar. Ao invés disso utilizarão o seu tempo para aprender algo muito mais importante com essa estranha mudança comportamental. É algo que estamos testemunhando, que é a inversão de valores incutida nas mentes juvenis.

Ideologia de Gêneros

Não quero e não vou falar sobre política, até porque não é a praia do Blog do Saber, mas é impossível falar de ideologia de gêneros sem referenciar a influência político ideológica como pano de fundo desse movimento comportamental. Esse movimento vinha crescendo lentamente e com sutileza, aqui no Brasil, desde o início do primeiro governo do PT. Esse governo implementou uma metodologia educacional travestida de Método Paulo Freire como rapor para aceitação pela sociedade brasileira dessa nova ideologia educacional.

Após a notoriedade da ativista sueca Greta Thumberg, que resolveu fazer greve das aulas na escola às sextas-feiras para protestar, em frente ao parlamento, cobrando atitudes concretas dos governos contra a crise climática, esse movimento passou a crescer numa velocidade bem maior, a nível global. E qual seria esse movimento?

A princípio, puxado pelo movimento do politicamente correto. Ele veio dos países mais a esquerda da Europa e, aqui na América Latina, encabeçado pelo Brasil, também a partir do 1º governo do PT. Enfim mostrou sua cara, começando pelas escolas públicas, no ensino fundamental e médio, travestido de uma ideologia educacional, mas que no fundo era uma Ideologia de Gêneros.

Exorbitando as fronteiras das escolas

Isso se difundiu durante os três primeiros governos ditos socialistas e como uma pandemia de Covid se espalhou por todo o país. Atualmente está infiltrada em toda a sociedade brasileira exorbitando em muito as fronteiras das escolas.

No próximo artigo vou detalhar mais e explicar melhor como essa tal Ideologia de Gêneros avançou, se infiltrou e contaminou a nossa sociedade de uma forma tão contundente que parece não ter volta.

O diferente provoca em nós um sentimento de falha

Tudo o que é diferente nos angustia. Simplesmente, porque, se é diferente, não temos referência, o know how é nulo, ou seja, não sabemos como lidar. E não saber como lidar evidencia uma falha nossa, afinal, temos que fazer tudo certo, né?!

Não saber já deveria ser um saber em si. “Só sei que nada sei”, diria Sócrates. E só ele mesmo, porque, convenhamos, ninguém mais teria coragem de assumir isso que é considerado pela humanidade como uma vulnerabilidade. Embora seja repulsivo, o não saber é uma realidade. E por mais enfeitadas que sejam as justificativas, muitas vezes, elas só enganam, de fato, o próprio narrador.

A inclusão social e a politicagem

Para ser aceito na sociedade, é preciso demonstrar que a gente se importa. Afinal, a comunidade é, ou, pelo menos, deveria ser, um grupo de pessoas que apoiam causas semelhantes ou que apoiam uns aos outros mesmo com causas diferentes. Pois, no final das contas, essas pessoas compactuaram em ir para um lugar comum. No caso da civilização, nós concordamos em perpetuar a nossa espécie, certo?

Então, viva a simpatia! Ou melhor, a empatia! Sejamos empáticos com as pessoas, coloquemo-nos no lugar delas! Mas, sinto em lhe informar, o fato é que não é possível nos colocarmos no lugar dos outros. Trata-se de um ato absolutamente ilusório, uma cortina de fumaça para uma outra coisa. Afinal, é bom o sentimento de agradar, de se sentir útil, querido ou revolucionário! O sentimento que massageia o nosso ego, certo? E melhor ainda é ganhar dinheiro com isso!

Se nós estamos aqui para ajudar a perpetuar a espécie, as empresas também existem para elevar o valor de sua marca o máximo que puderem. Se elas não dançam conforme a música, são engolidas pelas concorrentes e se extinguem da face da terra. Então, todos nós agimos assim ou assado com exatamente o mesmo propósito: não queremos ser esquecidos. Muito menos, os reacionários, aqueles que, ou não sabem como lidar com o diferente ou querem ser diferentes.

Algo passa despercebido…

Não nos damos conta que as minorias já não representam mais um número irrisório. Talvez, nunca tenham sido minorias. Talvez, tenham estado adormecidas, coladas a sua insignificância, enquanto as “oficiais” maiorias, encontravam-se agitadas e ativas, com sua significância inflada, proveniente de algum marco histórico, cultural ou religioso.

Não nos damos conta que o diferente é, de fato, algo ao qual já tivemos exposição prévia, mas que fomos induzidos a negar, desgostar, desaprovar, boicotar.

É comum ouvirmos a expressão: Poxa! fulano se acha, viu? Dai a pergunta no subtítulo deste artigo, será que temos a real noção do que ou quem somos? Pois existe uma diferença entre ser e achar que é!

A resposta não é simples

A resposta a essa pergunta é bem mais complexa do que pode imaginar a sua vã filosofia. Sabe por que?

Porque desde cedo, nessa sociedade em que vivemos, somos educados a fazer juízo das coisas antecipadamente e só por causa disso nós sentimos seres superiores. É a descriminação racial e/ou de classes sociais e até do pensamento político, fenômeno que vem assolando o mundo inteiro com o tal do politicamente correto.

As pessoas estão perdendo a noção da essência dos direitos humanos, da ética e do caráter. Democracia não tem mais uma definição única. Ela pode ser para mim algo bem diferente do que é para você. É uma questão de interpretação. É como a nossa Constituição Brasileira, que tem 250 artigos, 111 emendas e trocentas maneiras de interpretar. Que o digam os membros do guardião oficial da mesma, o Supremo Tribunal Federal.

O achismo e o politicamente correto

Depois que inventaram o achismo, a lógica, o bonsenso, a prudência e principalmente a humildade foram banidas desse sociedade politicamente correta. Tudo por causa da diferente entre ser e achar que é.

Cada um que se ache mais do que o outro e também se acha dono(a) da verdade. Como se ela fosse absoluta. Quem se comporta e pensa assim só vem a confirmar o quão incipiente e ralo é seu autoconhecimento e como está distante do seu eu interior e do mundo das coisas reais, do mundo das possibilidades.

Penetrar no Inconsciente

Por isso não é suficiente olhar a sua imagem no espelho todos os dias se não for capaz de olhar para dentro de si mesmo até encontrar a sua face mais obscura e abjeta no seu inconsciente. Ter coragem de olhar de frente e encarar sem subterfúgios aquilo que lhe assusta e dá medo de verdade. O mergulho pode ser profundo e escuro, mas ao emergir irá ao encontro da luz. Só então você estará apto(a) a dar o passo mais importante da sua vida. A sair do achismo e ser conscientemente quem você realmente é. O salto quântico que você precisa para avançar na sua evolução.