Arquivos obesidade - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/obesidade/ Cultura e Conhecimento Thu, 09 Nov 2023 12:43:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 Obesidade infantil https://blogdosaber.com.br/2023/11/09/obesidade-infantil/ https://blogdosaber.com.br/2023/11/09/obesidade-infantil/#respond Thu, 09 Nov 2023 10:58:06 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3185 Ler mais]]> Quais as razões por trás do aumento de peso entre as crianças brasileiras?

Um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde mostrou que uma em cada 10 crianças brasileiras de até 5 anos está com o peso acima do ideal. São 7% com sobrepeso e 3% já com obesidade, a dita obesidade infantil. Estudos indicam ainda que um quinto das crianças (18,6%) na mesma faixa etária estão em uma zona de risco de sobrepeso.

Dados estatísticos

No estudo, foram considerados indicadores de 2019, período anterior à pandemia de covid-19. Especialistas acreditam que, durante esse período, os indicadores possam ter piorado ainda mais devido a mudanças na rotina de alimentação, atividade física e consultas médicas.

Os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde em 2021, estima que 6,4 milhões de crianças têm excesso de peso no Brasil e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade infantil.

Obesidade Infantil e as razoes por trás do aumento de peso entre crianças brasileiras.

O estudo identificou uma prevalência maior de excesso de peso entre as crianças menores, de até 23 meses de idade, com 23% delas acima do peso. Os menores de 24 a 35 meses estão em segundo lugar (20,4%), seguidos pelos de 36 a 47 meses (15,8%) e 48 a 59 meses (14,7%).

Crianças com obesidade correm riscos de desenvolverem doenças nas articulações e nos ossos, diabetes, doenças cardíacas e até câncer. Crianças obesas têm ainda mais chances de se tornarem adultos obesos.

As principais razões que explicam o crescimento no sobrepeso e obesidade entre as crianças brasileiras:

Alimentos ultra processados

Segundo os especialistas ouvidos, porém, os maiores responsáveis pelo aumento de peso entre as crianças brasileiras são os alimentos ultra processados. Sucos de caixinha, refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos e macarrão instantâneo são alguns dos produtos mais consumidos pelos pequenos atualmente.

Segundo estudos o Brasil passa há alguns anos por um processo de mudança no ambiente alimentar. E se antes muitas famílias tinham dificuldade de acesso a alimentos prontos ou industrializados, hoje eles se tornaram mais baratos e disponíveis. Isso contribui para o aumento da obesidade infantil.

A prevalência do consumo de alimentos ultra processados chegou a 93% entre crianças de 24 a 59 meses e 80,5% entre crianças de 6 a 23 meses. Já o consumo de bebidas adoçadas atinge 24,5% dos pequenos entre 6 a 23 meses, 37,7% dos de 18 a 23 meses e 50,3% das crianças de 24 a 59 meses.

Além de muitas vezes terem um custo mais baixo do que os alimentos in natura, os industrializados também são propagandeados na televisão e na internet com um marketing muito específico para os pequenos.

Orientações práticas

“As embalagens são coloridas e com personagens, e nos supermercados os produtos ultra processados costumam ficar nas prateleiras mais baixas, na linha de visão das crianças. Dessa forma é difícil que os pequenos não sintam vontade de experimentar.

Para garantir a melhor alimentação possível, os nutricionistas e pediatras recomendam que os pais sigam as instruções dadas pelo Guia Alimentar para Crianças Brasileiras elaborado pelo Ministério da Saúde.

Há ainda outras opções de cartilhas disponíveis na internet, como o Guia Prático de Alimentação para crianças de 0 a 5 anos elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Podemos incluir também o e-book Lancheira Saudável, da Abeso, que dá ideias saudáveis de lanches para levar para a escola.

Mudanças nos padrões de amamentação

Outro problema identificado pelos especialistas é o não cumprimento do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. Sabe-se que é associado à introdução dos industrializados já durante os primeiros meses de vida.

Segundo dados, menos da metade (45,8%) dos bebês menores de 6 meses mamam exclusivamente no peito da mãe.

O leite materno é sempre a melhor opção e, por isso, aconselhamos a amamentação exclusiva até os seis meses e até pelo menos os 2 anos. A partir dos seis meses a introdução alimentar é recomendada, mas deve-se priorizar alimentos naturais e com ampla variedade de nutrientes. Infelizmente isso nem sempre ocorre”.

Por variados motivos, muitas mães não conseguem amamentar e acabam optando pela fórmula. Segundo os especialistas, ela é a melhor opção nesses casos. Entretanto deve ser evitada quando o leite materno estiver disponível e não fizer mal à criança.

Falta de atividade física

Outro componente importante para o aumento nas taxas de sobrepeso e obesidade infantil é a mudança nas atividades dos pequenos. Segundo os especialistas, cada vez mais as crianças têm preferido brincadeiras com pouco ou nenhum movimento.

O estilo de vida das crianças mudou. Atualmente elas passam muito tempo sentadas ou deitadas, assistindo televisão, jogando videogame e navegando no celular ou tablet.  Parte do tempo que no passado era usado para brincadeiras que exigiam correr, dançar e pular agora vai para a tecnologia.

A falta de espaço físico para atividades mais dinâmicas também se tornou um problema. “Enquanto algumas famílias vivem em regiões periféricas onde não há parques ou segurança na rua, outras crianças passam o dia trancadas em apartamentos no meio da cidade.

O Ministério da Saúde recomenda pelo menos 3 horas por dia de atividades físicas para crianças de 1 a 5 anos, com variações de intensidade de acordo com a faixa etária.

Influência da família

A cultura familiar é muito importante, pois as crianças consomem os alimentos oferecidos pelos pais e seguem as regras da casa quando se trata de tempo de tela.

Além disso, é durante a infância que muitos dos hábitos alimentares que levamos para toda a vida são formados. E muito do que é aprendido pela criança é absorvido por meio da observação.

É importantíssimo que os pais deem bons exemplos, especialmente até os dois anos de idade, quando o paladar é formado. Oferecer alimentos diversos e em vários formatos e combinações diferentes é sempre uma boa ideia. Organizar refeições em família para que a criança se sinta motivada a comer bem, Também é outra opção.

Pandemia

Os dados não englobam o período da pandemia de Covid-19. Em outras pesquisas realizadas no Brasil e no mundo já foi demonstrado o impacto dos períodos de isolamento no peso de crianças de adolescentes.

Um estudo desenvolvido, mostrou que alguns comportamentos do isolamento estão acarretando ganho de peso nos pequenos. A explicação é simples: a falta de gasto energético nas brincadeiras ao ar livre, na escola e também a suspensão dos exercícios físicos. Quando associados ao maior tempo diante das telas, contribuíram para o problema da obesidade infantil.

Outras pesquisas, indicam que ouve aumento no consumo de doces e congelados, bem como no sedentarismo, por crianças e adolescentes. O percentual de jovens entre 12 e 17 anos que não faziam 60 minutos de atividade física em nenhum dia da semana antes da pandemia era de 20,9%. Agora passou a ser de 43,4%.

Segundo dados os índices vão piorar. Tanto porque a frequência de atividades físicas diminui no período de isolamento, como também por conta da recessão econômica. Esta afeta diretamente a qualidade da alimentação do brasileiro.

O estudo americano mostra um crescimento preocupante na curva de obesidade infantil e de forma geral nos Estados Unidos, e no Brasil não deve ser tão diferente.

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Navio de cruzeiros e alguns ensinamentos https://blogdosaber.com.br/2023/11/07/navio-de-cruzeiros-e-alguns-ensinamentos/ https://blogdosaber.com.br/2023/11/07/navio-de-cruzeiros-e-alguns-ensinamentos/#comments Tue, 07 Nov 2023 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3141 Ler mais]]> Navio de cruzeiro e alguns ensinamentos. Um navio de cruzeiros num porto do Caribe

Ensinamentos obtidos em navios de cruzeiros

Meus leitores, vos escrevo no meio do mar, pois estou na minha segunda casa que, ultimamente, tem sido um navio. Então, entre uma parada e outra nas ilhas caribenhas, sentei na biblioteca para redigir essa pequena crônica, que se chama navio de cruzeiros e alguns ensinamentos. Espero que nos traga algum ensinamento.

Uma das coisas boas de estar num cruzeiro é sentir constante inspiração devido à dinâmica do ambiente: convivemos com gente de toda parte do mundo e diariamente acontecem eventos interessantes, shows, jogos, passeios, desafios, musicalidade, bate-papo com pessoas estranhas e figuras caricatas (sempre presentes), ficando difícil até escolher sobre o que falar.

Passageiros americanos, canadenses e ingleses.

Neste cruzeiro os passageiros, em sua maioria, são americanos, canadenses e ingleses (que vieram no navio, que estava na Europa). Há outras nacionalidades, mas em minoria. Ser minoria, nem sempre, é ruim. Dá uma ideia de exclusividade.

Pois bem, na maior parte desses países, as baixas temperaturas, o gelo e a neve já tomam conta das paisagens e muitos deles fogem do clima frio se refugiando, um pouco, em cruzeiros pelo Caribe.

Os ingleses, com aquele comportamento muito polido, por vezes, ignoram as festividades, e não participam tanto dos eventos. Só querem tomar seu chá em paz e tudo bem. Ninguém é obrigado a nada.

Os americanos são mais afoitos. Participam de tudo, para aproveitar o investimento que fizeram. Sim, são super capitalistas e valorizam cada centavo que gastaram, afinal, trabalharam para tal.

Já os canadenses são o meio-termo. “Nem muito, nem tampouco”, como dizia minha avó. Gostam de conversar, se enturmar e são mais resistentes às bebidas.

Observei também que a maioria dos passageiros são pessoas da melhor idade, o que é louvável, por terem essa disposição em passear pelo mundo, se aventurando em locais diferentes. Quando o navio para nas ilhas, nem todos descem, alguns preferem a quietude à vibrante energia do Caribe. Quem não está familiarizado com o calor dessas ilhas, então, sofre bastante. Os que descem, andam devagarinho, saem observando tudo e tecendo comentários espirituosos e cheios de ensinamentos. Daí, o nome da crônica – navio de cruzeiros e alguns ensinamentos.

Voltando aos americanos, já que convivo mais com eles, vejo que arrastam para velhice outro grande problema, a obesidade, que é tratada como uma epidemia, nos EUA. Michelle Obama até tentou conscientizar a comunidade https://abeso.org.br/obesidade-infantil-no-brasil-interessa-michelle-obama/. Espero que, em breve, os frutos apareçam.

A invasão das cadeiras de rodas motorizadas

Como tudo nos Estados Unidos, criaram uma solução para facilitar a vida dos obesos: o uso de cadeiras de rodas motorizadas para que possam se deslocar com rapidez.

Então, se vê essas cadeira motorizadas por todo lado: nas filas para entrar e sair do navio, nos elevadores, estacionadas nas portas dos restaurantes, bares, teatro e etc. Dessa vez, a quantidade delas me impressionou. São de diferentes formatos e tamanhos, com locais para armazenar itens diversos.

Na noite passada, aconteceu um apoteótico show de Rock no teatro. Quando os shows terminam, geralmente, as pessoas saem todas de uma vez, causando certa aglomeração. Muitas, apressadas, pois têm horário marcado para o jantar. Íamos caminhando, quando ouço gritos atrás: era uma senhora dirigindo uma cadeira de rodas motorizada e pedindo passagem, dizendo que precisava tomar uma insulina, pois a glicose estava baixa (a glicose, coincidentemente, baixou após o término show). Ela vinha parecendo Lewis Hamilton (que infelizmente, não venceu o GP de São Paulo, domingo, depois de prestar tantas homenagens ao Brasil) e passou por todos em alta velocidade, pois ninguém era louco de ficar na frente daquela senhora, que deve ser fã dos “velozes e furiosos.”

Muito bem, quando chegamos ao restaurante, ela estava bem sentada na mesa, manuseando o cardápio, sem a cadeira de rodas. Não sei se ela estava falando a verdade ou não sobre a glicose, mas conseguiu a façanha de ser acomodada com brevidade.

Não é de hoje que me questiono se um dia vou precisar usar uma dessas cadeiras. Pelo fato de ver tanta gente usando, parece que o medo me contamina. É um momento de parar e repensar os hábitos alimentares, atividades físicas, de me cuidar para desfrutar uma velhice saudável.

Um susto!

Após o jantar, vimos uma outra atividade de entretenimento, onde as pessoas tinham que completar o restante da música, o que me arrancou boas gargalhadas, pois alguns participantes não tinham ideia do que estavam ouvindo. Por um momento, esqueci as cadeiras de rodas.

Fomos para o elevador. Quando estávamos de partida, a porta se abriu de novo e lá vinha outra mulher, noutra cadeira motorizada. Pelo que vi, ela usava a cadeira para se deslocar, por causa do peso. Percebi que a senhora era uma iniciante nos motores, pois entrou apertando o botão várias vezes, para fazer as manobrar a contento. Sem que ninguém esperasse, ela errou um botão e a cadeira de rodas veio com tudo esbarrando nas minhas pernas, contra a parede. Ainda bem que a cesta da cadeira era de plástico, do contrário, seria eu uma candidata a usar uma destas que tanto me causam terror.

Ela se desculpou, perguntou se eu estava bem. Duas oficialas da companhia, que estavam perto, ajudaram a afastar a cadeira, que até então, ainda me prendia. Saí, agradecendo a Deus por ter sido apenas um susto.

Força do pensamento existe mesmo?

Na calmaria da noite, embalada pelo mar, me dei conta que tinha passado boa parte do dia pensando em cadeiras de rodas e, ao final, passei por isso. Será verdade que a “força do pensamento” existe e, sem querer, eu ia quebrando minhas pernas em algo que jamais esperava acontecer?

Verdade ou não, a partir de agora, vou policiar o que penso para atrair apenas coisas boas acontecerem e recomendo que façam o mesmo!

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O tratamento da obesidade https://blogdosaber.com.br/2023/05/14/o-tratamento-da-obesidade/ https://blogdosaber.com.br/2023/05/14/o-tratamento-da-obesidade/#respond Sun, 14 May 2023 14:00:51 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1492 Ler mais]]> O assunto de hoje, aqui na coluna Medicina do Estilo de Vida, uma continuação do artigo publicado na semana passada sobre Obesidade é o tratamento da obesidade, que esclarece se a anormalidade é uma falha de caráter ou um problema de saúde, que intervenções médicas são necessárias e quais medicamentos são adequados para o tratamento.

Uma falha de caráter ou um problema de saúde?

A obesidade é vista frequentemente como uma falha de caráter. E agora, na onda do politicamente correto e de forma muito equivocada, como um estilo de vida ou uma característica pessoal, mas na verdade é um problema de saúde, uma doença crônica, redicivante e potencialmente grave. Por isso você precisa conhecer o tratamento da obesidade.

Intervenções médicas são necessárias

O viés predominante contra as pessoas com obesidade (e agora também “a favor” da obesidade, não dos obesos) leva a sociedade a descartar intervenções médicas que podem ajudar as pessoas a viver vidas mais saudáveis. A suposição de que basta fechar a boca leva a uma política de saúde cara, ineficaz e baseada mais em viés do que em evidências.

E o mais importante, pesquisas mostraram que estigmatizar pessoas com excesso de peso (ou glamourizar a obesidade) piora o problema e como não encontram tratamento adequado recorrerem a métodos milagrosos sem acompanhamento. Ninguém acha desnecessário tratar hipertensão com medicamentos, mas obesidade precisa ser resolvida apenas com foco, força e fé.

A obesidade é uma doença que causa alterações inflamatórias, neurológicas, hormonais e metabólicas que dificultam a perda de peso. Não é apenas uma questão de força de vontade, já que após a instalação da obesidade, somente com mudança de hábitos de vida, sem ajuda profissional e medicamentosa, é muito difícil o controle a longo prazo.

Os medicamentos para obesidade:

1- Devem ser prescritos SEMPRE que indicadas. 45 % da população americana tem obesidade, menos de 3 % faz algum tratamento medicamentoso, mostrando o quanto essa doença é negligenciada.

2. Cada medicação deve ser mantida por no mínimo 3 meses para que se possa avaliar a resposta terapêutica. Não se deve desistir antes de dar tempo para a medicação começar a agir.

3. Após esse período não deve haver pressa para suspender. A doença é crônica. Quanto mais longo o tratamento medicamentoso, melhor os resultados de manutenção de peso a longo prazo.

4. As associações medicamentosas são geralmente mais eficientes, não tenha medo de associar drogas se seu médico prescreveu,.

O tratamento é longo e difícil, mas totalmente possível e exequível . Procure ajuda.

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Obesidade https://blogdosaber.com.br/2023/05/04/a-obesidade-acarreta-doencas-cronicas/ https://blogdosaber.com.br/2023/05/04/a-obesidade-acarreta-doencas-cronicas/#respond Thu, 04 May 2023 12:19:39 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=1429 Ler mais]]> Ela pode desenvolver doenças crônicas como hipertensão e diabetes

A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo, resultando em um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30 kg/m². Essa condição afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A obesidade acarreta doenças crônicas.

Doenças associadas a obesidade

Além de sobrecarregar o corpo (imagine coração, articulações, fígado, tendo que lidar com 20, 30kg a mais de células e liquido intercelular), a obesidade é inflamatória (por isso obesos morreram tanto com a “tempestade inflamatória” da COVID) e está associada a diversos outros problemas de saúde, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, apneia do sono, hipertensão arterial, entre outros.

Estão mentindo para os Obesos dizendo que peso é só um número. Se seu IMC está classificado como obesidade e você não é um atleta que tem IMC alto devido à elevada massa muscular, você tem a doença obesidade. Isso não é uma opinião, muito menos preconceito.

Assim como se sua pressão for maior que 14x9mmHg você tem a doença hipertensão ou se sua glicemia for 126 você tem diabetes.

Mesmo que todos os outros parâmetros de saúde estejam normais essas três doenças são caracterizadas por esses números. Não precisa haver complicações ou outras alterações. Obviamente um hipertenso pode conviver muito bem com sua hipertensão e ser bastante saudável em outros aspectos, um obeso também pode estar bem agora, mas não deixa de ter uma doença que merece tratamento.

Fatores que podem acarretar a obesidade

A obesidade é causada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais, incluindo hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, estresse, uso de certos medicamentos, entre outros. Na prevenção da obesidade precisamos de mudanças no estilo de vida, como a adoção de uma dieta saudável e a prática regular de atividade física. Mas o tratamento da obesidade já instalada normalmente precisará de medicamentos e algumas vezes cirurgia.

Procure ajuda!
Você pode não ter nenhuma complicação agora, mas no longo prazo, o excesso de peso cobra preço alto do seu corpo e como já foi dito, não custa lembrar que a obesidade acarreta doenças crônicas.

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A Medicina do Estilo de Vida https://blogdosaber.com.br/2023/02/23/a-medicina-do-estilo-de-vida-e-um-movimento-na-area-de-saude/ https://blogdosaber.com.br/2023/02/23/a-medicina-do-estilo-de-vida-e-um-movimento-na-area-de-saude/#respond Thu, 23 Feb 2023 10:00:00 +0000 http://blogdosaber.com.br/?p=714 Ler mais]]> Neste primeiro artigo da Dra. Patrícia Freire você vai conhecer a nova coluna do Blog do Saber: a medicina do estilo de vida.

Vai saber que ela é focada na doença e não no paciente e que não é uma especialidade médica. A Medicina do Estilo de Vida é um movimento na área de saúde.

Dra. Patrícia Freire e a Medicina do Estilo de Vida

A Medicina se especializou muito, tornou-se focada em doenças e não pacientes.

Além disso, o adoecimento mudou.

Hoje as pessoas sofrem muito mais de doenças causadas por seus próprios hábitos (diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e algumas psiquiátricas), que por infecções (tuberculose, gripe, septicemia), como era no passado.

A Medicina do Estilo de Vida (MEV) surgiu em resposta a isso:  é uma prática da Medicina baseada em evidências para ajudar indivíduos e famílias a adotarem e manterem comportamentos eficazes para promoção e manutenção da saúde, visando sua melhor e mais produtiva versão possível.

É multidisciplinar por natureza, tendo surgido em Harvard e se espalhado pelo mundo através do  American College of Lifestyle Medicine (ACLM) e seus afiliados, como o Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida.

A MEV não é uma especialidade médica, é um movimento na área de saúde.

Médicos, dentistas, psicólogos, educadores físicos, coach em saúde (bem comum nos EUA) usam  técnicas de entrevista motivacional, terapia cognitivo comportamental e metas SMART no tratamento e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade e diabetes.

Boas Práticas, terapias ocupacionais, cognitivo comportamentais formam a medicina do estilo de vida.

A medicina do estilo de vida se fundamenta em:

  1. Profissional de saúde que faz o que prega- médicos que não tem hábitos de vida saudáveis não conseguem guiar adequadamente o pacientes. Se ele próprio não valoriza e não consegue cuidar de si.
  2. Mudança de vida sendo um projeto junto com o paciente e não somente uma prescrição para o paciente – o paciente não sai com uma receita médica, mas com um projeto de vida saudável feito em conjunto.
  3. Medicina culinária, que é a junção da arte da culinária e a ciência da nutrição- quem faz (ou pelo menos sabe fazer) o próprio alimento come muito melhor.

A MEV utiliza técnicas motivacionais para abordar sistematicamente seis pilares fundamentais da saúde, que são: a nutrição, atividade física, sono, estresse, relacionamentos e evitar ingestão de produtos tóxicos.

Vamos falar mais nos próximos textos…

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