Arquivos guia - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/guia/ Cultura e Conhecimento Fri, 02 Feb 2024 14:32:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 O Explorador e o Explorado https://blogdosaber.com.br/2024/02/09/o-explorador-e-o-explorado/ https://blogdosaber.com.br/2024/02/09/o-explorador-e-o-explorado/#respond Fri, 09 Feb 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3970 Ler mais]]> Autor-Leôncio Queiroz
Sendo explorado ou explorador
O homem cria esta condição.

Nos primeiros passos no chão
Desde o início da humanidade
O homem clama ser livre
Viver plena liberdade;

Entretanto sendo explorado ou explorador
O homem cria esta condição
Quando explorado é escravo
Explorador é charlatão.

Explorador também é
O injusto e o ladrão
O trapaceiro, o bandido
O preguiçoso enrolão
O mentiroso safado
O metido a sabidão;

No entanto o escravo de si próprio
Ignorante, cego de guia
É o que não se conhece
Não vê sua autonomia
Só bota culpa nos outros
Pela sua lentidão
Não vai atrás do que quer
Espera por tudo na mão.

Por tanto o escravo se sente bem
Na sua limitação
Não sente que pode crescer
Não procura evolução
Só olhando a vida dos outros
Fica rente com o chão;

Ser livre é evoluir
Fazer boas amizades
Imitando os bons, faz amigos
Praticando a caridade
Não fica amarrado no mal
Fazendo atrocidades.

Todavia ser livre é ganhar o pão
Com o suor do seu rosto
Se ocupa com seu trabalho
Não pratica nenhum desgosto
Sente prazer no trabalho
Alegria se vê no rosto;

Quando explora o irmão
Ganhando sem merecer
O que ganha não tem gosto
Sente que quer devolver
Explorando é egoísta
Limitando seu crescer.

O ladrão é preguiçoso
Quer que os outros trabalhem por ele
Enquanto os outros trabalham
Fica esperando a vez
Explora o inocente
Tomando o que ele fez;

O ladrão sempre sabe
Que é um grande explorador
O que tem não lhe merece
É jóia de falso valor
A consciência lhe dói
Noite e dia sente dor
É um brinquedo do cão
Que lhe usa com fervor.

Explorador e explorado
É uma questão de momento
Deixe sempre a luz acesa
Pra enxergar o evento
Não cometa injustiça
Explorando o elemento;

Hora sou explorador
Hora sou explorado
Cabe a meu sexto sentido
Enxergar o resultado
Ser justo e equilibrado
É praticar lealdade
Cuidado com o mal atentando
Fique junto da verdade.

A consciência tem voz
Fala na intimidade
Grita e chora quando algoz
É a nossa atividade
Não faça o jogo do mal
Tenha a força da verdade
A gente só colhe o que planta
Seja o plantador de bondade.

Leôncio Queiroz

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Super-mães Que Não Tiveram Filhos https://blogdosaber.com.br/2024/02/02/super-maes-que-nao-tiveram-filhos/ https://blogdosaber.com.br/2024/02/02/super-maes-que-nao-tiveram-filhos/#respond Fri, 02 Feb 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=3775 Ler mais]]> Leôncio Queiroz
Ser uma mãe sem ter filhos,
Parece um absurdo;
Mas, nem se preocupe,
Pois vou lhe tirar deste susto.

Vou lhe contar minha história,

De super mães que não tiveram filhos.
Que é bem movimentada;
É uma história de vida,
Simples, mas é bem engraçada.

Ser uma mãe sem ter filhos,
Parece um absurdo;
Mas, nem se preocupe,
Pois vou lhe tirar deste susto.

Quando eu era pequenina,
Com cinco anos de idade;
Fui mãe das minhas bonecas,
Hoje morro de saudades.

Brincando com meus amigos,
De casamento real;
Tinha casa, móveis e tudo,
Era um conto de fadas legal.

Fui crescendo, ficando moça,
Abrindo os olhos pra vida;
Fui enxergando a pobreza,
Como uma grande ferida.

Fui mãe dos meninos de rua,
Dando a eles, educação;
Juntava todos na calçada,
aprendendo de pé no chão.

Sempre saiam sorrindo,
Com algum conhecimento;
Na cabeça o aprendizado,
No estômago o alimento.

Quando eles iam embora,
Eu sentia satisfação;
De ter ensinado tudo,
Cumpri a minha missão

Super-mães Que Não Tiveram Filhos

Ser mãe dos meninos de rua;
É grande realização;
Eles se sentem felizes,
Por pouca que seja a atenção.

Quero dizer a você,
Que sou mãe lá no orfanato;
Levo leite pra todos,
Se alimentarem de fato.

No orfanato tudo é simples,
A garotada é feliz;
sou mãe dos abandonados,
São criancinhas gentis.

No primeiro domingo do mês,
Me dedico aos apenados;
Levo pra eles o melhor alimento,
A palavra de Deus Sagrado.

É lá na penitenciária,
Que sou mãe dos presos;
Mãe dos esquecidos,
Sou a mãe dos condenados.

Na casa de São Francisco,
Chamam «Toca do Assis»;
Levo o meu curativo,
Ajudo a apagar cicatriz.

Para estes sacrificados,
faço o momento feliz;
sou a mãe dos rejeitados,
Este sentimento eu aprendi.

Imitando madre Tereza,
Lá na Índia, em Calcutá;
Que socorria os leprosos,
Só com carinho que os fazia curar.

Meus filhos mais numerosos,
São sobrinhos e sobrinhas;
Meus olhos estão sempre neles,
Sou sua estrela guia.

Estou hoje em minha casa;
Com grande felicidade;
Sou a mãe de duas pessoas,
Que tem o dobro da minha idade.

Sou mãe do meu pai, da minha mãe,
Essa é uma bela verdade;
peço a Deus que cubra de bênçãos,
Essa minha maternidade.

De super mães que não tiveram filhos.
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