Arquivos alegria - Blog do Saber https://blogdosaber.com.br/tag/alegria/ Cultura e Conhecimento Tue, 27 Feb 2024 19:21:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 Música https://blogdosaber.com.br/2024/02/27/musica-magia-viagem-alegria-saudosismo-cultura-fases-de-transicao/ https://blogdosaber.com.br/2024/02/27/musica-magia-viagem-alegria-saudosismo-cultura-fases-de-transicao/#comments Tue, 27 Feb 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4225

Qual a trilha sonora de sua vida?

Nem sei se chamarei esse texto de crônica, mas sei que vou falar de algo que todo mundo gosta e que faz parte de nossas vidas desde sempre, a música.

Não se preocupem, pois não vou falar se estilo A é melhor que B, pois a música, para mim, vai além de molduras. Sua verdadeira importância se dá pelo que ela representa em nossas vidas, seja uma memória, uma viagem no tempo, um evento importante. Leiam e vejam se concordam!

Quando nascemos, temos as músicas de ninar que nos acalentavam até o soninho. Hoje, acompanhando o crescimento de meus sobrinhos, vejo quem domina essa parada é a Galinha Pintadinha e o Mundo Bita, não é mais a cantoria ao vivo dos familiares.

Quando criança, como não lembrar daquelas cantigas que nos faziam felizes: (senhora dona Cândida, o homem bateu em minha porta, etc.) São músicas, que por mais insignificantes que pareçam, nos trazem fortes recordações. Assim como as músicas-tema dos desenhos animados (Cavalo de Fogo, os clássicos da Disney, Ursinhos Carinhosos e tantos outros).

Outro dia achei um perfil nostálgico no Instagram com alguns dos grandes sucessos e, eu sabia a letra de todos. A música tem esse poder de “fixação” em nosso cérebro. Por tal razão, muitos cursinhos preparatórios a utilizam para fixar alguns assuntos na mente dos alunos.

Gênero musical vem de berço?

Meus pais sempre adoraram música, no gênero que gostavam: papai, apreciava o que chamamos de “brega.” Nomes como Noite Ilustrada, Waldick Soriano, Nelson Gonçalves, Silvinho, sempre eram ouvidos em nosso lar. Já mamãe, era do estilo romântico, Roberto Carlos e Julio Iglesias, principalmente e o “pop” de sua época, com aqueles conjuntos musicais: “Os Fevers, Os Incríveis, “Renato e Seus Blue Caps,” a turma da Jovem Guarda, que também aprendi a gostar. Sei as músicas de cor.

Um fato curioso sobre isso: Lembro que quando eu trabalhava no hospital em Lajes, um amigo taxista veio me pedir para escrever uma carta romântica para a pessoa que ele estava interessado. Pois bem, eu também querendo me divertir com aquela situação inusitada, comecei a escrever uma carta com pedaços de músicas bregas. Vocês imaginem como ficou essa missiva! Toda semana ele me trazia a “carta-resposta” e pedia para eu escrever outra. Eu ficava mordendo minhas mãos, para não desabar na risada, mas fato é que funcionou. O casal vingou, até que a morte os separou, literalmente. Ele já descansa com o Senhor.

Meus vizinhos em Lajes (alguns já se foram), sempre tiveram o hábito de colocar a música em mais alto volume e isso me deixava louca com tanto mau gosto. Nunca vi tanta música “curiosa”, mas nada comparada ao que se ouve hoje, pelo amor de Deus. Há músicas que são mesmo desagradáveis, como aquelas baixarias que narram uma relação sexual de forma grotesca. Nem sei se devo chamar isso de música.

A adolescência musical

Bem, pessoalmente, tive um clique em meus gostos musicais durante adolescência. Naquela fase de “rebelde sem causa” ouvia Rap com minha irmã e minha prima. Sim, ouvíamos e dançávamos parecendo umas baratas que tinham acabado de levar uma borrifada de Baygon, mas passou.

A minha cantora preferida era Joanna e eu até a dublei na escola, mas gostávamos mesmo de ouvir nossos nordestinos com suas letras reflexivas (Zé Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo e nossa diva-mor, Elba Ramalho. Gonzaguinha, Gal, Caetano, Maria Bethania e Gil também faziam parte do repertório).

Lembro também que, durante a adolescência, todo mundo tinha que gostar de Legião Urbana. Parece que gerava um certo “respeito” dizer que gostava deles. Então, algumas músicas eu até apreciava, mas para dar uma de “do contra”, dizia que não. Sim, essa era eu, adolescente.

Então, eram os anos 90. Aquelas músicas “dance” estouraram: Corona (até hoje quando escuto, parece que o esqueleto obedece a um comando mental, pois começa a se mexer involuntariamente), Double You, Eurythimics, Red Velvet “Oh lady don’t cry”, dentre outros sucessos tidos como “Eurodance.” Sem falar nas trilhas sonoras dos filmes e das novelas. Naquela época, não existiam redes sociais e quem comandava o show era mesmo a turma do plim-plim.

Já mais adulta, meus términos eram embalados por “Trocando em miúdos ” (na voz de Emílio Santiago e Alcione) e “Atrás da Porta” de Elis Regina, em que eu chorava junto com ela, que cantou com a alma sangrando, dizem, ainda com dor de cotovelo por causa de Bôscoli.

A música tem um poder que desconhecemos. Elas marcam épocas, momentos, gerações.

Quem não lembra da música que tocava quando nosso querido Ayrton Senna vencia a corrida de Fórmula 1? Acredito que quem o acompanhava, quando ainda ouve aquele som (deixo o link) sente uma nostalgia boa, de um tempo em que um brasileiro trazia tantas alegrias para nosso povo. Semelhante também eram as músicas da Copa do Mundo, na ocasião em que um país inteiro se unia em torcida!

Assim como no Brasil, aqui nos EUA também acontece o mesmo. Uma das “música-hino” é “Don’t Stop, Believing’” da banda Journey. Eu AMO, até porque sou apaixonada por Steve Perry, o ex-vocalista.

Essa semana, falava com meu amigo cronista e radialista de Teresina, Chagas Botelho, sobre o documentário que a Netflix lançou sobre a música “We are the world” onde renomados artistas se reuniram para arrecadar fundos e ajudar a combater a fome na África. Foi uma música produzida com um propósito muito nobre e que deu certo, naquele momento difícil. Outros grandes concertos beneficentes aconteceram ao longo das décadas, com a música como produto principal, pois ela tem uma linguagem universal, que toca qualquer pessoa.

Músicas temáticas

Não sei vocês, mas há músicas que fazem chorar. Geralmente, aquelas católicas que se costuma cantar durante as cerimônias de despedidas finais, tal qual “Ninguém te ama como eu.” Tocam no fundo da alma e abrem a represa de lágrimas. Outro exemplo, é a música composta por Elton John, durante o funeral da Princesa Diana. Não tem como não ouvir “Candle In The Wind” e não lembrar daquele fatídico dia.

Os louvores, as músicas sacras, que enchem nosso coração de ternura, a marcha nupcial e os cânticos religiosos também detêm esse poder que não sei descrever com palavras: o de mexer com seu psicológico, com seus sentimentos, de enaltecer e entristecer o coração. Isso é a música, que dizem, ter sido inventada pelo deus Apolo, mas creio que é uma das muitas linguagens que o próprio Deus usa para falar conosco.

A música nos faz viajar

Quando vou visitar um país, cujo grande peso cultural é a música, procuro ouvir algo que me remeta àquele lugar, para que eu “entre em sintonia” antes. Podem achar loucura, mas comigo, funciona. Deve ser por isso que me adaptei rapidamente aos EUA, pois sempre ouvi muito a música americana.

Pois bem, no verão do ano passado, passamos um mês inteiro na Europa, tendo permanecido mais tempo numa pequena cidade italiana chamada Civitavecchia. Como em toda antiga cidade da Itália, havia muitos prédios com janelas antigas, as “finestras,” como eles chamam.

Uma música que ficou em minha mente e em meu coração foi “Marechiare” (composta em 1886), que diz que “quando nasce a lua no mar calmo, também os peixes fazem amor… Tem uma janela e a paixão está lá”.  Quando Carreras canta o refrão, parece que está tendo um ápice durante um colóquio amoroso. Sempre que a ouço, imediatamente, minha mente me transporta para aquele lugar, como num passe de mágica.

Do flamenco para a valsa.

Em Barcelona, a primeira coisa que vimos ao chegar, foi um conjunto de músicos tocando e dançando flamenco, a dança local, que mexe até com sua alma. Postei em minhas redes sociais dizendo que com essa recepção nem precisava dizer onde estava, porque a música fala por si e faz parte da característica de um povo.

Em Viena, as músicas clássicas ditavam o ritmo e o glamour da cidade. Afinal, alguns dos grandes compositores mundiais (Mozart, Schubert, Strauss, Brahms, Fahrbach e tantos outros), vieram da terra da valsa. Em Budapeste, da mesma forma. Quem já não ouviu falar da valsa “Danúbio Azul”?

Creio que quando os turistas chegam ao Brasil, esperam ouvir aquele samba bem feito, que tocava nos bares do Rio de Janeiro, antigamente.  Não há como não se falar em cultura sem passar pela música. Como é um tema muito longo, eu escreveria um verdadeiro tratado sobre isso, mas vou finalizar.

A conexão pela música

Longe de casa, a música é uma maneira de me conectar com meu país. Não sei se vocês já viram a apresentação dos Três Tenores cantando Aquarela do Brasil, uma de nossas mais lindas músicas, composta por Ary Barroso. Bem, quando estou com muita saudade de minha pátria, a coloco no maior volume nos fones de ouvido e, imediatamente, meu corpo reage, arrepiando todos os pelos dos meus braços.

Enfim, meus amigos, o que quero dizer é que a música tem um poder de curar e adoecer um coração. Eu consigo mudar meu humor através dela e desafio vocês a fazer o mesmo.

Tenho várias playlists: para escrever, para dançar, para sambar (gosto de Belo), a gospel, a de momentos românticos, só violão, só clássica e da era de ouro da música que traz o jazz e outros gêneros, bem como esses cantores atuais. Sou eclética e acredito que para cada ocasião há uma música especial.

Agora me fale sobre alguma música que lhe tocou, de alguma forma, e o motivo dela ser especial para você:

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As 4 emoções primárias https://blogdosaber.com.br/2024/02/19/as-4-emocoes-primarias/ https://blogdosaber.com.br/2024/02/19/as-4-emocoes-primarias/#respond Mon, 19 Feb 2024 09:30:00 +0000 https://blogdosaber.com.br/?p=4116 Ler mais]]> Como viver com e sem elas

As emoções fazem parte do ser humano, e operam a partir do cérebro primitivo (a parte límbica). Cada uma delas é motivada por necessidades específicas, utilizadas para nos inspirar a nos defender nos níveis: existencial, pessoal, social ou espiritual. As 4 emoções primárias são raiva, medo, alegria e tristeza.

sim temos…essas e muitas outras mais!

“As emoções ocorrem no teatro do corpo. Os sentimentos ocorrem no teatro da mente” – Antônio Damásio.

As 4 emoções primárias. Como viver sem e com elas.

Expressando emoções enquanto criança e adulto

As crianças vivem e expressam suas emoções de forma mais espontânea e direta, porém nós, adultos, “filtramos” segundo nossas crenças e valores, o que pode, ou não, ser aceito e valorizado, pelo nosso entorno.

Muitas vezes, como adultos, quase não reconhecemos o aparecimento dessas emoções como uma resposta direta a uma necessidade não atendida e / ou a qualquer situação, imediatamente. Isso pode gerar uma complicação, já que pode nos criar insegurança, além de deixar as pessoas que estão envolvidas confusas!

A combinação das emoções

Tenho dito que estamos vibrando em MEDO e AGRESSIVIDADE: portanto é interessante perceber como o medo está no âmago de tudo.

Medo + raiva são sentimentos relacionados à existência pessoal, ao instinto de sobrevivência.

A tristeza e a alegria estão relacionadas à existência social, a avaliação dos parâmetros de referência do ambiente que nos cerca.

Essas são as 4 emoções primárias ou básicas, das quais derivam uma infinidade de outras, que acompanham nossas experiências, desde nossa mais tenra infância, e além.

Nosso grande desafio de vida é “separar” os sentimentos das histórias que estão plasmadas a eles, trazendo gatilhos e distorções desnecessárias, gerando sofrimento e uma teia de repetições quase infinita.

Resgatar o sentimento puro, real e verídico, pode restaurar sua função normal: de autopreservação. Certamente reduz o tempo do sofrimento, assim como a compreensão da situação atual e do momento presente.

Reflitamos sobre emoções e sentimentos

Quando estamos conectados conosco, com a experiência que ocorre desde a nossa história, com a realidade e em resposta às nossas necessidades no momento, estamos presentes e, portanto, temos uma maior possibilidade de encontrar escolhas que surgem das necessidades e da própria realidade.

Quero finalizar com uma pergunta recorrente: Afinal, qual é a diferença entre emoções e sentimentos?

De modo geral, as pessoas acreditam que emoção e sentimento são a mesma coisa. No dicionário conseguimos até encontrar significados similares, mas a verdade é que as emoções dão origem aos sentimentos.

Podemos dizer que as emoções são os processos mecânicos e químicos que acontecem internamente, quando somos expostos a alguma situação positiva e/ou negativa no dia a dia. Portanto, geralmente, as emoções surgem e “não sabemos nem dizer de onde”.

Já os sentimentos são mais “complexos”, ou seja, surgem para que consigamos entender esse movimento mecânico/químico, elaborá-lo, e deixar fluir essa energia que é vida em abundância!

Sarita Cesana

Psicóloga CRP 17/0979

@saritacesana_

@implementeconsultoria

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Madrinha, por Ana Madalena https://blogdosaber.com.br/2023/01/25/madrinha-por-ana-madalena/ https://blogdosaber.com.br/2023/01/25/madrinha-por-ana-madalena/#respond Wed, 25 Jan 2023 19:53:33 +0000 http://blogdosaber.com.br/?p=276 Ler mais]]> A nossa colaboradora e cronista Ana Madalena está fazendo muito sucesso, aqui na coluna CRÔNICAS com suas histórias originais e pitorescas, de leitura fácil e gostosa. Mas tenho a impressão que a crônica desta quarta-feira será imbatível, pois “A Madrinha” é uma história que prende o leitor até o fim, uma história criativa e fascinante. Então, lhe convido a fazer esta gostosa leitura.

Tem sempre alguém no mundo tendo o melhor dia de sua vida. Essa frase pipocou na cabeça de Larissa; queria saber se todos teriam esse dia ou se essa alegria era reservada apenas para alguns. Dizia que não fazia sentido viver toda uma vida esperando por essa possibilidade. Pense numa pessoa complicada! A minha vontade era dizer algumas verdades, mas não gosto de passar na cara. É cruel.

Tudo começou há alguns anos. Estávamos no primeiro ano da faculdade e fomos fazer uma pesquisa, num bairro afastado. Sem muito senso de direção, nos perdemos e demos muitas voltas até que o motor do carro começou a fumaçar. Nossa reação imediata foi desligá-lo e sair correndo, imaginando que fosse explodir. Depois de uns minutos percebemos que a fumaça diminuía e finalmente paramos para olhar onde estávamos. A rua, enlameada, tinha poucas casas e as pessoas à porta não pareciam cordiais. Senti que éramos intrusas, mas por sorte vimos uma borracharia e seguimos em busca de ajuda.

O proprietário nos olhou com desprezo; com um palito no canto da boca, apontou a placa e depois os pneus ao redor. Ali não era oficina, respondeu grosseiramente. Nessa hora apareceu um rapaz muito bonito e disse que poderia nos ajudar. Percebi uma troca de olhares entre ele e o borracheiro, mas também entre ele e Lari.

O problema do carro tinha sido a falta de alguma coisa, que esquentara o motor. Aguardamos um pouco enquanto esfriava e pedimos orientação para sairmos dali, local que abrigava uma boca de fumo, como soubemos depois. Ele se ofereceu para deixar-nos no posto de gasolina da “principal”, e enquanto eu dizia que não precisava, Lari toda “derretida” agradecia pela ajuda. Ele sentou no banco do carona, o meu lugar, e eu intrigada, pensei: quem é esse sujeito folgado na fila do pão?

Era Firestônio! Cai na risada pensando ser um chiste. Não era. O pai, o borracheiro, achava esse nome bonito e forte! Que excêntrico, comentei. Para os íntimos era Tônio e pelo que entendi, Lari já era dessa turma. Finalmente chegamos ao posto, quando

vi que trocaram o número de celular.

O namoro deles foi instantâneo. Naquela mesma noite ele foi à casa de Larissa. Estava na cara que ele era um sedutor oportunista e a minha amiga, que sofria de carência crônica, caiu feito um patinho. A resistência da família em relação ao namoro foi enorme, mas ela bateu o pé e os pais resolveram não implicar. Assim como eu, aguardariam  o dia que caísse a ficha, coisa que aconteceu uns quatro meses depois, com a notícia da gravidez.

Larissa é dessas pessoas inconstantes; precisa de novidades e adora ir contra a maré. Durante seu namoro com o “nome de pneu” nos afastamos. Ele, assim que soube que ia ser pai, foi logo exigindo casa, comida e roupa lavada, além de uma mesada. A coisa toda foi tão absurda que até Larissa percebeu a situação e terminou o namoro. Aí foi outra confusão, com ele ameaçando tomar o filho e mais uma série de coisas. Muito antes do bebê nascer foi preso por venda de drogas.

Pedrinho nasceu numa quarta feira de cinzas, com pouco mais de sete meses. O parto, prematuro, foi uma loucura. Estávamos caminhando na orla da praia quando a bolsa estourou. Nossa sorte foi ter uma ambulância por perto que nos levou para a maternidade mais próxima. Lari chorou todo o percurso num misto de medo e sabendo que a partir daquele momento sua vida mudaria por completo. Desde esse dia, nunca mais colocou seu “bloco na rua”. E como é amarga, ficou feliz por esse ano não ter carnaval. Ainda bem que essa não é uma história triste, pelo menos para Pedrinho, que é uma criança pra cima, feliz e tem um amor de madrinha, que faz jus ao “cargo”.  Eu, claro!

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Felicidade https://blogdosaber.com.br/2022/12/05/felicidade/ https://blogdosaber.com.br/2022/12/05/felicidade/#respond Mon, 05 Dec 2022 11:34:01 +0000 http://blogdosaber.com.br/?p=161 Ler mais]]> Neste segundo artigo sobre FELICIDADE quero focar no objetivo maior de todo ser humano, mas que muitos não entendem ou não percebem qual é. Esse objetivo maior é aprender a Amar.

Você pode estar se perguntando, como assim aprender a amar se a vida em si, normalmente, é concebida por um ato de amor entre um homem e uma mulher? Pelo menos é assim que nos ensinam em casa e na escola, não é mesmo?

Não, aí é onde está o engano!

Na maioria dos casos a vida é o produto de um ato sexual, de um desejo animal, de uma necessidade fisiológica e biológica do ser humano e em raríssimos casos é fruto de um ato de amor. Isso pode ser comprovado estatisticamente, mas não vem ao caso, neste momento discutirmos isso. Se a vida fosse fruto de um ato de amor as pessoas, no geral, não seriam tão egoístas e o mundo não seria tão cruel. Não existiriam tantas guerras, martírios e miséria humana.

Portanto, a conclusão que se chega é que o ser humano nasce sem saber o que é amor e aprende isso, claro, se quiser, ao longo de sua jornada. O amor que estou falando não é o amor carnal entre homem e mulher ou o amor entre pais e filhos ou ainda entre irmãos. É o Amor Incondicional. Aquele que transcende laços sanguíneos e/ou familiares. É quando você deixa de ser servido e passa a servir ou a ser Garção. É quando  a sexualidade não o define mais e deixa de ser algo importante ou que pode, em muitos casos, consumir o ser humano. O que passa a valer, de verdade é o bem estar do próximo e sendo assim o seu também. Então a FELICIDADE passa a ser real, iminente e constante!

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