{"id":1917,"date":"2023-07-11T06:30:00","date_gmt":"2023-07-11T09:30:00","guid":{"rendered":"https:\/\/blogdosaber.com.br\/?p=1917"},"modified":"2023-07-10T15:04:24","modified_gmt":"2023-07-10T18:04:24","slug":"generos-do-complexo-de-castracao-a-uma-analise-combinatoria-de-personalidades","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/blogdosaber.com.br\/2023\/07\/11\/generos-do-complexo-de-castracao-a-uma-analise-combinatoria-de-personalidades\/","title":{"rendered":"G\u00eaneros: do Complexo de Castra\u00e7\u00e3o a uma an\u00e1lise combinat\u00f3ria de personalidades"},"content":{"rendered":"\n
Por algum tempo, a Psican\u00e1lise tratou a homossexualidade como uma esp\u00e9cie de disfun\u00e7\u00e3o. Afinal, ser homossexual implicava dizer que se estava, digamos, na contram\u00e3o do Complexo de \u00c9dipo, que acabava se baseando em caracter\u00edsticas consideradas tipicamente femininas ou tipicamente masculinas. Bom, mas isso n\u00e3o deixa de ser verdade, tendo em vista que a ideia do Complexo de Castra\u00e7\u00e3o foi constru\u00edda em cima de uma sociedade patriarcal. <\/p>\n\n\n\n
Hoje, a Psican\u00e1lise olha para esse esquema n\u00e3o mais pensando nos sexos biol\u00f3gicos envolvidos, mas nas personalidades por si s\u00f3s dos indiv\u00edduos que constituem a unidade familiar. O que isso quer dizer? Que mesmo ainda estando dentro de uma sociedade f\u00e1lica, as coisas j\u00e1 n\u00e3o funcionam mais como um dia funcionaram. O homem e a mulher possuem pap\u00e9is mais diversificados. E, por isso, existe uma maior gama de op\u00e7\u00f5es para a constru\u00e7\u00e3o das personalidades bem como uma maior toler\u00e2ncia aos diferentes tipos de sentimentos. Isso resulta, portanto, em uma maior varia\u00e7\u00e3o por identifica\u00e7\u00f5es, inclusive, de g\u00eaneros. <\/p>\n\n\n\n
O homem chora e a mulher sustenta a casa. O homem fica apaixonado e a mulher fica poderosa. Os pap\u00e9is se invertem, descontroem-se, remodelam-se. Para ler mais sobre, acesse tamb\u00e9m A fragilidade dos sexos na era do empoderamento feminino e das “machosferas”<\/a>.<\/p>\n\n\n\n A figura materna continua sendo aquela mais importante nas nossas vidas, \u00e9 aquela dos primeiros encontros das nossas vidas. Mas ela j\u00e1 n\u00e3o necessariamente \u00e9 mais a m\u00e3e. Pode ser um pai, uma av\u00f3, um irm\u00e3o mais velho. Os n\u00facleos familiares j\u00e1 n\u00e3o s\u00e3o mais um homem e uma mulher que geraram a crian\u00e7a necessariamente. Pode ser uma m\u00e3e solteira, um pai vi\u00favo, av\u00f3s com v\u00e1rios netos ao mesmo tempo. Sem falar nos seus mais diversos g\u00eaneros.<\/p>\n\n\n\n O que eu quero dizer com tudo isso \u00e9 que n\u00e3o existe mais um modelo padr\u00e3o de fam\u00edlia e, ainda, que o tradicional j\u00e1 n\u00e3o representa mais a maioria. Com a emancipa\u00e7\u00e3o das mulheres, o direito ao div\u00f3rcio, o reconhecimento do casamento gay e da ado\u00e7\u00e3o para casais homoafetivos, um mundo de possibilidades invade a casa das fam\u00edlias convencionais. <\/p>\n\n\n\nCombina\u00e7\u00e3o Simples<\/h5>\n\n\n\n